por Carlos Chagas

Dentro da política, fora do governo...

 O ex-presidente Lula desembarca hoje em Brasília, vindo de Dacar, no Senegal, onde participou do Fórum Social Mundial. Vem para a festa dos 31 anos de fundação do PT e fica até sexta-feira, 11.

É provável que visite a sucessora, Dilma Rousseff, quem sabe na Granja do Torto, menos para afastar saudades do palácio do Planalto, mais para usufruírem, ambos, da tranqüilidade de uma conversa longe das câmeras e microfones da mídia.

Enganam-se quantos tem espalhado veneno no relacionamento entre a presidente e o antecessor.

O Lula dispõe  do tirocínio necessário para saber que deve ficar de banda, só dando palpites sobre a performance da  atual administração se for  solicitado.

Ao contrário do que muitos gostariam, ele desencarnou mesmo, coisa que não o torna  exilado nem   mudo  em seu próprio país, ou seja, pode participar como quiser da política.

O ex-presidente será designado outra vez presidente de honra do PT,  de que se havia licenciado ao assumir a chefia do governo, em 2003. Mais do que uma função apenas honorífica, mas sem os encargos de direção partidária, estará tanto para símbolo como para instância superior de definição de rumos. Não se espere, porém, sua presença em reuniões dos companheiros, explosivas ou plácidas. Comparecendo na  festa de aniversário do PT, estará  dando seqüência ao que prometeu quando deixou o poder: não sair da política mas não se intrometer no governo.

Depois dos chineses, chegam os investidores russos

Russos participam em projeto de 5 bi no setor de aço

 A Cosipar, maior produtora de ferro-gusa do Brasil, acertou ontem a criação de uma joint venture entre uma das empresas do grupo, a Usipar, com a Mir Steel UK, siderúrgica do País de Gales pertencente ao bilionário russo Igor Zyuzin - que figura na lista da "Forbes" como um dos homens mais ricos do mundo.

Essa é a primeira investida do capital russo na indústria do aço brasileira, em negócio que envolve investimentos de US$ 5 bilhões na construção de um complexo siderúrgico em Barcarena (PA), com usina de placas, coqueria e porto.

A associação entre a Mire a Usipar prevê a criação de uma holding denominada RAM - Russian and Monteiro (referência a família proprietária do grupo Cosipar).

A nova companhia terá o controle das duas empresas.

Os russos vão deter 75% do capital da holding e os brasileiros, 25%.

Em um primeiro momento, o controlador da holding vai capitalizar a Usipar em US$ 200 milhões para dar início à verticalização da usina de gusa, para produzir 2,5 milhões de toneladas de placas de aço a partir de 2015.


Charge

Indilma Jones

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Se fosse o Tiririca...

 Igreja Católica dá bênção a aplicativo de iPhone para confissão

 

iPhone: Igreja aprova aplicativo que ajuda fiéis a confessar.

A Igreja Católica aprovou um aplicativo para iPhone que ajuda fiéis a confessarem. O programa - chamado Confissão - foi colocado à venda semana passada pela loja virtual da Apple, iTunes, por US$ 1,99 (R$ 3,32).

Descrito como "a ajuda perfeita para todo penitente", o aplicativo dá ao usuário dicas e orientações sobre o ato da confissão.

Agora, membros do clero católico nos Estados Unidos deram sua aprovação oficial ao aplicativo, em um gesto da Igreja Católica que se acredita ser inédito.

O aplicativo guia os usuários através do sacramento da confissão - em que católicos admitem seus pecados - e permite que o fiel mantenha um registro de seus pecados.



Na seara da justiça eleitoral, de novo o de sempre. Confusão, imprecisão e incertezas

marcomaia_laycertomazagenciacamara.jpg  Liminares concedidas pela justiça, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF) determinam que em caso de licenciamento ou outros impedimentos do titular, assumam os mandatos de deputado, os suplentes do partido do licenciado. Por exemplo, se quem sair for do PT, assume um petista.

Há, no entanto, decisão da Corte Eleitoral estabelecendo que sejam diplomados como deputados os suplentes não do partido, mas os da ordem na coligação. Por exemplo, se o licenciado for do PT e o primeiro suplente da coligação for do PC do B, assume este.

Já a Câmara dos Deputados, pelo seu presidente deputado Marco Maia (PT-RS), anuncia que "obedecerá a lei". Ele diz presidir uma Casa de Leis que manda dar posse ao suplente da coligação e não do partido. Vejam, a justiça diz o contrário, assume o suplente do partido. Resultado: virou uma parafernália.

Como ficamos?

Como vemos, continuamos com um grave conflito de poderes. Não é a primeira vez que o TSE e o STF legislam no lugar do parlamento. Foi assim na questão das coligações (nesta, depois voltaram atrás); do fundo e do horário partidários; da fidelidade e da cláusula de barreira.

Só falta a justiça decidir que suplente de senador não assume o mandato e sim o 2º colocado. Já tem ministro defendendo isto. Assim, caminhamos para situações, como a já descrita por alguns órgãos de imprensa como "afronta ao Supremo", quando, na verdade, trata-se de conflito normal na democracia.

Mas, conflito é para ser superado e para isto, neste caso, só tem uma saída: uma reforma política que reorganize nosso sistema político-eleitoral de uma vez. Começando pelo fim da autorização de coligação proporcional, uma contradição em si. Como pode eleição proporcional ter coligação? Ora, se a eleição é proporcional, cada partido deve estar representado conforme sua votação!

Comentário


Perfeito, Brig.

Aproveito pra divulgar que os chinezinhos são terríveis - aprendi com a MC Poli, apresentadora do Jornal da Cultura http://asarvoressaofaceisdeachar.blogspot.com/2011/02/esses-chineses-sao-terriveis.html

por Luciano Mano Negro



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