Operação fumaça - PF

Donizete Arruda

A Operação Fumaça desencadeada na manhã de hoje pela Polícia Federal com a presença de dois delegados, 160 agentes e vinte membros da Controladoria Geral da União(CGU) tem como principal alvo a Fundação Nacional de Saúde(Funasa), que nacionalmente é presidida pelo advogado cearense Danilo Forte. O juiz federal de Juazeiro do Norte, Sérgio Fiúza Tahin de Sousa Brasil, autorizou 41 mandados de busca e apreensão na sede da Funasa em Fortaleza e em mais seis prefeituras do Ceará: Caucaia, Iguatu, Brejo Santo, Morrinhos, Reriutaba e Nova Russas.

A Operação Fumaça tem como principal objetivo comprovar diversos crimes que estariam ocorrendo a partir da liberação de recursos da Funasa no Ceará. A Polícia Federal assegura que concederá entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, 17, dando todos os detalhes da Operação Fumaça. Os principais envolvidos neste escândalo podem ser condenados até a dois anos de cadeia por diversos crimes cometidos: formação de quadrilha, fraudes em documentos e outras supostas irregularidades apuradas pela Polícia Federal.

O que muda. E o que não

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), assumiu ontem o compromisso político de abrir a mais fechada caixa preta da Casa: a relação de funcionários e o rendimento de cada um. A crise parece mesmo grave. Entra escândalo, sai escândalo, e essa informação continua trancada a cadeado. O fato de Sarney ter se comprometido agora a divulgá-la é o melhor sintoma de que o desgaste político dele e da instituição alcançaram novo patamar.

Será uma mudança e tanto. Se for concretizada, vai representar um salto gigantesco na transparência. Se não for, a situação do presidente do Senado ficará muito difícil.
Vamos aguardar. E cobrar também as demais medidas administrativas para atacar o descalabro, a começar dos incríveis atos secretos. Quando Sarney venceu Tião Viana (PT-AC) em fevereiro e assumiu o comando da Câmara Alta, escrevi aqui que seria um erro subestimar a capacidade que tem o ex-presidente da República de interpretar sentimentos de mudança, e de a eles se adaptar.

Se quiser de fato agir, Sarney tem o essencial: as condições políticas. Porque no Senado há pelo menos uma coisa que não vem mudando, apesar dos terremotos: o grupo de Sarney e Renan Calheiros (PMDB-AL) continua tendo a maioria dos votos em plenário. Nesse fato esbarraram as tentativas de cassar o mandato de Calheiros em 2007. Também aí morreu o projeto petista e palaciano de instalar na Presidência do Senado em fevereiro último um nome do PT.

Outro elemento favorável a Sarney é não haver alternativa viável. Os generais adversários estão todos atingidos de algum modo. Quem se levantará para reivindicar, para si ou para um dos seus, a cadeira de Sarney? O que abasteceu jatinho com verba de passagens aéreas? O que mandou a namorada ao exterior à custa do erário? Ou o que emprestou o telefone celular funcional para a filha viajar ao exterior – ato que poderia até ser explicado como uma emergência, caso a conta não tivesse montado a muitos milhares de reais?

É difícil acreditar que nenhum senador conhecia o que se passava no seu lugar de trabalho. Mais difícil ainda será provar que algum deles sabia o que acontecia. A não ser que funcionários públicos cujo pescoço está a prêmio decidam falar. E mesmo nesse caso precisará haver provas. Melhor cultivar a cautela. Uma regra de ouro na política é cada um administrar a própria desgraça. Até para ser merecedor do respeito dos pares.

Sarney para sempre

A eleição do senador José Sarney para a presidência do Senado, na abertura do ano legislativo, desencadeou um processo de exibição periódica de mazelas daquela Casa.
Como é sempre melhor saber, ainda que parcialmente, do que não saber, e como a exibição de casos escabrosos parece estar sendo estimulada pela presença de Sarney na presidência, daí se deduz que, se Sarney não ocupasse o cargo, os casos não apareceriam.
O que leva à conclusão de que, ao menos sob esse ponto de vista, melhor é ter Sarney ali para sempre.
Entre os escândalos recentes, estiveram:
♦ O caso do diretor-geral Agaciel Maia, guindado à função por Sarney anos atrás e detentor de patrimônio incompatível com a sua renda. Maia foi apeado da função mas não destituído de privilégios. No fim de semana que passou, Sarney foi padrinho de casamento da filha do ex-diretor-geral.
♦ Depois, apareceu o caso do diretor de recursos humanos, João Carlos Zoghbi, metido num negócio com bancos que fazem empréstimos consignados a funcionários do Senado. Zoghbi também é da turma do Sarney.
♦ Houve ainda a história de um auxílio-moradia que Sarney mordeu durante meses sem ter direito a isso (pois tem casa em Brasília), tendo o presidente do Senado declarado que nem se dera conta (R$ 3.800 por mês). Imagine-se quanto deve entrar na conta de uma pessoa para que ela não se dê conta de um ingresso adicional dessa ordem.
♦ Surgiram ainda as nomeações secretas de pessoas para ocupar cargos em gabinetes de senadores e na estrutura do Senado.
♦ Hoje apareceu a história de que Sarney "emprestou" um apartamento funcional para um ex-senador.
Como sempre tem acontecido, a cada vez que aparece um caso desses os senadores de modo geral afirmam que não sabiam.
Do que se depreende que eles não sabem nada do que acontece anos a fio debaixo de seus narizes.
Habituados ao compadrio, ao aproveitamento escancarado de recursos públicos para seus fins privados, testemunhas cotidianas de tramóias praticadas por colegas e por funcionários da Casa, esses senadores mostram mais uma vez que não poderiam estar lá.
Claudio Abramo

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É só...um recém-nascido ..
Filhote de Panda !!!

Mente poluída!!!! Heim

BRIC na raia

Reunidos na Rússia, os quatro maiores emergentes - vulgo BRIC - hospedam juntos 43% da população mundial, por sobre 28% da superfície terrestre.

Eles realizaram, em 2008, um PIB conjunto de US$ 6,8 trilhões, ainda metade do PIB americano.
Mas enquanto os 30 países mais ricos nesta década cresceram pela média de 2,1% ao ano, os BRICs não deixaram por menos de 6,6% - o triplo.

Ocorre que, no acumulado de 2000 a 2008, o Brasil saiu mal na foto do BRIC: cresceu 37%, contra 71% da Rússia, 95% da Índia e 151% da China.

Ou seja, na próxima década, nós, brasileiros, teremos de adotar um novo dístico:
"Acordem e Progresso".

Isso é coragem

Se vocês pensam que o Massa, o Alonso e o Hamilton são corajosos, vocês não conhecem o Totó !

Se vocês acham que o Valentino Rossi e o George Foreman são corajosos, vocês não conhecem o Totó !

Se vocês imaginam que os policiais do BOPE são corajosos, não viram nada , vocês não conhecem o Totó !

Isso é que é coragem!!!!

Com vocês...........

O Totó!!!!!!!!!!

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