Era uma vez um homem que possuía um grande jardim, onde foram cultivadas as mais variadas flores. Perto desse jardim morava um menino que amava muito as plantas. Muitas vezes ele abandonava os brinquedos e encostava o rosto na cerca para olhar o jardim e admirar o colorido das flores. O garoto também tinha o seu canteirinho na frente da casa. Possuía uma pá, um regador mas não tinha ainda nenhuma muda de flor para plantar.
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A roseirinha torta
A roseirinha torta
Era uma vez um homem que possuía um grande jardim, onde foram cultivadas as mais variadas flores. Perto desse jardim morava um menino que amava muito as plantas. Muitas vezes ele abandonava os brinquedos e encostava o rosto na cerca para olhar o jardim e admirar o colorido das flores. O garoto também tinha o seu canteirinho na frente da casa. Possuía uma pá, um regador mas não tinha ainda nenhuma muda de flor para plantar.
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Explicando a Felicidade
Do Blog do Alon
De volta à ativa, após uns dias de férias (em que postei algumas sugestões de leitura).
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A Folha de S.Paulo publicou dias atrás um texto traduzido do britânico The Independent com o título Guerra [entre Israel e o Hamas] é movida puramente por razões políticas. O artigo é ruim. O título, um sintoma da sua baixa qualidade. Mostrem-me uma guerra que não seja politicamente motivada. Ou uma que não tenha sido. Sabe-se disso desde pelo menos Clausewitz.
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A guerra é a continuação da política por outros meios.
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A situação das relações entre Israel e seus vizinhos parece complicada, mas vista de um ângulo político é relativamente simples. Existe Israel. Existem também as nações árabes que já admitem a existência de Israel. E há os países e grupos políticos que mantêm o projeto de destruir Israel. Há três atores que assumem o projeto sem rodeios: a atual cúpula iraniana, o Hamas e o Hezbollah.
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Então, naturalmente, o conflito atual na Faixa de Gaza é político, contrapõe estratégias políticas distintos para a região e estourou porque esses projetos antagônicos entraram numa etapa de desequilíbrio, dado que o equilíbrio entre eles é necessariamente instável, por causa do antagonismo. E a guerra acontece não apenas devido a políticos insensíveis, de olho nas eleições ou na popularidade. Isso é reducionismo e indigência intelectual.
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Por que o Hamas interrompeu o cessar-fogo? Porque vinha perdendo apoio popular, principalmente devido às dificuldades econômicas decorrentes, também, do bloqueio israelense a Gaza. E por que Israel bloqueia Gaza? Para enfraquecer o Hamas e para tentar conter o fornecimento de armas ao grupo, para evitar que ele adquira um poder militar semelhante, por exemplo, ao do Hezbollah.
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Por que Israel não bloqueia a Cisjordânia? Porque a Fatah não se alinha ao Hamas, ao Hezbollah e ao Irã no projeto de destruir Israel. A Autoridade Palestina, controlada pela Fatah, aceita discutir a solução de dois estados lado a lado em segurança. Que é a única solução possível. Será alcançada? Não se sabe. Nem se, muito menos quando.
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Há muitos obstáculos no caminho. Anos atrás havia uma tese de que o melhor projeto para a Palestina seria um estado laico democrático em todo o território. Uma tese irrealista, que na prática desapareceu, derrotada pela vida e pelos fatos. Até porque nem o Hamas e a Fatah, ambos palestinos, conseguem conviver pacificamente num mesmo estado palestino, já que um não admite ser governado pelo outro. Estado laico e democrático estável no Oriente Médio é peça de ficção.
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Nos últimos tempos parece ter surgido um relativo consenso em torno da ideia dos dois estados, coisa que eu defendo faz uns trinta anos. Ideia que enfrenta, porém, a oposição feroz de quem ainda deseja destruir Israel. É gente que está relativamente isolada, apesar de as aparências poderem indicar que não. A Síria, por exemplo, balança em direção a um acordo de paz com Israel nos moldes do pacto feito por Jerusalém com o Egito. Mas os rejeicionistas estão isolados, não estão derrotados. O Irã, por exemplo, acredita que poderá atingir seus objetivos (destruir Israel) quando possuir mísseis com ogivas nucleares.
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Esse é o substrato da guerra em Gaza. Uma guerra política. Como todas as outras. A diplomacia brasileira tem deplorado o uso da força em Gaza e recomendado o recurso das partes a instâncias internacionais.
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Curioso. Quando o Equador recorreu a uma instância internacional para dirimir uma pendenga comercial dele com uma empresa brasileira Luiz Inácio Lula da Silva não achou bom, não viu graça nenhuma e mandou retirar o embaixador brasileiro de Quito. E ameaçou o Equador com um boicote comercial e financeiro. Um bloqueio à brasileira. Foi um ato de força, de uma potência regional contra um pequeno país da sua órbita. Uma recado para, entre outros, o Paraguai, que pede a revisão do acordo de Itaipu.
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Se Lula fez isso por causa de uma arenga negocial, o que faria, por exemplo, se o Paraguai lançasse foguetes sobre Campo Grande (MS) para tentar retomar o que pegamos deles na guerra de século e meio atrás? Lula iria choramingar na ONU ou adotaria outro tipo de providência? Pelo comportamento do Brasil no caso equatoriano, conclui-se que os organismos multilateriais podem até ter a sua utilidade para um governo brasileiro sedento de protagonismo, como é o governo do PT.
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Mas fica nítido que isso não vale quando se trata de assuntos no nosso quintal. Aqui, pelo menos, somos iguaizinhos a todos os outros países. Quando dá, resolvemos no braço. Quando não dá, amaciamos a voz e fazemos juras de amor à diplomacia.
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Unilateralismo nos olhos dos outros, como se sabe, é um suave refresco.
Cuba e as vítimas do "paredón"
ROBERTO CANDELORI
A raposa e o lenhador
Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.
Os vizinhos do Lenhador alertavam que a Raposa era um bicho, um animal selvagem; e portando, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança.
O Lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso.
Os vizinhos insistiam:
- "Lenhador abra os olhos ! A Raposa vai comer seu filho."
- "Quando sentir fome, comerá seu filho ! "
Um dia o Lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários - ao chegar em casa viu a Raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensangüentada ...
O Lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça > da raposa...
Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente e ao lado do berço uma cobra morta ...
O Lenhador enterrou o Machado e a Raposa juntos...
Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a Respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar..., mas principalmente nunca tome decisões precipitadas...
A raposa e o lenhador
Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.
Os vizinhos do Lenhador alertavam que a Raposa era um bicho, um animal selvagem; e portando, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança.
O Lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso.
Os vizinhos insistiam:
- "Lenhador abra os olhos ! A Raposa vai comer seu filho."
- "Quando sentir fome, comerá seu filho ! "
Um dia o Lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários - ao chegar em casa viu a Raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensangüentada ...
O Lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça > da raposa...
Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente e ao lado do berço uma cobra morta ...
O Lenhador enterrou o Machado e a Raposa juntos...
Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a Respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar..., mas principalmente nunca tome decisões precipitadas...