Pra Desopila

Mijar de rir

Professor Hariovaldo - cantor denuncia social-comunismo dilmistico

Assim como qualquer homem bom, vítima do bolchevismo do PT, o grande cantor Zé Ramalho expressa a essência da indignação de todos nós contra tudo isso que esse governo marxista representa:

“É um governo chato, voltado para o social-comunismo do século 21. Comunismo é um estado social chato, querem que tudo seja dividido igualmente e o governo é demagogo quando questionado sobre segurança pública, emprego e a lástima que é a saúde pública. Acho uma m… andar de avião com todas as cadeiras chapadas, não há mais primeira classe, executiva, é pra tudo ser igual. Fazer uma viagem comendo um kit Bauducco, enquanto a presidenta, o ministério e demais poderes andam nos seus jatinhos, pagos com o dinheiro dos contribuintes.”

Concordamos ipsis litteris.

A nova politica

“Aécio é nosso aliado porque é nosso adversário direto, entende?"...Roberto Amaral - vice presidente do PSB de Eduardo Campos -

EUA, sinônimo de covardia

Para se apossar do petróleo do Iraque e demais países do Oriente Médio ou qualquer riqueza de outro país que não tenha condições de enfrentar o poderio bélico deles, são valentão.
Agora para enfrentar os russos, colocam o rabinho entre as pernas e vem com conversa fiada, diplomacia.
Essa é a corja que a tucademopiganalhada admira.
Se merecem.

Russo joga xadrez e tem coragem

Já ficou claro que é apertado e complexo o “nó” que, hoje cedo, a gente já havia dito que representara para os EUA a decisão do parlamento da Criméia de aprovar a adesão do país à Federação Russa e submeter a medida a um referendo popular já no domingo da próxima semana, tempo mínimo para organizar a eleição.

Mais acostumados aos Rocky Balboa que ao roque dos enxadristas, os EUA não compreenderam, senão depois de ocorrido,que os russos inverteram a posição das peças no tabuleiro e deslocaram a crise de Kiev para a Criméia e agora são eles que contam com bandeiras russas, com manifestações populares – jovens! – e…com eleições.

As autoridades (eleitas) da Crimeia já declaram que, agora, invasoras são as forças leais ao grupo que tomou o governo ucraniano e pedem que elas deponham as armas e se retirem ou se integrem às forças pró-Russia locais. Tudo se inverteu.

A Europa morre de medo que os russos cessem ou reduzam o fornecimento de gás via Ucrânia e, por mais que prometam, não há a menor possibilidade de despejarem dinheiro para ajudar o novo regime de Kiev. Se não deram sem muitas exigências a gregos, espanhóis, portugueses e italianos, membros da União Europeia, como dar à Ucrânia, ainda mais com o saco de gatos que lá se instalou no poder, que vai de neoliberais a neonazistas do “Setor Direita”?

Os 11 bolhões de euros que oferecem são apenas uma compensação pela perda do acordo que havia sido feito pelo governo deposto com a Rússia, para refinanciamento da dívida em títulos do governo ucraniano. E o acordo que os russos haviam feito para baixar em 45% o preço do gás fornecido por eles a Kiev, a esta altura, foi-se.

A “sanções” vão ficar pouco além de simples declarações, espere para ver, e de bloqueio de contas bancárias de ex-governantes ucranianos.
Putin tomou a iniciativa do jogo, numa virada surpreendente.

por Fernando Brito

Frase da noite

Como diria minha vó:
Josias de Souza só não é mais safado porque é um só.

Luis Nassif - Política econômica

A arte de não entrar em bola dividida e a confraria dos agiotas

No Brasil, historicamente, a arte de governar é não entrar em dividida.
A falta de centros de pensamento consolidados, de um modelo claro de crescimento, as próprias vulnerabilidades do Executivo com o modelo político, criaram governos de contemporização.
De um lado é bom: impede aventuras que poderiam ser desastrosas. De outro lado, porém, posterga por anos, décadas, questões cruciais que amarram o desenvolvimento.
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É o caso da subordinação persistente das políticas econômicas aos ditames do mercado.
O mercado é parceiro ideal para o desenvolvimento, quando enquadrado em objetivos claros de política econômica. Cabe aos governantes desenhar o modelo e definir o papel do mercado, na capitalização das empresas, no realocamento da poupança para setores prioritários.
De que forma faz isso?
Qualquer manual de finanças define as três principais características dos investimentos: segurança, liquidez (maior ou menor demora para o resgate) e rentabilidade.
Quem quiser segurança ou liquidez tem que abrir mão da rentabilidade. Quem quiser rentabilidade, terá que arriscar em investimentos sem retorno assegurado, de renda variável, e de prazos maiores.
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A taxa básica de juros da economia define a rentabilidade dos investimentos teoricamente mais seguros e menos líquidos.  Para investir em renda variável, em novos projetos, em infraestrutura, os investidores exigirão uma perspectiva de retorno muito acima da taxa básica de juros da economia.
Dois anos atrás, quando a Selic baixou ao nível dos 7,5% ao ano, houve um início de revolução nas estratégias dos gestores de fundos de pensão e fundos de investimento em geral. Precisaram deixar a comodidade da renda fixa e buscar alternativas, inclusive para manter o equilíbrio atuarial dos seus planos.
Teve início um movimento promissor de mudança dos fluxos de poupança, que acabou interrompido por altas pontuais da inflação – provocadas pelo aumento dos preços internacionais de alimentos. O BC piscou e acabou cedendo às pressões do mercado, provocando um novo movimento de alta na Selic.
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E aí se entra na busílis da questão.
Os anos 90, especialmente os anos 2000 deixaram claro os malefícios advindos do controle da política econômica pelo mercado. O único objetivo do mercado é a rentabilidade dos seus investimentos. É um potro bravo que, quando bem guiado, traz desenvolvimento à economia; quando toma o freio aos dentes, derruba o cavaleiro.
É evidente que prefere a comodidade da renda fixa ao desconforto das operações de renda variável.
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O Banco Central continuou a enaltecer a Selic como única ferramenta de controle da inflação – uma hipótese tão falsa quanto uma nota de três. E nenhum dos pré-candidatos de oposição ousa apontar a maior vulnerabilidade da atual política econômica, porque também temem confrontar o mercado.
Por trás desse ritual de imobilismo, uma enorme concentração de mídia no Rio e em São Paulo, repetindo diariamente o discurso do mercado – não do mercado pujante, sofisticado dos gestores que apostam em empresas e setores, mas o mercado viciado da confraria da Selic.