Outubro: o mês do Android

Nesse Outubro o universo Android vai brilhar ainda mais.
Isso porque nesse mês serão anunciadas novidades importantíssimas no sistema operacional móvel da Google, que farão a diferença no seu dia-a-dia.

Primeiramente, teremos finalmente a chegada do Android L, uma das versões mais esperadas do sistema, que deve chegar junto com o próximo smartphone da linha Nexus. Veremos também a chegada de vários smartphones topo de linha, que querem entrar no jogo contra a Apple e seu iPhone 6.

Android L


A próxima versão do Android trará várias mudanças visuais na interface, porém sem perder a “essência” do sistema. A introdução do conceito de design chamado Material Design dará uma refrescada na aparência, com cores mais vibrantes, animações que utilizam a física, botões flutuantes e muito mais.
Claro que o Material Design não será apenas só um rosto bonito. A idéia por trás dele é tornar o Android mais funcional, para dar mais consistência aos diversos apps, além de tornar mais fácil a transição entre aplicativos.
Outra novidade são as notificações, que ficaram semelhantes ao que temos no iOS, o suporte a processadores de 64 bits, além de novos recursos que ajudam a economizar bateria, como parte do Projeto Volta, do Google.

Nexus 6 e Nexus 9

nexus 6
Como já é tradição, novas versões do Android sempre chegam com novos produtos da linha Nexus. Todos os rumores apontam para o lançamento de um smartphone e um tablet.
O Nexus 6, por vezes chamado de Nexus X, deve ser a próxima geração da aclamada linha de smartphones, com configurações monstruosas. Ele está sendo fabricado pela Motorola, e não pela LG, como era tradição, e terá tela de 5,9 polegadas com resolução QHD de 2560 x 1440, um poderoso processador Qualcomm Snapdragon 805, 3 GBde RAM, 32 GB de armazenamento, câmera traseira de 13 megapixels e frontal de 2, além de uma enorme bateria de 3200 mAh.
Nexus 9
E ainda, esperamos também o lançamento do Nexus 9, um tablet topo de linha com tela 8,9 polegadas, fabricado pela HTC. O destaque do Nexus 9 vai para o poderosíssimo processador Tegra K1 de 64 bits da NVIDIA, com 4 GB de RAM. Além disso, segundo os rumores, ele terá uma capa/teclado própria, similar à do tablet Surface Pro, da Microsoft, indicando que o Google está focando na produtividade com esse aparelho.

Galaxy Note 4

O phablet da Samsung é um dos principais smartphones Android do mercado, que une qualidade de hardware a recursos de software únicos, e sua quarta geração chegará a diferentes mercados durante o mês de outubro – aqui no Brasil, ele chega no dia 18.
Samsung Note 4
Comparando ao Galaxy Note 3, o Note 4 não traz recursos inovadores, mas vem com melhorias consideráveis no design e na performance, melhorando o que já era excelente.
Sua tela de 5,7 polegadas com resolução QHD do tipo Super AMOLED é acompanhada por um processador de 2.7 GHz e quatro núcleos da Qualcomm, ou um de 8 núcleos da própria Samsung, acompanhado de 3 GB de RAM. A câmera traseira é de 16 megapixels com um sistema óptico de estabilização de imagens, e a frontal tem 3.7 megapixels. Além disso, energia não vai faltar, com uma enorme bateria de 3220 mAh, o que deve proporcionar bastante tempo de uso.

HTC Desire Eye/HTC One (M8) Eye


A taiwanesa é uma das principais fabricantes de gadgets Android do mercado, apesar de estar em uma crise financeira muito grave. Ela tem produzido o que é considerado o melhor smartphone com Android do mundo, o HTC One (M8), e se prepara para lançar um novo produto.
HTC
Para compensar a grande falha do M8, sua câmera, a empresa lançou nesta quarta (8) um novo smartphone, com duas câmeras de 13 megapixels, tela de 5,2 polegadas com resolução Full HD, um processador Snapdragon 801 de 2.3 GHz e quatro núcleos, 2 GB de RAM e uma bateria de 2400 mAh.
O Android L, juntamente com os dois aparelhos da linha Nexus, deverão ver a luz do dia no final do mês. Porém, infelizmente, não há data para nenhum desses aparelhos chegarem ao Brasil, com exceção do Galaxy Note 4, que já tem dia marcado para desembarcar por aqui.






A política econômica da presidente Dilma por Aloizio Mercadante

A campanha de Dilma Rousseff encontrou seu melhor porta-voz econômico: o Ministro-Chefe da Casa Civil Aloizio Mercadante.

Em sua entrevista a O Valor, com alguns pontos já antecipados ao Blog, Mercadante expõe os problemas do governo DIlma, desfaz alguns mitos e avança nos pontos centrais da política econômica em caso de reeleição.

Sobre eixo da política econômica

O ponto central da política econômica der Dilma é a ideia do social como eixo estruturante do desenvolvimento econômico, diz ele. O emprego não é uma variável de ajustes. Ou seja, emprego e renda são peças centrais.

Sobre comparações entre crises

A crise que atravessamos desde 2008 é muito mais grave e atingiu o centro da economia internacional. Ao contrário do passado, que eram crises da periferia; na Rússia, na Tailândia, na Argentina, no México. E o Brasil agora conseguiu ter um dos melhores desempenhos no emprego, manteve as políticas sociais e a valorização dos salários. Fizemos uma política econômica prudente, de acúmulo de reservas cambiais e de melhora na solvência e saúde fiscal da sociedade brasileira.

Sobre a responsabilidade fiscal do governo e o tripé

A oposição recebeu a dívida pública em 28% do PIB, entregou em 60% do PIB e nós reduzimos para 35% do PIB. Tivemos responsabilidade fiscal. Temos uma política de câmbio flutuante em que o Banco Central tenta evitar oscilações muito bruscas. É muito importante para o país ter um câmbio que contribua com a estabilidade, mas sobretudo com a competitividade da economia. Nós cumprimos a meta inflacionária, melhoramos a contabilidade pública e estamos conseguindo manter as menores taxas de juros dos últimos 20 anos. Então, de que tripé está se falando?

Sobre responsabilidade fiscal e políticas anticíclicas

Quando faz um ajuste fiscal de uma visão ortodoxa, sem olhar o conjunto da economia e da sociedade, é o mesmo que estar com um avião pesado, com muita carga, e resolver jogar a turbina fora para reduzir o peso. Você cai, o país cai. Nós temos que fazer ajustes fiscais seletivos, inteligentes, que preservem os mais pobres e continuem o esforço de distribuição de renda e inclusão social.

Sobre bancos públicos

A China é o país que mais cresce no mundo e tem o maior banco público do mundo. A Alemanha tem o segundo maior banco público do mundo. Deveríamos olhar esses dois países e verificar quais são os instrumentos que eles utilizam para ganhar competitividade sistêmica e o papel dos bancos públicos.

Em junho de 2002, o Valor publicou uma matéria sobre reunião do Armínio em que defendeu na Merrill Lynch o programa de privatização do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, com base num estudo feito pela consultoria Booz Allen.
Se nós não tivéssemos os bancos públicos na retração de liquidez em 2008, o Brasil não teria o desempenho que teve nessa crise.

Sobre capital privado e financiamento de longo prazo

Agora, se querem discutir novas formas de financiamento de longo prazo e construir mecanismos de mercado para ajudar o financiamento de longo prazo, eu estou inteiramente de acordo. Acho bom esse debate ficar bem claro porque quando você pega os mesmos ingredientes, o mesmo cozinheiro e a mesma receita, vai dizer que o prato será diferente? Não, o prato é o mesmo.

Sobre preços administrados

Preço administrado não é preço livre. Existem regras de reajustamento, contratos, procedimentos. Energia, por exemplo: tivemos uma seca, um aumento forte do custo e os preços estão sendo reajustados em função dos prazos contratuais com percentuais muito elevados. O que nós dizemos é que não existe um represamento de preços que exija um choque imediato. É isso que estamos dizendo o tempo inteiro.

O preço do petróleo em qualquer país que tem uma base industrial e que tem o petróleo como uma fonte da matriz energética importante, não pode estar indexado ao preço internacional, porque um acidente no Oriente Médio causa uma oscilação e em seguida esse preço volta. Você tem que ter critérios um pouco mais consistentes de reajuste de preços porque a energia é um elemento estratégico em termos de competitividade para a indústria. Os reajustes da gasolina têm sido feitos anualmente. Houve aumento em dezembro de 2012, em janeiro de 2013. Os critérios [de reajuste] têm que ser de política energética para o desenvolvimento do país.

Sobre eleições e movimentos de bolsa

Em todas as eleições tivemos fortes movimentos especulativos e fortes pressões. Em 2002, o terrorismo econômico foi muito superior ao que se vê agora. Os que acreditaram naquilo, no dia seguinte, começaram a perder muito dinheiro. É um movimento especulativo, próprio da natureza desse mercado, que usa a eleição, que tenta interferir na eleição.




A íntegra da entrevista:

http://www.valor.com.br/eleicoes2014/3729900/nova-equipe-restabelecera-confianca-diz-mercadante#ixzz3Flfuc3Im

Denuncie os robôs de Aécio Neves

exército de robôs não para de crescer. Não é de hoje que o Muda Mais vem denunciando a prática enganosa utilizada pelo partido tucano para tentar manipular o que é dito sobre o candidato Aécio Neves nas redes sociais, por meio do aumento do volume de menções. Desta vez, foram identificados 683 perfis automáticos falsos no Twitter, que não apenas propagam mensagens a favor de Aécio como também retuitam as postagens do perfil oficial do candidato.
Em suas regras, o Twitter deixa claro que a prática adotada pelos robôs é passível de punições como a própria suspensão da conta. O usuário que "postar conteúdo duplicado para diversas contas ou tiver múltiplos updates duplicados" poderá ser punido sob a acusação de spam.
Para denunciar este tipo de prática, é necessário apenas que o usuário esteja logado no Twitter e acesse o perfil do robô. Lá, ao lado do botão "Follow" ou "Unfollow", haverá um símbolo de uma engrenagem (Mais ações). Clicando nele, aparecerá a opção "Block or report" (Bloquear ou Denunciar), e logo em seguida, o usuário deve clicar na opção "File a report" (Fazer uma denúncia), e depois em "This is an spam account" (Essa é uma conta de spam).

Muda Mais preza por uma campanha limpa, justa e baseada na verdade. Utilizar artificialidades como robôs apenas contribui para a desinformação do eleitor e tem a clara intenção de enganá-lo.

Os tucanos defendem a impunidade

Os tucanos defendem a impunidade

O hipócrita "estarrecido" Aécio Neves

Duelo de estarrecimentos

Dilma e Aécio se disseram hoje estarrecidos.

Dilma por ver vazarem sem provas, num momento crucial da disputa pela presidência, depoimentos que incriminam o PT no caso Petrobras.

Aécio, num jogo de palavras em resposta a Dilma, pelo teor dos depoimentos.

Aécio foi espirituoso, é verdade – mas o que ele disse simplesmente não faz sentido.

Pelo seguinte: onde estão as provas? Quem garante que os depoimentos são verdadeiros?

Mais ainda: por que agora, às vésperas do turno final? Repare: já se incorporou ao calendário político nacional uma denúncia espetacular contra o PT quando os brasileiros se preparam para ir às urnas.

Por que não antes? Por que não depois? Por que – sempre – na hora do voto?

A lista das perguntas poderia esticar-se. Por que nunca alguma denúncia contra o PSDB recebe destaque, apenas para variar? Por que a mídia mal cobriu o escândalo do Metrô de SP, ou o aeroporto de Aécio, para não falar da compra de votos no Congresso para a reeleição de FHC?

Aécio se estarrece sempre que lê alguma denúncia, ou isso só acontece quando seus adversários são atingidos?

Ela ficou estarrecido com a conta de alguns milhões de dólares de um cacique tucano bloqueada na Suíça por ter sido gerada por propinas na construção do Metrô de São Paulo?

Ficou estarrecido com o fato de o cacique em questão pertencer, desde os tempos de Covas, ao Tribunal de Contas de São Paulo, órgão fiscalizador das contas do governo paulista?

Ficou estarrecido com a permanência desse cacique no cargo mesmo depois do bloqueio de sua conta feito pelas autoridades suíças?

Claro que o aeroporto de Claudio não haveria de estarrecê-lo. Estarreceu-o, isso sim, Luciana Genro ter trazido o assunto a um debate presidencial.

O pecado nada é, segundo essa maneira de ver as coisas. O problema é a publicação do pecado, como notou Machado de Assis.

É muito cinismo e muita hipocrisia para um candidato só. Aécio deve ter os brasileiros na conta de idiotas, se acha que eles vão acreditar em seus estarrecimentos seletivos.

Dilma, ao comentar os vazamentos do caso Petrobras, disse uma coisa que merece ampla reflexão da sociedade.

A impunidade, afirmou ela, começa quando as acusações não são sustentadas por provas.

Perfeito.

Numa sociedade avançada, você só pode publicar acusações se puder comprová-las.

Antes disso, não. A sociedade tem que estar protegida, a não ser que o entendimento seja o de que você é culpado até prova em contrário.

Ainda assim, é uma lógica perversa que deve valer para todos. FHC, por exemplo, teria que provar que é inocente da acusação de compra de votos no Congresso.

Todo mundo topa?

Vivemos uma aberração na mídia e na política, um valetudo cujo único interesse é a manutenção das mamatas e privilégios daquela turma de sempre.

Vou ser didático.

Imagine que o irmão de Obama diz a você, editor, que ele tem uma conta milionária num paraíso fiscal e que, na juventude, costumava colocar em si mesmo supositórios de cocaína.

Você publica e, quando instado a provar, diz que quem falou foi o irmão de Obama?  Você triunfalmente, passa às autoridades uma fita com as "revelações" do irmão de Obama e acha que está tudo resolvido?

Experimente fazer isso nos Estados Unidos. Você não apenas vai para a cadeia como terá que pagar uma multa milionária – a não ser que tenha provas.

No Brasil, você sai ileso, e até aclamado por amigos de destaque na mídia, em nome da "liberdade de expressão".

Você destrói irresponsavelmente reputações, ou até vidas, e é condecorado.

É uma situação que só é boa para a mídia e seus amigos – numa palavra, a plutocracia.

A pergunta doída para o PT é por que, em doze anos, nem Lula e nem Dilma enfrentaram essa tragédia nacional.

Medo, pânico, falta de visão?

O lado irônico de tudo é que nestes doze anos o PT financiou a mídia que tenta tirá-lo do poder na marra.

Sem os 600 milhões de reais anuais de propaganda federal a Globo seria, forçosamente, muito menor do que é – sem sequer a necessidade de regulamentar a mídia para evitar monopólios e oligopólios.

Não haveria como sustentar Jabores, Mervais, Noblats, Kamels e tantas outras figuras abertamente dedicadas a minar Lula e, agora, Dilma.

Bastaria decidir que propaganda oficial é só para assuntos de interesse público, como temporadas de vacinação e coisas do gênero.

Quer mais um pouco para moralizar o quadro e cortar as garras dos agressores? Bastaria impedir que empresas de mídia pudessem vender livros para o governo, outra atividade que ao longo dos tempos tem carregado torrencialmente dinheiro públicos para mãos privadas.

Nada disso foi feito.

Agora, a falta de ação cobra seu preço – e a única coisa que resta ao PT é expor uma deformação que caberia a ele erradicar no poder, e torcer para que os eleitores não caiam no velho truque que no passado tragou Getúlio e Jango.

(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).

Briguilinks do dia passado a limpo