Fidelidade partidária
Acabou o troca-troca de legenda
O Senado aprovou ontem terça-feira (08), projeto de lei que inibe a criação de novos partidos.
A proposta havia sido aprovada pela Câmara em abril e chegou a ter a tramitação no Senado suspensa por decisão do STF.
A matéria seguirá agora para sanção presidencial.
A proposta impede que parlamentares que mudem de partido no meio do mandato transfiram para a nova agremiação parte do fundo partidário e do tempo no rádio e na TV da sigla de origem.
Casamento político
Quando o casamento parecia a caminho de se tornar obsoleto, substituído pela coabitação sem nenhum significado maior, chegam os gays para acabar com essa pouca-vergonha.
Luis Fernando Veríssimo
e seu humor britânico
O dono do PSB pensa ser genial
Acolhe no partido os Bourhasens, Caiados e Heráclitos da política brasileira e vem com esse discurso:
Chegou a hora de a gente aposentar um bocado de raposas que já está enchendo a paciência do povo brasileiro. (Elas) têm que ir para casa para o Brasil seguir e continuar mudando.
Esse é o mesmo discurso dos jêniais tucanos, que estão desde já em extinção.
Assim esse Campriles não vai longe.
Rio de Janeiro - greve dos professores
Força do movimento grevista é ignorada no noticiário midiático
Mauro é um amigo querido. Nossas famílias costumam se encontrar e, particularmente eu, adoro ouvir o que ele pensa. Ele é um crítico atento à política praticada no Rio de Janeiro.
Nesta segunda-feira, acabou indo à passeata de protesto dos professores do Rio, marcada para acontecer a partir das 17h na Candelária. Foi a pedido de sua filha, Cecília, de 11 anos, que há tempo desejava manifestar seu apoio aos professores da cidade.
E lá foram os dois, pai e filha, se solidarizar com os manifestantes. Permaneceram no meio dos professores até que fogos começaram a explodir. Mas, antes, viram milhares de pessoas na Avenida Rio Branco, em paz, reivindicando seus direitos.
Mauro também fotografou Cecília – à direita da foto ao lado – e uma amiga protestando ao lado dos mestres.
Já em casa, foram conferir na televisão o que tinha acontecido depois que saíram do Centro.
O que viram no noticiário, conta Mauro, era focado em baderneiros que quebravam a cidade e enfrentavam a PM. Nada foi dito do movimento importante dos professores, ou sobre o que eles pedem para garantir uma educação pública de qualidade. Tudo se resumia a um quebra-quebra. Professores, crianças, público em geral, sequer foram citados nas reportagens. Assim, para quem não esteve na passeata, o que houve, segundo o noticiário, foi mais um episódio lamentável.
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