Mensagem da tarde

Salve


Salve o mundo que você será salvo.
Para salvar sua vida você mataria seu desafeto.
Você doaria um órgão para salvar a vida de outrem.
Você daria um lanche para um faminto com escassez de víveres.
Você daria seu agasalho para cobrir a epiderme e derme do pobre coitado que mora no relento.
Você teria coragem de ser um político honesto.
Você seria um ladrão que subtrairá só de rico ou também não perdoaria o pouco que o pobre carrega.
No coletivo você daria lugar para a mulher grávida.
Você daria um beijo no rosto do hansênico.
Você lavaria os pés do humilhado andarilho das estradas.
Você aceitaria um filho pederasta passivo e uma filha prostituta.
Você chuta cachorro morto ou chuta cão brabo.
Você teria coragem de mudar esse sistema capitalista caduco pelo socialismo,
Você tocaria viola ou violão ou então onanismo.
Se cumprir as regras do jogo você ganhará o reino da madame  satã!

Sobrenome Pinto

Ô povo honesto, meu Deus!

Esse hipócrita [Álvaro Dias] já estava pedindo uma CPI da Rosemary sem qualquer base em fatos. Agora vê-se que ele tem filha fora do casamento, que não lhe dá nenhum apoio moral e ainda queria passá-la para trás vendendo seu patrimônio à sorrelfa. E assim, os catões da oposição vão caindo um a um:

  •  Arruda, quase ex-vice de Serra, colhido com a boca na botija; 
  • a família do Índio da Costa, vice de Serra, presa por fraude; 
  • Agripinho, colhido com uso de recursos ilegais na faixa de 1 milhão, calou sua voz fanha; 
  • Demóstenes, o herói da moralidade da Veja, lançado ao lixo da história;
  •  agora o último parlapatão da Globo, o peruquento Álvaro Dias perdeu qualquer resquício de moral que ainda tivesse; 
  • por fim, FHC, o garanhão global, assume que tem apartamento de alto luxo na área mais valorizada de Paris. 
Ô povo Onesto, meu Deus!
por Spok da Silva

Tão velho quanto a Sé de Braga


Marcos Coimbra: OS AUTORITÁRIOS DE HOJE

O pensamento autoritário já viveu dias melhores no Brasil. Sua credibilidade já foi maior, e -suas ideias, mais consistentes. Seus -formuladores, mais respeitados e maior sua influência na vida nacional.

Se compararmos Oliveira Vianna, Azevedo Amaral, Alberto Torres e Francisco Campos, seus principais expoentes na República Velha e durante o Estado Novo, aos autoritários de hoje, a distância é abissal.

Seus sucessores contemporâneos são de dar pena. Salvo as exceções de praxe, faltam-lhes educação e estilo. Substituíram a disposição para o debate pela ofensa e a repetição de lugares-comuns. São ignorantes. O que os une aos antigos são as convicções que compartilham. A começar pelo que mais distingue o autoritarismo ideológico: a certeza de que a democracia pode ser boa no plano ideal, mas é irrealizável na prática. No mundo real, o povo seria incapaz de se governar e precisaria das elites para orientá-lo. Sem sua proteção paternal, se perderia.

Diferentemente do passado, muitos dos autoritários da atualidade se abrigam na mídia conservadora. Sem a proteção que recebem de seus veículos para falar alto e se exibir como valentes, não existiriam.

Mas há autoritários hoje no mesmo lugar em que, no passado, militaram vários: no Judiciário e cargos afins. Alberto Torres foi ministro do Supremo Tribunal Federal, Oliveira Vianna, do Tribunal de Contas da União, e Francisco Campos foi consultor-geral da República.

O julgamento do “mensalão” tem sido um momento privilegiado para conhecer o pensamento autoritário atual em maior detalhe. Seus representantes na mídia estão esfuziantes. O andamento do processo no Supremo Tribunal Federal foi melhor que a encomenda. No fundo, todos sabiam quão frágil era a denúncia montada pela Procuradoria-Geral da República.

A alegria de ver expoentes do “lulopetismo” condenados os enche de entusiasmo. Querem revidar em compensação a tudo que os entristeceu nos últimos anos. Quantas vezes foram forçados a se desdizer? Quantas projeções furadas fizeram? Quantos amigos na oposição tiveram de consolar?

Não tínhamos tido, até recentemente, a oportunidade de ver, com clareza, o autoritarismo existente no STF. Era um tribunal predominantemente discreto, que trabalhava longe dos holofotes. Vez por outra aparecia, mas para se pronunciar a respeito de questões específicas, ainda que nem sempre de maneira apropriada.

Agora, não. Fez parte do pacto da mídia conservadora com a Corte a mudança radical desse padrão. As luzes foram acesas, os microfones ligados e os repórteres postos a serviço. Tudo o que os ministros dissessem seria ouvido, registrado e divulgado, com pompa e fanfarras.

E eles se puseram a falar.

Ao longo do julgamento, à medida que liam seus votos, vimos quão parecidas são as ideias de quase todos com aquelas dos autoritários de cem anos atrás.

No mês passado, Luiz Fux aproveitou a visibilidade de orador na posse de Joaquim Barbosa na presidência do tribunal para apresentar algumas das suas. Tomemo-las como ilustração do que pensam por lá.

O discurso de Fux foi extraordinário. Até no que revelou da cumplicidade que se estabeleceu entre a mídia e o tribunal. É pouco provável que fosse tão assumidamente autoritário se não se sentisse amparado pelos correligionários na mídia.

Ficou famosa sua tortuosa formulação de que seria natural que o Judiciário se tornasse mais ativo, para intervir na “solução de questões socialmente controversas, como reflexo de uma nova configuração da democracia, que já não se baseia apenas no primado da maioria e do jogo político desenfreado”.

Parece que Fux imagina ter feito uma descoberta. Que haveria uma “nova configuração da democracia”, sabe-se lá o que isso seja, que exigiria deixar de lado o “primado da maioria” e o tal “jogo político desenfreado”.

Nada há, entretanto, de original no diagnóstico e no receituário. Antes dele, outros autoritários haviam chegado ao mesmo lugar. Todos, de antes ou recentes, têm a mesma aversão à vontade das maiorias. No fundo, acreditam que o povo não está “preparado para a democracia”. Que exige “homens de bem” para guiá-lo, livrando-o dos “demagogos”.

Todo autoritário é antidemocrático, quer frear o “jogo desenfreado”. E se imagina ungido da missão de fazê-lo, pela sua autoatribuída superioridade em relação ao cidadão comum.

Talvez por desconhecer de onde vêm as ideias que professa, Fux – e os que se parecem com ele – acredita estar sendo “novo”.

É tão velho quanto a Sé de Braga.

Marcos Coimbra

O Instituto Millenium é a versão contemporânea dos golpistas do passado


Em 1º de março de 2010, uma reunião de milionários em luxuoso hotel de São Paulo foi festejada pela mídia nacional como o início de uma nova etapa na luta da civilização ocidental contra o ateísmo comunista e a subversão dos valores cristãos. Autodenominado 1º Fórum Democracia e Liberdade de Expressão, o evento teve como anfitriões três dos maiores grupos de mídia nacional: Roberto Civita, dono da Editora Abril, Otávio Frias Filho, da Folha de S.Paulo, e Roberto Irineu Marinho, da Globo.

O evento, que cobrou dos participantes uma taxa de 500 reais, foi uma das primeiras manifestações do Instituto Millenium, organização muito semelhante ao Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (Ipes), um dos fomentadores do golpe de 1964.

Como o Ipes de quase 50 anos atrás, o Millenium funda seus princípios na liberdade dos mercados e no medo do “avanço do comunismo”, hoje personificado nos movimentos bolivarianos de Hugo Chávez, Rafael Correa e Evo Morales. Muitos de seus integrantes atuais engrossaram as marchas da família nos anos 60 e sustentaram a ditadura. Outros tantos, mais jovens, construíram carreiras, principalmente na mídia, e ganharam dinheiro com um discurso tosco de criminalização da esquerda, dos movimentos sociais, de minorias e contra qualquer política social, do Bolsa Família às cotas nas universidades.

Há muitos comediantes no grupo. Leia mais>>>

Álvaro Dias responderá...

Kid Prado

Ele responderá as perguntas na seguinte ordem:
1. depois que o Jô Gurgel for ao Senado a convite do Collor 
2. depois que o sgt. Garcia prender o Zorro
3. depois que o saci cruzar as pernas
4. depois que o Papa João de Deus voltar ao Brasil
5. depois que o Ibis for campeão da série A
6. depois que dr. Chirico for presidente da República
7. depois que dr. Aecim for apoiado por dr. Chirico
8. depois que dr. Chirico for apoiado por dr. Aecim