Receita do dia

Frango assado ao Facebook

  • 1 frango inteiro
    • Margarina ou manteiga com sal
    • Sal
    • 1 cebola grande descascada inteira
    • Galhos de alecrim e manjericão ou ervas finas desidratadas
    Como fazer
    1. Pegue o frango, retire os miúdos
    2. Lave-o por dentro e por fora com água e limão, escorra
    3. Secar com um guardanapo de pano dentro e fora, em seguida passar sal por dentro e por fora, fazer o mesmo com a margarina ou manteiga
    4. Colocar em uma assadeira, adicionar a cebola inteira e os galhos de alecrim e manjericão no interior do frango com um cubinho de margarina
    5. Levar para assar em forno médio até começar a dourar mais ou menos 40 minutos, aumentar o forno para o máximo para dourar e ficar crocante
    6. Se for ervas finas pode misturar na margarina, quanto ao sal passe com a mão para entrar em todas as partes do frango dentro e fora
    7. Fica salgadinho e crocante, a carne temperada e aromatizada pela cebola e as ervas
    8. Não precisa marinar, é temperar e por para assar, sem papel alumínio para não criar líquido na assadeira
    Depois é só você acessar o Facebook 
    O resultado você vê acima

    Fazendo política sem ser político

    Tenho tido a incrível oportunidade de entrevistar jovens interessados em política. E assim, dia após dia, estou descobrindo que política é bem mais do que sempre achei que fosse.
    Alguns trabalham diretamente na política, outros agem de forma independente, outros estão somente agora se dando conta de que o que fazem em seus projetos tem um papel político. Ouvi um jovem de 23 anos pensando em se candidatar a deputado federal e querendo fazer uma campanha colaborativa.
    Jovens que criaram uma “assembleia horizontal” embaixo de um viaduto que reúne centenas de pessoas em Belo Horizonte. Advogados que descobriram um papel ativista durante as manifestações. Garotos de coletivos da periferia usando a música como arma política. Saio dessas conversas inspirada e com vontade de passar adiante essa sensação.
    Acredito que para a maioria das pessoas, falar sobre política significa discutir partidos, candidatos e eleições. Mas vai muito além disso. Pensar em política dessa forma limita uma discussão que poderia ser muito mais profunda e que poderia envolver mais pessoas da sociedade.
    Com um olhar investigativo, descubro a cada dia que a política é, e sempre foi, parte da minha vida. E certamente é da sua também – a forma como ela faz parte da gente não tem só a ver com em quem votamos.
    Entrou de presente na minha vida esse projeto: uma pesquisa sobre como o jovem pensa e atua politicamente, que estamos chamando de “Sonho Brasileiro da Política”. Uma proposta talvez inusitada de pensar sobre a equação “jovens, política e sonhos”. Somado a isso, impossível negar que estamos vivendo, como sociedade, um momento muito especial no Brasil.
    Ainda está no ar um clima diferente, uma sensação inexplicável de se ter ido para as ruas e não saber muito bem o que fazer com tal experiência de participação. Foi a primeira vez que a atual geração jovem viveu essa forma de expressão pública coletiva. Para uns ela teve cárater de protesto veemente, para outros serviu para levantar bandeiras e causas e para muitos foi puramente uma manifestação de “eu existo, estou aqui”.
    Foi assim que nasceu essa pesquisa. Do sentimento de que nossos jovens estão vivendo algo único no Brasil e inclusive no mundo. Podemos pensar que isso já aconteceu antes, que “jovens se manifestando” não é algo tão novo.
    Historicamente outras manifestações já foram levantadas por gerações jovens, mas a reflexão que o mundo inteiro tem feito é de como essa movimentação global é diferente no contexto de uma era líquida, de poderes diluídos e da informação em rede. Se pensarmos em Brasil, além de tudo disso, ainda estamos vivendo um “bônus demográfico” onde a maioria da população é economicamente ativa, o que inclui em boa parte pessoas de 18 a 32 anos – público da nossa pesquisa. Em outras palavras, os jovens nunca foram tão importantes como atores sociais, no nosso país, quanto hoje.

    Banho de lua

    Aprenda mais sobre o procedimento que clareia os pelos

    Além da boa forma de Adriane Galisteu, 38 anos, algo mais chama a atenção na capa da revista Playboy. Em contraste com a pele bronzeada, os pelinhos dourados das coxas saltam aos olhos. A apresentadora é do tipo que prefere descolorir a depilar algumas partes do corpo, estilo seguido por outras famosas que adotam o visual praiano.
    “Banho de Lua” é o nome do tratamento estético que garante esse resultado. Além da descoloração dos pelos, o pacote completo inclui esfoliação e hidratação da pele. Nas clínicas e SPAs o procedimento é feito com ingredientes especiais, o que garante menor agressão para a derme em comparação à descoloração caseira.
    No SPA Sete Voltas, próximo da capital paulista e destino constante de Adriane, o tratamento dura cerca de uma hora e custa R$100. A sessão começa com a aplicação de óleo de semente de uva para proteger a pele. Larissa Belmonte, fisioterapeuta do local, descreve os próximos passos: “Passamos o produto para clareamento, a cliente toma um banho, faz esfoliação e uma hidratação profunda”. 
    A Panicat Nicole Bahls é adepta dos pelinhos descoloridos. Foto: Site oficial Nicole Bahls
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    O “Banho de Lua” não retira o bronzeado natural – “deixa até mais evidente”, diz Belmonte -, mas não pode ser feito em peles sensíveis ou danificadas. Há até quem aplique água oxigenada ao sol, na praia, para tentar o efeito dourado, mas a especialista alerta para os riscos de queimadura severa e irritação. 

    No Olimpia SPA, em São Paulo, o “Banho de Lua” custa R$128 e inclui também a aplicação de um creme parafinado para evitar o ardor do descolorante e uma manta térmica no momento da hidratação. “Fazemos um teste na pele para ver se não dá alergia”, diz a gerente Tatiana Matsuda. 


    Para quem prefere clarear os pelos em casa, uma dica: aplicar um pouco de óleo de amêndoas antes da mistura “descocolante + água oxigenada” tende a evitar coceiras e o ressecamento da pele durante o tempo de espera. Em farmácias e perfumarias o kit caseiro custa cerca de R$10. 

    por Júlia Reis no IG

    Mensagem do dia

    A mulher não precisa ser linda e sarada para conquistar um parceiro(a).
    Mais importante é sua simpatia, personalidade e principalmente caráter.
    Pense nisso!

    Xuxa - lei da palmada x abuso sexual

    Xuxa encabeçou algum movimento contra o abuso sexual de crianças?
    Contra palmadas eu sei que sim
    Por que será?

    Cresce o medo da vanguarda do atraso ante participação popular

    O negócio chegou ao nível de pânico: a oposição formou uma frente de 10 partidos para barrar o decreto da presidenta Dilma Rousseff que cria os conselhos populares, novas instâncias de negociação e comunicação com a sociedade, através das quais os órgãos públicos devem consultar os movimentos sociais antes de tomarem determinadas deliberações.
    Toda essa reação é ao decreto publicado na semana passada pela presidenta Dilma. O texto institui a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS), a regulação da relação do governo com os setores organizados da sociedade. Os integrantes dos conselhos não serão remunerados e suas propostas não serão obrigatoriamente levadas adiante pelo poder público.
    Essa frente de 10 partidos constituída ontem decidiu apoiar o pedido de urgência na votação de um projeto de decreto legislativo que pretende barrar os conselhos populares criados pela presidenta. Para a oposição, o decreto seria uma forma de burlar a democracia representativa e permitiria o “aparelhamento” por aliados do governo.
    Lá vêm eles, com a história do “aparelhamento”…
    Por isso o líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), apresentou o projeto que revoga o decreto presidencial e articulou a frente dos 10 – integrada além do DEM, pelo PPS, PSDB, PR, PRB, Solidariedade, PV, PSB, PSD e PROS.  “O presidente da Câmara afirmou que até amanhã (hoje) dará posição sobre a inclusão da urgência da minha proposta na pauta. Essa medida de Dilma Rousseff é inconstitucional, antidemocrática e uma afronta ao Congresso Nacional”, justifica Mendonça.
    O governo nega que o decreto afronte a Constituição e espera que o Legislativo mantenha a criação dos conselhos. “Não acredito que o Congresso Nacional praticará esse ato de simplesmente querer anular aquilo que é uma conquista histórica da democracia brasileira, que é a participação social. Eu queria fazer uma apelo para que as pessoas, pelo menos nesse caso, tirassem aquilo que eu chamei da ‘clivagem eleitoral’, da leitura apenas eleitoral de cada ato do governo”, defendeu o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral).
    Candidata a vice-presidente do PSB, a ex-senadora Marina Silva, defendeu a criação dos conselhos, mas viu viés eleitoreiro na medida. “É fundamental que os governos façam coisas com as pessoas e não para as pessoas. Mas isso é para ser feito ao longo de toda uma vida, e não apenas vinculado à eleição”, disse.
    Para fechar o cerco, hoje tem até jornal fazendo editorial contra. Agora, também, rasgaram a fantasia e expõem os reais motivos do medo: temem o risco de “aparelhamento” dos conselhos. De conselheiros que nem serão remunerados? No fundo, temem mesmo é o que dissemos ontem aqui: temem a participação popular, temem o povo, que eles acham que só deve ser ouvido na hora de votar. E olhe lá…
    pela Equipe do Blog de Zé Dirceu

    O manifesto digital

    Federico García Lorca é, ao lado de Miguel de Cervantes, o escritor espanhol mais conhecido e lido tanto na própria Espanha, como no resto do mundo. Poeta e dramaturgo, de uma obra intensa, marcada por codificações simbólicas: a lua, a morte, a terra, a água, o cavalo, a criança...
    Lorca criou um dos mais belos teatros do século XX, introduzindo em suas peças uma linguagem poética singular. Sua insatisfação diante da vida transformava os costumes abordados em sua tragédia. Centro de um grupo de intelectuais que passou para a história como a “Geração de 27”, congregou com os maiores nomes do universo da arte e cultura da Espanha do século passado, entre o solar dos seus amigos estavam: Luís Buñuel, Salvador Dali, Antonio Machado, Manuel Falla e Rafael Alberti.
    Federico García Lorca foi um dos primeiros a ser vitimado pela Guerra Civil Espanhola, sendo abatido pelos nacionalistas, grupo liderado pelo general Franco, que uma vez no poder, levaria a Espanha a uma ditadura de quatro décadas. Durante a ditadura franquista, o nome do poeta andaluz foi banido e proibido em todo o país. Numa época de conservadorismo dos costumes católicos na Ibéria, as idéias de Lorca, juntamente com a sua homossexualidade latente, foram decisivas para o seu fuzilamento. Se a conduta de idéias e as assimilações de vida de Lorca bateram no preconceito de uma nação, assassinando o homem, o poeta e o dramaturgo eternizaram o mito. Mesmo calada a sua obra por décadas, ela voltou com os ventos da democracia, formando um grande vendaval que fizeram das palavras dilaceradas à luz da lua, um grito que ecoou por toda a península Ibérica, tornando-se um dos maiores nomes da literatura espanhola.

    Tendências Musicais no Universo do Jovem Lorca

    Federico García Lorca nasceu em 5 de junho de 1898, em Fuente Vaqueros, povoação próxima a Granada, na Andaluzia. Filho mais velho de quatro irmãos, viveu uma infância que marcaria para sempre a sua vida e, principalmente, a sua obra. Todas as vezes que questionado sobre o que escrevia, Lorca aludia à infância como fonte de inspiração. Sua família enriquecera com o negócio do açúcar, formando um núcleo de pequenos proprietários e funcionários administrativos. É na figura da mãe que o pequeno Federico mais se espelha, apesar da sua tendência para a depressão. É com ela que inicia os seus estudos e aprende as primeiras letras. A infância corre-lhe feliz dentro do seio desta família andaluz, que trazia homens que gostavam da vida boêmia e da música, e mulheres que liam Vitor Hugo como modismo.
    O mundo da arte abraçou desde cedo “el niño“ andaluz, que se dedicava horas a tocar piano, numa demonstração clara de vocação para a música. Por algum tempo acreditou que o pai o enviasse para Paris, onde pretendia continuar os estudos musicais, mas com a morte de seu professor de piano, António Segura Mesa, não teve como convencer a família, que queria para o filho uma profissão mais “útil”.

    Terminado o sonho de ser músico na adolescência, o jovem Lorca seguiu para Granada, matriculando-se em Direito e Filosofia. Sem aptidão para os cursos, logo deles se desinteressa. Concluiria com dificuldade o curso de Direito. É desta época o seu primeiro sucesso literário “Impressões e Paisagens”. É em Granada que começa a desenvolver o seu círculo intelectual, travando conhecimento com António Machado e Manuel Falla, estreitando com eles uma longa amizade.

    Em 1919 Lorca seguiu para Madrid, para concluir o curso de Direito. As conturbações culturais assolavam a Europa, que acabara de viver os duros anos da Primeira Guerra Mundial. Era hora de refazer os escombros que a guerra deixara, inclusive o cultural. Sob os ecos do horror da guerra, tudo parecia finito, os ventos reluziam mudanças, os símbolos tomavam dimensões no jogo social e artístico, refletidos em Freud e Nietzsche, incitando códigos que respingariam na obra que o jovem García Lorca começava a traçar. Nesta época publica o seu primeiro poema na “Antologia de Poesia Espanhola”, e começa o projeto de um livro de poemas. O escritor matava de vez o músico. Os versos usurpavam as notas musicais, e o maior poeta da Espanha do século XX estava pronto.
    Pinturas
    Leia mais em: 
    Patronato Cultural Federico García Lorca, órgão que gerencia o funcionamento do local de nascimento do poeta 
    Artigos, livros e trabalhos acadêmicos
    Ambigüidade trágica e condição materna em García Lorca, por Claudio de Souza Castro Filho
    O assassinato de García Lorca e suas repercussões no Brasil, por Luciana Montemezzo
    A concepção literária e simbólica encontrada nas Canciones de Federico García Lorca: estudo de caso, de Idalmo Mendes Lara. Dissertação de Mestrado,Universidade Federal de Uberlândia, MG, 2009
    Federico García Lorca: "Ele fez mais dano com a caneta que outros fizeram com a arma" . Direitos fundamentais LGBT, de Carlos Alexandre Neves Lima
    Federico García Lorca, poeta do século XX e de sempre, por Basilio Miranda
    Federico García Lorca: pequeno poema infinito, por José Mauro Brant e Antonio Gilberto. Coleção Aplauso
    García Lorca anunciando a Guerra Civil Espanhola, por Syntia Alves
    García Lorca, de autor e diretor a alvo dos fascistas espanhóis, por Luciana Montemezzo
    Garcia Lorca: na praça, na política e na alma do brasileiro, por Christiane Marcondes
    Garcia Lorca, o músico. Manuel de Falla, o humilde, por Osvaldo Colarusso
    Mulher, desejo e morte: dramaturgia e sociedade no inseparável triângulo de García Lorca, por Irlei Margarete Cruz Machado. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Uberlândia, MG, 2009
    A noite e o dia de Garcia Lorca, por Pedro Corrêa do Lago 
    Para o estudo de Lorca no Brasil, por Gilberto Mendonça Teles
    A possibilidade de representação visual  na obra de Federico García Lorca, por Susana Giraudo
    Sobre o poético e o trágico em Yerma, de Federico García Lorca, por Syntia Pereira Alves 
    O teatro de García Lorca: a arte que se levanta da vida, por Syntia Pereira Alves. Tese de Doutorado, PUC-SP, 2011
    O trágico no teatro de Federico García Lorca,  por Claudio de Souza Castro Filho. Dissertação de Mestrado, UNICAMP, 2007  
    A violência do silêncio: a morte de Federico García Lorca, por Syntia Alves 
    Filmes:
    O Desaparecimento de Garcia Lorca, direção de Marcos Zurinaga
    Do Virtuália
    por Jeocaz Lee Meddi