O Brasil dito pela escória
O morticínio da Noruega no contexto da indústria do ódio anti-islâmico
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Essa matança só não cumpriu seu objetivo inteiramente porque a polícia prendeu o atirador, um ultradireitista norueguês de 32 anos, que não resistiu à prisão, nem tentou se matar após o crime. Até então, a mídia internacional já havia forjado uma declaração atribuída a um grupo islâmico, que teria assumido os atentados.
"Já se começa a dizer que Murdoch controla, há no mínimo 20 anos, todo o sistema político dos EUA e da Grã-Bretanha. Tem poder para eleger e derrubar líderes nacionais, escolher políticas, aprovar leis. De onde vem tanto poder? Sabe-se hoje que vem de espionagem, gravações clandestinas, invasões de telefones e e-mails, suborno de autoridades e muita propaganda. Sim, mas... a serviço de que agenda? Aí está o xis da questão.É possível que se trate de vender jornais de escândalos e de espionagem a favor de Israel, para empurrar a Grã-Bretanha e os EUA na direção de fazer guerras em nome de interesses de Israel? Há resposta simples.A motivação básica de Murdoch nem é que ele opere "para Israel". Murdoch é, provavelmente, o mais influente israelense que há hoje no mundo, muito mais poderoso que Netanyahu. O problema é que Murdoch é homem de idiossincrasias que só se podem descrever como "ultranacionalistas" pró-Israel.Por isso Murdoch é ameaça grave. Os ultranacionalistas são conhecidos por apoiar guerras, planejar ataques terroristas, manipular populações até converter as pessoas a se matarem umas as outras por questões religiosas, por racismo, sempre semeando o medo e o pânico, quando não promovendo a ruína financeira de muitos".
"O resultado do sistemático insuflamento, por Netanyahu e Lieberman, dos temores existenciais dos israelenses é tangível: as pesquisas de opinião mostram que os israelenses estão profundamente pessimistas sobre a paz; na maioria não confiam nos palestinos. E na geração mais nova, a crença nos valores democráticos está erodida".
"Quem Murdoch odeia acima de todos os demais ódios? Os muçulmanos, claro. Todos os muçulmanos são "do mal". De todas as coisas que Murdoch toca, em todas as cenas que suas publicações (centenas!) exibem, em todas as notícias que distorcem, o item que nunca falta, o que nunca essa gangue de degoladores deixa de reafirmar é, sempre, o ódio deles contra os muçulmanos. Com isso, satisfazem os amigos em Israel".
O Brasil que não para
A situação da economia brasileira certamente não é a ideal, mas é muito melhor do que supõem os pessimistas de plantão, muitos deles a viver do substancial patrocínio de parte do sistema financeiro.
À semelhança dos primeiros meses do governo Lula, a presidenta Dilma precisou enfrentar as pressões de luminares do mercado financeiro que exigiam a radicalização das políticas fiscal e monetária para não perder o objetivo da meta inflacionária, mesmo que isso levasse a uma redução do crescimento econômico. Ela reagiu a essas pressões, deixando claro que o objetivo principal continuava a ser o crescimento, utilizando-se da comunicação de forma correta e convincente, da mesma forma que o fizeram seus principais auxiliares na área econômica, o presidente do Banco Central e o ministro da Fazenda.
Neste caso, o governo não apenas adotou as medidas prudenciais adequadas como usou os meios de divulgação para convencer os agentes que o alongamento de mais um ano, no objetivo de voltar à meta, dará maior segurança à política de controle da inflação. A importância disso reside no fato de que as expectativas que a sociedade forma em torno das políticas do Estado são fundamentais para se chegar ao resultado perseguido. A tentativa de um endurecimento monetário e fiscal, provavelmente, quebraria a confiança de trabalhadores e empresários no processo de crescimento, os primeiros reduzindo o consumo e os empresários, os investimentos.
Certamente a recusa em embarcar nessa “canoa furada” evitou um desastre de grandes proporções econômicas, gravíssimas tensões sociais e tremendas consequências políticas. Guardadas a devida distância e as diferenças abissais de comportamento dos governos nesses últimos cinco a dez anos “gloriosos” de desregulação (melhor dito, desregramento do capital), basta observar as prévias de violência nas reações de gregos, troianos e outros súditos do euro para entender do que nos livramos.
Infelizmente, o setor onde o governo está curiosamente omisso é na informação pública sobre o andamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), cujas realizações, acredita-se, estariam destinadas a ser uma espécie de locomotiva da comunicação no governo Dilma. Não se trata de promover os investimentos do governo federal (que, enfim, não são tantos ou não se realizam nos prazos anunciados) nas áreas da infraestrutura de transportes ou de energia basicamente. O mínimo de atenção que se deve dar ao contribuinte é mostrar onde estão sendo gastos os seus impostos.
Há centenas de parcerias público-privadas (pequenas, médias e grandes) aonde o dinheiro da arrecadação vai sendo aplicado de forma produtiva e isso é ignorado pelos brasileiros, que, quando tomam conhecimento de alguma obra, é porque houve algum desvio de finalidade, algumas somente apenas tentativas ou a interrupção por causa de erros de programação ou retardo de liberação das verbas. E há os empreendimentos de grande porte que as pessoas gostariam de acompanhar, mas que são solenemente ignorados pelos meios de comunicação.
Um exemplo disso foi a divulgação extremamente modesta do– desvio do curso do Rio Madeira, onde se constrói a hidrelétrica de Santo Antônio, uma obra de grande envergadura e de fundamental importância para o desenvolvimento da Amazônia e, portanto, para o crescimento da economia brasileira. Apesar de contar com a presença da presidenta Dilma, numa demonstração da importância do empreendimento e de sua disposição de promover o aumento da oferta de energia, a divulgação foi apenas rotineira, perdendo-se a oportunidade de satisfazer o interesse dos brasileiros de todas- as demais regiões sobre o que se realiza neste imenso território nacional para acelerar o desenvolvimento.
Não se satisfaz a curiosidade- dos mais jovens que hoje demonstram um enorme apetite para conhecer melhor as regiões- brasileiras e que dispõem de acesso crescente e praticamente imediato à informação “em tempo real”, por seus telefones celulares, notebooks e dos mais modernos iPads, um meio de comunicação cuja propriedade se tornou um objeto de desejo dos mais cobiçados e que, apesar dos preços ainda fora do alcance da maioria, estão tendo o consumo aumentado de forma vertiginosa.
Com os abundantes recursos (materiais e humanos) disponíveis para a comunicação governamental, é quase inconcebível que sejam desperdiçadas tantas oportunidades para a divulgação de obras que efetivamente contribuem de forma marcante para o desenvolvimento brasileiro.
por Delfim Netto
A Vele e a Petrobras devem investir em potássio
A Vale deverá investir 4 bilhões de dólares para expandir a mina de potássio em Sergipe se chegar a acordo com a Petrobras para renovar os direitos de exploração da área, afirmou o presidente-executivo da Vale Fertilizantes, Mário Barbosa. As duas empresas também atuam juntas em alguns blocos petrolíferos no país, e negociam há anos um acordo sobre a extensão do arrendamento pela Vale de concessões que a Petrobras tem em Sergipe desde as décadas de 1960/1970 em minas de silvinita e carnalita, minérios que contêm sais de potássio. "A gente acredita que até setembro tenhamos uma solução para o assunto da carnalita: arrenda, não arrenda, o prazo, etc. Não que tenha assinado algum papel. Estamos conversando com a Petrobras", disse Barbosa. Segundo o executivo, após fechar o acordo a Vale levaria cerca de quatro anos para aumentar a capacidade de produção das atuais 700 mil toneladas para 2,4 milhões de toneladas por ano. Segundo Barbosa, quando as minas de Sergipe forem ampliadas e a produção da empresa na Argentina estiver a pleno vapor, a Vale será capaz de suprir até 40% da demanda brasileira por potássio, que segundo o Instituto Brasileiro de Mineração é de 6 milhões de toneladas anuais. Atualmente, a mina de Sergipe é a única fonte de potássio no Brasil e abastece apenas 10% do consumo nacional. O restante é importado.
QUANDO EU NÃO ESTIVER CONTIGO
Quando, de alguma forma
Eu já não estiver aqui
Quando de ti eu tiver ido embora
Quando nada além do branco da saudade
E um vazio azul te tocar a alma
Como teus olhos tocam a abóboda do céu azul
Terei partido
E quando partir
Deixar-te-ei minhas lembranças densas
De lágrimas em versos inapagáveis
Palavras indecifráveis
Sonhos irreveláveis
Poemas que revelam sentimentos nada claros
Deixarei o meu riso querendo sorrir-te
Minha boca almejando falar-te mais
Dizer o que não foi dito
Meus olhos a perscrutar a noite ficarão
A buscar a luz que no crepúsculo cintila
E parece crepitar no ardor do silêncio
Tu não haverás de sofrer minha ausência
Haverei de levar tuas tristezas
E porei neles a alegria das estrelas
Para assim não te ver chorar
Quando eu não estiver contigo.
ORLANDO
Quando, de alguma forma
Eu já não estiver aqui
Quando de ti eu tiver ido embora
Quando nada além do branco da saudade
E um vazio azul te tocar a alma
Como teus olhos tocam a abóboda do céu azul
Terei partido
E quando partir
Deixar-te-ei minhas lembranças densas
De lágrimas em versos inapagáveis
Palavras indecifráveis
Sonhos irreveláveis
Poemas que revelam sentimentos nada claros
Deixarei o meu riso querendo sorrir-te
Minha boca almejando falar-te mais
Dizer o que não foi dito
Meus olhos a perscrutar a noite ficarão
A buscar a luz que no crepúsculo cintila
E parece crepitar no ardor do silêncio
Tu não haverás de sofrer minha ausência
Haverei de levar tuas tristezas
E porei neles a alegria das estrelas
Para assim não te ver chorar
Quando eu não estiver contigo.
ORLANDO
E, qual é o escopo?
E a coisa ficou facilitada pelo alvo ser um partido secundário na coligação, o PR. Nada que vá chacoalhar de fato a aliança dilmista. Haja o que houver com o PR a vida seguirá. Políticos não são lemingues, não correm solidariamente rumo à morte certa. A espécie não é solidária.
Restou porém a curiosidade legítima sobre a abrangência do método. Na terminologia da moda, falta saber o escopo da linha palaciana.
Não é crível que o Ministério dos Transportes seja uma ilha de problemas, então qual será a abordagem dos cenários trazidos por novas revelações embaraçosas?
Agirá o Planalto com a mesma rapidez e crueza quando o alvo for uma pasta comandada pelo PMDB? Ou pelo PT? Reproduzirá a estratégia de cortar fora inclusive tecidos sãos para evitar a permanência de coisa ruim no organismo?
A verdade é que Dilma Rousseff se depara com uma oportunidade de ouro. Tem apoio da opinião pública -entendida como o pessoal que julga dominar a opinião pública- para tratorar qualquer aliado incômodo sobre quem recaiam suspeitas de andar fora da linha.
Não parece haver obstáculos significativos à iniciativa da presidente de assumir o controle absoluto do próprio governo. Ela tem aval externo para isso.
Mas a associação costumeira entre crise e oportunidade é verdadeira nos dois sentidos. Se toda crise embute uma oportunidade, toda oportunidade também carrega dentro dela o embrião da crise, entendida como conflito agudo do novo com o velho.
Afinal Dilma foi eleita pelo arcabouço político-administrativo que agora cuida, aparentemente, de demolir. E o arcabouço a apoiou na eleição imaginando a continuidade.
O motivos e as intenções importam menos. Valem os fatos. Na crise dos Transportes a presidente vem riscando o chão a faca. Na dúvida está demitido. Eis um fato.
É popular mas estabelece um padrão. Doravante a comparação não mais será com o “cadê as provas?”. Será com o “cortem-lhe a cabeça”.
Ainda que a guilhotina insista, por enquanto, em concentrar-se nos crânios pequenos, nos relativamente desimportantes.
Mas o efeito-demonstração é irreversível. O jogo foi zerado nesse nível.
Baixa assinada: Para acabar com impostos sobre produtos tecnológicos para deficientes
Assine o abaixo-assinado aqui
O movimento "#euassino" , criado pelo Olhar Digital, quer pressionar o governo federal a acabar com os impostos de importação sobre todos os produtos destinados a pessoas com deficiência. São itens como cadeiras de rodas especiais, bengalas com ultrassom, impressoras brailes, entre outros.
A ação começa com o incentivo ao uso da hashtag #euassino no Twitter, das 12h às 23h59 do próximo domingo, dia 24/7. No mesmo dia, o programa Olhar Digital, veiculado na Rede TV! a partir das 15:45h, exibirá uma matéria especial abordando o assunto e chamando a atenção da sociedade para o problema. As ações têm o objetivo de colher 600 mil assinaturas em um abaixo-assinado virtual (no endereço www.olhardigital.com.br/euassino), que será enviado ao Congresso para pressionar pela aprovação de um Projeto de Lei (PL 7916/2010) - que já está na Câmara dos Deputados – e que prevê o fim dos impostos de importação para produtos voltados a deficientes.
O objetivo é fazer com que o Brasil siga o exemplo de países europeus, que, na década de 1950, assinaram o Acordo de Florença. O documento prevê a isenção de impostos para importação de qualquer objeto usado para educação, progresso e inclusão das pessoas com necessidades especiais.
A tecnologia pode fazer toda a diferença para quem mais precisa dela. Participe dessa iniciativa: assine aqui e tuíte a hashtag #euassino no Twitter neste domingo!