Artigo semanal de Delúbio Soares

DILMA, UMA SENHORA PRESIDENTA

Para os que já conheciam Dilma Rousseff, sua têmpera e seu caráter, a firmeza com que nos governa e o sucesso de sua gestão não se constituem em surpresa alguma. Dilma vem, tão somente, confirmando as melhores expectativas da maioria absoluta do povo brasileiro, dos que a elegeram e de todos os que apostaram na continuidade de um modelo democrático e competente de se governar.

 Na última década, sob o comando do Presidente Lula, um estadista clarividente e comprometido com as mudanças de base que nossa gente reclamava desde há muitos anos, o Brasil experimentou um de seus períodos mais profícuos. As mudanças foram estruturais, profundas e necessárias. Avançamos em todos os setores: no social, no econômico e no político. Vimos um país derrotado e sem rumos, que havia comparecido de forma recorrente aos balcões do FMI e purgado nas ante-salas dos bancos internacionais credores de cabeça baixa e desmoralizado, recuperar tanto seu prestígio diante das demais Nações como sua auto-estima. Saímos do fundo do poço para a impressionante posição de sétima economia mundial, prestes a se tornar a sexta. Em menos de uma década o Brasil conheceu a desmoralização com FHC e o apogeu com Lula.

 Com o presidente Lula no comando do Brasil que se reconciliou consigo mesmo, que levantou a cabeça, sacudiu a poeira e deu a volta por cima, voltamos a acreditar na grandeza de nosso futuro e assumimos o lugar de honra que nos cabe no cenário mundial. Tanto o cidadão brasileiro orgulhoso com seu passaporte em mãos nos aeroportos do mundo afora, como os estupendos produtos "Made in Brazil" concorrendo e vencendo nos cinco continentes, são imagens fortes e definitivas de como somos vistos e respeitados além de nossas fronteiras.

 No plano interno crescemos de forma invejável, distribuindo renda e operando a mais bem-sucedida política de inclusão social já vista: em menos de oito anos, apoiados por iniciativas responsáveis e levadas a termo em parcerias da União com os Municípios e a sociedade civil organizada, 40 milhões de brasileiros deixaram a pobreza e ingressaram na classe média, alterando positivamente a geografia humana do país, impulsionando a economia de forma inédita e resgatando uma dívida social assustadora do Brasil oficial para com o Brasil real. Foi uma verdadeira revolução, benfazeja e pacífica!

 Ao lado de Lula, colocando à sua disposição uma capacidade de trabalho invejável, além de competência reconhecida e seriedade a toda prova, estava a Ministra Dilma Rousseff. Primeiro no Ministério das Minas e Energia, onde reorganizou todo o imprescindível setor energético, desmantelado pela incúria e a incapacidade do governo de FHC. Dilma, por delegação direta do presidente Lula e com impressionante obstinação, resolveu a delicada equação de um país que voltava a crescer, porém não tinha energia para impulsionar tal crescimento. Os brasileiros haviam sido penalizados pelo brutal "apagão" durante o governo tucano, quando enfrentamos o racionamento, as multas, o cinismo das explicações mentirosas e – pior de tudo – tivemos a certeza de que, infelizmente, apenas a incompetência e a total ausência de amor ao Brasil justificavam tamanha desgraça para o desenvolvimento nacional.

 Dilma, com seu estilo direto e corajoso, enfrentou e venceu um dos maiores dramas que afligiram nosso país em toda sua histórica republicana. Devemos à sua notável capacidade de gestão, à seriedade com que enfrenta os problemas e reconhecido conhecimento técnico, a solução do "black-out" que FHC e os demotucanos nos deixaram na "herança maldita".

 Logo após, em momento delicado, quando as forças da reação ainda inconformadas com a vitória do PT e de seu líder tentaram fomentar um ambiente golpista, propício ao caos político e ao retrocesso institucional, Dilma assumiu a chefia do Gabinete Civil da presidência da República. De tal maneira se houve, tornando-se o braço-direito do presidente Lula e assumindo funções de gerenciamento por ele delegadas, que Dilma Rousseff mais uma vez mostrou a que veio, a seriedade com que trabalha e sua indisfarçável devoção ao serviço público e aos interesses da Nação brasileira.

 Como gestora do PAC, o "Programa de Aceleração do Crescimento", Dilma Rousseff lançou as bases do Brasil do futuro, soerguido pelo esforço da equipe comandada por Lula e já admirado e aplaudido pelo mundo, integrando os BRICS e sendo a mais certa aposta dos investidores nesses início de século.

 O Brasil derrotado da década de 90 e inícios dos anos 2000, escorchado por credores e devastado pela crise social, pela crise econômica, pelo desemprego e pela ausência de infra-estrutura, levantou-se do chão e iniciou decidida caminhada rumo ao sucesso em todos os setores, reorganizando-se, valorizando-se e se dando ao respeito. O Brasil oficial se deparou com o Brasil real e adequou suas políticas sociais e econômicas para fazer frente ao mundo globalizado e competitivo e, mais que isso, responder afirmativamente aos reclamos e anseios de 200 milhões de cidadãs e cidadãos. Assim foi feito. E ao lado de Lula, como presença marcante e indispensável, estava Dilma Rousseff.

 Dilma foi a gerente capaz, a mulher forte, a companheira incansável, a guerreira sem medo. De sua tenacidade, que coadjuvou o presidente visionário, brotaram obras em todas as áreas onde o Brasil estava perdendo o jogo: rodovias, aeroportos, portos, ferrovias, usinas hidrelétricas, universidades, hospitais, estádios, centros esportivos...

 A chegada de Dilma à presidência da República foi a continuidade de uma maneira de governar, de um modo de priorizar iniciativas do poder público e realizá-las da melhor forma possível, do comprometimento claro e insofismável com o Brasil e seu extraordinário povo.

 Dilma enfrentou a ditadura, pagando alto preço, sendo presa e barbaramente torturada. Enfrentou o câncer, encarando-o corajosamente e não entregando os pontos diante dele. Enfrentou a mais sórdida campanha eleitoral de nossa história, quando nada se poupou na tentativa de impedir sua caminhada vitoriosa rumo ao Palácio do Planalto. Dilma enfrentou o terrível preconceito machista, o absurdo dos que não acreditavam na possibilidade de êxito de uma mulher à frente dos destinos de nosso país. Dilma venceu tudo isso. E é mais vitoriosa por jamais ter tido medo e nem cultivar ódio algum.

 

Ao vê-la impondo-se naturalmente por sua postura austera e dura, pela inquebrantável determinação que não conhece limites e pela firmeza com que se apresenta mundo afora e expõe suas idéias diante de qualquer platéia, vejo como Lula foi sábio ao apontá-la como sua sucessora e os brasileiros mais sábios ainda ao elegê-la. Temos no comando de nosso país a sempre guerreira, uma Senhora Presidenta, que a nós nos enche de orgulho e confiança. Salve Dilma!

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Blog do Charles Bakalarczyk: O tiro veio de Espanha, a lança, de Portugal

Blog do Charles Bakalarczyk: O tiro veio de Espanha, a lança, de Portugal: Cenair Maica, o símbolo da gana missioneira Terra vermelha Nasci livre como o vento, Venho de um tempo sem fome, A terra é m...

Comigo é assim: Escreveu, não leu...é analfabeto

Traduzindo: Estes ecologistas, ambientalistas, artistas, intelectuais e demais istas que vivem a levantar bandeira em defesa da natureza, meio ambiente, indíos etc e tal mas vivem se beneficiando de todas as tecnologias, conforto e luxo que o dinheiro pode proporcionar para mim não passa de um bando de hipócritas.

A onda do momento é o Movimento Gota D'agua - contra a construção da usina de Belo Monte -.

Que tal todos o que participam deste " movimento ", viverem sem água encanada e potável , sem luz...

Algum de vocês pode assumir este compromisso?

Aguardo - deitado - até o dia 30 de fevereiro próximo.

Corja!!!

por Cesar Maia

ERRO POLÍTICO GROSSEIRO DE DILMA E EQUIPE!
       
1. Com a economia descendo a ladeira, a expectativa de um crescimento menor que 3%, vis a vis a bolha de crédito às pessoas físicas, o forte arrefecimento da demanda de bens de consumo, uma inflação fora do teto da meta, uma oscilação não esperada do câmbio, e o fantasma do desemprego surgindo, o voluntarismo tomou conta da presidente Dilma, sua assessoria política e equipe econômica. Muito longe da eleição de 2014, esse é um açodamento ingênuo e perigoso para ela e para o país.
       
2. Talvez tenham acreditado na fábula "luliana" da marolinha ou no conto "geiseliano" da ilha de prosperidade. E que essa crise internacional é um tsunami distante e que não chegará aqui se for aplicada uma política econômica keynesiana estudantil e militante. Esse açodamento vem acompanhado de medidas apressadas em relação aos juros, a taxação de importações, a reativação das obras do governo, a uma enorme abertura para o endividamento dos Estados (37 bilhões de reais) e coisas no estilo.
        
3. Na política, o tempo é fator de qualidade e não se deve agredir os fatos. Essa tentativa imprudente só agravará o quadro no meio da crise e multiplicará incertezas entre os investidores - daqui e d'alhures. E em vez de acompanhar o movimento global, reestruturando as limitações internas, a questão fiscal, a infraestrutura econômica, um movimento ordenado da ascensão do câmbio, uma melhor coordenação da inflação e dos juros, etc., as medidas adotadas produzirão um quadro -aí sim- muito mais grave na crista da crise.
         
4. Não custa nada lembrar as medidas do final do primeiro governo FHC, em função da crise asiática, tomadas a partir de dezembro de 1997: o populismo fiscal expansionista e o populismo cambial contracionista. O resultado foi uma crise mais profunda, a perda política do segundo mandato e, paradoxalmente, os acertos na política econômica na entrada de Armínio Fraga, no segundo governo, não impediram a vitória de Lula em 2002 e serviram para os acertos de seu governo, e mais, uma memória desgastante do segundo governo FHC, que até hoje contamina a oposição. E o esforço televisivo de reestabelecer a origem, não resultará, politicamente, a menos que com outra crise tão ou mais intensa.
          
5. O tempo vai mostrar, à Dilma e suas equipes, os erros que estão sendo cometidos, mas -então- o poder vai se esvair pelas mãos. A oposição responsável não quer voltar ao poder por isso. Mas essa será uma realidade ao persistirem os erros, as imprudências e o açodamento juvenil.




por Alon Feurwerker

À espera

A prévia do PIB divulgada ontem pelo Banco Central registrou recuo de 0,32% no trimestre de julho a setembro. O número final dirá quanto, mas sabe-se desde já que a economia brasileira andou para trás. 

O governo espera que o final do ano traga boas notícias, salvando o período gregoriano. Mas o acumulado dos 12 meses terminados em dezembro terá carregado a inércia do ótimo 2010, fazendo concluir que 2011 foi um ano perdido.

Eis por que um número razoável no total de 2011 não terá como resolver o problema prático. Na medição instantânea a economia brasileira está parando. O tranco é menos agudo que em 2008/09, mas a gravidade é maior. 

Se três anos atrás a crise era de crédito, enfrentável portanto com medidas monetárias, a de agora parece bem mais complicada.

As taxas mundiais de juros estão no chão, sem que isso faça destravar a engrenagem. A cada momento em que a locomotiva ensaia ganhar velocidade aparece um novo problema e a aceleração se frustra. 

Agora é a Europa, com sua dívida descontrolada e seus bancos pressionados. Qual será a próxima supresa, a próxima casinha a se abrir e exibir uma imagem assustadora aos passageiros do trem-fantasma?

No nosso caso, o governo não parece ter uma estratégia própria. Reage conforme as novidades. Um protecionismozinho aqui, um apelozinho ali à regulação dos mercados, e mais nada. Ou muito pouco. 

Como na esfera dos escândalos da política, vai reagindo aos fatos, tentando desvencilhar-se deles à medida que aparecem.

Não que as reações sejam ruins. O Banco Central merece parabéns por ter lá atrás firmado a convicção de que precisava baixar os juros. E baixou, contra a corrente de quem pedia prudência adicional e arriscava repetir o erro de três anos atrás. 

Quando o Brasil perdeu a maior e melhor oportunidade de cortar radicalmente os juros reais, pois a demanda caíra a zero.

Mas só política monetária não resolve. É pouco. O país precisaria de um novo choque anticíclico, facilitado pela boa situação fiscal. 

Precisaria de uma política para crescer aceleradamente o investimento, com a participação decisiva do Estado, já que o capital privado anda algo medroso.

E na teoria temos aqui uma bela vantagem sobre o mundo desenvolvido. No Brasil quase tudo ainda está por fazer. Mas essa qualidade é também nosso grave defeito: o Estado brasileiro estruturou-se para não deixar que as coisas aconteçam. 

A crítica não é nova.

Basta comparar os vencimentos do engenheiro encarregado de tornar a estrada viável e os do promotor cuja missão é impedir que dinheiro público seja dissipado na obra. Não é que o segundo ganhe a mais. É o primeiro que ganha a menos.

Quem gostava de fazer essa comparação, ou comparações assim, era o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas ele segurou a caneta por oito anos e não mudou radicalmente esse quadro. Falou mas não fez.

O Brasil precisa faz tempo de governos que coloquem o Estado para andar, retirando-o da imobilidade paquidérmica e gulosa. 

Se há maneiras de acender a fagulha numa economia de consumidores endividados e atemorizados, uma bem conhecida é melhorar o efeito multiplicador de cada real investido pelo setor público.

Há notícias a respeito? Quem souber de alguma, avise.

Escapando

As dificuldades econômicas não vêm afetando, por enquanto, a popularidade presidencial, dizem as pesquisas privadas encomendadas para medir como vai Dilma Rousseff.

Talvez porque ainda não tenha dado tempo. Talvez porque o brasileiro esteja convencido de que a crise é global e o governo faz o melhor que pode. E na comparação com outros países o Brasil não vai mal.

Ou uma mistura dessas coisas todas.

Para que um governante seja politicamente mais afetado por dificuldades da vida material dos cidadãos é preciso algo além de uma situação difícil. É necessário que pelo menos parte do povo se convença de que o governo está deixando de fazer algo que deveria.

Não parece ser o caso.

É um espaço político desocupado, à espera de alguém que se ofereça para o serviço de dizer o que Dilma deveria fazer diferente.

O governo saboreia uma tranquilidade enganosa. Especialmente porque a combinação das frustrações econômicas e políticas ("éticas") tem perfil explosivo. 


Receita: Frango Fácil

 Ingredientes:

 

  • 800 g de sobrecoxa de frango 
  • 1 potinho de caldo de galinha 
  • 1/2 xícara (chá) de leite


Modo de preparo:
 

  1. Em uma assadeira pequena (28 x 18 cm), coloque as sobrecoxas e tempere com o potinho de caldo de galinha e o leite. Reserve por 20 minutos.
  2. Preaqueça o forno em temperatura média (180ºC).
  3. Leve ao forno por 20 minutos com a pele virada para baixo.
  4. Vire as sobrecoxas com a pele para cima e asse por mais 20 minutos ou até dourar levemente.
  5. Sirva em seguida.


Moral e étitica de galinha da tucademopiganalhada

Ministro viaja num avião que empresário afirma ter indicado é taxado de corrupto pelo pig.

Globo aceita avião da Chevron é...o que mesmo sr. memória fenomel Laguardia?

Ah, que tal citar os nomes de todos as pessoas que falou durante os dias 10 e 14 de dezembro de 2009.