Oração da manhã


Bom dia aos loucos

Bom dia aos doidos
Aos desajustados
Aos aos rebeldes
Aos criadores de caso
Aos pinos redondos nos buracos quadrados e vice versa.

Um brinde aqueles que veem as coisas de forma diferente
Aos que não seguem regras e não respeitam o status quo.

Você pode critica-los, discordar deles
Difama-los, calunia-los
Mas, você não consegue ignora-los
Porque eles mudam as coisas
E enquanto muitos os veem como loucos
Alguns os veem como geniais
E realmente são.

Porque as pessoas que acreditam que podem mudar o mundo
São exatamente as que mudam.

by Jack Kerouac


Agradecimento


O último suspiro dos derrotados

Por Luís Fernando Vitagliano

Muita gente aparenta estar preocupada, assustada ou, pelo menos, incomodada com as manifestações de ódio e até com as especulações e pedidos de impedimento da presidenta.

Mas, o blefe não pode ser visto assim, porque o resultado improvável dos golpistas é menos importante que seus efeitos indiretos para a determinação do novo governo: trata-se de uma estratégia orquestrada para minimizar o impacto da vitória do PT e provocar a esperada acomodação conservadora que sempre se instaura com a derrota das elites.

Não, não há condições e não haverá terceiro turno. As eleições acabaram e o que está em jogo neste momento é qual será a direção do novo governo.

Não existe possibilidade objetiva para nenhum golpe. Em primeiro lugar porque não há apoio internacional e isso é pré-condição fundamental para qualquer ação antigoverno. Embora pareça jargão, é fato: se não há apoio dos Estados Unidos, não há condições materiais para o golpe.

E por que não há apoio dos EUA?

Em primeiro lugar, o próprio presidente Barack Obama obrigou-se a rapidamente dizer em público que reconhecia a democracia brasileira, parabenizou a presidenta reeleita e reconheceu o resultado das urnas.

Ou seja, dizia aos seus (aos investidores que têm dinheiro no Brasil) que qualquer aventura não contará com o arsenal ou o endosso do governo dos Estados Unidos.

Depois de atuarem fortemente nas eleições, apoiando no submundo da informação e do mercado e favorecendo um ou dois candidatos da direita, reconheceu a derrota e agora vai tomar sua clássica medida pragmática de minimizar possíveis perdas.

Fora o reconhecimento do atual governo, não há alternativa aos EUA. Apoiaria um impedimento da presidenta no Brasil ou um golpe civil ou militar se houvesse condições de vencer.

Mas, a qualquer indicação de que o governo Obama não iria reconhecer os resultados eleitorais do Brasil, China, Índia e Rússia fatalmente não vão se calar. O BRIC não silenciaria, diante dessa ação imperialista.

Reunidos no Brasil em agosto deste ano, duas medidas foram inéditas e fundamentais para a garantia de novas parcerias estratégicas que ressaltaram a soberania brasileira e sua independência: acordos de desenvolvimento de tecnologia próprios em segurança e defesa e o Banco dos BRICs, com a maior carta de crédito do mundo.

Foi, sem dúvidas, a maior vitória da política externa do governo Dilma em termos de resultados.

E não se trata de oposição aos EUA. Mas, de equilíbrio de poder.

Os EUA não vão bater de frente em uma aventura contra o Brasil. Sua avaliação agora é que se tencionar a relação podem ficar fora do jogo e perder a mais importante parceria estratégica do hemisfério americano.

Já avaliaram e sentenciaram que não existe essa condição de reverter o quadro e o próprio Obama já tratou de mudar a estratégia, do confronto à fraternidade.

Somado a esse fato, respiraram aliviados Mujica, Kirschner, Bachellet, Morales, Santos, Corrêa e Maduro, pelo menos.

Não se trata de bolivarianismo como branda a direita torpe. Mas houve, sim, o autonomismo tomando conta da região, depois da onda neoliberal dos anos 1990, que reivindicava a retomada do desenvolvimento tirado da América do Sul pelo Consenso de Washington. Por isso, tantos bastidores americanalhados nestas eleições.

Com as atitudes ligadas ao desenvolvimento nacional e autônomo por parte do governo, os militares no Brasil se deram por satisfeitos.

Mesmo que incomodados com as comissões da verdade, sabem que o apoio dos EUA custa sempre muito caro e as parcerias com Rússia, China, Índia, União Europeia e Mercosul são estratégicas ao Brasil. Se tem uma coisa que os militares concordam com o PT é em termos de segurança, defesa e política externa.

Ambas as forças debandadas, isolaram-se em seu palavrório as elites brasileiras.

Os investidores nacionais que perderam dinheiro com a derrota da oposição agora tentam convencer os investidores estrangeiros a retirar seu dinheiro do País, mas o próprio Banco Mundial hoje deu sinais de que não vai entrar na onda conspiratória e reforçou sua posição de que o Brasil é um bom lugar para investimentos.

Entre sangrar a economia brasileira para compensar a derrota nas urnas e a urgência de ocupar posições antes que China e Rússia o façam, a elite internacional já se decidiu.

De qualquer modo, a estratégia do choque e do terror é o último suspiro dos derrotados. Se não der certo, pode dar algum resultado. A ação se sustenta na teoria do choque: para vencer o inimigo e mudar a tendência da história, nada melhor que começar a disputa com um choque.

O choque neutraliza, imobiliza, trava e enquanto isso você tem momentos preciosos para a ação. O primeiro estrago de qualquer bomba é o barulho. Então, não é por nada que se faz muito barulho. Que já tem seus primeiros termos: é preciso acalmar o mercado.

Todavia, pensando objetivamente e afastadas todas as distopias do terror: a disputa foi vencida por um discurso de esquerda. A oposição não perdeu um jogo, não perdeu uma aposta, não perdeu uma guerra, perdeu a eleição de seu modelo.

E não existe nenhuma racionalidade no fato de que mesmo derrotados os agentes do mercado determinam as políticas econômicas. Além disso, Dilma só venceu porque reconheceu que precisa avançar em direção à ampliação da cidadania e isso implica hoje reduzir vários privilégios de setores parasitários.

Portanto, enquanto as negociações durarem, o clima de instabilidade é estratégico para a direita.

Mas, a mobilização das forças progressistas que ainda permanecem no pós-eleitoral é o antídoto a qualquer choque de gestão.

E isso tem mostrado que, de fato, ainda estamos no momento mais radicalizado no Brasil desde 1989 – assim: bastante delicado. Mas, entre as coincidências e os desencontros históricos, é preciso fazer valer que, desta vez, a eleição foi ganha pelo PT.

Sob um tapete de lama

A oposição do Brasil está indo pra debaixo da lama e começou exatamente com Fhc.  Terceiro Miriam Leitoa, a minha patroa, a oposição é igual a mim entre os lençóis: Não dá umazinha dentro. Na opinião da minha cara-metade, eu, Pig - oposição brasileira -, somos líder mundial em brochadas profundas. Um grupo de marqueteiros nossos estão tentando desesperadamente salvar a imagem da gente e sugeriu mudar o nome da empresa para Roubabrás, já que isso condiz com a verdade. Lideramos a roubalheira no país. Preocupados com a situação catastrófica da família, os filhos de Roberto Marinho - eles não tem nome próprio, diz PHA - acredita que vão ser obrigados a pedir um empréstimo para o FMI, Fundo do Malando Internacional.
Já a inVeja não está nem aí. Em reporcagem na penultima edição, Civicta declarou que as reservas de dinheiro sonegadas dos cofres da viúva são tão grandes que falta pouco pra Abril ser autossuficiente em roubalheira e ocupar o primeiro lugar no ranking mundial da corrupção. 

150 anos de Henri de Toulouse-Lautrec

  1. Henri de Toulouse-Lautrec
    Pintor
  2. Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec Monfa foi um pintor pós-impressionista e litógrafo francês, conhecido por pintar a vida boêmia de Paris do final do século XIX. Wikipédia
  3. Nascimento: 24 de novembro de 1864, Albi, França
  4. Falecimento: 9 de setembro de 1901, Saint-André-du-Bois, França
  5. Períodos: Pós-impressionismo, Art nouveau

Drumundiando

De tudo fica um pouco
do medo
do asco
do grito gago...

Da rosa fica muito
da alegria bastante
da felicidade fica mais!