A melhor do dia

Sou contra a Bolsa Aeroporto. Em vez de dar aeroportos, os tucanos deviam ensinar o povo a voar!

Via Botecoterapia Marcka

*Ibop - se a eleição fosse hoje Dilma seria reeleita no primeiro turno

Pesquisa Ibop não contratada por O Estado de S. Paulo nem pela Rede Globo mostra estabilidade na disputa presidencial.

A presidente Dilma Rousseff (PT) soma 54% das intenções de votos.

O candidato do PSDB, Aécio Neves, tem 30% das intenções de voto.

O candidato do PSB, Eduardo Campos, tem 11% das intenções de voto.  

Completando a chapa do primeiro turno, o pastor Everaldo (PSC) é escolhido por 3% dos eleitores.

Luciana Genro (PSOL), José Maria (PSTU) e Eduardo Jorge (PV) têm 1% cada.

O Ibop divulga apenas as intenções de votos válidas, como faz o TSE que divulga os votos válidos.

O candidato Aécio e seu aeroporto privado feito com dinheiro público

Blog do Zé Dirceu  equipedoblog

Procedimento correto este adotado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) de investigar os voos no aeroporto da fazenda de um tio-avô do candidato tucano ao Planalto, senador Aécio Neves (PSDB-MG), em Cláudio (MG). E os tucanos ainda têm a coragem de dizer que o governo usa a máquina oficial para perseguir seu candidato? Mas qual é mesmo o papel da ANAC, se não esse tipo de fiscalização?

E a ANAC deu todas as explicações sobre a sua iniciativa. Como o aeroporto ainda não está homologado, não poderia ter sido colocado em uso. E foi pelos usuários que pediram e obtiveram "a chave" do aeroporto do tio do senador-candidato a presidente, único que tem a tal chave desde que o aeroporto ficou pronto em 2010.

A Agência informou que não há autorização para movimentação no aeroporto, construído por R$ 14 milhões, dinheiro do Tesouro de Minas, quando Aécio cumpria seu último mandato de governador do Estado (2007-2010),  em área desapropriada pelo governo do Estado. E informações entre as mais recentes sobre o caso dão conta de que a empreiteira que construiu a obra contribuiu para as campanhas eleitorais de Aécio Neves e de seu sucessor no Palácio da Liberdade, governador agora candidato a senador, Antônio Anastasia.

Rússia prova na ONU que nunca temeu apuração sobre queda de avião da Malaysia

A Rússia acaba de dar um xeque-mate nos Estados Unidos: com seu voto a favor no Conselho de Segurança da ONU aprovou a constituição de uma comissão internacional para apurar a queda do avião do voo MH17, da Malaysia Airlines, em que morreram 298 pessoas 5ª feira pp. na Ucrânia.

A decisão da ONU com o apoio do governo de Moscou diz tudo: a Rússia não teme nenhuma investigação independente. Pelo contrario já a havia sugerido e pedido. Já os Estados Unidos e a Europa, com algumas exceções, preferiram fazer luta política a la Guerra Fria, aproveitando a tragédia para antecipadamente, e sem nenhuma prova cabal,  acusar os rebeldes, que são apoiados pela Rússia, de responsáveis pela tragédia.

E o mais grave, acusando  a Rússia pela explosão do avião da Malasyia AirLines. O problema, e o ponto que a gente quer chamar a atenção, é que os EEUU não tem nenhuma autoridade moral ou política, muito menos mandato internacional, para assumir o papel da ONU ou de tribunais internacionais.

Muito menos o tem a União Europeia ou a OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte. Este papel é exclusivo da ONU e de suas instituições, com a Assembleia Geral e o Conselho de Segurança. Não devemos esquecer nunca da farsa das armas químicas de destruição em massa que o governo dos Estados Unidos, o presidente George W.Bush, inventaram em relação ao Iraque.

Acusaram o Iraque (Saddam Hussein) de possui-las e depois se comprovou ser uma mentira orquestrada dentro do governo americano para justificar a ocupação daquele país. Resultado? O mais nefasto possível. Acabou como estamos agora assistindo, numa tragédia humanitária, na destruição de um país e na divisão de seu povo e nação em querelas fratricidas e religiosas.

Do blog do Zé Dirceu

Aecioporto desmascara discurso tucano

Aécio se complica nas explicações sobre o aeroporto de Cláudio. Como justificar o gasto indevido do dinheiro público e tantos outros absurdos?

por Minas Sem Censura

Um aparte, senador? Até agora sem  nota formal do governo mineiro e sem pronunciamento oficial da assessoria do senador Aécio Neves, nos valemos para aparteá-lo sobre uma nota de sua campanha eleitoral divulgada em seu perfil no facebook.

O bloco parlamentar Minas Sem Censura, exercendo suas prerrogativas fiscalizatórias, vem – de público – cobrar de sua excelência explicações cabais sobre o caso.

Em texto confuso, carregado de generalidades, imprecisões de dados e feito às pressas, como provam os erros de concordância e regência, sua assessoria ajuda a complicar a situação.

Transcrevemos, para exemplo, um trecho integralmente:

"Cláudio é um próspero município da região centro-oeste de Minas Gerais. A cidade é conhecida por seu grande pólo de fundições e metalúrgica, considerado um dos maiores do Brasil e da América Latina. Destacam-se a produção de móveis em alumínio, peças de ferro fundido e outros. Mais de 100 empresas do setor atuam na cidade. Apenas em 2014, foram formalizados junto ao Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (INDI) novos investimentos da ordem de R$ 1 bilhão no município."

O município de Cláudio merece nosso respeito. Mas é muito exagero afirmar que seria um polo continental de siderurgia. Qualquer busca básica na internet, via IBGE, mostrará anuários econômicos, publicações e informações em que não confirmam esse diagnóstico apressado da assessoria do senador.

Enfim, a cidade polo da região é Divinópolis, com uma população oito vezes maior, um parque industrial muito superior ao de Cláudio (ainda que não seja de destaque na América Latina) e que tem um aeroporto em condições receber aviões de grande porte. Nada justificaria, portanto, esse investimento.

Além, a Anac alega que não foram enviados todos os documentos para a devida homologação do aeroporto. Esse atraso é funcional ao uso privativo, pelos familiares do senador e por ele próprio, da citada obra pública em terreno sub judice.

Aos leitores, convidamos a visitar Cláudio. Cidade acolhedora, que é conhecida como a "cidade dos apelidos" (dizem que todos os moradores de lá tem algum tipo de apelido) e cujas atividades econômicas se resumem ao que o link abaixo detalha:

http://www.almg.gov.br/consulte/info_sobre_minas/index.html?aba=js_tabMunicipios&sltMuni=165

Ao senador, sugerimos a revisão do seu texto no facebook.

Cantareira - Arrogância tucana não garante abastecimento d'água

Sergio R. G. Reis

Hoje, 22 de Julho, é um dia importante para quem acompanha a crise hídrica em São Paulo e para a cidadania paulista de modo geral. Contrariando discursos otimistas – que beiraram a arrogância, dado o não reconhecimento da gravidade dos problemas –, nos deparamos com dois anúncios fundamentais sobre o futuro de curto prazo com relação ao abastecimento de água para quase metade da população do Estado:

1) a declaração do uso, já para Agosto, do volume morto da represa de Biritiba-Mirim, integrante do Sistema Alto Tietê (conforme notícia do G1: http://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2014/07/sabesp-preve-utilizar-volume-morto-do-sistema-alto-tiete-em-agosto.html);
2) a confirmação da solicitação da SABESP à ANA para a retirada de mais 100 bilhões de litros de água do volume morto das represas integrantes do Sistema Cantareira (conforme a notícia da Folha: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/07/1489368-sabesp-pede-para-utilizar-mais-agua-do-volume-morto-do-cantareira.shtml).

O percurso sinuoso encontrado a partir da observação dos discursos de Alckmin constitui um indício sobre a forma com que a crise hídrica tem sido gerida. O que percebemos é que, necessariamente, Alckmin apenas se pronuncia para conceder as notícias "boas", "positivas", "alentadoras". Nunca o governador admitiu que a situação é dramática. Esses discursos preocupantes, quando são publicizados, provém apenas de alguns dos técnicos do governo. Caberia aqui, como um adendo, perguntar como é possível que as falas de Alckmin, conforme mostraremos abaixo, jamais tenham sido contestadas diante das realidades que vêm à tona posteriormente, que invariavelmente desmentem os seus pronunciamentos.

A complexidade e a profundidade da crise do Sistema Alto Tietê haviam sido apontadas neste artigo da semana passada (http://jornalggn.com.br/blog/sergiorgreis/um-diagnostico-sobre-a-dramatica-situacao-do-sistema-alto-tiete), no qual apresentava um diagnóstico a respeito da duração do abastecimento de água a partir desse conjunto de reservatórios e indicava as dificuldades acerca da exploração dos respectivos volumes mortos – uma necessidade inevitável.

Curiosamente, até o final de Junho Alckmin assegurava que o Alto Tietê não se encontrava em situação adversa. Por sinal, não só não havia problemas como, em nota de 13 de Junho, a Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos ainda atacou o jornal Estado de São Paulo, numa demonstração da extrema dificuldade do governo em lidar até mesmo com críticas moderadas. Diz o texto (contido em http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,para-governo-alto-tiete-n...):

"A Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos lamenta que, depois de reiteradas e infrutíferas tentativas de provar que a água do Cantareira vai acabar, o Estadão agora encampa a tese de que outro sistema - o Alto Tietê - vai 'secar' e 'entrar em colapso'"

A nota ainda dizia que "Não é razoável, como tem feito sistematicamente a reportagem do Estadão, traçar sempre o cenário mais desfavorável". À época, o governo assegurava, com bastante confiança, a continuidade do abastecimento de água por meio desse Sistema sem a necessidade de extração do volume morto até a chegada do período mais chuvoso.

Apenas no dia 11 de Julho é que a SABESP reconheceu a necessidade de realização de estudos para a eventual retirada da água abaixo nos níveis operacionais dos reservatórios (conforme notícia do Estadão: http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,sabesp-quer-usar-mais-volume-morto-e-repetir-tatica-no-alto-tiete,1527381). Apesar disso, Alckmin garantia (conforme notícia do G1 de 13 de Julho – apenas há 9 dias, portanto):

"É sempre importante ter esta reserva técnica que possa ser utilizada, senão não tem sentido, mas nós não pretendemos utilizá-la. Todos os estudos que nós estamos fazendo mostram que nós chegaremos às próximas chuvas sem precisar utilizar a reserva técnica", garante Alckmin.

Tal qual comentado no último artigo que publiquei, a extração do volume morto, no caso do Alto Tietê, será um feito mais complexo. Há controvérsias entre a matéria publicada pelo G1 e pelo Estadão (http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,volume-morto-do-alto-tiete-sera-usado-em-agosto-imp-,1532149), já que enquanto dá a entender que serão retirados 25 bilhões de litros da represa Biritiba, o segundo (linkado no começo deste texto) aponta para a sucção de 15 hm³ dessa represa e mais 10 hm³ de Jundiaí. Mesmo na segunda hipótese, mais plausível, essa extração significará o esvaziamento praticamente completo das duas represas, conforme diagnóstico que apresentei.

Esses 25 bilhões de litros significarão mais 25 dias de sobrevida ao Alto Tietê. O problema é que, quando essa água acabar, é bem provável que isso signifique o seu fim. Isso porque a represa de Ponte Nova, situada anteriormente no fluxo de encaminhamento da água, envia o líquido via estação elevatória, e não por gravidade. Como Biritiba se encontra com apenas 6,4 hm³ e Jundiaí com 6,7 hm³, é extremamente possível que o esgotamento dessa represas ocorra em prazo ainda inferior ao que dispõe a SABESP para a extração da água. É bastante plausível supor, a essa altura, que o esvaziamento dessas duas represas esteja crítico ao ponto de inviabilizar o transporte da água via gravidade, tornando inevitável, já nesse momento, o uso das bombas. Trata-se, então, eventualmente, de uma situação ainda mais crítica do que a aventada no diagnóstico.

No que se refere ao Cantareira, a proposta de extração de mais 100 bilhões de litros já havia sido ventilada há algum tempo. De fato, o presidente da ANA, Vicente Andreu, já havia se manifestado publicamente contra a autorização dessa retirada em audiência pública de 3 de Junho (conforme esta notícia da Isto É: http://www.istoe.com.br/reportagens/366584_RESERVA+DO+CANTAREIRA+PODE+AC... ). Alckmin, pelo contrário, mais uma vez concedia declarações extremamente confiantes sobre a situação desse sistema. De acordo com matéria publicada pelo Estadão em 07 de Julho (http://www.diariodolitoral.com.br/conteudo/37667-sistema-cantareira-alckmin-fala-em-minima-da-minima), o governador de São Paulo assegurava que não pretendia retirar ainda mais água situada abaixo dos mínimos operacionais: "Ainda há uma reserva de 218 milhões de metros cúbicos que não pretendemos destacar".

Mais uma vez, após uma série de afirmações contundentes a respeito da não-gravidade da crise da água em São Paulo, verificamos práticas que vão de encontro a essas convicções. A cada vez em que isso ocorre (e já notamos esse imenso descompasso em outras ocasiões, como na negativa da existência de crise aguda do Cantareira – ainda em Janeiro –, e na rejeição sobre a necessidade de extração da primeira parcela do volume morto desse sistema – em Fevereiro), nos questionamos, diante da falta de transparência, se se trata de 1) incapacidade extrema de lidar com críticas, resultando nesses discursos agressivos e completamente descompassados; 2) falta de capacidade de diagnóstico; 3) concepção de que não é direito do cidadão entender o que ocorre; 4) a noção de que a crise é ainda muito mais grave do que pensávamos. Particularmente, creio que seja uma combinação explosiva das quatro hipóteses, o que em nada nos deixa tranquilos a respeito do futuro do Estado, cada vez mais próximo da insegurança hídrica completa.

Papo de homem: O poder de um comentário

Em 99% da web, tentar dialogar na caixa de comentários é como jogar xadrez com pombo. Não adianta, no final ele vai cagar no tabuleiro, derrubar tudo e sair voando.

Em alguns pouquíssimos locais, é diferente.

No curso sobre como cultivar comunidades digitais que ofereço (“Círculos de confiança“), explico sempre: um comentário é bem mais do que aparenta.

Ele é uma janela por meio da qual podemos acolher, escutar e nos conectar a outras pessoas de modo bastante concreto. Não raro gasto dez ou quinze minutos redigindo apenas uma única resposta, assim como fazem os outros caseiros. Essa disposição transparece na fala, que tende a ser respondida de outro modo e o exemplo gera um efeito cascata positivo. O que pode parecer tempo perdido logo torna todo o ambiente mais favorável.

No entanto, só sabemos que a coisa toda realmente vale à pena quando recebemos emails como esse do Daniel Chaim, escrito depois de participar dos comentários no artigo “Room to breathe: é de meditação que as escolas precisam?“:

Olá, Gitti!

Tô aqui pra agradecer muito a sua resposta ao meu comentário.

Quando fiz esse comentário, eu estava passando por dificuldades durante a prática de meditação (e por isso andava cético). Pensava que para conseguir resultado durante a cultivação, eu deveria aplicar um esforço tremendo pra manter minha mente sem pensamentos. Literalmente brigava com eles. E de tempo ao tempo, fui pesquisando mais sobre, li textos budistas, comprei um livro do Padma Samten de um sebo perto de casa e por conta própria comecei a meditar novamente. Desta vez, estou sentindo os benefícios que a familiarização da mente está me providenciando. Finalmente encontrei um jeito de encarar minha ansiedade, sem brigar com meus pensamentos, mas reconhecê-los como fruto da mente.

Sei que corri um risco de não praticar do jeito certo o shamatha, mas li e me informei o bastante pra poder finalmente sentir os efeitos da meditação. Realmente, teria sido mais fácil recorrer a um professor, e realmente procurei. Só que, vou ser sincero: não possuía a grana pra poder frequentar o tal curso de meditação. Por essa razão, fiz por conta própria.
Independentemente, sempre corremos atrás da nossa paz, e corremos ainda mais durante tempos difíceis, certo? A prática me ajudou em todos os sentidos, seja na relação que eu tenho com a minha vida, tanto quanto na relação que eu tenho com a minha namorada. E por isso eu agradeço pela educação de ter me respondido, há 2 meses atrás, pois me impulsionou a ter mais conhecimento sobre a prática. E agradeço pelo post do “Para começar a meditar…” também.

Se não fosse pedir demais… Mas já pedindo: teria algum livro em especial pra aprimorar a prática do silêncio? Ou algum livro que indicasse a prática de outras meditações, como a metta ou a vipassana?

Obrigado de novo e perdão pelo tempo perdido!

Nós que agradecemos, Daniel.

Aproveito pra compartilhar boas práticas básicas adotadas por nós ao comentar:

lembrar que a maior parte da comunicação é não-verbal e nos comentários só temos isso, o verbo
perguntar e checar antes de pressupor e julgar – a sua interpretação é apenas isso: uma interpretação baseada em pressupostos, limitada
valorizar os pontos interessantes da fala do outro e faça melhores críticas para ser melhor ouvido
usar foto e nome reais
ao invés de enxergar um apelido e fotinha, pensar na pessoa inteira do outro lado
escrever de modo que não seja um problema se o que você disser se tornasse capa do G1 amanhã
se estiver em surto, não responder nada – faça o teste de esperar um dia e volte na mesma discussão, você vai rir com o gravidade com que a tratou um dia antes
evitar ironia e sarcasmo, ambos são mais tóxicos do que aparentam em contextos de diálogo digital
falar de coração
escutar além das palavras
Basicamente isso | crédito: http://rafaelsica.zip.net/
E a melhor e mais básica de todas | crédito: http://rafaelsica.zip.net/
E com você, algum comentário no PdH ou em outro site já o afetou profundamente? O que poderíamos fazer para nossas conversas por aqui serem mais significativas e úteis?

Guilherme Nascimento Valadares
Interessado em boas conversas, desenvolvimento humano, em criar negócios que não se pareçam com negócios e no futuro do conteúdo. Trabalha com comunidades digitais há nove anos. Nessa encruzilhada surgiram o PdH, o Escribas e o lugar. No G+ e no Twitter.