Dinheiro para Educação, Saúde, Aposentados, Deficientes...
Quando o prezado amigo e a querida amiga olharem o gráfico aí de cima, esqueça as barrinhas cor-de-rosa, porque elas indicam apenas o volume de dinheiro gasto, não o crescimento do que se gastou.
O que vale para analisar, mesmo, são as bolinhas pretas que medem o quanto aumentaram estes gastos em valor real, descontada a inflação.
E aí, os números, publicados hoje pela Folha, ganham um novo significado.
O “descontrole” das despesas pública passa a ter “padrão Fifa”.
8,5% a mais em assistência a idosos e deficientes, vejam só que absurdo. Em lugar de acumularmos para pagar os juros estamos dando dignidade a essa gente, não é senhores “mercadistas”?
Quem quiser ver como eram estas despesas com FHC, como ficaram com Lula e como estão com Dilma, vai encontrar os dados aqui.
Depois vem o Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga o seguro-desemprego, o abono salarial para quem ganha pouco, financia os cursos de qualificação profissional, obras de saneamento, agricultura familiar, etc.. Supérfluos, não?
Logo a seguir, a Saúde, esta bobagem, ainda mais agora com esta coisa horrível dos médicos cubanos, que dominados pela ideologia comunista, teimam em querer trabalhar em qualquer grotão e, pior, ainda comparecem ao trabalho e atendem as pessoas. Agora mesmo tem um que vai ser punido por atender um doente no lugar de um médico brasileiro que faltou ao trabalho.
Junto com a saúde estão os aposentados – aqueles que o Fernando Henrique, um dia, chamou de vagabundos – cuja a grande massa está se beneficiando da elevação real do mínimo.
E as despesas com educação. O que é isso? Como é que podem crescer mais do que a inflação. Vai ver estão fazendo escolas técnicas, creches, coisas do gênero… Como se sabe, populismo, não é?
Ah, e tem a expansão dos gastos reais com os servidores públicos: absurdos 2,8% acima da inflação. Embora isso reflita um crescimento quase vegetativo das despesas com pessoal, não há dúvidas que existe um descalabro em manter os funcionários mal e mal com a reposição inflacionária e ainda por cima dar umas “sobrinhas” de aumento, não é?
É curioso que os “reis do superávit” jamais se preocupam com o outro lado, o lado que de fato drena os recursos da população: os juros.
Estes são um “santo remédio” e todos comemoram quando eles aumentam, para que os “investidores” não nos dêem um tchauzinho e procurem plagas mais generosas para remunerá-los.
E quanto eles aumentaram em 2013?