O Brasil real de 2002 a

por Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira

  • 1. Produto Interno Bruto:
2002 – R$ 1,48 trilhões
2013 – R$ 4,84 trilhões
  • 2. PIB per capita:
2002 – R$ 7,6 mil
2013 – R$ 24,1 mil
  • 3. Dívida líquida do setor público:
2002 – 60% do PIB
2013 – 34% do PIB
  • 4. Lucro do BNDES:2002 – R$ 550 milhões
2013 – R$ 8,15 bilhões
  • 5. Lucro do Banco do Brasil:
2002 – R$ 2 bilhões
2013 – R$ 15,8 bilhões
  • 6. Lucro da Caixa Econômica Federal:
2002 – R$ 1,1 bilhões
2013 – R$ 6,7 bilhões
  • 7. Produção de veículos:
2002 – 1,8 milhões
2013 – 3,7 milhões
  • 8. Safra Agrícola:
2002 – 97 milhões de toneladas
2013 – 188 milhões de toneladas
  • 9. Investimento Estrangeiro Direto:
2002 – 16,6 bilhões de dólares
2013 – 64 bilhões de dólares
  • 10. Reservas Internacionais:
2002 – 37 bilhões de dólares
2013 – 375,8 bilhões de dólares
  • 11. Índice Bovespa:
2002 – 11.268 pontos
2013 – 51.507 pontos
  • 12. Empregos Gerados:
Governo FHC – 627 mil/ano
Governos Lula e Dilma – 1,79 milhões/ano
  • 13. Taxa de Desemprego:
2002 – 12,2%
2013 – 5,4%
  • 14. Valor de Mercado da Petrobras:
2002 – R$ 15,5 bilhões
2014 – R$ 184,9 bilhões
  • 15. Lucro médio da Petrobras:
Governo FHC – R$ 4,2 bilhões/ano
Governos Lula e Dilma – R$ 25,6 bilhões/ano
  • 16. Falências Requeridas em Média/ano:
Governo FHC – 25.587
Governos Lula e Dilma – 5.795
  • 17. Salário Mínimo:
2002 – R$ 200 (1,42 cestas básicas)
2014 – R$ 724 (2,24 cestas básicas)
  • 18. Dívida Externa em Relação às Reservas:
2002 – 557%
2014 – 81%
  • 19. Posição entre as Economias do Mundo:
2002 - 13ª
2014 - 7ª
  • 20. PROUNI – 1,2 milhões de bolsas
  • 21. Salário Mínimo Convertido em Dólares:
2002 – 86,21
2014 – 305,00
  • 22. Passagens Aéreas Vendidas:
2002 – 33 milhões
2013 – 100 milhões
  • 23. Exportações:
2002 – 60,3 bilhões de dólares
2013 – 242 bilhões de dólares
  • 24. Inflação Anual Média:
Governo FHC – 9,1%
Governos Lula e Dilma – 5,8%
  • 25. PRONATEC – 6 Milhões de pessoas
  • 26. Taxa Selic:
2002 – 18,9%
2012 – 8,5%
  • 27. FIES – 1,3 milhões de pessoas com financiamento universitário
  • 28. Minha Casa Minha Vida – 1,5 milhões de famílias beneficiadas
  • 29. Luz Para Todos – 9,5 milhões de pessoas beneficiadas
30. Capacidade Energética:
2001 - 74.800 MW
2013 - 122.900 MW
  • 31. Criação de 6.427 creches
  • 32. Ciência Sem Fronteiras – 100 mil beneficiados
  • 33. Mais Médicos (Aproximadamente 14 mil novos profissionais): 50 milhões de beneficiados
  • 34. Brasil Sem Miséria – Retirou 22 milhões da extrema pobreza
35. Criação de Universidades Federais:
Governos Lula e Dilma - 18
Governo FHC - zero
  • 36. Criação de Escolas Técnicas:
Governos Lula e Dilma - 214
Governo FHC - 11
De 1500 até 1994 - 140
  • 37. Desigualdade Social:
Governo FHC - Queda de 2,2%
Governo PT - Queda de 11,4%
  • 38. Produtividade:
Governo FHC - Aumento de 0,3%
Governos Lula e Dilma - Aumento de 13,2%
  • 39. Taxa de Pobreza:
2002 - 34%
2012 - 15%
  • 40. Taxa de Extrema Pobreza:
2003 - 15%
2012 - 5,2%
  • 41. Índice de Desenvolvimento Humano:
2000 - 0,669
2005 - 0,699
2012 - 0,730
  • 42. Mortalidade Infantil:
2002 - 25,3 em 1000 nascidos vivos
2012 - 12,9 em 1000 nascidos vivos
  • 43. Gastos Públicos em Saúde:
2002 - R$ 28 bilhões
2013 - R$ 106 bilhões
  • 44. Gastos Públicos em Educação:
2002 - R$ 17 bilhões
2013 - R$ 94 bilhões
  • 45. Estudantes no Ensino Superior:
2003 - 583.800
2012 - 1.087.400
  • 46. Risco Brasil (IPEA):
2002 - 1.446
2013 - 224
  • 47. Operações da Polícia Federal:
Governo FHC - 48
Governo PT - 1.273 (15 mil presos)
  • 48. Varas da Justiça Federal:
2003 - 100
2010 - 513
  • 49. 38 milhões de pessoas ascenderam à Nova Classe Média (Classe C)
  • 50. 42 milhões de pessoas saíram da miséria
FONTES:
47/48 - http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas
39/40 - http://www.washingtonpost.com/
42 - OMS, Unicef, Banco Mundial e ONU
37 - índice de GINI: www.ipeadata.gov.br
45 - Ministério da Educação
13 - IBGE
26 - Banco Mundial

Briguilinks do dia passado a limpo

Mensagem da madrugada

Dar graças é expressar felicidade
Por tudo o que tem recebido.
É valorizar o presente da vida oferecida por Deus.
Agradeça em todos os momentos.
Mesmo nas horas difíceis, 
lembre-se das conquistas anteriores.
A gratidão é reconhecimento que dignifica
e enobrece! 

por Altimira Jordão

Marina, por Luis Fernando Veríssimo


A comparação da Marina com o Jânio e o Collor é gratuita, mas, se ela for eleita, entrará na lista dos nossos presidentes exóticos — o que não significa que terá o mesmo destino dos outros. 

Mulher, negra, com uma história pessoal de superação da sua origem mais admirável até do que a do Lula, ela seria, no governo, no mínimo uma curiosidade internacional, e talvez uma surpresa.
Acho difícil que sobreviva a todas as suas contradições e chegue lá, mas no Brasil, decididamente, você nunca pode dizer que já viu tudo. Temos uma certa volúpia pelo excêntrico.
A influência da religião numa hipotética administração Marina é discutível. Não se imagina que o bispo Malafaia e outros bispos evangélicos teriam o mesmo poder no governo que tiveram sobre a redação dos princípios da candidata, obrigada a mudar alguns para não desagradá-los.
E o que significaria termos um governo evangélico em vez de um governo católico ou umbandista? Obscurantismo por obscurantismo, daria no mesmo. Outra excentricidade do momento — sob a rubrica "Só no Brasil" — é o fato de a candidata mais revolucionária nestas eleições ser ao mesmo tempo a mais conservadora.
A aprovação quase universal do casamento gay está tornando esta questão obsoleta, para não dizer aborrecida, mas outras questões em choque com princípios religiosos, como a da liberação do aborto e a pesquisa com células-tronco, afetam a vida e a morte de milhões de pessoas.
É impossível saber quantas mulheres já morreram em abortos clandestinos por culpa direta da proibição do uso de preservativos pelo Vaticano, por exemplo.
Não faz a menor diferença para mim, para você e para o nosso cotidiano se Deus criou o mundo em seis dias e descansou no sétimo porque nem Ele era de ferro, ou se a humanidade descende de macacos.
Eu mesmo adotei uma crença mista a respeito: acredito que todos os antepassados da nossa espécie eram filhos de macacos menos os meus, que foram adotados. Mas a oposição à pesquisa com células-tronco que pode levar à cura de várias doenças hoje mortais não é brincadeira. É criminosa.
Acho a Marina uma mulher extraordinária. Mas, como alguém que está na fila para receber os eventuais benefícios de pesquisas com células-tronco, voto no meu coração.

Paulo Coelho: Diálogos com o Mestre - II

Reproduzindo aqui alguns trechos de conversas do escritor com o seu mestre, no período de 1982 a 1986.

A lenda pessoal

- O que é a Lenda Pessoal?

- É a sua bênção, o caminho que Deus escolheu para você aqui na Terra. Sempre que um homem faz aquilo que lhe dá entusiasmo, está seguindo sua Lenda. Acontece que nem todos têm coragem de enfrentar-se com os próprios sonhos.

- Por que razão?

- Existem quatro obstáculos. O primeiro: ele escuta, desde criança, que tudo o que desejou viver é impossível. Cresce com essa ideia, e à medida que acumula anos, acumula também camadas de preconceitos, medos, culpas. Chega um momento em sua Lenda Pessoal está tão enterrada em sua alma, que não consegue mais vê-la. Mas ela permanece ali.

"Se ele tem coragem de desenterrar seus sonhos, então enfrenta o segundo obstáculo: o amor. Já sabe o que deseja fazer, mas pensa que irá ferir aqueles que estão à sua volta, se largar tudo para seguir seus sonhos. Não entende que o amor é um impulso extra, e não algo que o impede de seguir adiante. Não entende que aqueles que realmente lhe desejam bem, estão torcendo para que seja feliz, e estão prontos para acompanhá-los nesta aventura".

"Depois de aceitar que o amor é um estímulo, o homem está diante do terceiro obstáculo: o medo das derrotas que irá encontrar em seu caminho. Um homem que luta pelo seu sonho, sofre muito mais quando algo não dá certo, porque não tem a famosa desculpa: "ah, na verdade eu não queria bem isso...". Ele quer, sabe que ali está apostando tudo, e sabe também que o caminho da Lenda Pessoal é tão difícil como qualquer outro caminho - com a diferença que nesta jornada está o seu coração. Então, um guerreiro da luz precisa estar preparado para ter paciência nos momentos difíceis, e saber que o Universo está conspirando a seu favor, mesmo que ele não entenda.

- As derrotas são necessárias?

- Necessárias ou não, elas acontecem. Quando começa a lutar por seus sonhos, o homem não tem experiência, e comete muitos erros. Mas o segredo da vida é cair sete vezes, e levantar-se oito vezes.

- Por que é tão importante viver a Lenda Pessoal, se vamos sofrer mais que os outros?

- Porque, depois de superada as derrotas - e sempre as superamos - nos sentimos com muito mais euforia e confiança. No silêncio do coração, sabemos que estamos sendo dignos do milagre da vida. Cada dia, cada hora, é parte do Bom Combate. Passamos a viver com entusiasmo e prazer. O sofrimento muito intenso e inesperado termina passando mais rápido que o sofrimento aparentemente tolerável: este se arrasta por anos, e vai corroendo nossa alma sem que percebamos o que está acontecendo - até que um dia já não podemos nos livrar da amargura, e ela nos acompanha o resto de nossas vidas.

- E qual é o quarto obstáculo?

- Depois de desenterrar seu sonho, usar a força do amor para apoiá-lo, passar muitos anos convivendo com as cicatrizes, o homem nota - do dia para a noite - que o que sempre desejou está ali, a sua espera, talvez no dia seguinte. Então vem o quarto obstáculo: o medo de realizar o sonho pelo qual lutou toda a sua vida.

- Isso não faz o menor sentido.

- Oscar Wilde dizia: "a gente sempre destrói aquilo que mais ama". E é verdade. A simples possibilidade de conseguir o que deseja faz com que a alma do homem comum encha-se de culpa. Ele olha a sua volta, e vê que muitos não conseguiram, e então acha que não merece. Esquece tudo o que superou, tudo que sofreu , tudo que teve que renunciar para chegar até onde chegou. Conheço muita gente que, ao ter a Lenda Pessoal ao alcance da mão, fez uma série de bobagens e terminou sem chegar até seu objetivo - quando faltava apenas um passo.

"Este é o mais perigoso dos obstáculos, porque tem uma certa aura de santidade: renunciar à alegria e à conquista. Mas se o homem entende que é digno daquilo pelo qual lutou tanto, então ele se transforma num instrumento de Deus, ajuda a Alma do Mundo, e entende por que está aqui".

Continua na próxima Semana


Luis Nassif: o tucano Gianotti e o fim do Psdb

Filósofo respeitado, tucano de quatro costados, José Arthur Gianotti deu entrevista relevadora para o Estadão de hoje (http://tinyurl.com/ng9549o) em que praticamente sela o fim do PSDB.
O jornal o apresenta como “tucanoide” (simpatizante) e muito próxima a Fernando Henrique Cardoso. É muito mais que isso.
Na verdade, sua amizade maior é com José Serra. É o que explica o fato de considerar Serra “muito à esquerda” de Geraldo Alckmin e prever que ele será um dos síndicos da falência do partido. Com um pouco de distanciamento, Gianotti aceitaria que a pá de cal no PSDB foi a campanha vergonhosa de 2010, que deixou o partido com a cara abjeta de Serra.
Em relação aos demais pontos, seu diagnóstico é preciso.
Aliás, o quadro que desenha é a chamada crônica de uma morte anunciada. Desde 2008 venho apontando esse quadro de deterioração intelectual do PSDB.
Apenas por amizade, Gianotti não menciona os responsáveis. É evidente que a responsabilidade maior recai sobre a pessoa a quem o partido confiou a liderança intelectual e política: Fernando Henrique Cardoso.
Serra não existiria sem FHC. A campanha abjeta de 2010 – que liquidou com os resquícios de legitimação do partido – não existiria sem FHC. Comandado por Serra, o estilo esgoto do jornalismo tucano foi diretamente estimulado por FHC. Assim como a debandada de intelectuais tucanos, que poderiam ter contribuído para algum arejamento do partido, mas que, a partir de um determinado momento, não tiveram estômago para permanecer na trincheira, depois que o partido deixou-se conduzir pela ultradireita escatológica.
A partir de então, o PSDB abandonou qualquer veleidade intelectual. Sua cara ficou sendo a da agressividade mais vazia, de políticos menores atuando apenas em representações moralistoides, e do jornalismo de esgoto comandado por Serra.
Aqui, os principais pontos da entrevista de Gianotti:
Sobre o espaço da socialdemocracia
Quando o PT veio para o centro, roubou o discurso da socialdemocracia do PSDB. Tornou-se o grande interlocutor com as forças capitalistas e populares, que era projeto da socialdemocracia.
Sobre o espaço da oposição
O PSDB não conseguiu se viabilizar como oposição organizada. Quando não se tem a oposição organizada, em geral quem ocupa esse espaço é uma dissidência da própria base aliada, como ocorreu com Eduardo Campos e Marina Silva, ex-Ministros do governo Lula.
Porque o PSDB falhou
Porque não teve discurso. Restará um partido estilhaçado, mas com alguns governadores e senadores fortes. Aécio ficou com imagem meio ambígua. Agora ele precisa sair correndo para Minas Gerais para salvar a candidatura que apoia. Não conseguiu firmar uma liderança realmente decisiva,
O comando do PSDB
Aécio voltará a ser o que sempre foi: uma liderança do PSDB, mas não mais a ponta da pirâmide. Ideologicamente, o partido terá duas pontas: o Alckmin bem mais à direita e Serra bem mais à esquerda.
Sobre Marina, Collor e Jânio
Marina lembra Jânio e Collor na medida em que vem alguém religiosamente para salvar a pátira e depois tem uma enorme complicaçãoo na montagem de governo. A Marina não é um Collor, mas no sistema ela estava isolada. Não soube organizar o pafrtyido dela, a Rede, foi obrigada a se aliar a Eduardo Campos. Quando o avião cai, ela se acha predestinada a salvar a pátira e começa com esse discurso. A partir do desastre, ela lembra Jânio e Collor ao dizer que veio para salvar a pátria.
Sobre o antipetismo e o PSDB
O antipetisnmo está bem instalado na política brasileira. É hoje uma tremenda força.. Aécio vai compreender que para fazer o antipetismo é preciso que ele apoie Marina.
Sobre a bancada evangélica
Quando há uma crise do Estado, os conflitos religiosos aparecem. Quando não há uma estrutura de poder central organizando a sociedade, Deus aparece como o centralizador. O avanço evangélico é um sintoma da crise do Estado.
As manifestações de junho
Não formam líderes porque movimento popular desse tipo é como fogo fátuo. Ele surge e desaparece. Essas redes sociais são extremamente importantes mas não criam líderes. As lideranças políticas são, na verdade, formadas pelo processo partidário.
A crise do Estado
Temos uma série crise de Estado. Uma crise de Estado acontece quando você decide em cima e a decisão não chega embaixo. E o Estado, desta forma, não funciona. Já yemos uma crise de decisão. Ela continua se Dilma ou Marina vencerem. Não há esse risco com Aécio, porque ele não vai ganhar.



Prezapadas do Joãozinho

  • Chegando da escola, o pai vai logo dizendo: - Quero ver o seu boletim. - Infelizmente não vai dar. - Como assim, "não vai dar"? - É que eu emprestei para um amigo... Ele queria dar um susto no pai dele!
  • Joãozinho, você prefere que a mamãe dê a você um irmãozinho ou uma irmãzinha? - Sinceramente? - Sim, claro. - Eu preferia uma bicicleta.
  • Se digo "fui bonita" é passado. Agora, se digo "sou bonita", o que é? pergunta a professora: Joãozinho responde: - É mentira, fessora!