Beto Richa revela hipocrisia tucana

Todos os dias vemos tucanos de bicos longos e afiados exigir que o governo Dilma/PT diminua os impostos, não é mesmo?

Pois bem, hoje ele vem diante das câmeras e tvs e reclama que Dilma:

  • Zerou a CIDE - Contribuição Cobrada na Venda de Combustíveis - 100 milhões
  • Redução da conta de luz 500 milhões
600 milhões a menos de impostos pagos pelos contribuintes do Paraná por causa das políticas públicas do governo federal.

Durma-se com uns hipócritas desses.


Camisinha: tire dúvidas

por Carolina Gonçalves

1- Qual a forma correta de colocar a camisinha?

 Para que a camisinha cumpra o seu papel "protetor" durante o ato sexual, deve-se ter em mente alguns aspectos cruciais para o seu uso. "Em primeiro lugar, deve estar de fácil acesso antes do ato e o invólucro que a contém só deve ser aberto no instante do seu uso", explica o urologista Sylvio Quadros, chefe do departamento de DST da Sociedade Brasileira de Urologia. O pênis deve estar ereto, livre de lubrificantes, cremes ou pomadas. A pessoa deverá então segurar o preservativo pela extremidade, deixando um espaço isento de ar na ponta para conter o sêmen, diminuindo assim a chance de rompimento. A seguir, a camisinha deve ser desenrolada, da extremidade para a base do pênis.
Após o ato sexual, ainda com o pênis ereto, a camisinha deve ser retirada com cuidado, de forma a impedir que o sêmen extravase. "Segure a camisinha na extremidade com os dedos de uma mão, ao mesmo tempo
em que, com a outra, você retira a proteção no sentido da base para a extremidade." 

2- Como escolher o tamanho ideal?

A medida convencional usada para determinar o tamanho da camisinha é a do diâmetro, cujo valor médio (tradicional) e mais encontrado para o consumidor é de 52 mm. "Entretanto, podem ser adquiridos preservativos de 55 mm (extra) e de 49 mm ('teen'), que devem ser escolhidos de acordo com as dimensões do pênis", declara o urologista Sylvio. Quanto ao comprimento, as camisinhas variam de 16 a 19 centímetros, sendo de extrema importância a certificação do tamanho correto, pois camisinhas maiores do que o tamanho do pênis podem comprometer a proteção. Na dúvida, escolha o tamanho padrão e troque em caso de desconforto. As espessuras das camisinhas também podem variar, sendo as mais finas - modelos "sensíveis" - indicadas para pessoas que perdem a sensibilidade com a camisinha normal e acabam sentindo menos prazer no ato sexual. 
teste de gravidez - Foto: Getty Images

3- Existe risco de gravidez?

Sim, mas eles normalmente estão associados ao mau uso do preservativo. "Se a camisinha é colocada corretamente e usada do início ao fim da relação, em todas as relações, as chances de gravidez são próximas de zero", diz a ginecologista Arícia Helena Giribela, da Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo.  
camisinha com um laço da Aids - Foto: Getty Images

4- A camisinha protege contra todas as DSTs?

Não. "A base do pênis e área externa na vagina não são contempladas pela proteção da camisinha, portanto qualquer ferida ou verruga causada por DST nessas partes pode ser transmitida pelo contato", diz o urologista Sylvio. Isso quer dizer todas as áreas da região íntima que ficam em contato pele com pele tem potencial para transmitir DST, como verrugas e feridas consequentes de HPV e gonorreia. Além disso, o especialista afirma que existe uma remota chance do vírus da Aids passar por entre as microscópicas malhas do látex que compõe os preservativos, mas que para isso acontecer o portador precisa apresentar taxas muito altas do vírus. "Apesar disto, a camisinha ainda é o único e mais seguro recurso para proteger das mais diversas doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez indesejada." Para o caso de pessoas que tem uma DST na parte externa da genitália, o melhor é buscar tratamento e suspender as relações sexuais, evitando o risco de transmitir ao parceiro. 
camisinhas - Foto: Getty Images

5- Se eu usar mais de uma, estou mais protegido?

Essa prática não é recomendada, pois a fricção das duas malhas de látex pode causar um rompimento das camisinhas, muitas vezes sem a percepção do usuário. "Usar mais de um preservativo irá diminuir a sensibilidade do homem naquele local, fazendo com que ele não note o rompimento ou então não sinta prazer no ato", explica o urologista Sylvio. A mesma lógica vale para a camisinha feminina, que deve ser usada individualmente, nunca em conjunto com a masculina. 
homem tirando uma camisinha do boloso da calça - Foto: Getty Images

6- É necessário usar durante o sexo anal?

Sim, principalmente para evitar infecções e contaminações na área. "Isso porque a flora bacteriana da região anorretal é diferente da que encontramos na uretra ou vagina, podendo oferecer uma dificuldade extrema de tratamento caso venha causar infecções uretrais ou vaginais", explica o urologista Sylvio. Outro ponto é a transmissão de DSTs, que também pode acontecer por meio do sexo anal, sendo necessário o uso de camisinha.  
camisinha feminina - Foto: Getty Images

7- Pessoas que têm alergia a látex podem usar a camisinha masculina?

Evidentemente que se tem alergia, o indivíduo não deve usar a camisinha masculina feita de látex. Hoje no mercado existem as camisinhas feitas de silicone, ou mesmo a camisinha feminina, que é feita de poliuretano ou borracha nitrílica, materiais com pouco potencial alergênico. Caso o homem ou a mulher sejam alérgico ao látex, o ideal é buscar essas alternativas. 
casal preocupado - Foto: Getty Images

8- Se a camisinha furar, qual o procedimento mais adequado?

 É preciso salientar que a camisinha raramente irá estourar se for usada e conservada adequadamente. "Caso ocorra o rompimento, o coito deverá ser interrompido imediatamente e uma nova camisinha deve ser adequadamente usada", explica o urologista Sylvio. A ginecologista Arícia também recomenda o uso da pílula do dia seguinte, para os casos em que se quer evitar a gravidez. 


9- Qual o prazo de validade de uma camisinha?

O prazo de validade varia de três a cinco anos, dependendo do fabricante. "Esse tempo é contado a partir da data de fabricação, que vem impressa na embalagem" alerta Sylvio Quadros. Para sua melhor conservação, devemos mantê-la longe de umidade e calor excessivo, além de evitar dobrá-la, amassá-la ou mantê-la por muitos dias dentro da carteira, da bolsa, porta-luvas ou porta-malas do carro. "Sem esquecer que ela deve ser retirada do invólucro apenas instantes antes da sua utilização." 
casal deitado na cama - Foto: Getty Images

Falta de lubrificação durante o sexo pode estourar a camisinha?

Sim, esse é um dos principais fatores de rompimento. Por isso, a penetração só deve acontecer quando a mulher já estiver excitada e devidamente lubrificada. "No caso do sexo anal, em que não há lubrificação natural, é recomendado o uso de produtos lubrificantes adequados", afirma o urologista Sylvio. Caso a mulher tenha muito pouca ou não possua lubrificação natural, é indicado também o uso dos produtos.

10- Eu posso usar a mesma camisinha em dois atos sexuais seguidos?

Nunca, mesmo que não haja ejaculação. "Um dos fatores de rompimento da camisinha é o seu uso prolongado, pois aumentará a fricção ou mesmo diminuir a área de extravasamento", alerta Sylvio Quadros. O ideal é ter sempre mais de um preservativo disponível, para que ele possa ser trocado a cada ato sexual consecutivo.  
pílula anticoncepcional - Foto: Getty Images

11- A camisinha exclui o uso de outros métodos contraceptivos?

 Não. Usar a camisinha durante as relações sexuais não impede o casal de manter ou começar a usar outros métodos contraceptivos, como a pílula anticoncepcional ou o adesivo. Da mesma forma, uma mulher que já faz uso desses métodos não deve dispensar as camisinha durante as relações sexuais, uma vez que esses métodos protegem apenas contra a gravidez, e a camisinha também previne DSTs. Vale lembrar que a pílula anticoncepcional é aquela de uso contínuo, e não a pílula do dia seguinte - essa deve ser usada apenas no caso de a camisinha ter estourado ou qualquer outra situação que levante a suspeita de gravidez após a relação sexual. 

Do limão Dilma fez a limonada

As cinco propostas que Dilma apresentou a Nação:

  1. a responsabilidade fiscal nos governos federal, estaduais e municipais;
  2. a reforma política, por meio de um plebiscito popular sobre o assunto, e a inclusão da corrupção como crime hediondo;
  3. a saúde, com a “importação" de médicos estrangeiros e novas vagas de graduação em cursos de medicina e residência médica;
  4. o transporte público, com mais metrôs, VLTs e corredores exclusivos de ônibus em todo o País;
  5. e a educação pública: a presidenta pediu mais recursos para a educação e voltou a falar da necessidade do Congresso aprovar a destinação de 100% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação.

Top 10 comentários idiotas sobre o Brasil


Mauricio Savarese
São poucos jornalistas brasileiros que escrevem em inglês e, ainda menos, que se expressam bem no idioma local. Por isso muitos colegas e curiosos londrinos me procuraram na semana passada para explicar o que acontece no Brasil. Se não é fácil de entender por aí, imaginem como é por aqui. E isso apesar de a Copa das Confederações estar passando na BBC, desde o início.
É verdade que na mídia britânica os protestos nem de longe são prioridade. Turquia, Síria e a espionagem nos EUA são os principais temas internacionais. Há gente muito bem informada, é claro. Outros, não poucos, são de uma ignorância comovente.
Sem delongas, vamos aos dez comentários mais bestas que ouvi nesta semana.
10 - “A crise econômica chegou lá, não é?” Um colega de classe.
9 - “Primeiro fazemos a entrevista em inglês e depois em espanhol, com mais tempo, já que é seu idioma.” A produtora de um canal de televisão importante.
8 - “Não queremos saber o que querem. O que interessa é a Copa do Mundo, o resto não é problema nosso.” Subeditor de um jornal britânico que anda mal das pernas, mas é influente na esquerda.
7 - “Acho que isso significa que podemos ter a Copa do Mundo aqui na Inglaterra.” Um tuiteiro local que é um dos mais críticos à corrupção na FIFA.
6 - “Espero que termine bem. O presidente do Brasil ainda é aquele japonês Fujimori?” Um caixa de supermercado ao me ver com a jaqueta da seleção brasileira.

Mauricio Savarese fala sobre os protestos no Brasil no Russia Today

5 - “Talvez você devesse pensar em desistir de voltar e ficar por aqui mesmo. Você pode alegar o problema político lá.” Uma amiga. Generosa, mas, puxa vida, que bobagem.
4 - “Sim, precisamos falar mais sobre o Brasil... Enfim, vamos agora discutir os cortes no corpo de bombeiros.” Um famoso apresentador de TV. Era um programa de debates.
3 - “Seria incrível se a seleção brasileira parasse de jogar e fosse no meio dos protestos, já que o povo gosta tanto dela.” Outro tuiteiro londrino. O mesmo que meses atrás disse não conhecer nenhum clube brasileiro porque “lá só ligam para a seleção”.
2 - “Não sabia que a presidente do Brasil era anti-semita. Vi um cartaz comparando ela a Hitler e fiquei horrorizado. É isso mesmo?” Um senhor diante do protesto que reuniu 1.000 diante do Parlamento.
1 - “Perdão pela sinceridade, mas brigar por R$ 0,20 parece uma grande bobagem.” Âncora de uma rádio bastante importante.

Anonimous: uma cópia despudorada

Sempre fui a favor do movimento #Anonimous, já escrevi artigo falando de suas origens e da proposta libertária. Entretanto o movimento ultrapassou um limite e neste momento está ao lado, ou melhor, no colo da direita e da rede globo. 

O vídeo que postaram sobre as manifestações no Brasil é uma cópia despudorada da pauta da direita e da grande imprensa. 

Mussolini disse uma vez que as bandeiras de partido dividiam a sociedade, que deveríamos baixar as bandeiras partidárias e levantar a bandeira da Itália (seu país). Foi exatamente isto que os #Anonimous disseram no vídeo. 

O povo brasileiro tem cara e coração, foi com sangue e não com máscaras que derrotamos a ditadura militar. 

Os fascistas se escondem atrás da máscara, nós não!

Na hora da onça beber água

Na reunião com governadores e prefeitos, a presidente que já foi brizolista vai dizer qual é a dela

Será que a Dilma vai ajuda a fazer a limonada
para dar mais dinheiro público às empresas de ônibus?
Se depender do Cabral e do Lindbergh....

A presidenta Dilma Vânia Rousseff, de 65 anos, vai dizer qual é a dela hoje à tarde, justo na hora da onça beber água. Depois de conversar às duas horas com a meninada sonhadora do Movimento Passe Livre, que desencadeou os primeiros protestos em São Paulo, terá uma reunião com os pragmáticos 27 governadores e prefeitos das capitais para discutir uma alternativa para os transportes urbanos, já como consequência da fúria das ruas.

Se for pela cabeça do seu ministro das cidades, o paraibano Aguinaldo Ribeiro, do partido do Maluf, ou o senador Lindbergh Faria, pré-candidato do PT ao governo do Estado do Rio, estaremos FRITOS E MAL PAGOS.

Os dois, em sintonia com os prefeitos que historicamente vivem fazendo os gostos das empresas de ônibus em troca de algumas gentilezas indescritíveis, querem carrear mais dinheiro para os já abarrotados cofres das empresas privadas de transportes públicos.
 
 
A limonada do limão ao gosto das empresas de ônibus

O Lindbergh, para a minha total decepção, está fazendo das tripas coração para que a Comissão de Assuntos do Senado, que preside, vote amanhã mesmo um SACO DE BONDADES que garantirá às empresas casa, comida e roupa lavada para continuarem acumulando fortunas, estrategicamente compartilhadas.

Não lhe ocorreu em nenhum momento pedir a abertura da caixa preta das tarifas, lacrada numa planilha manipulada pela qual, como já escrevi, os preços das passagens sobem sistematicamente o dobro da inflação.

Não lhe ocorreu fazer o que fez o Ricardo Faria, corajoso editor do blog VEJO SÃO JOSÉ, que gravou um depoimento com José Dias, ex-presidente do Sindicato dos Rodoviários de São José dos Campos, no qual ele demonstra com todas as letras como as empresas manipulam o chamado IPK, Índice de Passageiros por KM, e os cálculos de depreciação da frota.

Não ocorreu ao senador, por quem tenho tanto carinho, ler a reportagens publicadas por José Ernesto Credencio e Mário Cesar Carvalho, na FOLHA DE SÃO PAULO, neste domingo, e, antes, por Adamo Bazani, da CBN, em seu blog PONTO DE ÔNIBUS, que transcrevo no DEBATE BRASIL, nas quais fica demonstrada uma gigantesca fraude de um consórcio de empresas de ônibus que opera na região Leste de São Paulo, graças à qual o promotor Saad Mazloum revela conclusões escabrosas sobre a manipulação do faturamento de três empresas do mesmo grupo.
 
 Por que não aprende com os americanos?

A estatal norte-americana opera trens e ônibus muito bem
Já que tem viagem oficial aos Estados Unidos em outubro, Dona Dilma poderia pedir informações sobre o sistema de transportes públicos na Meca do capitalismo. Lá, a estatal National Railroad Passenger Corporation– a Amtrak – constituída em 1971 em meio ao declínio do transporte de passageiros, opera uma rede ferroviária nacional que serve a mais de 500 destinos, em 46 estados da federação, através de 33.800 quilômetros de trilhos, com mais de 20.000 funcionários, e presta um dos serviços mais elogiados daquele país.

Em alguns estados, como Nova York e Califórnia, a estatal federal opera um serviço de ônibus interurbanos denominado Thruway Motorcoach, destinado a servir passageiros de localidades sem serviços ferroviários, de modo a conduzi-los à estação ferroviária mais próxima, possibilitando assim conexões com os trens. Mais recentemente, segundo um brasileiro muito viajado por lá, ela vem assumindo praticamente todas as linhas de ônibus da cidade de Nova York. 
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Crônica sobre um gigante incompreendido


Militantes das antigas, comunistas comedores de criancinhas, políticos corruptos e malvados em geral: tremei! O gigante acordou.
Acordou, de fato, não há o que se discutir quanto a isso. Mas acho que acordou com amnésia. Ou o gigante esqueceu da história recente do país ou talvez não a tenha vivenciado. Estava dormindo, afinal de contas.
O gigante também quer brigar contra o que está errado, mas não entende muito bem o que está acontecendo. Acho que ele acordou assim meio de supetão, no susto. Ouviu uma gritaria, uma certa baderna e à princípio achou ruim – quem gosta de baderna? Mas depois que viu algumas pessoas apanhando da polícia sem qualquer motivo aparente, mudou de ideia e resolveu participar.
Foi assim que descobriu um pessoal brigando por seus direitos. Mas no calor do momento ele não pôde parar para entender o que de fato estava acontecendo. Simplesmente entrou na dança.