Internautas

Marta

Considero acertadíssima a forma de recuperar fundos perdidos.
A elite e os políticos que a representam, quando sugerem reduzir gastos, obviamente estão querendo que o governo deixe os mais necessitados passarem fome, como sempre fizeram. Quem tem que pagar essa conta é quem pagou para acabar com o imposto do cheque, obviamente.
Bradavam que agora o governo terá que reduzir gastos. Cuidar do social sempre foi gasto para as elites econômicas de plantão. Haja visto a situação da saúde e da educação nos Estados, em especial os governados pelo PSDB. Leia-se São Paulo.


Emilio

Pouco tempo atrás, o PIG, do Oiapoque ao Chuí, pegou pesado com a polícia e a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, devido à menina violentada na cadeia. Hoje, fora as manchetes de praxe, nada vezes nada. Nenhuma autoridade do governo de Minas fez qualquer comentário (que eu saiba) e muito menos se falou em montar uma CPI ou marcar uma audiência no Congresso. Por que essa diferenciação tão gritante? Será o novo ano que só começa depois do Carnaval? Os políticos que estão de férias? Os jornalistas de ressaca ainda?
Ou porque a Ana Júlia é do PT e o Aécio Neves do PSDB?

Cada macaco no seu galho

Pós-CPMF : Oposição reage e acusa Planalto de traição.
PSDB e DEM anunciam rompimento do diálogo com governo e prometem dificultar aprovação do Orçamento.

É exatamente isso que queremos. Cada macaco no seu galho, quem é oposição seja oposição mesmo, quem é situação seja situação mesmo.
Espero que todos os presidentes de partidos aliados se reúnam e decidam que só farão alianças para eleições deste ano com partidos da base.
E tucanos, demos, pps e cia que se virem.

E eles?

A campanha "Olho Nele" do Tribunal Superior Eleitoral pede para vigiar presidente, senador, governador, deputados federal e estadual eleitos. Esqueceu prefeitos, vereadores e deputados distritais de Brasília.
Também esqueceram deles juízes que são "punidos" quando são aposentados ganhando salário integral.
Para vigiar os outros são bem espertos, agora para serem vigiados...nem pensar!

Miséria - % da População - Brasil

Finalmente consegui postar o gráfico. Vamos ver se fica bom.

Miséria - % da População - Brasil

Chico Hugo disse hoje que as minhas posições anti-Lula vem do fígado e não do coração ou da mente, e que gosta de argumentações bem calçadas. Eu também. Mas talvez eu tenha exagerado. Portanto vamos argumentar com base.

O que mais me incomoda do lulismo é a atitude do " nunca na história deste país" ou pela primeira vez nestes 500 anos, como se o Brasil só passasse a existir pós Lula.

Pesquisando trabalhos publicados pela Fundação Getúlio Vargas sobre a situação de miséria no Brasil, publico abaixo estatísticas sobre a redução da miséria no Brasil de 1993 até hoje.

Como se pode ver, o governo Lula tem o mérito de ter reduzido significativamente o percentual de famílias brasileira que vivem abaixo da linha de miséria. No entanto este esforço vem de longa data e não é mérito só dele. E é isto que eu gostaria que os lulista admitissem.

Como se pode ver, em 1993 35,16% da população brasileira vivia na miséria

1993

35,16

1994

35,31

1995

32,05

1996

28,79

1997

28,99

1998

28,5

1999

27,18

2000

28,38

2001

27,63

2002

26,72

2003

28,17

2004

25,38

2005

22,77

2006

19,31


 

No ano seguinte ao Plano Real, este índice caiu para 28,79%, isto é o número de brasileiros abaixo da linha de miséria caiu 7 pontos. No fim do governo FHC este índice já era de 26,72%. O que foi ruim é que no período FHC este índice se estabilizou, quando deveria ter caído a um ritmo bem mais acentuado.

Lula conseguiu acelerar esta queda, passando de 28,17% em 2003 para 19,31% em 2006 (não tenho ainda os dados de 2007). Realmente é mérito e um grande feito do governo Lula. Mas como quero demonstrar, a luta contra a miséria não começou com Lula e os lulistas deveriam ter a humildade de admitir isto.

Isto foi conseguido com os programas sociais e o bolsa família. No entanto, como estava previsto no Projeto Fome Zero, o bolsa família seria um programa emergencial e logo deveria ser substituído por um amplo programa de Inclusão Social, que traga uma redução permanente da miséria com dignidade.

Estes dados foram obtidos no site da FGV de um trabalho intitulado Miséria, Desigualdade e Política de Renda – O Real de Lula, de 19 de setembro de 2007, coordenado por Marcelo Cortes Neri.

Acho que todos deveriam ler este trabalho. Quando não se lê e não se procura informações, o risco é ficarmos só nas superficialidades e interpretarmos erroneamente os fatos.

Teste da tolerância

Por weden

Um bom teste para avaliar o comedimento das paixões políticas, é se perguntar: eu consigo ver alguma coisa de bom no meu "adversário político"?
Um critério, apenas para divertir, seria este:
1. É impossível que algo de bom venha do outro lado. (você é intolerante politicamente)
2. É possível, mas é pouco provável. (você é tolerante, mas tende para o radicalismo)
3. Lógico que há, e até sei citar suas virtudes (você é um tolerante de carteirinha)
4. O outro lado é muito bom (você é tolerante, mas cuidado: você está virando casaca!)
5. Todos são ótimos (pronto, você é a própria miss simpatia)
6. Tudo é a mesma porcaria (você ganhará o título Prozac do ano)

Pacote para compensar CPMF

O ministro Guido Mantega (Fazenda) anunciou agora à tarde medidas para compensar o fim da CPMF, que arrecadava R$ 40 bilhões por ano.
As ações garantem um montante de R$ 30 bilhões.
O governo decidiu reduzir as despesas de custeio e investimento dos três poderes em R$ 20 bilhões.
Outra mudança é o acréscimo de 0,38 ponto percentual na alíquota do IOF (Imposto sobre Operação Financeira) nas operações de crédito.
Já a alíquota da CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) do setor financeiro vai aumentar de 9% a 15%.
As ampliações das alíquotas do IOF e da CSLL vão garantir arrecadação de R$ 10 bilhões neste ano.
O aumento do IOF deve ser publicado ainda nessa semana no Diário Oficial da União.
A CSLL será implementada por medida provisória e, portanto, só vai poder ser cobrada após um prazo de 90 dias.
Ainda faltam R$ 10 bilhões para compensar a perda da CPMF. O governo acredita que conseguira através do aumento da arrecadação.