Com "ficante" é bom


É comum relacionamentos modernos como o seu evoluírem para o namoro. No entanto, não há pesquisas que comprovem quantas ‘ficadas’ são necessárias para que isso aconteça. Mas, na maioria das vezes, são várias.
Para viver esse jogo erótico é preciso seguir uma regrinha básica: sem cobranças, sem perguntas e sem expectativas de compromisso – e isso não é fácil.
Para quem está na fase de curtir, essa modalidade se ajusta bem, principalmente para aqueles que estão saindo de longos relacionamentos. Mas, com o tempo, essa dinâmica deixa de ser excitante e, por vezes, torna-se frustrante. São experimentadas emoções intensas e rápidas, e logo depois um vazio.
A inclusão do sexo no ‘ficar’ é uma vivência positiva se a mulher consegue sair da cama sem esperar nada, mesmo nas ocasiões em que tudo foi intenso. Segundo o sexólogo Juan Carlos Kusnetzoff, toda mulher deixa uma parte de si durante a transa.
Por outro lado, a repetição do encontro pelo sexo incrível e outras “coisitas mais” gera o risco do apaixonamento, o que é muito bom quando acontece para os dois. 

No seu caso, cara leitora, já existe a fantasia do namoro e provavelmente algum sentimento, por isso a sua preocupação com a frustração, já que ele deixa claro as suas intenções.

Continuar com os encontros produzirá mais expectativas que provavelmente serão frustradas. Acho que está na hora de abandonar a brincadeira e seguir em frente. Que tal da próxima vez um namorado? 


Editoria da Carta Capital

Escárnio

A maior rede de televisão do país contrata uma pesquisa sobre a disputa eleitoral em São Paulo; omite o resultado esfericamente desfavorável a seu candidato, no telejornal de maior audiência.

O relator de um julgamento polêmico contra o maior partido de esquerda da América Latina estabelece um calendário desfrutável e acopla os trabalhos ao processo eleitoral em curso; na véspera do primeiro turno oferece as cabeças de algumas das principais lideranças partidárias à boca de urna; agora, alega consulta médica –na Alemanha– para acelerar o anúncio das penas, 48 horas antes do 2º turno.

O candidato do conservadorismo em baixa nas pesquisas age com deselegância contra jornalistas, dispara ofensas no ar e boicota desairosamente os que não seguem a pauta de sua conveniência.

Os editoriais e colunistas da indignação seletiva emudecem miseravelmente.

Reunida no país, a 68º assembleia geral da SIP, diretório interamericano da mídia conservadora, emite um balanço no qual denuncia ‘ o cerco à liberdade de imprensa’ por parte de governos latino-americanos (leia editorial de Carta Maior, nesta pag).

O alvo principal da SIP é a Lei dos Meios da Argentina, na qual a radiodifusão é definida como atividade a serviço do direito à informação e não um simples negócio, portanto, imiscível com a natureza do monopólio que aborta a pluralidade e o discernimento crítico daí decorrente.

A lei argentina coíbe expressamente qualquer forma de pressão ou punição a empresas ou instituições em função de sua opinião ou linha editorial, desde que pautadas pelo respeito ao estado de direito democrático e pela observação dos direitos humanos.

A lei argentina diz que o Estado tem o direito e o dever de exercer seu papel soberano que garanta a diversidade cultural e o pluralismo das comunicações.

A lei argentina diz que isso requer a igualdade de gênero e igualdade de oportunidade no acesso e participação de todos os setores na titularidade e na gestão dos serviços de radiodifusão.

Literalmente, a lei argentina tipifica a mídia estatal como veículos públicos e não governamentais que devem prover uma ampla variedade de informação noticiosa, cultural e educativa; seu espírito pode ser resumido numa fase:

‘Se poucos controlam a informação, não é possível a democracia’.

A ONU reconheceu a legislação argentina é avakiada como modelar pela ONU. Frank La Rue, relator especial das Nações Unidas para a Liberdade de Opinião e de Expressão, não apenas a elogia como pretende divulgá-la como uma referência para o fortalecimento da democracia e da diversidade da informação em outros países (leia reportagem nesta pág).

Sugestivamente, o ponto de vista da ONU não mereceu uma única linha de referência nos veículos que endossam o diagnóstico da SIP; os mesmos que silenciam diante do comportamento belicoso do candidato conservador contra jornalistas; que fecham os olhos ante a seletiva forma de divulgar pesquisas eleitorais; e que aplaudem -induzem?– a desconcertante alternância de rigor e omissão, a depender da coloração partidária, que empurra a suprema corte do país para além da fronteira que separa a legítima opinião política de um togado, de um cabo eleitoral de toga.

*Para quem quiser saber mais sobre a nova lei argentina dos meios audiovisuais:

A nova Lei dos Meios Audiovisuais da Argentina,regulamentada em agosto de 2010, substituiu a antiga lei de radiodifusão da ditadura que, ademais de autoritária (previa um conselho federal integrado por militares das Forças Armadas, por exemplo) estava obsoleta tecnologicamente, já que era anterior à disseminação da mídia digital. A íntegra do decreto que regulamentou a legislação pode ser conferida aqui: http://www.infoleg.gov.ar/infolegInternet/anexos/170000-174999/171306/norma.htm.
Uma confrontação didática de mitos e verdades em torno da niva lei pode ser acessada aqui:http://www.leydemedios.com.ar/

Batom vermelho para o dia-a-dia

Ele pode e deve ser usado durante o dia

É fashion uma maquiagem super elaborada. E ele, com certeza, será o ponto de destaque da sua produção.

Por isso, não se acanhe e use-o no trabalho. Se você achar que a cor está muito berrante, o que pode fazer é escolher um tom menos intenso, um vermelho queimado, para ir se acostumando. 
O vermelho é uma tonalidade bastante democrática e, inclusive, já foi um sucesso no inverno, mas ele combina com qualquer estação. Vale a pena ter ao menos um na sua nécessaire.
Os acompanhamentos do batom vermelho são uma pele bem feita, máscara de cílios, e um delineador, ou lápis preto. E voilá, você estará bem preparada para o trabalhar ou passear.
por Giseli Miliozi

Tablet de US$ 99 do Google sai ainda neste ano

Google se uniu à fabricante de Taiwan Quanta Computer para desenvolver uma versão básica do seu tablet Nexus.

Ele terá um processador single-core e custará US$ 99. 

O dispositivo custará metade do cobrado pelo Nexus 7, que custa a partir de US$ 199.

Em relação ao atual Nexus 7, lançado em julho em parceria com a Asus, o Google está preparando um modelo com mais armazenamento interno. De acordo com o The Next Web, lojas britânicas já listam a versão de 32GB - o dobro do atual Nexus 7 de 16GB, que custa US$ 249.

Rumores de um tablet ainda mais barato do Google não são novos

A gigante das buscas estaria procurando outras parceiras para o desenvolvimento dos dispositivos e até a Samsung pode lançar no futuro um "Nexus 10"

Jornal Nacional não divulga pesquisa que a própria Globo contratou


As Organizações Globo - à frente a Rede Globo, que nunca é demais lembrar, é uma concessão de serviço público - contrataram a pesquisa IBOPE que saiu ontem, sobre o 2º turno em São Paulo, mas relegaram os resultados apenas ao seu noticiário local, o SPTV da noite. Não disseram uma palavra a respeito em seu mais importante telejornal, o Jornal Nacional.

É porque a pesquisa dá 49% das intenções de voto para o candidato Fernando Haddad, do PT e partidos aliados contra 33% atribuídas ao concorrente tucano José Serra? É porque, se considerados apenas os votos válidos (excluídos brancos, nulos e indecisos) Haddad chega a 60% e José Serra fica com 40%? É porque José caiu quatro pontos percentuais em relação ao IBOPE anterior e Haddad continua subindo na preferência do eleitorado?

Ao não noticiar a pesquisa IBOPE ontem, a despeito da importância política e econômica dessa eleição de São Paulo e de sua dimensão nacional, o JN dá provas de que está, na prática, fazendo campanha para o Serra. A ponto de não noticiar pesquisa que a própria Rede Globo contratou. Continua>>>

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