6 grandes verdades


1ª Verdade:
Ninguém consegue tocar em todos os dentes da boca com a língua.

2ª Verdade:
Todo idiota, depois de ler a 1ª verdade, tenta tocar com a língua em todos os dentes que tem na boca… 


3ª verdade:
Descobre que a 1ª verdade é mentira. 


4ª Verdade:
Começa a sorrir, porque concorda que é idiota. 


5ª Verdade:
Tá pensando pra quem vai enviar essas verdades.

6ª Verdade:
E continua com o sorriso de idiota na cara… Fala sério, você tocou a língua nos dentes, né?

Pedindo uma pizza em 2015

Telefonista: Pizza Hot, boa noite!
      
* Cliente: Boa noite! Quero encomendar pizzas...


Telefonista: Pode me dar o seu NIDN?

* Cliente: Sim, o meu número de identificação nacional é 6102-1993-8456-54632107.

* Telefonista: Obrigada, Sr.Lacerda. Seu endereço é Avenida Paes de Barros, 1988 ap. 52 B, e o número de seu  telefone é 5494-2366, certo?   O telefone do seu escritório da  Lincoln Seguros é o 5745-2302 e o seu celular é 9266-2566.

 

 * Cliente: Como você conseguiu essas informações todas?

* Telefonista: Nós estamos ligados em rede ao Grande Sistema Central.

* Cliente:  Ah, sim, é verdade! Eu queria encomendar duas pizzas, uma de quatro queijos e outra de calabresa...

* Telefonista:
Talvez não seja uma boa idéia...

* Cliente:
O quê?

* Telefonista: Consta na  sua ficha médica que o Senhor sofre de hipertensão e tem a taxa de colesterol muito alta.     Além disso, o seu seguro de vida proíbe categoricamente escolhas perigosas para a sua saúde.

* Cliente: É  você tem razão! O que você sugere?


* Telefonista: Por que o Senhor não experimenta a nossa pizza Superlight, com tofu e rabanetes? O Senhor vai adorar!

* Cliente: Como é que você sabe que vou adorar?

* Telefonista: O Senhor consultou o site 'Recettes Gourmandes au Soja' da Biblioteca Municipal,dia 15 de janeiro, às 4h27minh, onde permaneceu conectado à rede durante 39 minutos. Daí a  minha sugestão...

* Cliente: OK está bem! Mande-me duas pizzas  tamanho família!

* Telefonista: É a escolha certa para o Senhor, sua esposa e seus 4 filhos, pode ter certeza.

* Cliente
: Quanto é?

* Telefonista: São R$ 49,99.

* Cliente: Você quer o número do meu cartão de crédito?


* Telefonista: Lamento, mas o Senhor vai ter que pagar em dinheiro. O limite do seu cartão de crédito já foi ultrapassado.

* Cliente: Tudo bem, eu posso ir ao Multibanco sacar dinheiro antes que chegue a pizza.


* Telefonista: Duvido que consiga! O Senhor está com o saldo negativo no  banco.


* Cliente: Meta-se com a sua vida! Mande-me as pizzas que eu arranjo o dinheiro. Quando é que entregam?

* Telefonista: Estamos um pouco atrasados, serão entregues em 45 minutos.  Se o Senhor estiver com muita pressa pode vir buscá-las, se bem que transportar duas pizzas na moto não é aconselhável, além de ser perigoso...

* Cliente: Mas que história é essa, como é que você sabe que eu vou de moto?


* Telefonista: Peço desculpas, mas reparei aqui que o Sr. não pagou as últimas prestações
do carro e ele foi penhorado. Mas a sua moto está paga, e então pensei que fosse utilizá-la.


* Cliente: @#%/§@&?#>§/%#!!!!!!!!!!!!!

* Telefonista: Gostaria de pedir ao Senhor para não me insultar...  Não se esqueça de que o Senhor já foi  condenado em julho de 2006 por desacato em público a um Agente Regional.
 
* Cliente: (Silêncio)

* Telefonista: Mais alguma coisa?

* Cliente: Não, é só isso... Não, espere... Não se esqueça dos 2 litros de Coca-Cola que constam na promoção.
      
* Telefonista: Senhor, o regulamento da nossa promoção, conforme citado no artigo 3095423/12, nos proíbe de vender bebidas com açúcar a pessoas diabéticas....


* Cliente: Aaaaaaaahhhhhhhh!!!!!!!!!!!
                 Vou me atirar pela janela!!!!!


* Telefonista: E machucar o joelho? O Senhor mora no andar térreo!
Luiz Fernando  Veríssimo

FHC o renegado

O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, disse que a política econômica adotada por FHC não será exemplo a ser lembrado durante a campanha do PSDB à Presidência, em 2010. Defensor do nome de José Serra, ele disse que o tucano é mais esquerda que Lula


Hébely Rebouças
hebely@opovo.com.br



Roberto Freire: ``o candidato da esquerda sempre foi Serra``(Foto: GEÓRGIA SANTIAGO)


O presidente nacional do PPS e um dos principais opositores do governo Lula, Roberto Freire, disse no programa Coletiva da TV O POVO que foi ao ar ontem, que a campanha do PSDB à Presidência da República deverá renegar o modelo econômico adotado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).



FHC governou o Brasil entre 1995 e 2002 com base em uma linha neoliberal, marcada por privatizações e redução da interferência do Estado na economia.



Já prevendo comparações que podem vir à tona nas próximas eleições, entre a chamada ``Era FHC`` e a gestão de Lula, Freire defendeu que ``a política econômica de Fernando Henrique não é a do PSDB. Não vamos associar isso ao programa de José Serra, por favor!``, insistiu, em referência à pré-candidatura do governador de São Paulo ao Palácio do Planalto.



Sem esconder sua preferência por Serra & ele sequer citou o nome do governador de Minas Gerais e outra opção tucana para a disputa, Aécio Neves &, Freire avaliou que é em Lula que se deve colar a imagem de ``monetarista``.



O presidente do PPS acusou o petista de ter dado continuidade ao modelo que faz ``banqueiro rir à toa``, classificando como ``inadmissível que o Brasil tenha uma das maiores taxas de juros do mundo`` & hoje, a taxa de referência é cotada em 8,75%.



Mas, se por um lado, Freire teceu duras críticas a FHC, por outro, era só elogios à postura administrativa de Serra. O ex-senador chegou a dizer que o tucano é ``mais esquerdista`` que o próprio Lula e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), o nome prefeito pelo Palácio do Planalto.



``Eu disse em 2002 e hoje repetiria com ainda mais força: o candidato apoiado pelas esquerdas era Lula. Mas o candidato da esquerda sempre foi Serra`` & a quem ele classificou como ``desenvolvimentista`` e ``dissidente`` político.



Serra foi ministro do Planejamento e Orçamento do Governo FHC e ficou dois anos (1995 e 1996) à frente de uma das pastas diretamente ligadas à gestão econômica do Governo.

O banho dos homens


1. Sentado na cama, vai tirando toda a roupa, arrotando, peidando e jogando tudo no piso em frente.
2. Cheira as meias e a cueca, para após lançá-las sobre o montinho formado.
3. Vai pelado até o banheiro.
4. Encontra a esposa no caminho, balança o pinto imitando um ventilador.
5. Pára defronte ao espelho para ver o físico.
6. Encolhe a barriga.
7. Faz pose de halterofilista.
8. Checa o tamanho do pinto.
9. Por fim, coça o saco.
10. Entra na ducha.
11. Não se preocupa com toalhas. Se não tiver uma de banho, vai se secar com a de rosto mesmo.
12. Lava o rosto com sabão Minerva.
13. Mata-se de rir com o eco que faz dentro do box quando peida, e se impressiona como fede pra cacete por não ter circulação de ar.
14. No banho, deixa pentelho no sabonete.
15. Lava o cabelo com qualquer xampu.
16. Não usa condicionador.
17. Faz um penteado punk.
18. Sai do box para ver no espelho como ficou seu penteado punk.
19. Morre de rir.
20. Mija dentro do box.
21. Faz toda a vizinhança ouvir quando assua o nariz dentro do box.
22. Tira o xampu e sai imediatamente da ducha.
23. Não se dá conta de que todo o banheiro está molhado, pois tomou banho com o box aberto.
24. Quase seco, pára outra vez diante do espelho.
25. Contrai os músculos e revisa o tamanho do pinto.
26. Coça o saco.
27. Sai do banheiro e deixa a luz acesa.
28. Deixa pegadas molhadas com espuma de sabão.
29. Volta para o quarto.
30. Encontra a esposa no caminho, volta a balançar o pinto, imitando ventilador.
31. Dá um tapa na bunda da esposa.
32. Chuta as roupas que estão no piso do quarto para um canto.
33. Dez minutos depois está vestido, pronto e perguntando se a esposa ainda vai demorar muito.

O banho das mulheres


1. Tira a roupa e coloca no cesto de roupa suja, separando as roupas por tonalidade de cores.
2. Vai para o banheiro de roupão.
3. Cruza com o marido no caminho, cobre o corpo e sai correndo para o banheiro.
4. Pára diante do espelho e analisa o corpo.
5. Força a barriga para fora para poder se queixar que está mais gorda do que realmente está.
6. De costas, empina a bunda para verificar a celulite.
7. Antes de entrar no box, organiza a toalha para o rosto, a toalha para os braços e pernas, a das costas, a de entre os dedos dos pés, etc.
8. Lava o cabelo com xampu de abacate/mel com 83 vitaminas.
9. Enxágüa longamente.
10. Repete o processo de lavar o cabelo com o xampu de 83 vitaminas.
11. Enxágüa longamente de novo.
 12. Enche o cabelo com condicionador de aveia e própolis com 71 vitaminas e deixa por 15 minutos.
13. Lava o rosto com sabonete de calêndula por 10 minutos até que o rosto fique vermelho.
 14. Lava o resto do corpo com sabonete de alfazema e leite de cabra para o corpo.
15. Tira o condicionador do cabelo.
16. Este processo leva 10 minutos. Ela deve estar segura que todo o condicionador foi retirado.
17. Depilação de axilas, pernas e área do biquíni.
18. Desliga a ducha. Escorre toda a água dentro do box.
19. Sai do box e se seca com uma toalha do tamanho da África Meridional.
20. Enrola uma toalha super absorvente na cabeça.
21. Revisa mais uma vez o corpo em busca de detalhes.
22. Retorna ao quarto com o roupão e um preparado cremoso de rosa-mosqueta com erva-doce espalhado no rosto.
23. Encontra o marido, se cobre mais ainda e corre para o quarto.
24. Uma hora e quarenta minutos depois, está vestida e pronta. 

À BEIRA DO CAMINHO

Orlando


À beira do caminho estão os discriminados, os pobres, os empobrecidos e criminalizados...
Os que se vão com suas desesperanças uns, com a fé na espera, outrtos ou na certeza da vitória, alguns.
Mas vão todos – e não são poucos – os esquecidos, os marginalizados que seguem ou esperam...
À beira do caminho.

À beira do caminho estão, tal qual monumentos vivos eregidos pelo orgulho monumental de uma sociedade individualista, os sem rosto e identidade.
Os por nós denominados mendigos, cegos e aleijados.
Há os que reclamam um chão, uma casa, uma família... e trabalho. E assim, seguem ou esperam pela vida...
À beira do caminho.





À beira do caminho estão os que nos acostumamos a olhar sem querer vê-los e por isso não os vemos e, para não nos comprometermos, os escutamos mas fingimos não ouvi-los.
Os que a sociedade os fez diferentes, seres com pouca ou nem uma espectativa de futuro, haja vista sem perspectiva alguma no presente.
Faltam-lhe o que não lhes demos ou o que lhes foi tomado, sonegado, dilapidado... E assim seguem ou esperam que lhe seja dada ou restituída a sua dignidade...
À beira do caminho.

À beira do caminho estão aqueles cujas imagens não passam de espectros humanos em corpos desumanizados, às vezes envelhecidos pelo desgaste causado pelo tempo ou pelo sofrimento precoce da dor que acomete os esquecidos e sem alimento.
Não estão sem Deus, não vão sós. Só nós os esquecemos e os deixamos seguir sozinhos. Socialmente são restos insignificantes, quase trapos humanos... por isso abandonados.
Uns ainda lutam por direitos, gritam e gesticulam e tem lá suas utopias. Mas há muito foram confundidos com bandidos e um “perigo” à sociedade e ao”estado”. E assim, sem direito se quer a ter a um caminho, eles seguem... como marginalizados, à margem da sociedade, sempre...
À beira do caminho.


Avô





Dizem que as declarações de avô são como as cartas de amor segundo Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa: são todas ridículas. Por isso, jurei que jamais pagaria mico.
Ao contrário de Verissimo, Ziraldo, Ancelmo, Garcia, para citar os mais conspícuos, sou um avô do tipo discreto, reservado, que não gosta de contar vantagens. Quem quiser que se vanglorie.
Prometi a mim mesmo que quando nascesse meu primeiro neto ou neta, não repetiria aqueles gestos piegas, aqueles derramamentos sem pudor dos avôs em geral.
Nunca, por exemplo, alguém me ouviria dizer que ser avô é ser pai com açúcar. Por mais que tivesse vontade, eu me conteria diante do bercinho e não diria: "Ah, que gracinha!", "Como ela é viva!". Prometi e cumpro, mantendo autocrítica e distanciamento em relação à minha primeira neta.
Sou um avô tão modesto que, mesmo agora, quando as pessoas garantem que Alice, com poucos dias de nascida, já se parece comigo, é linda, tem os meus olhos, a minha boca, o meu jeito de sorrir e às vezes, virando-se para mim, consegue murmurar algo que cheguei a identificar nitidamente como "vô" (com pronúncia fechada, certamente para não acharem que ela está chamando a "vó"), mesmo assim, não saio por aí exaltando essas proezas e nem venho a público alardeá-las. Não importa que sejam os outros a dizer e que seja tudo verdade, guardo só para mim, não sou de apregoar.
O máximo que pensei fazer foi publicar a foto dela ali em cima, mas não para exibi-la, que ela não gosta dessas coisas, é discreta, saiu ao avô, mas para que os leitores do GLOBO pudessem ver com seus próprios olhos o que os visitantes, encantados, estão dizendo dela. Só para isso.
Meu editor, porém, achou melhor não. Ele alegou que abriria um perigoso precedente, porque iriam aparecer na redação outros avôs reivindicando igual direito, ainda que suas netas não fossem fotogênicas como Alice.
Vocês com certeza gostariam que eu repetisse o que está sendo dito de minha neta, mas resisto, acho ridículo ficar expondo num jornal sentimentos tão particulares. Aqui não é o lugar.
O que os leitores têm a ver com essas histórias? Por que eles se interessariam em saber que Alice, diferentemente de outras crianças da sua idade, é fora do comum e tão precoce que no meio de tanta gente já sabe distinguir o seu vô?
Como detesto excesso de efusões e arroubos de vaidade, prefiro disfarçar essa satisfação. É uma questão de foro íntimo. Em primeiro lugar, a privacidade de Alice. Nada de despertar narcisismo nela. Que ela saiba de suas extraordinárias virtudes pelos outros, não por mim. Sou assim, um recatado pai com açúcar, o que posso fazer?
Ah, sim, esqueci de dizer que Alice tem mãe, Ana, e pai, Mauro. Mas isso é apenas um detalhe.
Zuenir Ventura