Brasil

...De Lula para Dilma

 Nos balanços sobre o governo Lula que nestes dias pululam, o tom, na maior parte das vezes, é uma mistura elogios e críticas. Há os que unicamente encontram motivos para desmerecê-lo, mas são raros. Salvo um ou outro dinossauro da antiga direita e os cômicos personagens da "nova direita" da mídia, quem tem um mínimo de bom senso sabe que avaliá-lo desse modo é bobagem.

Também existem os que acham que tudo foi uma maravilha, que Lula não pode ser cobrado por nada, pela simples razão de que só acertou. São ainda menos frequentes, mas, vez por outra, ainda aparecem, especialmente entre lulistas da velha guarda.

Quase sempre, os balanços procuram ser equilibrados, ressaltando acertos e erros, sucessos e fracassos. Como, no entanto, a verdadeira imparcialidade não existe, mesmo esses revelam de que lado estão os autores, se são mais ou menos favoráveis ao governo.

Do lado positivo, o grande consenso é a política social, capitaneada pelos programas de transferência de renda e cujo carro-chefe o Bolsa-Família. Só os preconceituosos não veem sua importância e insistem no discurso de que ele perpetua a pobreza e aumenta a dependência dos beneficiários. A evidência de que isso não é verdade é tão ampla que somente a desinformação explica a sobrevivência do estereótipo.

Do lado negativo, até quem simpatiza com Lula costuma arrolar o mensalão e os escândalos de corrupção como as "manchas" de seu governo, seu pecado capital. Quando o assunto chega aí, mesmo o mais ardoroso petista fica intimidado e prefere desconversar.

No meio, entre o Bolsa-Família e o mensalão, temos o vasto território de tudo mais que o governo fez: política econômica, relações internacionais, políticas setoriais, relações com os Poderes, ação política. A respeito desse conjunto, prevalece a visão de que Lula acertou mais que errou, quando se põem na balança as iniciativas de seus dois mandatos.

Para quem não gosta de Lula, o saldo é positivo mais pelo que ele deixou de fazer, quando manteve as linhas mestras da herança de Fernando Henrique, a começar pela política econômica e o princípio da responsabilidade fiscal. Quem o admira ressalta o oposto, as mudanças realizadas na gestão da economia e o caráter inovador das medidas que criaram o ambiente de desenvolvimento que levou o país aos resultados a que chegamos. 

Leia a íntegra do artigo Aqui

 Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi

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Briguilino


Confirmado: Lula em São Bernardo do Campo dia 01

Lula retornará ao ABC na noite do dia 1º. Ele participará da solenidade de posse da sucessora Dilma Rousseff, marcada para o fim da tarde e, logo em seguida, embarcará rumo a São Paulo.  Leia mais

 


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* Veja a contagem regressiva do retorno do Lula ao ABC

* Dilma Lá: Confira o roteiro do Dia da Posse Presidencial

 

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Presidente encerra hoje sua última viagem oficial antes de passar a faixa à sucessora

No penúltimo destino do roteiro de viagens que marca sua despedida do cargo, o presidente Lula aproveitou a visita que realizou no fim da manhã de hoje ao Ceará para retomar as críticas à elite que guiaram seus discursos no passado. Lula, que entrega a faixa à sucessora Dilma Rousseff no próximo dia 1º, queixou-se dos que "ficam sentados bebendo uísque" e "dizem que pobre só gosta de pinga".
"Esse negócio de que pobre não gosta de luxo é bobagem", afirmou o presidente, que participou da cerimônia de lançamento da pedra fundamental de uma refinaria na região de Caucaia (CE). 
"Isso é coisa de quem explorou a gente a vida inteira", emendou.
Lula também aproveitou para pregar a emancipação dos nordestinos, que, segundo ele, precisam ter as mesmas chances antes reservadas aos brasileiros que vivem no Sul e no Sudeste do País. 
"O que quero é que o Nordeste tenha a mesma oportunidade", disse. 
"No fundo no fundo, nós queremos dizer: 'Nós nordestinos queremos ainda ser pedreiros, mas queremos mais. Queremos ser engenheiros, queremos ser médicos'."
Lula também voltou a destacar o fato de não ter cursado uma universidade, ao contrário de seus antecessores. 
"Deus escreve certo por linhas tortas. Eu e o José Alencar somos o primeiro presidente e o primeiro vice-presidente que não têm diploma universitário", disse Lula.

Infelizmente, não há entre os movimentos sociais nenhuma APCFVEPTDSTAN

...Associação de Pais Cujos Filhos Voltam da Escola Pública Todo Dia Sem Ter Aprendido Nada   

A história da humanidade não é redutível a equações, e é complicado enxergá-la como ciência. Fosse uma, seria relativamente simples prever. Há entretanto certas regras. E prestar atenção nelas ajuda um bocado.


Uma regra é a inexistência de nexo absoluto entre os recursos naturais de um país e seu progresso. Uma parte da explicação pode ser debitada na conta do colonialismo, do imperialismo, mas enxergar a coisa só por aí seria miopia. 



Há bom exemplo de país fortemente subsidiado (o contrário de “explorado”) mas incapaz de dar o salto adiante.



Assim como existem ótimos casos de nações cujo praticamente único recurso natural é a população e apesar disso, ou por causa disso, seguem adiante aos pulos.



Já nós permanecemos mentalmente acorrentados a um pensamento pré-moderno, segundo o qual a natureza  é a fonte de toda riqueza.



Foi o que se viu na campanha presidencial deste ano, no debate sobre o petróleo do pré-sal. Polemizou-se sobre o modelo do negócio (concessão ou partilha), mas não sobre o que fazer com o dinheiro.



O modelo pode ser importante, mas em última instância a diferença entre as propostas é contábil. Quanto da receita fica com o governo e quanto com o parceiro privado.



O verdadeiro nó, se o foco estiver na soberania do país, é como converter a receita do pré-sal em alavanca para a inovação científica e tecnológica. Não apenas na esfera da indústria do petróleo, mas na economia nacional como um todo.



Pois se há uma regra bem estabelecida na História é a vantagem competitiva dos povos capazes de inovar e estar adiante de seu tempo, no esforço para controlar os elementos da natureza, na arte de fazê-los trabalhar para nós.



Qual é o maior desafio brasileiro? A forte desigualdade social é fenômeno algo recente. E vai sendo enfrentada. Imbatível mesmo é nossa resistência a transitar de uma sociedade recostada no extrativismo para uma fincada na indústria, no conhecimento, na agregação de valor-trabalho.



Tudo nos empurra para trás. O agrarismo está no nosso DNA. O único lugar em que o capital proveniente da agricultura serviu para catapultar a industrialização - São Paulo - acabou ocupando o nicho de “opressor” no imaginário modelado pelas demais elites brasileiras.



Na era das delícias consumistas do real forte, nosso processo de “libertação nacional” vem se resumindo a uma substituição:  sai o “Made in USA” e entre o “Made in China” (em inglês mesmo; em mandariam ficaria initeligível). 



Confira você mesmo. Dos presentes que deu nestas festas de fim de ano, quantos portavam a marca “Indústria Brasileira” (ainda é assim”)?



O imenso saldo comercial externo produzido pela agricultura é consumido em importações. E muitas vezes quando importamos maquinário é para alimentar indústrias apenas montadoras.



O Brasil orgulha-se da Embraer. Mas o que aconteceria à empresa se de repente ficasse proibida de importar tecnologia e componentes? 



Quando queremos vender aviões para alguém precisamos antes pedir licença a terceiros.



Ouve-se por aí que o grande desafio de Dilma Rousseff será consertar os gargalos na infraestrutura. É algo relativamente simples de fazer numa época de prosperidade continuada.



Difícil mesmo será consertar os gargalos na nossa mentalidade. A educação pública, por exemplo, é tratada como uma joint-venture entre os políticos grávidos de promessas nas eleições e os sindicatos das categorias profissionais diretamente envolvidas. 



A expressão “movimentos sociais” é um rótulo bonito para mascarar o corporativismo.



Sim, pois não se conhece entre os movimentos sociais nenhuma APCFVEPTDSTAN (Associação de Pais Cujos Filhos Voltam da Escola Pública Todo Dia Sem Ter Aprendido Nada).



Nosso grande desafio não está nas profundezas do pré-sal, nem nos buracos das estradas, ou na falta delas. Está em transformar a escola pública brasileira, de baixo até em cima, em um dínamo do saber, da ciência, da inovação, da competição, do progresso. 



Uma escola completamente voltada para a ascensão profissional e social do aluno e da família dele. Simples assim.



Infelizmente, não se nota no governo que entra um desejo de promover essa ruptura tão necessária. Parece ainda acorrentado ao continuísmo, ao corporativismo. 



Mas tomara que eu esteja errado, e não seria justo fazer pré-julgamento. 



Melhor torcer para que desta vez aconteça um milagre.


Sorria


Se Mr. Bean fosse um bebê

se Mr. Bean fosse um Avatar

Se Mr. Bean fosse Justin Bieber

se Mr. Bean tivesse uma filha

se Mr. Bean fosse a Lady Gaga

Se Mr. Bean fosse Bin Laden

se Mr. Bean fosse Legalmente Loura

Se Mr. Bean fosse a Orfã

Se Mr. Bean fosse um pirata

Se Mr. Bean fosse Harry Potter

Se Mr. Bean fosse um candidato a Presidente

Se Mr. Bean fosse Tomb Raider

Se Mr. Bean estivesse em Crepúsculo


do 
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Briguilino


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Protesto

- Por que o aumento assim indiscriminado, linear, ilegal?...
- Porque é tudo...
 farinha do mesmo saco!
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