A oposição resolveu assumir suas bandeiras

A oposição resolveu assumir suas bandeiras, ver declarações de que o salário mínimo esta alto, e que o modelo de crescimento baseado no consumo se esgotou e que é preciso tomar medidas impopulares. 
É a retomada do discurso neoliberal que vigorou de 1994 a 2002. 
A oposição cansou de tentar vencer as eleições prometendo que aumentaria o salário minimo, que ampliaria o bolsa família, etc, pois o governo atual sempre representou melhor essas bandeiras. 
Essa mudança estratégica tem um efeito imediato, o apoio irrestrito do capital da elite e consequentemente da grande mídia, que estão cansados de dividir estradas, aeroportos, restaurantes, shoppings etc com a nova classe média. 
Esta radicalização sem dúvida motivou o governo a assumir ainda mais suas bandeiras, mostrando a diferença clara de agendas
Luiscarlos

Frase do dia

Não trate como prioridade, quem lhe tem como opção!

A involução humana

O verme nasce adulador e covarde.
Com o tempo vai incorporando mais e mais mazelas...
Se torna um FHCs: 
Farsante
Hipócrita
Canalha

Cafajeste

E Dilma falou

Deu resposta ao massacre midiático e abriu debate com tucanos

Dizem que a valorização do salário mínimo é um erro do governo. E por isso defendem a adoção de medidas duras. Sempre contra os trabalhadores. Nosso governo nunca será o governo do arrocho salarial, nem o governo da mão dura contra o trabalhador! (Dilma Roussef, rompendo o silêncio em rede de TV)
por Rodrigo Vianna

Dilma finalmente falou. Fez um discurso de estadista, para marcar o Primeiro de Maio. E ao mesmo tempo falou ao povo trabalhador, demarcando território com a oposição – principalmente com Aécio e os economistas tucanos que pregam o arrocho e o desemprego como medidas para “estabilizar a economia”.

Justo a mim coube ser Eu! Mafalda

Comentário da  a postagem " A nova Dilma que emerge do Primeiro de Maio " do jornalista Luis Nassif 

Essa é, e sempre será, a mesma Dilma boa de guerra…ou alguém já esqueceu a solada que ela deu no Agripino Maia…e tantas outras cortadas de primeira? 
A Dilminha não nega fogo…nunca negou! 

Luis Nassif - A nova Dilma que emerge do Primeiro de Maio

GGNEm seu pronunciamento aos trabalhadores, pelo 1o de maio, a gerente Dilma Rousseff abriu espaço para a política Dilma, mostrando uma faceta até agora inédita: a de uma líder buscando a aproximação com os trabalhadores e movimentos sociais das quais se afastou depois de eleita.

É um discurso ao melhor modelo getulista, intercalado por vários “trabalhadoras e trabalhadores” e terminando com um apoteótico “temos o principal: coragem e vontade política. E temos um lado: o lado do povo. E quem está ao lado do povo, pode até perder algumas batalhas, mas sabe que no final colherá a vitória. Viva o primeiro de maio! Viva a trabalhadora e o trabalhador brasileiros! Viva o Brasil!”
Vai causar estranheza mas mostra, pela primeira vez, Dilma tentando vencer a marca da dubiedade política e do imobilismo, apontado por seus adversários políticos. “Mudar não é fácil, e um governo de mudança encontra todo tipo de adversários que querem manter seus privilégios e as injustiças do passado. Mas nós não nos intimidamos”.
O discurso tem três etapas.
Na primeira, a dos afagos. Anunciou a correção da tabela do Imposto de Renda na fonte, a atualização em 10% dos valores da Bolsa Família e a continuidade da política de valorização do salario mínimo.
No segundo, uma tentativa de reconciliação com sindicatos e movimentos sociais.
Para rebater as críticas contra a falta de diálogo diz que “nosso governo nunca será o governo do arrocho salarial, nem o governo da mão dura contra o trabalhador! Nosso governo será, sempre, (...) um governo que dialoga com os sindicatos e com os movimentos sociais e encontra caminhos para melhorar a vida dos que vivem do suor do seu trabalho”.
Menciona o episódio Petrobras, reitera o compromisso com o combate aos “malfeitos” mas critica a exploração política contra a Petrobras.
Reitera também o compromisso com o crescimento com estabilidade, o controle rigoroso da inflação e a administração correta das contas públicas.
E faz um balanço das medidas tomadas pós-manifestações de junho passado.
Segundo ela, as manifestações motivaram três pactos.
O pacto pela educação resultou na lei destinando parte relevante dos royalties do petróleo para a educação. O pacto pela saúde gerou o Mais Médicos, “e, em apenas seis meses, já colocamos mais de 14 mil médicos em 3.866 municípios. E o que é mais importante: estes números significam a cobertura de atenção médica para 49 milhões de brasileiros”.
O pacto pela mobilidade urbana, segundo Dilma, estaria levando a investimento de 143 bilhões de reais na implantação de metrôs, veículos leves sobre trilhos, monotrilhos, BRTs, corredores de ônibus e trens urbanos. 
A terceira etapa é apontando o futuro.
Nela, limita-se a reiterar a necessidade de uma reforma política e a proposta de consulta popular encaminhada ao Congresso Nacional – e da qual não se ouviu mais falar depois que baixaram os ecos das manifestações.
Termina com uma conclamação: 
“Sempre estive convencida que sem a participação popular não teremos a reforma política que o Brasil exige. Por isso, além da ajuda do congresso e do judiciário, preciso do apoio de cada um de vocês, trabalhador e trabalhadora”.

Dilma e o Dia do Trabalho

A presidente Dilma Rousseff anunciou, ontem na TV pelo Dia do Trabalho, aumento de 10% no Bolsa Família, correção de 4,5% na tabela do Imposto de Renda na fonte no ano que vem e promessa de manter a política de valorização do salário mínimo — a atual acaba no fim de 2015.

Sem citar nomes, a presidente criticou a oposição que investe no “quanto pior, melhor”. 

Leia o pronunciamento Aqui