Coluna dominical de Paulo Coelho

O sapo e a água quente
Adapto aqui um texto enviado pelo advogado Renato Pacca, que atribui sua autoria a um gerente de uma agência bancária em São Paulo:
Vários estudos biológicos demonstram que um sapo colocado num recipiente com a mesma água de sua lagoa fica estático durante todo o tempo em que aquecemos a água, mesmo que ela ferva. O sapo não reage ao gradual aumento de temperatura (mudanças de ambiente) e morre quando a água ferve.
Inchado e feliz.
Por outro lado, outro sapo que seja jogado nesse recipiente com a água já fervendo, salta imediatamente para fora. Meio chamuscado, porém vivo!
Às vezes, somos sapos fervidos. Não percebemos as mudanças. Achamos que está tudo muito bom, ou que o que está mal vai passar - é só questão de tempo. Estamos prestes a morrer, mas ficamos boiando, estáveis e apáticos, na água que se aquece a cada minuto. Acabamos morrendo, inchadinhos e felizes, sem termos percebido as mudanças à nossa volta.
Sapos fervidos não percebem que além de serem eficientes (fazer certo as coisas), precisam ser eficazes (fazer as coisas certas). E para que isso aconteça, há a necessidade de um contínuo crescimento, com espaço para o diálogo, para a comunicação clara, para dividir e planejar, para uma relação adulta. O desafio ainda maior está na humildade em atuar respeitando o pensamento do próximo.
Há sapos fervidos que ainda acreditam que o fundamental é a obediência, e não a competência: manda quem pode, e obedece quem tem juízo. E nisso tudo, onde está a vida de verdade? É melhor sair meio chamuscado de uma situação, mas vivos e prontos para agir.

Brasileiro Onesto tira foto com foragido em Miami

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 Brasileiro Onesto compra apartamento em Miami usando endereço de apartamento funcional, para pagar menos imposto.
Traduzindo: Sonegação 




FHC e Gilmar Mendes botaram os corruptores na Petrobras


Segundo jurista, para discutir problemas de corrupção na companhia de petróleo brasileira, é preciso lembrar que, em 1997, o governo do tucano fragilizou a Lei de Licitações e regra sobrevive até hoje

por Eduardo Maretti, da RBA 

São Paulo – A discussão sobre problemas de corrupção da Petrobras precisa levar em conta o momento em que o primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fragilizou a Lei 8.666/1993 (a Lei de Licitações). Em 1997, o governo FHC editou a Lei n° 9.478/1997, que autorizou a Petrobras a se submeter ao regime de licitação simplificado, descaracterizando determinações da legislação anterior. Para o jurista Celso Antônio Bandeira de Mello, esse foi o momento em que “o governo Fernando Henrique colocou o galinheiro ao cuidado da raposa”. Em julgamento de mandado de segurança de 2006, o ministro Gilmar Mendes, do STF (indicado por FHC), concedeu liminar validando a regra da lei do governo tucano. Desde então, outras liminares confirmaram a decisão de Mendes, mas o julgamento do mérito nunca ocorreu.

Na opinião do jurista, embora tudo esteja “sendo feito para prejudicar o governo” no escândalo da Petrobras e denúncias de corrupção, não existe risco de impeachment.

Porém, as dificuldades enfrentadas pelo PT e seus governos, de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, no âmbito do Judiciário, são em grande parte decorrentes do “desprezo” da esquerda pelo direito. “Tanto a esquerda não dá muita importância ao direito que o Supremo (de hoje) praticamente foi composto, em boa parte, por governos do PT. E, no entanto, como é que o Supremo se comportou no chamado mensalão? Condenou, não apenas o Genoino, mas o Dirceu de uma maneira absurda”, diz.

Porém, na opinião do jurista, a partir de agora a esquerda vai ser obrigada a dar mais atenção a aspectos jurídicos ao governar.

Na atual composição do STF, nada menos do que sete ministros foram indicados por Lula ou Dilma: o ex-presidente indicou o atual presidente da corte, Ricardo Lewandowski, além de Cármen Lúcia e Dias Toffoli. Os nomes de iniciativa da presidenta são Luiz Fux, Rosa Weber, Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso.

Leia entrevista concedida à RBA.

UOL e Fernando Rodrigues debocham da inteligência alheia

O jornalista (?) e seu patrão, o UOL, tem em mãos uma lista com 6.606 números de contas bancárias de 8.667 clientes brasileiros - que com certeza, na maioria absoluta é dinheiro proveniente de roubo -. Mas, ele divulga com a desculpa esfarrapada que não é de "interesse público", isso é que podemos chamar de escárnio.

Porém, ele acha pouco a sacanagem e ainda bota a culpa no governo federal. Cobra celeridade dos orgãos para poder fazer propaganda do joio e esconder o trigo.

Assim age essa máfia que se diz grande imprensa brasileira.

Corja!



The Ziriguidum Herald - Guia do Carnaval em Brasília

Alô, povão, agora é sério! Arrepiiiiia, Congresso! Pimba, pimba! Ô abram alas para o alegre e sestroso carnaval brasiliense. Terra do gingado Rousseff, berço do funcionalismo público moleque!
As mais recentes pesquisas do Sinduscon-DF revelaram que os festejos momescos tiveram início no Planalto no momento em que Juscelino Kubitschek entregou a chave da cidade nas mãos das Quatro Irmãs. Ao que tudo indica, a festa não tem data para acabar. Passam presidentes, mudam sistemas de governo, mas a folia segue firme e forte como as coxas de uma Rainha de Bateria. Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, incansáveis, não entregam o estandarte.
O carnaval pujante da capital federal começa no tradicional Setor de Habitações Coletivas e Geminadas Norte 709, estende-se pela urbe modernista e termina na Área Octogonal Sul 2. Um desfile de cores, encanto e magia, 365 dias por ano, todos os anos.
Com informações confidenciais coletadas por meio delações premiadas de baluartes do carnaval brasiliense, o herald apresenta o Guia Ilustrado que segue. Nele, o leitor folião encontrará todos os detalhes da farra do dinheiro público que invade o Centro-Oeste de janeiro a janeiro: os blocos mais superfaturados, os camarotes comissionados, as fantasias mais adequadas para esconder dólares. Está tudo aqui. Vamos lá: levante os braços e caia na gandaia!

ROTEIRO DOS BLOCOS


Fisiologismo é Quase Amor

Dentre os blocos da Capital Federal, é o mais antigo de que se tem notícia. Surgido como cordão carnavalesco (ou "acordão", como os candangos a ele se referem carinhosamente), a agremiação teve origem numa conversa informal, ocorrida no boteco Mirador, entre os fidalgos Fernão Dias Sarney e João Infante Calheiro. À época, discutiam a divisão das capitanias hereditárias. Antes de fincar suas tradições no Planalto Central, o Fisiologismo é Quase Amor desfilou em Salvador, Belém, São Luís e no Rio de Janeiro. Mesmo com o passar das décadas, os organizadores mantêm viva a tradição de iniciar o desfile entoando a marchinha "Mamãe Eu Quero Mamar".


A diretoria do blocão conseguiu emplacar 147 parentes na bateria

Saudade tem cor

Sim, a saudade tem cor
A cor da tristeza
A cor da ausência
A cor do vazio.

A saudade é escura como uma noite sem luar, é breu!

Leônia Teixeira

#ImpitimanÉmeuzovo

Enquanto a oposição midiática - a única que realmente existe no Brasil - gasta tempo e dinheiro para espalhar a ideia do impeachment da presidente Dilma Roussef, jornalistas, colunistas, especialistas, cientistas políticos e mais todos istas amestrados escrevem, artigos, notas, ensaios, crônicas o escambau alimentando essa babaquice, eis que de repente, não mais que de repente, durante o Carnaval surge uma frase nascida da terra da molecagem, do Ceará:





E desmonta todo o planejamento estratégico da nossa competentíssima oposição. Ou ainda há quem acredita que essa asneira de impeachmen prospéra? 

O humor espontâneo, é uma das maiores forças que a sociedade dispõe. Não há força bruta que resista a livre manifestção popular que exprime com graça e consciência, o inconsciente coletivo.