Bolsa Família: cumprimento da frequência escolar atingiu 95,6%



Nos meses de abril e maio, 14,1 milhões de crianças e jovens de 6 a 17 anos beneficiários do Bolsa Família cumpriram a frequência escolar mínima exigida pelo programa. Eles representam 95,6 % dos 14,8 milhões de alunos que tiveram a frequência acompanhada no período. Os dados fazem parte do Sistema Presença, do Ministério da Educação (MEC). 

Com esse resultado, a média de frequência escolar dos primeiros quatro meses de 2013 é de 85,83%, segundo melhor índice desde 2006, quando o governo federal começou a fazer o acompanhamento da presença das crianças e jovens em sala de aula. "Um dos objetivos do programa é quebrar o ciclo intergeracional da pobreza. Fazemos isso acompanhando o compromisso do poder público e das famílias beneficiárias de matricular e manter as crianças na escola. Estamos conseguindo que os beneficiários do Bolsa Família fiquem mais em sala de aula e melhorem o desempenho, diminuindo a taxa de abandono", destaca o coordenador de Condicionalidades do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Marcos Maia. 

Segundo Maia, o acompanhamento da frequência escolar de crianças e jovens se manteve alto, mesmo com a troca de prefeitos e de gestores municipais do Bolsa Família e com o maior número de adolescentes de 16 e 17 anos que passaram a ser monitorados. Atualmente, 17,4 milhões de estudantes de 6 a 17 anos são beneficiários do programa. 

O compromisso das famílias, para que continuem recebendo o benefício, é manter todas as crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos devidamente matriculados em escolas. Os estudantes de 6 a 15 anos devem cumprir uma frequência escolar mensal mínima de 85% da carga horária. Já os jovens entre 16 e 17 anos devem ter frequência de, no mínimo, 75%. 

Desempenho 

Dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2011 apontam que os estudantes do Bolsa Família tem desempenho escolar melhor e menor taxa de abandono. No Ensino Médio, a taxa de aprovação dos beneficiários do Bolsa Família é de 79,9%, enquanto a média nacional é de 75,2%. Já a taxa de abandono é de 7,1% entre os beneficiários do programa, ante 10,8% da média nacional. 

No Ensino Fundamental, a taxa de aprovação dos beneficiários do Bolsa Família vem crescendo de forma constante, passando de 80,5% em 2008 para 83,9% em 2011. E a taxa de abandono em 2011 foi de 2,9% para os beneficiários do programa, enquanto a média nacional era de 3,2%. 

Fonte: Ascom/MDS

Bom dia

Mensagem da Madrugada

Na vida tudo passa.
A paixão esfria.
A lágrima seca.
A saudade adormece.
O sorriso de renova.
A vida continua.

Prá desopilar,

Como funciona a mídia no Brasil


O ex Ministro dos Esportes Orlando Silva foi massacrado pela grande mídia brasileira por ter comprado uma tapioca. Depois foi bombardeado por todo tipo de acusação e inocentado.

Já o magistrado Joaquim Barbosa comprou um apartamento em Miami por um milhão de reais através de uma empresa de fachada, criada só pra isso, o que contraria a Lei da Magistratura e o Estatuto do Servidor e a grande mídia nem toca no assunto. JB também não explica como os dólares foram parar em Miami, nem o porquê do contrato de venda ser de somente 10 dólares.

Só a Folha, Jornal do Brasil e o Portal Terra publicaram, em matérias pequenas.

Como os donos da mídia sonham com Joaquim Barbosa como alternativa (possibilidade cada vez mais distante) para derrotar Dilma, nem tocam no assunto mais, ninguém sabe, ninguém viu. 




Qual o melhor smartphone?

no Olhar Digital
Antes de mais nada, é bom que se diga: são aparelhos de gerações diferentes. Uns chegaram ao mercado há quase um ano, outros são mais recentes e estão nas prateleiras há pouco tempo. Mas eles são os smartphones mais potentes e mais caros disponíveis no mercado brasileiro no momento. Vamos ver quem é campeão. E vamos começar a avaliação logo por um dos itens mais essenciais em qualquer aparelho...

... a tela
Aqui, temos uma disputa entre os grandes e o pequeno. Os maiores são o Galaxy S4 e o Xperia ZQ, com 5 polegadas de tela. Logo em seguida vêm o Optimus G, com 4,7, mesma medida do Razr HD. O menorzinho é o iPhone 5, com suas 4 polegadas. Perto dos outros, ele parece bem pequenino.

Para ver vídeos e fotos é realmente bacana ter uma tela maior. O Galaxy S4 usa a tecnologia Super Amoled, que chama atenção principalmente pelo contraste – às vezes até alto demais, o que normalmente deixa as cores mais quentes e saturadas. No iPhone 5, ainda que o contraste não seja tão alto, a tela Retina mostra cores mais naturais e fieis à realidade – o que é interessante na hora das fotos. Agora, para ver vídeos, o alto contraste do Samsung chama atenção... preste atenção principalmente na diferença dos tons de preto.

Quem também faz bonito no quesito tela é o Xperia ZQ. Junto com o Galaxy S4, ele é o único aparelho que também é Full HD, o que dá uma boa diferença na qualidade de imagem. Mas a tela do Xperia não é tão contrastada quanto a do Galaxy e, por isso, ele se sai melhor que o Samsung quanto o assunto são fotos. Já nos vídeos, o Samsung continua na frente.

Fechando esse circuito das telas, temos o Optimus G, que também oferece uma tela com ótimo desempenho. Ela é bem similar à do iPhone, aliás, com tecnologia LCD IPS.

Por fim, temos o Razr HD. Que fecha esse grupo, mas não fica muito atrás dos outros, com uma tela com ótima qualidade, ainda que seja, tecnologicamente, a mais simples. Ou seja: no quesito tela, temos um empate entre Galaxy S4 e Xperia ZQ. Em seguida, outro empate entre iPhone 5 e Optimus G e, um pouco mais atrás, o Razr HD.

León Ferrari: provocador, controverso, polêmico, ateu e herege

por Gabriela Antunes
Enquanto o Papa era recebido no Brasil com honras de sucessor de São Francisco de Assis, aclamado o pontífice da justiça social e alcançava a quase inédita e unânime simpatia dos brasileiros por um argentino, León Ferrari agonizava em Buenos Aires.
Provocativo, controverso, polêmico, ateu e herege. Quando o artista plástico amarrou uma estátua de Jesus Cristo a uma réplica de um caça norte-americano para protestar contra a guerra do Vietnam e uma igreja que considerava opressora, jamais imaginaria que o homem que chegou a acusá-lo de blasfemar se tornaria o Papa Francisco. “Fiz esta obra porque estavam bombardeando o Vietnam em defesa da civilização ocidental (...). Por outro lado, está a crueldade do cristianismo, representada pela figura de Cristo”, explicou Ferrari à imprensa.
“Nos anos oitenta, criei uma série de obras que se chamava ‘Para Hereges’. Eram gravuras que misturavam motivos orientais e religiosos. O pior da religião é castigar os que não pensam como eles, o auge da intolerância.
E a intolerância mais extrema é a danação por fogo eterno. Essa mesma intolerância abrange toda a sociedade”, disse uma vez em entrevista o artista, considerado pelo jornal “The New York Times” um dos cinco maiores artistas conceituais do século XX.
Crítico ferrenho da sociedade “ocidental e cristã” e ativista dos direitos humanos, Ferrari, que tem um filho desaparecido durante a ditadura, deixou a Argentina no período de repressão do Governo militar, na década de 70, exilando-se em São Paulo. Retornou a Buenos Aires em 1991.
Em 2004, uma retrospectiva do artista no bairro portenho de Recoleta levou mais de 70 mil pessoas ao centro cultural local, enquanto o então Cardeal Jorge Mario Bergoglio travava uma cruzada contra o artista e sua exposição. Fanáticos religiosos chegaram a vandalizar suas obras e a justiça da época decidiu fechar a mostra, reaberta posteriormente graças a uma decisão das instâncias jurídicas superiores.
A exibição continha provocações explícitas, como santos e imagens consideradas sagradas pela Igreja católica dentro de frigideiras e liquidificadores.
“Ferrari criticou como poucos a paixão ocidental pela crueldade e o crime”, escreveu o jornalista Fabián Lebenglik, na edição de ontem do jornal Pg 12.
Em 2009, o artista chegou a brincar com a rixa dele com Bergoglio, afirmando que “pensou muito nele” quando recebeu, durante a Bienal de Veneza, o Leão de Ouro, um dos mais prestigiados prêmios das artes.
Antes de morrer, as declarações do artista foram mais sombrias: Ferrari qualificou a ascensão do Bergoglio à condição de Papa como “um horror”.