Blog do Briguilino: Um dia no Céu

Blog do Briguilino: Um dia no Céu: "Sonhei que fui ao Céu e um anjo mostrava as diversas áreas lá existentes. Entramos numa sala de trabalho cheia de anjos. O anjo parou no..."

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Meio Ambiente - Ainda tem jeito



Dois serão os problemas que afligirão a humanidade nas próximas décadas. Não são insolúveis, certamente. Mas exigem redobrada atenção, imenso desapego material, decisão política e vontade e visão de futuro dos povos e de seus governantes: a manutenção da paz mundial e o meio-ambiente.

 A paz entre as Nações é assunto recorrente e cotidiano, debatido nos mais distintos fóruns internacionais, na imprensa mundial, em todos os idiomas, por todas as pessoas, suscitando paixões e controvérsias, mobilizando multidões e amplificando idéias. Os grandes conflitos mundiais e o trágico saldo de cada um deles, notadamente as duas guerras mundiais e os adventos de Hiroshima e Nagasaki, no século XX, além do Iraque, Afeganistão, Bósnia-Herzegovina, genocídios na África e golpes de estado sangrentos aqui e acolá, tiveram o condão de desenvolver uma visão tão clara quanto uma postura de condenação enérgica dos povos a qualquer violação dos direitos humanos e de desrespeito à democracia. Sabemos, por experiência própria e pelo inexorável processo histórico, que a liberdade sempre vencerá.

 Mas na questão ambiental, mais sutil, mais delicada, menos debatida até bem poucos anos atrás e ainda hoje pouco conhecida da grande massa populacional do planeta, estamos perdendo tempo, estamos perdendo pontos, estamos perdendo terreno. Poderia resumir: estamos perdendo terra, ar, água, vida e deixando de legar às gerações do amanhã um planeta saudável e melhor do que aquele que herdamos de nossos antepassados.

 Felizmente, desde fins dos anos 80, culminando com a realização da ECO 92, no Rio de Janeiro, o homem parece ter acordado de um sono de pedra para o drama de sua própria sobrevivência no planeta Terra. E já não era sem tempo. Passamos séculos maltratando nossa casa, devastando suas florestas, poluindo seus rios, envenenando terra, ar e água, fazendo testes nucleares nos oceanos, transformando metrópoles em ante-salas do apocalipse. E, com ingenuidade ou maldade, com ambas as coisas, parecíamos acreditar que a Mãe Natureza a tudo suportaria sem qualquer reação, reciclando-se e só nos ofertando, só nos dando, só nos provendo, suportando a degradação e o mau uso das riquezas que nos ofertou faz milênios. Não foi bem assim.

 O clima do planeta tem mudado paulatinamente. A cada ano as calotas polares degelam quantidades assustadoras. Isso não parece fazer diferença para nós. Mas nossos netos sofrerão e nos terão na conta de grandes irresponsáveis se não tomarmos as medidas necessárias para evitar essa marcha batida rumo a um trágico final. Os tsunamis avassaladores, as inundações em todos os continentes, as tempestades devastadoras jamais vistas, invernos mais rigorosos, verões mais tórridos, chuvas que em minutos detonam cidades. Sabem o que é isso? Isso, meus leitores, somos nós.

 Em sua silenciosa majestade, a natureza tem sinalizado que precisamos tratá-la com mais respeito e carinho. O que, no fundo, é uma exigência de políticas sustentáveis, de manejos ambientais corretos, do fim de qualquer tolerância com a poluição do ar, com a poluição sonora, com a poluição visual, com as devastações de nossas florestas, as queimadas e as condenações à morte de rios que se transformaram em autênticos esgotos para indústrias sem consciência ecológica ou responsabilidade social. Agora mesmo, um vulcão com nome impronunciável, na longínqua, gélida e bela Islândia, resolveu expelir suas cinzas e, apenas, paralisou o tráfego aéreo europeu por vários dias. Em Alagoas, na Serra da Barriga - onde Zumbi, herói da libertação do povo negro edificou o seu quilombo dos Palmares - de repente, não mais que de repente, ergueu-se uma onda num rio e, furiosa, destruiu cidades, fez milhares de desabrigados, carregou uma carreta de dezenas de toneladas por mais de vinte quilômetros! Em Goiás, minha terra amada e querida, arde em chamas a Serra das Emas, um dos recantos mais lindos do país. E o mesmo fogo queima territórios na Rússia, em queimadas semelhantes, com o mesmo e nefasto resultado.

 A ganância e a ambição do capitalismo selvagem provocam desastres brutais como o do Golfo do México, onde a British Petroleum, não conseguiu debelar um vazamento em águas profundas e inundou uma das áreas mais formosas do planeta com milhões de toneladas de óleo cru, comprometendo por décadas (séculos, quem sabe?) a fauna e a flora marinhas, num desastre ecológico que provoca lágrimas, pasmo, revolta e, principalmente, exige profunda discussão sobre o tema.

 No Brasil, felizmente, já existe uma consciência ambiental que cresce a cada dia. Quem defende como eu o meio-ambiente e se preocupa com os mínimos detalhes na luta por sua preservação, já não é mais um "eco-chato". A fase da ridicularização e do folclore parece já ter passado. Mas isso é pouco. Não podemos acreditar que substituir os sacos plásticos nas compras do supermercado pela velha, boa e singela sacola de pano é uma "bobagem". Não é. Nem acreditar que uma boa caminhada substituindo o automóvel, que ficará na garagem, é "frescura". Também não é. Separar o lixo orgânico, os metais, os vidros, tudo isso é fundamental e a natureza agradece penhorada. As pequenas atitudes são fundamentais para a vitória da existência do planeta. E o conjunto de todas elas, se tornará uma força imensa na luta por uma terra que continue a se desenvolver com sustentabilidade e paz.

 Os brasileiros assumem seu papel de vanguarda na questão ambiental. Entre todas as nossas várias e imensas riquezas naturais, temos a Amazônia, jóia da humanidade e pulmão do planeta, que temos preservado com competência e firme decisão política nos anos do governo Lula, com o desenvolvimento de políticas de integração social, de preservação ambiental, de defesa de nossas fronteiras contra o narcotráfico e o contrabando e de resgate da cidadania de nossos irmãos que tem a suprema alegria de viver naquela região abençoada, a qual o poeta Thiago de Mello batizou de "Pátria d'água".

 Tratemos a natureza com o respeito que ela merece. Ela nos deu tudo e nada pediu. Já é tarde, mas ainda é tempo.

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Blog do Charles Bakalarczyk: Sujo não, Serra. Mas flor de gaúcho...

Blog do Charles Bakalarczyk: Sujo não, Serra. Mas flor de gaúcho...: "Imagem que esse blogueiro 'sujo' pescou de outro blogueiro 'sujo'. Serra se deslocou tanto à direita, que o uniforme passou a lhe cair muito..."

MOMENTO DRUMOND !!!


É preciso renunciar ao que não agrada ao seu amor...
Para que se moldem um ao outro como se molda uma escultura,
Aparando as arestas que podem machucar.
...É como lapidar um diamante bruto...para fazê-lo brilhar!
E quando decidir que chegou a sua hora de amar,
Lembre-se que é preciso haver identificação de almas!

Pesquisa IBOP Agosto 2010

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