Frases babacas que fazem sucesso I

Quem não entende um olhar, tão pouco há de compreender uma longa explicação...

Que tem a ver o cu com as calças?

Dilma Invocada responde a Executiva do PMDB

Caro Michel Temer, 

Estou aguardando que a Comissão Executiva Nacional do PMDB decida, por unanimidade, entregar os cargos de confiança que filiados da legenda estão ocupando. A começar pelos seus indicados.

Att

Dilma Invocada

Mensagem da tarde

imagem não exibida

Briguilinks

Cinco provérbios que ensinam a atrair dinheiro de forma inteligente

1. "Devagar se vai ao longe"
Essa é a lógica de pensar no longo prazo: quais decisões posso tomar agora para obter benefício no futuro mais distante? Isso vale não só para a aposentadoria, mas para um projeto de vida que exige esforço, como mudar de carreira, especializar-se em nova área, montar um negócio duradouro. O pensamento passa longe das conquistas imediatistas, já que planejar o futuro exige paciência e persistência. "Do ponto de vista financeiro, esse provérbio indica que, dentro das possibilidades, é possível cumprir uma meta estabelecida, mesmo efetuando um poupança relativamente pequena", comenta Dora.
2. "Antes tarde do que nunca"
A citação vale para quem acredita que ficou velho demais para planejar o futuro. "Nunca é tarde para colocar a vida financeira em dia. Começar a fazer um planejamento é necessário para todos, pois só assim é possível se livrar das dívidas e ter um consumo controlado", afirma a educadora financeira. Em vez de se lamentar por não ter feito um plano de previdência, que tal buscar alternativas para ter uma velhice mais confortável? Baixar o padrão de vida, mudar-se para um imóvel menor ou prolongar o tempo de trabalho podem ser soluções, e não penalidades.
3. "De grão em grão, a galinha enche o papo"
Esse é o principal preceito da poupança. Não importa o quanto você consiga acumular, contanto que tenha a disciplina de um poupador. Especialistas creem ser mais importante  juntar dinheiro do que preocupar-se com seu rendimento. É o trabalho de formiguinha que, por repetição, torna-se gigante. "Um grande valor ou uma grande poupança para a realização de um projeto pode ser formado com pequenos aportes ao longo do tempo", diz Dora.
4. "Em Terra de cego, quem tem um olho é rei"
Todo mundo já ouviu essa máxima, mas poucos a interpretam como um senso de oportunidade para os negócios. "Num país que não tem a cultura do planejamento e da organização para alcançar objetivos, aquele que estiver disposto a agir desta forma terá destaque. Certamente, esse obterá melhores resultados e terá mais chances de aproveitar oportunidades. Será um verdadeiro 'rei'", afirma a educadora financeira.
5. "Comprar barato é perder dinheiro"
No mercado de ações, se diz o contrário. Mas essa máxima refere-se ao ato de economizar em certas aquisições. Isso pode trazer mais problemas do que soluções. É o famoso "barato que sai caro" ou a chamada economia de palito. "Será perder dinheiro se o produto barato não agregar qualidade e, pior, levar a várias novas compras. Muitas vezes, é melhor esperar para comprar algo mais caro, porém de mais qualidade", sugere a especialista. Eliminar gastos deve ser uma atitude bem planejada, para não cortar na carne, o essencial para continuar crescendo ou prosperar em um negócio.

Ateu graças a Deus

A barbárie estampada na chacina parisiense suscita inúmeras questões. O ponto de partida: sob nenhum ponto de vista é possível justificar o ataque dos fanáticos contra a Redação do Charlie Hebdo. Agiram como facínoras, quaisquer que tenham sido suas motivações. Não merecem nenhum tipo de comiseração. Invocar atenuantes é renunciar aos (poucos) avanços que a civilização humana proporcionou até agora.
“A religião é o ópio do povo”, diz uma frase de velhos pensadores. Permanece verdadeira até hoje. Qual a diferença entre as Cruzadas, a Inquisição e o jihadismo atual? Nenhuma na essência. Tanto uns como outros usaram, e usam, a religião como justificativa para atrocidades desmedidas.
Tanto uns como outros servem a interesses que não têm nada a ver com o progresso da civilização e a solidariedade humana. Todos glorificam o sofrimento como bênção maior, em nome de um além cheio de felicidade e redenção. Se você é pobre, está abençoado. Se você é rico, dê uns trocados no semáforo para conquistar o passaporte para o céu.
Com base em conceitos simplórios como estes, milhões e milhões de homens e mulheres são amestrados para se conformar com a exploração, as injustiças e o sofrimento cotidiano. Sejam cristãos, islamitas ou evangélicos. Por trás dessa retórica, sempre haverá um califa, um Paul Marcinkus, um bispo evangélico, um papa pronto para amealhar os benefícios do rebanho obediente.
A figura de deus, em minúscula mesmo, é recorrente em praticamente todas as religiões. Com nomes diferenciados, ajudou a massacrar islamitas, montar alianças com o nazismo e dar suporte a ditaduras mundo afora. Na outra ponta, serviu, e serve, de “salvo conduto” para desequilibrados assassinarem jornalistas, cartunistas ou inocentes anônimos numa lanchonete ou ponto de ônibus.
Um minuto de racionalidade basta para destruir estes dogmas. A Igreja Católica combate a camisinha quando milhões de africanos morrem como insetos por causa da Aids. Muçulmanos fundamentalistas aceitam estupros como “adultério” e subjugam as mulheres como seres inferiores em nome de Maomé.
Certo que, paradoxalmente, o obscurantismo religioso algumas vezes serviu de combustível para mudanças sociais. Khomeini, no Irã, é um exemplo, embora o resultado final não seja exatamente promissor. Já a primavera árabe atolou num inverno sem fim. Hosni Mubarak, ditador de papel passado, recentemente foi absolvido de todos os seus crimes contra o povo do Egito. Os milhões que se reuniram na praça Tahrir para denunciar o autoritarismo em manifestações memoráveis repentinamente viraram réus. Tão triste quanto isso é saber que a grande maioria deles conforma-se com o destino cruel. “É o desejo do profeta”, em minúscula mesmo.
A história registra à exaustão a aliança espúria entre religiosos e um sistema que privilegia desigualdade e opressão. O Estado Islâmico foi armado até os dentes por nações “democráticas”. Bin Laden e sua seita de fanáticos receberam durante muito tempo o apoio da CIA. Hitler, Mussolini e sua gangue mereceram a complacência do Vaticano em momentos cruciais. Binyamin Netanyahu, o algoz dos palestinos e carrasco da Faixa de Gaza, posou de humanitário numa manifestação em Paris contra o “terror”.
Respeitar credos é uma coisa; nada contra a tolerância diante das crenças de cada um. Mas, sem tocar na ferida da idiotia religiosa como anteparo para interesses bem materiais, o drama de Charlie Hebdo será apenas a antessala de novos massacres abomináveis.

por Ricardo Melo - Folha de São Paulo

Poemeliskando

Aí daqueles que se amam sem nenhuma briga
Daqueles que deixam qua a mágoa nova vire a chaga antiga



Aí daqueles que se amam sem saber que amar é pão feito em casa e que pedra só não voa porque não quer, não porque não tem asas...


Paulo Leminski