Frase da noite
Artigo semanal de Leonardo Boff
Governo federal disponibilizará 15 bi para agropecuária
"Esse dinheiro vai servir para aumentar a produção das lavouras e rebanhos e, também, para os produtores comprarem sementes, adubo, máquinas, equipamentos variados", disse.
Segundo a presidenta, além do aumento de recursos, as linhas de crédito ficaram mais baratas, com redução de juros de 6,75% para 5,5% ao ano para a compra de adubo e sementes. Os médios produtores, aqueles com renda de até R$ 800 mil por ano, também terão condições especiais de financiamento. O governo aumentou o crédito para o custeio de sua produção e diminuiu os juros dos empréstimos para 5% ao ano. A presidenta afirmou que os juros podem cair mais caso os produtores adotem práticas sustentáveis.
"Quando o crédito fica mais barato, o produtor rural pode concentrar o seu esforço na produtividade da sua lavoura e do seu gado, na modernização de sua propriedade e se preocupar muito menos com o banco (…) Se o produtor investir, por exemplo, na integração lavoura/pecuária, ou no plantio direto sobre a palha, ou mesmo na recuperação de áreas degradadas, que existem milhares de hectares no Brasil, os empréstimos vão ter juros ainda menores".
Dilma destacou ainda que o governo melhorou o seguro feito pelo produtor para garantir o pagamento dos empréstimos para sua safra, o Proagro. Para os médios produtores, foi dobrado o valor de cobertura, o que vai lhes permitir ter um seguro de até R$ 300 mil por safra.
"Fizemos isso porque a agricultura é uma atividade que envolve riscos: uma seca prolongada, chuvas em excesso ou uma geada forte demais. Essa segurança, com certeza, vai incentivar ainda mais a agricultura em todo o Brasil, porque dá tranquilidade a quem produz", destacou.
Se a gasolina não aumentar a Petrobrás quebra
Roda, roda e os argumentos são esses. Entregar a Petrobrax – ou melhor, entregar o que a Petrobrax compra.
E a lista de compras da Petrobras é a segunda maior do mundo. Só perde para os 25 mil quilômetros de trens-bala da China. O que os pigais jornalistas tentam entregar ao estrangeiro é impressionante, segundo lista da Exame:
- 68 navios-plataforma;
- 22 mil quilômetros de dutos;
- 1 725 arvores de Natal (conjunto de válvulas que tiram óleo e gás do poço);
- 65 petroleiros;
- 361 navios de apoio;
- 65 sondas;
- 3,9 milhões de toneladas de chapas de aço.
Amigo navegante, já imaginou isso à disposição do Cerra, do Perillo, do Lereia, do Paulo Preto, do Ricardo Sergio de Oliveira, da filha do Cerra ?
Não tinha livro do Amaury que desse conta.
Acontece que o ansioso blogueiro acabou de entrevistar a presidente da Petrobras.
As respostas às graves pigais “denúncias” são simples.
1) A indústria brasileira existe – ela explora, por exemplo, o pré-sal, que já produz;
2) a Petrobrás está aqui para remunerar o acionista;
3) com “conteúdo nacional” e tudo ela só compra pelo melhor preço de mercado – onde estiver o equipamento e o fornecedor;
4) a Petrobrás não escolhe ninguém – a Petrobrás compra de quem tiver preço e qualidade;
5) a política de “conteúdo local” é um estímulo a que a empresa estrangeira venha para cá e contrate trabalhador brasileiro;
6) atrasar todo mundo atrasa: produtor nacional, o de Cingapura ou dos Estados Unidos. As sondas de Cingapura e da Coreia, por exemplo, atrasam 500 dias …;
7) a Petrobras não faz a política industrial do Brasil – isso é problema do Governo;
8 ) diante desse volume impressionante de compras, claro que falta mão de obra – em qualquer lugar do mundo;
9) por isso, a Petrobras investe – por lei – R$ 500 milhões por ano – em laboratórios e em centros de excelência em universidades públicas brasileiras;
10) o que os pigais jornalistas esquecem é que a Petrobras agora tem bala na agulha: pode contratar, treinar, escolher, porque está todo mundo de pires na mão, a cortejá-la;
Como esteve aqui, recentemente, a Hillary Clinton. Que, aliás, não precisou pedir nada em público, porque o PiG pede por ela.
E aí tem outro detalhe. O Brasil passou a ser o oitavo maior produtor de petróleo e gás do mundo.
E isso confere uma dimensão que os Chatôs, Campos, Marinhos e Fernandos e Cerras jamais conceberam: o Brasil ficou maior, mais forte, mais poderoso. Canta de galo. Deixou de ser Colônia. Saiu da categoria sociológica da “dependência” – livro que define a obra e o sombrio Governo Cerra/Farol de Alexandria.
O Brasil chegou lá.
Com ele, os submarinos nucleares da Amazul, a empresa pública que vai desenvolver a tecnologia para produzir submarinos nucleares. E, mais tarde, a bomba atômica.