Hildegard Angel: Lucro de Refinaria de Pasadena deixa TCU em posição desconfortável: o negócio é um sucesso!

Com a divulgação, pela Petrobras, de seu relatório especial sobre a Refinaria de Pasadena, a população brasileira, que vinha sendo contaminada com informações agourentas sobre o negócio realizado, é informada de que o lucro líquido da estatal com ela neste 1º semestre de 2014 foi de US$ 73 milhões, isto é, R$ 160 milhões.

Isso quer dizer que Pasadena pode pagar em menos de dois anos os R$ 700 milhões de prejuízo calculados pelo relator José Jorge, do TCU, e com sobra!

Com isso, o relator José Jorge, que no governo Fernando Henrique ocupou o ministério da Energia, fica em posição desconfortável, já que até agora ninguém havia se lembrado de lhe cobrar o prejuízo, à sua época, de US$ 1,5 bilhão pelo afundamento da plataforma P-36, pois afinal desastres acontecem e há que se ter compreensão para tais fatos.

Dilma dá uma banana para Globo. Prefere ir aonde o Povo está

Dilma Rousseff avisou que não vai ao "debate" anunciado no Mau Dia Brasil (onde brilha a estrela fulgurante da Urubologa) e ao jornal a globo, uma espécie de "cadafalso da madrugada", onde a figura central é o patibular William Traaack, uma revisão de Peter Lorre.

Por quê ?

Até onde apurou o ansioso blogueiro é porque não compensa.

A audiência dos dois programas não recomenda.

Especialmente depois da Copa, quando os telejornais (sic) do Gilberto Freire com "ï" (*) desabam com o Arrocho – não justifica.

Pra quê ?

Muito esforco pra falar com meia dúzia de gatos pingados.

Pra fazer escada para Urubóloga e o patibular ?

"Porque eu perguntei isso, eu dissse aquilo, ela me falou …"

Agora só falta a Dilma dizer que não vai ao último debate na Globo no dia em que a Globo quer – no dia em que eles editam o debate Collor e Lula e o "I" ignora o desastre da Gol para levar a eleição de 2006 ao segundo turno.

Dilma vai preferir ir para as ruas com o Lula.

Amanhã, Belo Horizonte.

Ela vai ao evento das "Olimpíadas do Conhecimento" e depois, rua !

Com os mineiros.

Os mineiros, de certo lado.

Podia aproveitar para visitar o tumulo da candidatura do Turista da Veiga, outra retumbante escolha do Arrocho.

Paulo Henrique Amorim

Fernando Brito: É preciso que todos entendam o que quer dizer “colocar o pré-sal em segundo plano” sugerido por Marina Silva

Foram e são os investimentos maciços da Petrobras que estão permitindo a nosso país fazer o que hoje se noticia.

A produção nacional de petróleo aumentou nada menos que 14,8% maior que há um ano atrás.
Foram 2,267 mil barris de óleo, batendo de novo o recorde histórico, que havia sido quebrado no mês passado.

O gás natural, como 87,9 milhões de metros cúbicos também quebrou, em 1,3 milhão a mais, o recorde do mês passado.

Na soma energética, produziu-se 2,82 milhões de barris de óleo equivalente, contra 2,79 milhões de barris de junho.

O pré-sal, que ainda tem vários campos com previsão de operar este ano, representa 20% deste total.

Se você considerar o preço de 100 dólares por barril, a cada dia se produz 282 milhões de dólares em petróleo e gás equivalente.

Ou oito bilhões de dólares por mês.

91% deste valor gerado por poços operados pela Petrobras.

Sim, por esta empresa "aparelhada", "destruída", que todos os dias é enxovalhada na mídia e que responde tirando mais, mais e mais petróleo do fundo do mar.

Não é compreensível que isso vá ser deixado "em segundo plano" e trocado por espelhinhos solares e outras miçangas energéticas.

Fazer isso não tem outro nome senão crime contra o Brasil.

Movimentos sutis: Marina gera dúvidas, por Rodrigo Vianna

Marina (como escrevi aqui) surfou sozinha – durante 15 dias – na onda do "novo". Surfou, entre outras coisas, porque a campanha de Dilma não se mexeu: seguiu a priorizar os programas de TV – como se não estivéssemos no mundo das redes sociais.

Acontece que algo se moveu no último fim-de-semana. Parece um movimento ainda incipiente. Explico: ao mesmo tempo em que Marina Silva atingia 34%, empatando com Dilma no primeiro turno (DataFolha de sexta – 28/agosto), a candidata do PSB virou vitrine pela primeira vez. Não foi o PT quem reagiu (esse continua dormindo em sonho esplêndido). Não. Foram setores da sociedade que começaram a questionar a candidata, por suas escolhas e posições contraditórias e opacas.

O movimento desastrado de Marina em relação ao mundo LGBT, cedendo à pressão do pastor Malafaia e mudando de posição em menos de 24 horas, provocou algo realmente "novo" para a candidata do "novo": pela primeira vez, Marina sofreu um bombardeio nas redes sociais. As citações negativas à candidata passaram de 80% no fim-de-semana. Número assombroso. A posição corajosa de Jean Willys lançou – no mínimo – dúvidas fortes em relação ao verdadeiro compromisso de Marina com o "novo". Disse ele: "Marina, você mentiu e não merece a confiança do povo brasileiro."

Dilma/PT e Aécio/PSDB também seguem com preponderância de citações negativas nas redes. Geralmente, políticos mais apanham do que são elogiados nas redes; com Marina, acontecia o contrário até agora. A maré mudou. E o nível de questionamentos a Marina foi muito acima do "normal" no fim-de-semana. Quem acompanha as redes de perto compara o que aconteceu com ela a certos movimentos que atingiram Russomano na campanha de 2012 em São Paulo.

Isso não significa que Marina "despencou". Longe disso. Marina tem o apoio mais multifacetado possível: ambientalistas/progressistas, religiosos/conservadores, anti-PT, anti-política. Tudo isso se mistura num caldo difícil de entender. O ataque contra ela no fim-de-semana (motivado não por Aécio, nem por Dilma) parece ter minado a primeira fatia de eleitores (mais progressistas). E também gerou a impressão de que ela é capaz de falar qualquer coisa, sem muita consistência. 

Começa a surgir um movimento de retirada de apoio a Marina em meios intelectuais. Algo que não pode ser medido em votos. Mas significa que a candidata – submetida a um escrutínio mais duro – não é uma rainha previamente escolhida por deus.

A reportagem da "Folha" nesta segunda, mostrando que Marina tomaria decisões com base numa bizarra "roleta bíblica" (ela escolheria aleatoriamente versículos da Bíblia, e assim conseguiria sair de impasses decisórios) indica a face obscura de uma candidata, faceta que pode assustar o eleitorado tradicional de clase média, e também os jovens da chamada classe "C".

Fora isso, levantamentos internos de campanhas mostram que Marina parou de crescer. Um desses levantamentos mostraria Dilma no mesmo patamar do DataFolha (cerca de 35%, que parece ser o piso da petista), enquanto Marina encontra-se alguns pontos abaixo – teria recuado levemente, mas segue com o dobro das intenções de voto do PSDB.

Nos bastidores, aposta-se que Aécio Neves não desistiu. E que pode sim encurtar um pouco a distância para Marina nas próximas duas semanas. Se isso acontecer, aumentaria a pressão sobre os grupos de mídia, para que ajudassem a desconstruir a candidata do PSB na reta final do primeiro turno.

No meio do caminho, no entanto, há uma nova pesquisa DataFolha, que deve ser divulgada na próxima quinta. Ela provavelmente mostrará Marina ainda muito à frente de Aécio – o que cria uma dificuldade para que ele amarre fidelidades e cobre reação, mesmo entre os grupos de mídia mais comprometidos com o tucanato (aliás, fica claro nessa campanha que os grupos de comunicação – sediados em São Paulo, com exceção da Globo – não devotam a Aécio a mesma fidelidade que demonstram em relação a Serra). 

Marina é favorita a essa altura para virar presidente. Mas o movimento do fim-de-semana mostra que há espaço para atuar. E que essa atuação nada tem a ver com programas milionários no horário de TV.

De resto, a ideia de que a elite conservadora já se bandeou para Marina é em parte falsa. Os empresários, a turma realmente da grana, não gosta do PT, mas está longe – muito longe – de confiar em Marina. Nesse ponto, ela é um fenômeno ainda mais obscuro do que Collor (que, ao menos tinha pontes lançadas na direção do grande capital e da Globo). E isso gera ruídos e contradições.

Plebiscito Popular

Nessa segunda-feira, dia 1º de setembro, começou a votação no Plebiscito Popular.

Até o dia 7 de setembro, todos os brasileiros com mais de 16 anos poderão dizer se são contra ou a favor a uma reforma do sistema político brasileiro, por meio da convocação de uma Assembleia Constituinte Exclusiva e Soberana.

Cerca de 400 entidades estão montando pontos de votação em igrejas, locais de trabalho por todo o País, que funcionarão a partir da manhã desta segunda-feira até o feriado de domingo. Haverá também uma votação online em uma urna virtual disponível no site oficial da campanha [http://plebiscitoconstituinte.org.br/ ], onde é possível encontrar também a lista dos locais onde o cidadão pode votar de forma presencial.

Assista ao vídeo que conclama a militância a participar do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. Curta, compartilhe, retwitte para nos ajudar a divulgar o Plebiscito nas redes sociais.

Decidir melhor para ir mais longe: como definir objetivos

Na corrida desenfreada para produzir tudo o que o mundo nos cobra, freqüentemente nos deparamos com a frustração de não conseguir terminar o que nos propomos. Procuramos técnicas e lemos sobre hábitos de pessoas produtivas, esperando que nesse emaranhado de conhecimento exista um solução para nossa falta de eficiência.

Entretanto, existem alguns parâmetros muito simples que devem ser avaliados, pois sem eles nenhuma técnica vai apresentar resultados por muito tempo. Basta observar o quanto as pessoas se tornam obcecadas por sistemas de produtividade. Quanto mais sistemas conhecem, mais aumenta a busca, colecionando livros, textos e técnicas. Enquanto isso, o maior problema está onde ninguém gosta de procurar, nas próprias escolhas.

Um dos maiores responsáveis pela procrastinação é a crença de que podemos fazer tudo o tempo todo. Achamos que ser produtivo é executar uma quantidade cada vez maior de coisas, quando na verdade, é apenas executar poucas coisas de maneira cada vez mais eficiente.

Nosso anseio em mostrar que podemos fazer tudo, que somos bons e até mesmo buscando nos posicionar como responsáveis, nos leva a colecionar atividades de forma desenfreada. Tudo o que nos pedem, dizemos sim, como se nunca existisse problema. Esse comportamento nos traz pilhas de tarefas cada vez maiores. No inicio, tudo parece estar sob controle, mas ao primeiro deslize, a pilha desmorona.

Somos muito ruins em selecionar efetivamente o que devemos fazer. Nos sentimos mal ao identificar que temos tempo livre na agenda, então, tentamos preencher tudo. Falhamos em identificar que estes espaços são muito importantes para preservar a estabilidade das coisas. Se algo der errado em algum ponto da execução, você precisa ter uma “sobra” para reassumir o controle, antes que o próximo ponto seja afetado.

Por isso, a primeira coisa a se fazer para se tornar alguém mais produtivo, é saber como dizer não para a maior parte das coisas. E o parâmetro para isso deve sempre ser: esta ação o leva para mais perto do objetivo que está trilhando?

Derek Sivers – músico, mais conhecido como fundador de uma plataforma para músicos independentes chamada CD Baby – sintetiza este parâmetro, apontando que nossa respostas para o que vamos fazer deve sempre ser:

“Hell Yes! or No!”

Ou seja, absolutamente sim, ou não.

Mentalidade de abundância x Mentalidade de escassez
Este anseio por dizer sim a tudo, é acontece pelo que chamamos de Mentalidade de Escassez. Acreditamos que oportunidades são raríssimas e se deixarmos elas passarem, estaremos nunca mais a veremos de novo.

Essas oportunidades nem sempre são únicas. A tendência mais provável é que, se ela surgiu para você, outras chances similares vão continuar batendo à sua porta com uma certa frequência, pois elas são consequência do seu esforço de gerá-las, seja se tornando capacitado, mantendo bons contatos ou uma reputação que atrai atenção.

Uma forma de evitar isso é tratar tudo com a mentalidade oposta, identificando que, sim, oportunidades são abundantes em nossas vidas, por isso, preciso escolher cuidadosamente aquela à qual quero me dedicar de verdade. Por isso, dizer não a algumas ofertas que recebemos não é algo ruim. No mundo atual, é a forma mais sensata de não se perder numa pilha maluca de direções conflitantes.

Agora que você já sabe dizer não para tudo o que não for totalmente relevante, vamos entender os critérios que definem um bom objetivo ou meta.

Definindo objetivos certos
Vamos partir de um elemento essencial: se importar com o que está fazendo.

Pode parecer um discurso batido, mas é o primeiro ponto para terminar as coisas que começamos.

Não adianta muito você odiar fazer contas e tentar concluir uma faculdade de matemática. Quando a primeira dificuldade que surgir for maior que a vontade de agir, você vai acabar desistindo. Isso pode se refletir em basicamente todos os outros aspectos de nossa vida. Perceba como o menor mal estar é suficiente para fazer a maioria das pessoas faltarem ao trabalho, enquanto pessoas que são apaixonadas por suas profissões às vezes precisam de intervenção para poder relaxar e se recuperar de alguma doença mais grave.

Ter tesão pelo que se propõe aumenta as chances de um desfecho positivo.

O outro ponto que define a escolha de um bom objetivo pode parecer tão óbvio quanto o anterior: para uma meta ser boa, ela precisa ser factível.

A literatura motivacional vai sempre dizer que “querer é poder” e toda essa maluquice, mas no fim das contas a gente sabe exatamente o que é ou não possível.

Digamos que sou formado em Direito, mas decidi que vou me tornar um astronauta até o fim do ano. Eu posso mover montanhas, mas sei que esse é um objetivo impossível. O mesmo se eu resolver perder 50 quilos em 1 mês, o que também não soa muito lógico.

Posso até acreditar nestes pontos com firmeza, mas ao longo do processo vou identificando as impossibilidades e desanimando antes mesmo de chegar ao prazo estipulado.

Tenho certeza que cada um de vocês pode lembrar de alguma vez que reconheceu que algo não era possível e acabou desanimando. Por isso, muitas das nossas investidas falham, porque miramos nas combinações (gostar x possível) erradas.

E como gosto de apontar, tudo isso serve também para o cotidiano e coisas menores: é preciso manter os objetivos dentro do que conseguimos vislumbrar o desfecho.

Quando um chefe nos pede para executar algo que não compreendemos, raramente conseguiremos seguir os passos necessários para concluir a tarefa, vamos enrolar até que exista uma intervenção. Neste caso, com alguém resolvendo a tarefa por nós ou esclarecendo o que ser feito.

Nem tudo é preto no branco
Todos esses pontos parecem abstratos e muita gente pode apontar que não tem escolha quando o assunto é gostar do que faz ou identificar as atividades como possíveis.

A boa notícia é que este tipo de noção é altamente subjetiva e podemos adicionar valor às coisas que fazemos, assim como também podemos tornar atividades aparentemente impossíveis em tarefas incrivelmente simples.

Muito da questão de se importar ou não com o que fazemos começa em como interpretamos a atividade de modo geral.

Uma história bem conhecida para explicar este fenômeno, é a que Lyndon B. Johnson – ex-presidente americano – fazia questão de compartilhar.

Lyndon diz que, ao visitar a agência espacial americana, se deparou com um faxineiro muito empolgado, que estava sempre tentando ajudar e colaborar com o que precisava ser feito. Johnson, admirado com o ânimo do faxineiro durante seu trabalho, resolveu perguntar por que estava tão alegre:

“Estou ajudando a levar o homem para Lua!”, respondeu o homem.

Alguém que tem o trabalho de limpar o chão pode olhar e ver o benefício máximo da atividade: ajudar o homem a pisar na lua.

E, assim como a forma que uma mudança de perspectiva pode amplificar o grau de satisfação e importância que nosso trabalho tem para nós, quebrar atividades impossíveis em pequenos passos simples nos ajuda a não focar no nebuloso e improvável futuro.

Como exemplo, decidi que antes dos 50 anos quero ter meu Doutorado em Física. Sei que é uma meta longa, que pode levar por volta de 15 anos. Se eu tivesse essa meta apenas considerando a visão macro, tendo em vista que sou de uma área bem diferente, iria me deparar com dificuldades e desistir. Ao invés disso, resolvi que vou apenas fazer o vestibular, só isso, e tentar novamente enquanto não for aprovado. Depois, pretendo concluir semestres e ir seguindo, até que depois de muitos anos, o resultado final será o Ph.D.

Este modelo funciona com qualquer coisa, desde que respeitemos as lógicas da realidade.

Perder 50kg, por exemplo, não acontece de uma vez, mas pode virar uma caminhada diária de 20 minutos. Progredir para uma reeducação alimentar e a partir disso mudanças maiores e mais efetivas. O objetivo maior é só um pontinho, que depois de definido deve ser esquecido, dando lugar para atividades factíveis.

Ao começar com um pequeno passo simples e possível, cada marco se torna mais próximo e o objetivo final mais real.

Claro, essa mudança de mentalidade não acontece da noite para o dia.

É necessário manter esses pontos em foco e exercitar a forma de lidarmos com as coisas. Fazer escolhas mais inteligentes é a parte mais importante para conseguir alcançar resultados melhores.

Alberto Brandão
Também escreve sobre Parkour no Decimadomuro, conta sua jornada falando sobre empreendeorismo no QG Secreto. Treina Taekwondo, Jiu-jitsu, Parkour e MMA. Escreve sobre treinamento físico em seu blog. Recentemente largou tudo para buscar um caminho mais feliz.


Cid Gomes: Marina é uma canoa furada

ANDRÉ UZÊDA de para o UOL

O governador do Ceará, Cid Gomes (Pros), fez duras críticas a candidata à Presidência Marina Silva (PSB), a quem chamou de "canoa furada", "conservadora" e "reacionária". Cid ainda afirmou que, caso eleita, Marina "será deposta" após dois anos de governo.

As declarações ocorreram na noite da última segunda-feira (1º) durante a inauguração de uma escola na periferia de Fortaleza.

O governador afirmou estar preocupado com a divulgação das últimas pesquisas que mostram o crescimento da candidata. Segundo levantamento do Datafolha divulgado na semana passada, Marina aparece empatada com Dilma Rousseff (PT), com 34% das intenções de voto.

"Se as pessoas não se tocarem, vão eleger Marina Silva presidente da República. Meu Deus! A gente não pode com um gesto de protesto, induzido pela grande mídia, dar o poder para banqueiros e meia dúzia de poderosos."

Ainda de acordo com o governador cearense, Marina passa pose de progressista, mas é "religiosamente o que há de mais conservadora e reacionária".

"Eu não dou dois anos de governo para Marina. Ela será deposta, pode escrever o que estou dizendo. Me impressiona a proposta de autonomia do Banco Central. Sabe o que significa? Entregar aos bancos o poder de arbitrar os juros. Dizer quanto o capital financeiro quer ganhar", disse.

Cid, assim como seu irmão Ciro Gomes, fizeram parte do PSB até setembro do ano passado, quando romperam com o partido para continuar na base de apoio de Dilma.

Na ocasião, o PSB então capitaneado por Eduardo Campos (PSB) iniciava movimentação para lançar candidatura própria à Presidência. A família Gomes migrou para o Pros e seguiu em defesa do governo do PT, embora no passado Ciro já tenha feito duras críticas ao partido.

Ainda no evento desta segunda, Cid fez a defesa também do candidato Camilo Santana (PT), a quem apoia para sua sucessão no governo cearense. Santana aparece com 19% na última pesquisa Datafolha, atrás do adversário Eunício Oliveira (PMDB), que soma 47%.

"Não estamos angustiados. O Camilo tem margem de crescimento e tudo indica que vai crescer nas próximas rodadas de pesquisa. Vamos aguardar o desenvolvimento delas nos próximos dias."