Opinião sobre o Movimento

Analu Yamamura Minha opinião sincera sobre tudo isto: 
  • Os governos estão tentando entender este movimento.
  • A imprensa está tentando entender este movimento.
  • Os partidos estão tentando entender este movimento.
  • O povo está tentando entender este movimento.
  • Eu estou tentando entender este movimento.
  • Os jovens que estão participando, estão tentando entender este movimento.
Conclusão
tá cada um por si, cada um defendendo o que acha correto, não há um consenso, alguns se aproveitando, outros apenas só indo na onda. Portanto, eu continuo sem entender este movimento. Mas o tempo trará as respostas, quando estamos no olho do furacão, difícil ver o todo. Só espero que todas estas incongruências não tragam coisas ruins para nosso país.
por João Paulo da Cunha Gomes
Nos movimentos populares que estão ocorrendo no Brasil estão presentes setores de extrema esquerda, setores que não se aliam a lado político e nos últimos dias reacionários estão aderindo a ele, por conta da pressão, por não ter como ficar alheio. As reivindicações são justas e o povo tem, sim, o direito de se manifestar. Eu acho o movimento a-ideológico. A grande mídia até tentou direcionar que o movimento era única e exclusivamente contra o governo federal. Mas isso, pelo que observamos, não procede. As manifestações sitiaram o Congresso Nacional e o Palácio dos Bandeirantes. A própria Globo é alvo dos manifestantes, por tantos e tantos anos de manipulação. 


Apenas precisamos ficar de olhos abertos para que o movimento não tome caráter oficialmente político. Isso tiraria sua credibilidade. Não há dúvida que setores direitistas tentam convencer que o movimento é anti Governo Federal. Mas a presença de setores de esquerda no movimento, além de grupos anti-P.I.G. até o presente momento mostram o contrário.



Um povo esclarecido tem que protestar por melhorias para o coletivo, e jamais para manter os privilégios históricos da burguesia. E este mesmo povo, estes mesmos manifestantes têm que ter noção disso, e não permitir que sua luta resulte em benefício da eterna elite direitista. A mesma elite que sempre apoiou e sempre apoiará a repressão violenta, pois às elites não interessa um povo politizado e consciente de seus direitos e de sua força. 

Reivindicar por todos, pelo coletivo. É preciso tomar cuidado com o canto das sereias. A massa precisa ficar atenta para não se tornar marionete.

Dilma ressalta parceria com o Celac

A presidenta Dilma Rousseff participou, nesta segunda-feira (17), das cerimônias de formatura da turma 2011/2013 do Instituto Rio Branco e de Condecoração da Ordem de Rio Branco. Durante o discurso, Dilma ressaltou a importância dos acordos e parcerias com os países da América Latina, com a consolidação de organizações como a Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos (Celac) e da África.

"Definimos uma visível e necessária importância para a América Latina e África. Daí, todas as iniciativas no sentido de fortalecer o Mercosul e construir essa integração fundamental e de afirmação regional, de projeção regional que é a Unasul. Nos últimos anos, a Unasul teve um papel extremamente equilibrado, democrático e estabilizador na América do Sul. (…) A Unasul se constituiu num elemento fundamental para que se afirmasse a democracia nesse continente", afirmou.

Confira a íntegra 

Uma boa imagem

E uma verdade absoluta 

José Dirceu: Retomada das ruas deve ser comemorada e servir de exemplo

O dia de ontem pode ser considerado um marco na história recente do Brasil. Em todo o país, jovens e cidadãos de classe média, mas também populares, saíram às ruas em sua maioria pacificamente para protestar.


Protestar contra a repressão – não vamos apagar essa demanda, como fez a mesma mídia que pediu repressão histericamente dois dias antes em editoriais, incluindo todos os três jornalões dos barões da mídia –, por melhores condições de vida, transporte melhor e mais barato.



Os atos mostraram sua natureza democrática, pluralista e aberta, espontânea em parte, organizada pelas redes por centenas de grupos de jovens que protestam contra os gastos na Copa e mais recursos para a educação.



Houve ainda setores políticos protestando contra governos, sejam os de Sérgio Cabral, Geraldo Alckmin, Fernando Haddad ou Dilma Rousseff. Mas é importante ressaltar que foram poucos e pontuais os protestos contra o governo Dilma, ao contrário do que gostaria a direita e certa mídia.  Até mesmo nas reportagens dos jornalões isso fica claro.


Mesmo assim, o editorial da Folha de S.Paulo de hoje recorre à manipulação da direita ao dizer que os brasileiros estão "aflitos" com a situação econômica do país e com a "incapacidade" do Estado de apresentar soluções. Tenta fazer uma associação que não encontra eco na realidade.


Não é à toa que uma das razões dos protestos é a própria cobertura da mídia sobre as manifestações. Volto a dizer: a mesma mídia que clamou por repressão contra os manifestantes.


A imensa maioria dos participantes era e é de jovens protestando e nos dizendo claramente que é hora de avançar nas reformas e nas mudanças, começando pela forma de governar e fazer política.

Claro que a direita sempre vai procurar tirar proveito e manipular as manifestações a favor de seus objetivos, mas a retomada das ruas deve ser comemorada e deve nos servir de exemplo.  Fizemos mal em sair das ruas. E precisamos ouvir a voz das ruas e da juventude que luta.


A mobilização é nosso DNA, ao lado da negociação, do diálogo e da democracia, principalmente a participativa. Nunca devemos esquecer ou abandonar nossa origem democrática e popular, o nosso objetivo de continuar mudando o Brasil.

A rua é o nosso lugar

A juventude brasileira esta escrevendo mais uma vez a história do nosso país, temos o dever de assumir a dianteira dessas lutas para pautar bandeiras que de fato ajudem a transformar a vida da população, trazendo para o centro do debate as lutas por transporte coletivo de qualidade,redução da tarifa de ônibus, 10% do PIB para a educação. 

A imprensa brasileira tenta se empoderar das mobilizações e trás consigo todo o seu rancor e conservadorismo de parte da população para tentar barrar as mudanças que estão em curso no Brasil.A juventude não é boba e não vai servir para aqueles que não aceitam a ideia de ter perdido as eleições presidenciais para um operário e depois para uma mulher que enfrentou a ditadura militar.

Hoje pela manhã abri meu facebook e twitter e encontrei varias mensagens de funcionários da Prefeitura afirmando o quanto é importante mobilizar,agora os mesmos a aproximadamente 2 meses atras estavam classificando o Movimento Estudantil como movimento de baderneiros e a luta pela redução da tarifa como sem importância,fica meu questionamento porque eles não defendem que o ato vá para a Prefeitura? já que quem concedeu o reajuste foi o seu patrão ou melhor o Prefeito de Manaus. O Prefeito e nem os seus funcionários calarão a juventude !!!

Todos estão convidados a levarem suas bandeiras e opiniões,para nessa quarta-feira dia 10 na praça da policia as 10hrs participarem de ato pela redução da tarifa de ônibus e pelo fim da violência nas passeatas !!!

(Quem defende que não haja bandeiras de entidades e movimento é tão antidemocrático como os militares que governaram o Brasil).

"Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética".
Che Guevara

Charge do dia