Ladrão de galinha que tentou roubar fica preso

Preso há 20 dias por "tentar" roubar um cordão de ouro do Gilmar Merda, o rapaz de 18 anos, não conseguiu Habeas Corpus para sair da prisão, apesar de ser Réu primário.

O rigor da lei é diferente do que teve o ministro ao conceder o mesmo benefício duas vezes, num intervalo de 24 horas, ao bandiqueiro Daniel covarde Dantas, acusado de vários crimes, inclusive tentativa de suborno de uma autoridade policial.

O rapaz está numa cela com outros quatro presos na Casa de Custódia em Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza.

Ele mora com a madrasta, o pai e duas irmãs.

A família está revoltada porque acha que o banqueiro recebeu tratamento privilegiado enquanto o rapaz ainda não pôde sequer receber a visita do pai.

A visita paterna só é permitida no último sábado do mês.

Para ladrão de galinha os rigores da lei.

Para os grandes ladrões do país os benefícios.

Continue agindo assim Casta...Um dia a paciência do povo acaba, aí vocês verão como é belo o circo pegando fogo.

Pode ser real

E apartir de Agosto (se aprovadas mudanças no codigo penal pelo congresso) diálogos assim serão comuns:

PF - Alô é o advogado fulano, que defende beltrano?

Ad - Sim. Quem fala, o que deseja com o meu cliente?

PF - É que vamos começar uma investigação sobre o beltrano e estamos comunicando, como é de lei.

Ad - Tudo bem. Quais serão os telefones que serão grampeados?

PF - 6658876, 95056-97499, 98546. Se for incluído mais algum numero a gente comunica.

Ad - Ah, quantos investigadores vigiarão meu cliente, aonde e por quanto tempo?

PF - Ainda não sabemos.

Ad - Pois então vou entrar no STF exigindo que esta operação seja cancelada. Da proxima vez que quiserem falar comigo marque horário com minha secretaria.

PF - Desculpe pelo incomodo. Tenha um excelente dia o sr. e o ilustríssimo cliente.

Ad (irritado) Passar bem. ( e desliga o telefone nas ventas do atrevido delegado que cometeu o abuso de autoridade de imaginar que poderia investigar o beltrano)

Liberdade de Informação

Como já escrevi, o delegado Protógenas mexeu numa caixa de marimbondos expondo as entranhas corruptas da nação.

O caso Daniel Dantas expõe os podres do governo FHC e do governo Lula.

Agora o processo corre em segredo. Deveria ser aberto para que o povo fique sabendo o que ocorre entre a elite do poder em Brasília.

No tempo de FHC consta que Daniel Dantas adquiriu a Brasil Telecom com financiamento estatal.

Agora no governo Lula a Telemar/OI está adquirindo a Brasil Telecom com financiamento estatal (Banco do Brasil e BNDES).

Não há interesse do governo nem da oposição em esclarecer o caso.

Ontem também, quatro controladores de vôo foram condenados por ter denunciado as condições precárias do controle aéreo no Brasil.

Aqui no Brasil é assim, se você denuncia as irregularidades do governo é punido. O delegado Protógenas é estranhamente afastado do cargo - não podia ter revelado os podres da elite do governo.

Quem combate a corrupção nos blogs e na imprensa são classificados como PIG etc.

Enquanto isto, o povo continua morrendo de febre amarela, dengue, 263 crianças morrem em hospital público no Pará sem falar nos que morrem sem atendimento nos hospitais públicos de todo o país.

C O R J A !!!!!!!!!!

Caçapa

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, concedeu ontem ao senador Buldog Fraco (DEMO) o acesso aos autos do inquérito da Operação Satiagraha.

O pedido do empregadinho do rabudo foi feito na quarta-feira, sob o argumento de que jornais e revistas noticiaram que ele é um dos mais citados em transcrições de escutas realizadas pela PF.

Como não tivera a chance de examinar os documentos, ele não poderia se defender das acusações de participação no esquema de corrupção desvendado pela operação.

— Precisamos saber o que há nestas investigações. Para mim, as conversas estão editadas, não há a transcrição de todas as conversas — afirmou o adulador.

Em despacho, Gilmar Merda concordou com as alegações do parlamentar.

Eu já tinha cantado a bola em: The Flash

Gravação expõe fratura na cúpula da PF

Claudio Leal e Raphael Prado

Quarta-feira, 9 de julho de 2008. Setenta e seis anos depois da revolução, a de 1932, São Paulo amanhece. Prédio da Superintendência da Polícia Federal, zona oeste da capital paulista.
Menos de 30 horas depois de outro fato revolucionário, a megaoperação da Polícia Federal que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, o delegado Protógenes Queiroz, um dos líderes da Satiagraha, está ao telefone. São 10h30 da manhã.

Ele fala com Paulo de Tarso Teixeira, diretor de Combate a Crimes Financeiros. Comentam a operação da véspera, em termos que Terra Magazine já adiantou a seus internautas (leia aqui), mas cujo áudio disponibiliza agora, com exclusividade.

» Ouça a conversa entre os delegados da PF

No telefonema, dois enxadristas pinçam cada palavra que vão usar, temendo deixar expostas suas rainhas ao adversário. Protógenes reclama da falta de pessoal para auxiliá-lo. Diz que tem 3 agentes, analistas, para varrerem mais de 120 gigabytes de dados apreendidos na operação.

Quarenta gigabytes per capita.

Paulo de Tarso também reclama. Logo no começo, diz que a reunião que seria realizada em Brasília para discutir a Satiagraha fora cancelada. "Ele mesmo mandou suspender. Então, não precisa vir não", diz a Protógenes. "Ele" é Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da PF. O DG.
O clima piora. Protógenes questiona sobre o inquérito disciplinar que estaria em fase de abertura, contra ele, pelos vazamentos da Operação. Paulo de Tarso inclui outro Tarso na história, o Genro:

- O ministro da Justiça já encaminhou requerimento solicitando informações da Polícia Federal, porque ele foi questionado. Sobre aquela filmagem. Então, o seguinte. O DG adiantou que essa situação aí vai ser apurada.

A filmagem a que Paulo se refere é a exclusiva tomada da TV Globo na prisão do ex-prefeito Celso Pitta. Flagrado de pijama, abrindo a porta de sua residência.

O delegado retruca. Garante que não está preocupado com a questão. Já tem um "grande volume de dados" para criar um novo inquérito, só sobre vazamentos, esclarece.

- Eu apenas... já tenho um grande volume que tá sendo informado ao Ministério Público e ao juiz diuturnamente.

O assunto termina de forma abrupta. Voltam a falar da falta de pessoal para a operação.
Paulo de Tarso pede justificativas para enviar mais efetivos. Diz que nem precisa mais dizer que o conteúdo é reservado, afinal, é "muita coisa que tá na imprensa".

Protógenes quer mais explicações sobre que tipo de justificativa mandar. Paulo tergiversa, conta que a Band o cobra pela exclusividade da Globo. E desabafa:

- ...hoje está difícil você recrutar gente.

Mas garante que atenderá a demanda. Termina o primeiro, o mais recente depois de deflagrada a operação, de muitos diálogos, triálogos, reuniões que costuram o poder na Polícia Federal. No último e mais tenso desses encontros, Protógenes e outros dois delegados que o auxiliam deixam o inquérito da Operação Satiagraha.

Mesmo sob nova direção, mais histórias estão por vir dos intestinos do Brasil.

Tudo isto deve ser bem esclarecido. O povo tem que cobra mais honestidade e ética de nossos políticos.

Delegado Queiroz está numa sinuca de bico

Enviado por Ricardo Noblat -

Comentário

Como concluir se o delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz pediu ou não dispensa da função de chefe das investigações que na semana passada culminaram com a prisão do banqueiro Daniel Dantas?

Os superiores dele liberaram menos de cinco minutos da gravação de uma reunião de mais de três horas que tiveram no início desta semana com Queiroz. E naturalmente editaram os cinco minutos.

Há passagens da gravação incompreensíveis. Há uma onde Queiroz se dispõe a passar o trabalho para um dos seus colegas e outra onde afirma que pretende ficar à frente das investigações até o fim.

Curioso: a Polícia Federal deu razão aos que a criticam por selecionar e editar trechos de diálogos captados por meio de grampos autorizados pela Justiça. Foi o que ela fez - e dessa vez contra ela mesma.

Por tudo que foi divulgado até aqui, o governo pretendia, sim, afastar Queiroz das investigações. Acha que ele cometeu erros na sua condução. Lula concordou com o afastamento de Queiroz.
Uma vez que o anúncio da saída de Queiroz e dos seus auxiliares pegou mal para o governo, muito mal, o governo recuou. Lula tirou o dele da reta - como de costume. Só ainda não se sabe o que Queiroz fará.

Se decidir largar as investigações ficará mal na foto - e deixará o governo bem. Se decidir continuar comandando as investigações contará com toda a má vontade possível do governo e dos seus chefes.

Agora todo o mundo critica o delegado. O governo e a oposição. Para mim o delegado mexeu numa caixa de marimbondos. Tá todo o mundo com o rabo preso.