Aécio Nervoso

A presidente Dilma Rousseff adora me dar indiretas. Da próxima vez, me dê uísque, vou gostar muito mais

O discurso presidencial que garantiu a reeleição a Dilma Rousseff

As forças não tão ocultas


As forças ocultas que conspiram contra a distribuição de renda, contra a melhoria na educação, segurança pública e saúde, são as mesmas que se apresentam como democráticas e éticas. Nosso dilema enquanto país, é sermos uma nação criativa, trabalhadora e ao mesmo tempo atrasada, conservadora, elitista e subdesenvolvida. Uma verdadeira batalha se trava todos os dias nas ruas, no mercado corrupto e entreguista das Bolsas de Valores, levando embora nossas riquezas através de números pela internet, dinheiro real não existe, só virtual (as fortunas), nas periferias, no trabalho, nas escolas, na sociedade toda. Batalha essa que só mostra um vencedor, que é justamente o erro e a arbitrariedade de sermos um país desigual. Governo e elite não se importam. População e mídia, tem uma relação interessante neste processo. As grandes mídias controlam as mentes e os corações das pessoas, e o governo, com um pesado programa social paliativo, lembrando muito uma velha história sobre a política do "pão e circo" da Roma Antiga. Big Brothers e Bolsa Gás fazem a festa eleitoral da não mudança. Esse ciclo necessita de avanços urgentes, ou ficaremos cada vez mais para trás. Uma ruptura é necessária, urgente e essencial neste momento. Nosso desenvolvimento enquanto país "independente" depende disso. As luzes da mudança e da esperança devem ser reacendidas a qualquer momento.

Nunca se denunciou as injustiças da história como hoje. Internet, computadores e celulares com seus SMS são a verdadeira revolução do presente. As informações estão sendo trocadas num ritmo cada vez mais rápido. O que falta é o direcionamento, a proposta, o objetivo dessas trocas de informações. Têm consistência intelectual? Estão bolando e organizando pelos SMS uma revolta armada ou revolução? Em muitos lugares não, nosso caso por exemplo, mas no mundo árabe a história é outra. A Primavera Árabe derrubou reis, monarcas do poder, exigindo democracia, direitos e reivindicando como nunca fizeram antes. Mas quem esteve por trás de tais eventos? O povo simples, humilde e trabalhador do Oriente Médio. Através de celulares organizaram e derrubaram o poder estabelecido. E o mais importante, não apareceu nenhum "herói" salvador da pátria, foi um movimento genuinamente de rua, popular e independente. Precisamos e temos muito o que aprender com a Primavera Árabe. Se existe um modelo a ser copiado para exigir a verdadeira liberdade, este modelo é o árabe. 

Frase da noite

Mano Caetano, você é tão merda que tua mão tentou te abortar tomando Activia.

A ficha caiu

O PiGAFE - Partido da Imprensa Golpista, ( Globo, Abril, Folha, Estadão ) - começou 2013 com tudo, furioso.


A fúria Golpista atingiu a categoria de “provocação” política.
Primeiro, o anuncio do apagão, em que se notabilizaram a da “massa cheirosa” – que levou o Edu a desmoralizar a Folha (**) – e a Urubóloga, que tinha a fita métrica que media o esvaziamento dos reservatórios.
Uma desgraça.
A “massa cheirosa” e a Urubóloga são, como sempre, as Profetisas do Caos, desde o Caosaéreo.
Depois, em 2013, veio a “maquiagem” do superávit primário.
Era a desmoralização das contas públicas, que afugentaria os investidores internacionais.
( Hoje, o dono do Santander, o sr Botín, avisou à Presidenta Dilma que vai investir R$ 5 bilhões em infra-estrutura: http://blog.planalto.gov.br/presidente-do-banco-santander-afirma-que-destinara-r-5-bi-para-projetos-de-infraestrutura/. Um horror !)
O Fantástico deste passado domingo atribuiu a desgraça da seca à incompetência da Dilma, por causa dos atrasos na transposição do rio São Francisco.
A “reportagem” – os jornalistas são piores que os patrões, costuma dizer o Mino Carta – deixa entender que pretendia, na verdade, denunciar uma grande roubalheira, um fluvial desvio de grana.
Mas, não conseguiu provar.
Preferiu cometer o crime de pena mais leve: a Dilma é quem mata o gado sedento do Nordeste.
Agora, é o delírio da Folha (**): vai faltar luz elétrica nos estádios da Copa, SEGUNDO A ANEEL !!!
Segundo a Aneel !!!
Faltou combinar com a Aneel.
Mas, a Folha (**), amigo navegante, é capaz até de fabricar uma ficha falsa da Polícia de uma candidata a Presidenta da República – e nada acontece.
Agora, em 2013, porém, o tom mudou.

Ela e um rato

- Bom dia. Sou o Galdino, departamento de zoonose, com quem estou falando?
- Bom dia. Seu Galdino, tem um rato aqui olhando prá mim.

- Com quem eu falo, por favor?
- Aqui é a Marilú Antunes e... Aiiii!, ele andou na minha direção. Socorro!
- Calma, dona Marilú, nós vamos resolver isto. A senhora pode me dizer onde está?
- Trepada em cima do tanque de lavar roupa, seu Geraldino...
- Galdino, dona Marilú. Preciso saber o endereço e mais informações.
- Ai, meu Deus! Pode falar, seu Galdino. Acho que o rato está meio tonto...
- A senhora botou veneno aí?
- Eu não, quem pôs foi o seu pessoal aí da Zoonoses quando veio aqui há pouco tempo...
- E como é o veneno, dona Marilú?
- Parece uma gelatina e era alaranjada, mas agora está preta. Será que perdeu a validade? Aiii!, o rato virou-se para o outro lado... O senhor sabe se rato sobe em tanque, seu Geraldino?
- Galdino, dona Marilú. Sobe não, fique calma. Ele comeu o veneno?
- Olhei lá no pratinho e ele quase acabou...
- A senhora pode descrever o rato que está à sua frente, dona Marilú?
- Descrever, seu Galdino? É um rato enorme, um monstro horrível e nojento... Ugh!
- Qual o tamanho?
- Enorme, seu Geraldino. O rabo então... aiii!, é horrível...

Dila nos socorra ds ataques ao Estatuto do Desarmamento


mpressiona como o Estatuto do Desarmamento é sistematicamente hostilizado no Congresso Nacional (ver matéria abaixo). Espero que Dilma reúna forças para preservar as restrições ao acesso às armas de fogo, apostando no avanço do processo civilizatório.
O conservadorismo, disfarçado na máxima segundo a qual “o cidadão de bem tem o direito de se defender”, aposta que a melhor  política de segurança publica é armar as pessoas. Miram no modelo norte-americano, na cultura do bang-bang, do belicismo, esquecendo que nem o Tio Sam suporta mais tantas armas e matança.
Mais armas, mais lucros. Essa é a lógica da indústria das armas de fogo.
Mais armas, mais violência. Essa é matemática que a cidadania tem de considerar.
Se queremos mais segurança, temos de cobrar do poder público, não estimular as pessoas a conservar um arsenal.
Segundo a ONU, 42% dos homicídios, em todo o mundo, são cometidos com armas de fogo. A OEA revela que, nas Américas, 75% dos homicídios, em 2010, foram cometidos desta maneira.
No Brasil, 70% dos homicídios são cometidos com armas de fogo. Tomados em apartado os homicídios dolosos, 88% foram cometidos com armas de fogo.

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