Jorge Mario Bergoglio: Ganharem de brasileirum est muitum mais gostosum

Em sua primeira declaração na Praça São Pedro, o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, nomeado papa Francisco 1º, assegurou aos fiéis: "Ganharem de brasileirum est muitum mais gostosum". Foi ovacionado. Em segundos, milhares de torcedores do Boca Juniors emocionados tomaram a praça e iniciaram cantorias eclesiásticas pela canonização imediata de Maradona.

Com um sorriso piedoso no canto da boca, Bergoglio fez o sinal da cruz e anunciou suas primeiras medidas. "Galvão Bueno será perdoado dos seus pecados. Terá que rezar apenas 200 Pai Nosso e 350 Ave Maria em latim. Pelé deverá beijar meus pés e reconhecer que Maradona é o melhor".

Minutos após ver seu favoritismo cair por terra com o anúncio de um papa argentino, D. Odilo Scherer enviou sinais de fumaça branca para José Serra. "Aprendi muito neste conclave e saio fortalecido da disputa. Eu vos ofereço minha consultoria. Nas eleições presidenciais de 2014, la garantia soy yo", disse, beijando uma santa de joelhos.

Antes de se despedir do público, Francisco 1º negou que substituirá o uso de hóstias por alfajores.

Big brother Brasil

Entrevista censurada

Bom dia

Frase da noite

É rrar é u mano, assumir o erro é caráter

O português praticado no Brasil não é para amadores, nem puristas...


Na recepção do Centro de Convenções, em Fortaleza


- Por favor, gostaria de fazer minha inscrição para o Congresso.
Pelo seu sotaque vejo que o senhor não é brasileiro. O senhor é de onde?
- Sou de Maputo, Moçambique.
- Da África, né?
- Sim, sim, da África.
- Aqui está cheio de africanos, vindo de toda parte do mundo. O mundo está cheio de africanos.

- É verdade. Mas se pensar bem, veremos que todos somos africanos, pois a África é o berço antropológico da humanidade...

- Pronto, tem uma palestra agora na sala meia oito.
- Desculpe, qual sala?
- Meia oito.
- Podes escrever?
- Não sabe o que é meia oito? Sessenta e oito, assim, veja: 68.
- Ah, entendi, meia é seis.
- Isso mesmo, meia é seis. Mas não vá embora, só mais uma informação: A organização do Congresso está cobrando uma pequena taxa para quem quiser ficar com o material: DVD, apostilas, etc., gostaria de encomendar?

- Quanto tenho que pagar?
- Dez reais. Mas estrangeiros e estudantes pagam meia.
- Hmmm! que bom. Ai está: seis reais.
- Não, o senhor paga meia. Só cinco, entende?
- Pago meia? Só cinco? Meia é cinco?
- Isso, meia é cinco.
- Tá bom, meia é cinco.
- Cuidado para não se atrasar, a palestra começa às nove e meia.
- Então já começou há quinze minutos, são nove e vinte.
- Não, ainda faltam dez minutos. Como falei, só começa às nove e meia.
- Pensei que fosse as 9:05, pois meia não é cinco? Você pode escrever aqui a hora que começa?

- Nove e meia, assim, veja: 9:30
- Ah, entendi, meia é trinta.
- Isso, mesmo, nove e trinta. Mais uma coisa senhor, tenho aqui um folder de um hotel que está fazendo um preço especial para os congressistas, o senhor já está hospedado?

- Sim, já estou na casa de um amigo.
- Em que bairro?
- No Trinta Bocas.
- Trinta bocas? Não existe esse bairro em Fortaleza... não seria no Seis Bocas?
- Isso mesmo, no bairro Meia Boca.
- Não é meia boca, é um bairro nobre.
- Então deve ser cinco bocas.
- Não, Seis Bocas, entende, Seis Bocas. Chamam assim porque há um encontro de seis ruas, por isso seis bocas. Entendeu?

- E há quem possa entender?

Humor inteligente

Cultura e saber que o tomate é um fruto.
Sabedoria é não coloca-lo na salada de frutas

Na Inglaterra jornalistas são presos. No Brasil sequer são convocados para depor


Quatro jornalistas e ex-jornalistas do Mirror Group Newspaper foram presos nesta semana na Inglaterra por possível envolvimento em grampo ilegal de telefones celulares no Reino Unido. Três homens e uma mulher estão detidos. Segundo a Polícia Metropolitana de Londres, eles estão arrolados no inquérito que investiga a interceptação de mensagens eletrônicas entre 2003 e 2004, que teria atingido diversas personalidades inglesas, inclusive da família real.

Foi a primeira prisão de jornalistas e ex-jornalistas do grupo de comunicação por escutas ilegais, um escândalo que se concentrava no News of the World, de Rupert Murdoch, jornal que o magnata australiano das comunicações fechou em 2011, depois da série de denúncias sobre esta espionagem.

Nesta 5ª feira (ontem), o primeiro-ministro David Cameron anunciou o fim "sem chegar a um acordo" da série de reuniões para debater um novo sistema de regulação de imprensa no país. Cameron comemorou porque, segundo ele, legislar sobre isso seria "um equívoco", já que colocaria em perigo a liberdade de imprensa no país.


Essa posição de Cameron não é consensual e é inevitável que o caso Mirror aumente a pressão por uma regulação da mídia escrita na Inglaterra, já que a autorregulação existente lá (e defendida pelos nossos barões da mídia no Brasil) se mostrou inócua e farsesca.

No Brasil, processo dessa natureza anda a passo de tartaruga