Pra desopilar







"Volta Serra" ganha força no Psdb




do The i-piauí Herald
HIGIENÓPOLIS - Baqueados com a queda de Aécio Neves nas pesquisas, setores do PSDB organizaram um evento para apoiar a candidatura de José Serra à Presidência. "Pelo menos, a gente dava risada com as fotos de campanha do Serra em 2010", implorou José Agripino Maia.

Em poucos minutos, uma onda azul tomou conta do partido. Hackers da juventude tucana vazaram na internet dezenas de fotos de José Serra nu. Blogueiros liberais rasparam a cabeça em sinal de apoio. Merval Pereira raspou o bigode. O roqueiro Roger, do Ultraje à Direita, cedeu os direitos da canção Terceiro para a campanha tucana e o publicitário Nizan Guanaes bolou o slogan: "Chega de polarização, eu quero diversão".

Isolado, Aécio renunciou à candidatura e anunciou que disputará A Fazenda em 2015.


Briguilinks do dia







*Ibop: Tracking 05/09




Se a eleição fosse hoje, a presidente Dilma Roussef (PT) seria reeleita no primeiro turno.

Vamos aos números:

Dilma Roussef (PT) 52%
Marina Silva (PSB) 29%
Nanicos 19%

*Instituto Briguilino de Opinião Pessoal ou Pública - Fica ao gosto do freguês -.

Divulgamos a margem de erro apenas na pesquisa de boca-de-urna.

O IC -Índice de Confiança é de 100% -, isso quer dizer: Se forem feitas 100 pesquisas hoje, darão o mesmo resultado.


Josias de Souza é humorista ou surtou de vez? Para escrever uma coisa dessa...

A conversa de Lula com o petismo ocorrerá no Anhembi, às 17h. No mesmo local, também nesta sexta, o presidente do PT federal, Rui Falcão, reunirá às 10h o diretório nacional da legenda. A pauta é a mesma: análise da conjuntura e montagem da estratégia para o último mês do primeiro turno da eleição presidencial.

Engolfado por uma onda de rejeição, o PT atravessa uma quadra delicada. Seu discurso, antes centrado na moralidade e na prosperidade, exauriu-se no mensalão e na estagnação econômica. Sua pujança, outrora potencializada pelas ações coletivas, foi à breca nas antipatias que o temperamento áspero de Dilma produziu.

No momento, impera no partido o que um velho cacique do PMDB chama de Lei de Murici: cada um cuida de si. A tênue reação de Dilma na última rodada de pesquisas deu argumentos a Lula e Cia. para cobrar do PT que volte a ser o PT. Sob pena de arrostar vexames que serão apenas de Dilma e Padilha. Amante do futebol, Lula cobra do partido algo que os técnicos chamam de "amor à camisa.''

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Nokia lança smartphones para selfies

Aproveitando a moda dos autorretratos, a Nokia - agora sob domínio da Microsoft - anunciou dois smartphones com configurações que facilitam a vida de quem vive tirando “selfies”: os Lumia 730 e 735.




Ambos têm câmera frontal de 5 MP com distanciamento focal de 24 mm - que aumenta o campo de visão e, portanto, faz caber os amigos na foto. Também há um aplicativo dedicado para selfies que leva direto a essa câmera e possui ferramentas de edição e filtros (o app será disponibilizado para outros aparelhos).

Os smartphones são basicamente iguais, tirando o fato de que o 730 tem entrada para dois chips 3G, enquanto o 735 é só para uma linha e opera em 4G.

De resto, os dois são equipados com processador Snapdragon quad-core de 1,2 GHz, tela OLED de 4,7 polegadas e 720p, 16 GB para armazenamento que chegam a 120 GB com microSD, 1 GB de RAM e câmera traseira de 6,7 MP.

As vendas começam no fim do mês em escala global. O Lumia 730 custará € 199 (cerca de R$ 584) e o 735, € 219 (R$ 643). Estarão disponíveis em verde, vermelho, branco e preto.

Com: The Next Web.

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Marina pode ter sido uma aposta errada da direita

por Fernando Brito - Tijolaço

Terça-feira, bem antes que as pesquisas Ibope e Datafolha registrassem – até os analistas conservadores concordam – a desaceleração e até o que, talvez, seja o início do declínio da “onda Marina”, este blog registrou que começava a surgir um “voto contra as trevas”.
E surgia como fruto da “overdose” de fundamentalismo religioso e neoliberalismo econômico assumidos pela neocandidata do PSB.
Não se descarte que isso possa crescer ao ponto de se tornar um estigma sobre Marina Silva.
Porque Marina, personagens de Maquiavel, está “na dependência exclusiva da vontade e boa fortuna de quem lhes propiciou o Estado, isto é, de duas coisas extremamente volúveis e instáveis.”
Assim foi na eleição de 2010, quando se lhe atribuiu – e ela cumpriu – o papel de evitar a vitória de Lula, com Dilma, no primeiro turno, num momento de grande prosperidade econômica e imenso prestígio pessoal do então Presidente.
Nas eleições de 2014, tal papel foi atribuído a Eduardo Campos, outro disposto a assumir, por ambição, o papel de dissidente do bloco lulista.
Eduardo não representava a Aécio – como em 2010 Marina não representava a Serra – um perigo real.
A reviravolta do acaso e a megaexposição midiática da “sobrevivente da tragédia”, porém, catapultou Marina com uma força incontrolável.
Agora, em lugar de levar o candidato da direita convencional ao segundo turno, a “terceira via” eliminou-o.



Marina matou eleitoralmente Aécio Neves, hoje reduzido ao papel de desorientado coadjuvante, que tem de desmentir todos os dias sua renúncia.
Em princípio, cumpria-se apenas o diagnóstico de Maquiavel: “notando os grandes que não podem resistir ao povo, iniciam a criar a reputação de um de seus elementos e o tornam príncipe, para poder à sua sombra, satisfazer os seus apetites.”
Mas Marina não é a mesma coisa como elemento diversionista e como perspectiva real de poder.
Parte da elite brasileira, ainda que a reconheça como um instrumento para derrotar Lula e Dilma, começa a refluir de seu entusiasmo inicial com alguém que pode realizar este seu sonho de 12 anos.
Mesmo exibindo o Banco Itaú e uma vitrine de economistas neoliberais como “garantia” de suas “boas intenções” em relação ao “mercado” ela é um personagem fraco e inconfiável.
Fraco, porque, como escreve o clássico florentino, “nada é mais instável do que a fama de poder de um príncipe quando não está apoiada na própria força”.
Inconfiável, porque a fome de poder de um ambicioso jamais lhe sacia e se lhe trai em cada gesto.
Marina, que sequer conseguiu organizar a sua Rede, reorganizará a direita neste país?
Ou, como outros personagens da história e ela própria, em sua trajetória, cuidará de seu próprio fanatismo por si mesma?
A tese do “qualquer um” lançada por Fernando Henrique Cardoso não esperava que “qualquer um” fosse ela.