Poesia do é

Poesia seria eu morrer um pouco a cada dia.
Realidade é eu viver muito todo dia.
Joel Neto

A imagem assim como o silêncio...falam mais alto

Os covardes e capachos da ditadura escondem a cara.
A face da liberdade é límpida, clara, cristalina.
Linda!!!

Descubram qualquer coisa, mas arranjem um jeito qualquer de pôr Lupi no olho da rua e enterrar o PDT

Esse filme eu já vi antes: não é diferente daquela saraivada que levou Getúlio Vargas ao suicídio


 "Só há duas opções nesta vida: se resignar ou se indignar. E eu não vou me resignar nunca".

 DARCY RIBEIRO

 
Guardadas as proporções históricas e as naturezas dos cargos, vejo nessa enxurrada de balas disparadas para forçar a presidente Dilma a demitir o ministro Carlos Lupi o retrato sem retoque daquela insidiosa campanha patrocinada pela embaixada norte-americana que levou ao suicídio do presidente Getúlio Vargas.

Perdoe-me a comparação, mas o ritual é o mesmo: hoje já não se fala nem nos contratos com as ONGs, assinados geralmente através de governos locais. Essa não pegou. Aí passaram a vasculhar até se ele fazia xixi na cama já grandinho. De algum lugar, precisa sair qualquer coisa que leve à sua demissão.

Sua queda é a encomenda mais cara já feita pelas elites, porque ele, que nunca foi de confrontos, que deu mole em muitos conflitos trabalhistas aceitando que outros exercessem as faculdades de um Ministro do Trabalho, resolveu levar adiante a implantação do PONTO ELETRÔNICO, medida q ue exporia não apenas o desrespeito atávico aos direitos dos trabalhadores, mas revelaria igualmente o turbilhão de sonegações de um patronato que deita e rola, vive se queixando de altos impostos, mas contrata os melhores contadores e os mais caros escritórios de advocacia para sonegar suas contribuições obrigatórias, isso sem falar na velha prática de distribuir propinas através do "Caixa 2".
Porque a sua demissão não é apenas uma questão de honra de uma mídia entre facciosa e vaidosa, que não se deixa por vencida quando quer reafirmar sua pretensa condição de PODER PARALELO.
Sobre isso, expressou-se com paixão ideológica um funcionário de carreira de Furnas, que, não obstante sua antiga militância no PDT (ao ponto de não acompanhar o irmão quando este, vereador, se viu na contingência de acompanhar seu grupo indo para outro partido) jamais foi chamado para um cargo de chefia por indicação partidária.

Escreveu-me Rudenilson Andrade, um cara muito íntegro, cujas atitudes desassombradas me faz seu admirador:

"Eu tenho nojo de corrupção Pública e Privada assim com qualquer tipo de Ditadura, mas tenho acompanhado atentamente esse processo e só entram nessa os tolos ou falsos tolos.

O grande embate que se está travando neste momento é uma encarniçada Luta de Classes e como disse o velho Marx a Luta de Classes é multifacetada, então vamos aos fatos bem sintéticos que é a forma que eu mais gosto.

Quando Lupi deseja e não é de agora implantar o Ponto Eletrônico com a emissão de comprovante nas mãos do trabalhador e as empresas terem que enviar o movimento eletrônico através de dados para o Ministério do Trabalho a burguesia começou a se rebelar via as suas Confederações e Federações Industriais e Comerciais, porque por esse processo a Classe Operária via Ministério do Trabalho começaria a ter o controle da sua Mais Valia, seja ela Absoluta ou Relativa.


Descobriu-se, também que as empresas pagam as horas extras, porem não recolhem o pagamento do FGTS e INSS aos Cofres Públicos referente às essas mesmas horas extras. Hoje o cálculo de aposentadoria do trabalhador pelo INSS não é mais feito pela média dos seus últimos 36 meses de contribuição e sim se pega de 1994 até a presente data e separa 80% das maiores contribuições, deste período, para fazer a m édia e calcular o seu Salário de Benefício. Com toda certeza aquele trabalhador que durante o(s) ano(s) vem fazendo hora extra será roubado no valor do seu salário de aposentadoria do INSS, pois o não recolhimento para o INSS do valor sobre as horas extras dele não ficara registrado no banco de dados do INSS de onde é extraído, volto a dizer de 1994 até a presente data os valores para calcular a sua aposentadoria. Assim sendo, escolham os seus lados cavaleiros porque o meu eu já escolhi há muito tempo, não quero chegar a essa altura da minha vida como um Renegado Kaustsky".

Lembro-me quando do golpe militar de 1964, financiado pelos trustes internacionais o genial Darcy Ribeiro, que ainda tentava resistir, desabafou: "O presidente João Goulart está caindo por suas qualidades e não pelos seus erros".

A história está inflacionada de situações semelhantes, geralmente deturpadas. Porque ela é escrita pelos vencedores e pelos monopólios da inf ormação. Mas todo mundo sabe, até um foca reles, que muita gente que se esconde à sombra nunca engoliu a nomeação de Lupi para o Ministério do Trabalho, que implicou na retirada dessa pasta do controle do Partido dos Trabalhadores, com o deslocamento de Luiz Marinho, ex-presidente da CUT para a Previdência Social, porque conselheiros de Lula temiam que o PDT não desse continuidade à punga que até hoje torna infernal a vida de aposentados e pensionistas.

Lupi errou, sim, ao aceitar o Ministério sem condições de imprimir as premissas do brizolismo em suas políticas, sentindo-se fraco para compor sua própria equipe, com o que desprezou contribuições de correligionários preparados e íntegros, inclusive alguns de marcante atuação sindical, levando-os a engrossar uma dissidência que hoje é alimentada por amarguras pessoais.

Mas, em compensação, com sua personalidade flexível, foi o principal responsável pela sobrevivência do seu partido depois da mor te de Brizola. E a visibilidade que ganhou com um cargo no primeiro escalão do governo foi dedicada à costura de alianças pragmáticas, sem as quais o partido teria sucumbido de vez, tal a sua composição heterogênea, hoje muito distante das bandeiras brizolistas por conta de erros cometidos inclusive pelo caudilho, diga-se com honestidade e coragem.

A presidente Dilma sabe de toda essa trama de cor e salteado. Sabe que está sendo minada e perdendo a autoridade na hora em que vai cedendo às pressões da direita, representada por políticos galhofeiros, como o herdeiro de ACM e o tucanato insaciavel, e de uma mídia cujo manual de redação principia no informe do seu  passivo financeiro.
A fritura de Lupi passa, principalmente, por esse insólito modelo de gestão do país, no qual a Praça dos Três Poderes poderia ser enxertada de mais um pilar - a mídia que hoje desempenha o mesmo papel das Forças Armadas no passado, desde quando um manifesto de coronéis, em 1953, levou à queda de João Goulart, o melhor ministro do Trabalho da história do Brasil, porque ele conseguiu convencer Getúlio a reajustar em 100%, o salário mínimo, que o general Dutra congelara por 4 anos.
O país, hoje, 3 de dezembro de 2011, espera o desenlace montado e urdido pelos mesmos entreguistas que se dedicaram à mais rendosa corrupção, com as privatizações-doações que o governo do PT também não teve peito de reverter, como aconteceu em muitos casos na Argentina, por conta de um acordo de governabilidade.

Se a trama tiver o epílogo funesto, com a queda de mais um ministro, como já disse antes, Dilma que se cuide: seu governo é o grande alvo dos derrotados nas urnas. Eles só não são mais frontais porque a crise bate à porta e eles esperam que a presidente derrape, como refém das maltas mesquinhas que dão as cartas no Planalto.

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O barbeiro e empreiteiros






O florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo.  Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro respondeu:

- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.

O florista ficou feliz e foi embora.

No dia seguinte ao abrir a barbearia havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de agradecimento do florista.

Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o corte ao pagar o barbeiro disse:

- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.

O padeiro ficou feliz e foi embora.

No dia seguinte ao abrir a barbearia havia um cesto com pães e doces na porta e uma nota de agradecimento do padeiro.

Naquele terceiro dia veio um empreiteiro cortar o cabelo.

Novamente ao pedir para pagaro barbeiro disse:

- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.

O empreiteiro ficou feliz e foi embora. No dia seguinte quando o barbeiro veio abrir sua barbearia havia uma dúzia de empreiteiros na fila para cortar cabelo.

Essa é a diferença entre os cidadãos e os grandes empresários.

O barbeiro




O florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo.  Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro respondeu:

- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.

O florista ficou feliz e foi embora.

No dia seguinte ao abrir a barbearia havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de agradecimento do florista.

Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o corte ao pagar o barbeiro disse:

- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.

O padeiro ficou feliz e foi embora.

No dia seguinte ao abrir a barbearia havia um cesto com pães e doces na porta e uma nota de agradecimento do padeiro.

Naquele terceiro dia veio um deputado para um corte de cabelo.

Novamente ao pedir para pagaro barbeiro disse:

- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.

O deputado ficou feliz e foi embora. No dia seguinte quando o barbeiro veio abrir sua barbearia havia uma dúzia de deputados fazendo fila para cortar cabelo.

Essa é a diferença entre os cidadãos e os políticos.

Para pensar...e mudar!

"Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela mesma razão."

(Eça de Queiróz)


Artigo semanal de Delúbio Soares


13º SALÁRIO, CONQUISTA DO TRABALHADOR

Cerca de 80 milhões de trabalhadores estão recebendo o décimo terceiro salário nos primeiros dias de dezembro. São números oficiais de um dos mais respeitados organismos de pesquisa e acompanhamento da vida econômico-social do Brasil, o DIEESE, Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. E mais de R$ 118 bilhões serão injetados na economia nacional, gerando riqueza e arrecadação de impostos, estimulando nosso parque industrial, movimentando o comércio e o setor de serviços, agregando imenso valor à vida do país. São quase 3% de nosso PIB, o Produto Interno Bruto, circulando no final de 2011 e trazendo um período de festividades natalinas mais alegre e proveitoso para as famílias brasileiras.

 Na comparação com 2010, quando o DIEESE estimou que cerca de R$ 102 bilhões entrariam na economia em conseqüência do pagamento do décimo terceiro, o valor apurado neste ano indica um expressivo crescimento de 16%. É um indicador seguríssimo de como caminha o Brasil governado pelo PT. Depois de uma década de arrocho e congelamento dos salários, os trabalhadores brasileiros não só estão ganhando mais, como são vários milhões acima do que eram em passado recente.

 Dos cerca de 78 milhões de brasileiros que devem ser beneficiados pelo pagamento do décimo terceiro salário este ano, 29,7 milhões, ou 38,1% do total, são aposentados ou pensionistas da Previdência Social. Os trabalhadores cadastrados na economia formal (48,3 milhões de pessoas) correspondem a 61,9% do total. Desses, os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada totalizam quase 2,4 milhões, o que equivale a 3,1% dos beneficiários do abono natalino. Além disso, aproximadamente 1 milhão de pessoas (ou 1,2% do total) são aposentados e beneficiários de pensões da União.

 Do montante a ser pago como décimo terceiro, cerca de 20% dos R$ 118 bilhões, pouco mais de R$ 34 bilhões, serão efetuados aos pensionistas do INSS e 84 bilhões, ou seja, 71% do total irão para os empregados formais, incluindo aí os domésticos. Aos aposentados e pensionistas da União, caberá o equivalente a R$ 6,1 bilhões (5,2%) e aos aposentados e pensionistas dos Estados, R$ 5,4 bilhões (4,5%).

 São números mais que expressivos, servem para mostrar algumas facetas do Brasil exitoso e com imenso futuro, o país que, sob a égide dos governos petistas tem tratado sua classe trabalhadora com respeito e reconhecimento. Eles demonstram, por exemplo, que a Previdência Social, saneada no governo do presidente Lula, está cumprindo o seu importantíssimo papel na vida de nossos cidadãos aposentados, dando-lhes a segurança do pagamento pontual de seus benefícios. Servem como mostra da pujança econômica do país, atestando que, a cada novo ano, mais cidadãos passam a ter suas carteiras de trabalho assinadas e se integram ao mercado formal, com a garantia de seus direitos trabalhistas e o exercício de sua plena cidadania.

 O décimo terceiro salário é uma grande conquista da classe trabalhadora, alcançada em 1962, através da aprovação de um projeto de lei do senador trabalhista Aarão Steinbruch, e imediatamente chancelada pelo saudoso presidente João Goulart. Ele consiste em 1/12 do salário integral recebido durante o ano e é pago como uma bonificação. Ele já faz parte da vida da classe trabalhadora e sua defesa intransigente é tarefa de todas as forças vivas da sociedade brasileira.

 Em 2001, ao apagar das luzes de seu governo e já vislumbrando a chegada da classe trabalhadora ao poder com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, o então presidente Fernando Henrique Cardoso enviou ao Congresso Nacional um Projeto de Lei, que recebeu o número 5483/2001, que se constituiu numa impressionante tentativa de tirar dos trabalhadores uma série de direitos e garantias conquistados ao longo de séculos de luta. FHC, com o apoio decidido dos deputados e senadores do PSDB e do DEM, propunha "flexibilizar as relações de trabalho", possibilitando o fim do décimo terceiro salário, da estabilidade no emprego, do FGTS, das férias, pondo em risco a segurança dos aposentados (por ele, inclusive, chamados de "vagabundos"),  etc... Para eles o executivo das grandes empresas nacionais e multinacionais, que recebe remuneração milionária, pode ganhar 13, 14, 15 ou 16 salários anuais, mas o trabalhador brasileiro não pode receber seu décimo terceiro! Um ato criminoso contra nossos trabalhadores e contra o próprio Brasil!

 

Na prática, o governo de FHC propunha uma volta à década de 20, com os trabalhadores retornando ao regime de servidão e miséria, sob o julgo despótico de patrões e empresas sem qualquer compromisso social ou respeito humano. Rasgava-se a CLT e se cumpria importante meta do ideário neoliberal: desmobilizar os trabalhadores, acabar com seus direitos e com seus sindicatos, dar aos empregadores um poder imenso e atrasar em mais algumas décadas o desenvolvimento econômico, político e social do Brasil. Foi o presidente Lula quem, logo após sua chegada ao poder, ordenou que se arquivasse tal iniciativa, absolutamente nefasta ao Brasil e os trabalhadores. Ainda agora, há poucos meses, o PSDB formou uma "comissão de notáveis", integrada pelo mesmo Fernando Henrique, seu ex-ministro da Fazenda (três quebras do Brasil em apenas oito anos) Pedro Malan e outros tucanos, para esboçarem reforma no programa partidária. Dentre as propostas do grupo - como não poderia deixar de ser - o fim do FGTS, a "flexibilização" das relações de trabalho, etc... Eles perdem as eleições, mas não perdem a vontade de maltratarem os trabalhadores! Fica o registro da sordidez da iniciativa e do desrespeito aos brasileiros.

 Com Lula, Dilma e o governo do PT, o salário mínimo saiu da casa dos míseros R$ 200 (último ano do governo FHC) para ser, hoje, mais que o triplo!  A média de aumentos dados por FHC fica em R$17,50 ao ano. Já Lula/Dilma acrescentaram, anualmente em média, R$38,57 ao mínimo. Caso a tendência do governo de FHC/PSDB/DEM tivesse sido mantida, com a eleição de Serra nas eleições de 2002, hoje o mínimo seria de risíveis R$ 360 apenas, cerca da metade do salário atual!  

 O salário dos trabalhadores brasileiros, e, por conseguinte, o 13º salário, é sagrado. É fruto de muito trabalho e sincera devoção ao Brasil e aos seus maiores interesses. Poucos países têm a sorte de contar com trabalhadores tão conscientes, profissionalmente capazes, comprometidos com seu país, seu presente de realizações e o futuro promissor de uma das grandes Nações do mundo no século XXI.

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