Dilma Bolada

Ao menos uma boa notícia:
Aprovaram o fim da reeleição. Assim, eu e Lula vamor poder nos revezar no poder de quatro em quatro anos. É menos cansativo.

Fifa elege novo presidente ou reelege Blatter para o 5º mandato, sob pressão

Zurique - está o correndo neste momemto  o Congresso da Federação Internacional de Futebol, a Fifa, que poderá reeleger Sepp Blatter para seu quinto mandato à frente da entidade; enquanto países ocidentais anunciam apoio ao príncipe jordaniano Ali bin Al-Hussein, lideranças russas denunciam conspiração liderada pelos Estados Unidos para mudar o comando da entidade e alterar as copas de 2018 e 2022, previstas para a Rússia e para o Catar; em Washington, senador republicano John McCain explicitou a posição americana de sabotar a próxima Copa; presidente da CBF, Marco Polo del Nero, retornou ao Brasil para estar próximo de sua diretoria; do lado de fora do congresso em Zurique, ativistas pedem, ainda, que Israel seja banido do futebol, pelos crimes de guerra cometidos contra o povo palestino; em seu discurso, Blatter disse que se Inglaterra e Estados Unidos tivessem sido escolhidos para as duas próximas copas, nada disso estaria acontecendo; resultado será conhecido hoje; Congresso teve até ameaça de bomba.

Rocambole de carne moída

Ingredientes
  • 1/2 kg de carne moída
  • 1 pacote de sopa de cebola
  • presunto fatiado
  • queijo fatiado
  • tempero verde
  • sal a gosto
Modo de preparo
  1. Tempere a carne moida com a sopa de cebola, os temperos verdes e o sal
  2. Coloque a carne temperada sobre uma folha de papel laminado ou papel manteiga e abra a massa com um rolo na espessura de 1 cm mais ou menos
  3. Forre a carne com o presunto e o queijo, pode-se colocar também milho verde, ervilha e requeijão
  4. Enrole a carne com a ajuda de folha de papel laminado ou manteiga, em forma de rocambole
  5. Leve ao forno em temperatura alta por mais ou menos meia hora, ou no microondas por 15 minutos
  6. Bom apetite

Briguilinas

O Del Nero sabe que no Brasil o judiciário só prende pobres, pretos, putas e petistas, Cleber Altivo.

A trave da Globo é tão larga quanto os ombros do Zé da justiça, Augusto.

Só falta o Amaury Junior mandar de presente um exemplar da Privataria tucana para o FBI, Marcos Aurélio.

Zé Dirceu: Por que não acabar com o sigilo bancário?

No dia 26 o Supremo Tribunal Federal, em sua 1ª Turma, decidiu que o sigilo bancário nas operações de crédito do BNDES não vale. Mas para os bancos privados vale? O Tribunal de Contas da União terá acesso a informações sobe operações de crédito, rating de crédito, saldo das operações de credito, situação cadastral e a estratégia de hedge do grupo que recebeu os empréstims do BNDES, no caso JBS-Friboi. Mas essa decisão vale apenas para os bancos públicos, sob o argumento do direito de acesso à informação pública.

Isso, na prática, enfraquece o BNDES. E enfraquecer o BNDES é um objetivo claro e repetido todos dias pela oposição e pela mídia conservadora em seus editoriais. Portanto, mais um ponto para a Febraban e o capital financeiro rentista. O argumento que o BNDES lida com recursos públicos é inconsistente, por uma única razão: todo dinheiro tem uma origem pública. Os bancos todos, privados e públicos, funcionam com autorização do poder público. Não emitem moeda. A garantia final é sempre e do Estado e do poder público. Então o que não deveria existir, seguindo a linha da decisão da 1ª Turma do STF, é o sigilo bancário.

A verdadeira "coluna Aécio", por Luciano Martins Costa

Depois de meses trabalhando para elevar os líderes do protesto à categoria de protagonistas da História, a imprensa os abandona à porta de Eduardo Cunha. Por que a mídia tradicional teria deserdado tão rapidamente os candidatos a heróis que compuseram a patética "coluna Aécio"? 

Por Luciano Martins Costa

No Observatório da Imprensa

Os manifestantes que caminharam de São Paulo a Brasília para levar ao Congresso Nacional um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff foram reforçados por caravanas transportadas por ônibus de Goiás, Minas Gerais e outros Estados, além de alguns que preferiram viajar de avião. A maioria deles aderiu à marcha a quatro quilômetros da Praça dos Três Poderes. Eram, ao todo, cerca de 300 a 400 participantes. Os caminhantes eram doze.

A recepção ficou por conta de notórios militantes do que há de mais reacionário no Congresso Nacional, entre os quais se destacavam defensores do golpe militar. O senador Aécio Neves, principal incentivador do movimento, não apareceu mas foi representado por parlamentares do PSDB, que prometeram levar adiante a proposta do impeachment, embora seu partido tenha descartado oficialmente essa alternativa.

 

Sem seu padrinho, a "coluna Aécio" definha como mais uma anedota política nestes tempos de radicalismos. Essa espécie de contrafação da "Coluna Prestes", que entre 1925 e 1927 percorreu milhares de quilômetros pelo Brasil para pregar o fim do regime oligárquico da República Velha, teve seu melhor momento na audiência que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, concedeu a seus líderes, com a promessa de que uma assessoria técnica iria analisar o pedido contido em seu manifesto.

Era de se esperar que os principais veículos de comunicação, que deram amplo respaldo aos aloprados que conduziram o movimento, oferecessem algum suporte ao ponto alto de suas manifestações. No entanto, observa-se que o noticiário desta quinta-feira (28/5) registra com destaque desproporcional a chegada dos marchadores a Brasília, levando-se em conta o pífio apoio que receberam – mas o tom das reportagens é de claro desprezo pelo acontecimento.

Depois de meses trabalhando para elevar os líderes do protesto à categoria de protagonistas da História, a imprensa os abandona à porta de Eduardo Cunha. Por que a mídia tradicional teria deserdado tão rapidamente os candidatos a heróis que compuseram a patética "coluna Aécio"? Como nada no campo do poder acontece por acaso, é preciso analisar as razões para essa mudança.

A massa de manobra

O observador poderia reafirmar que o evento tem mais vocação para compor o anedotário do que para enriquecer a crônica política, e tudo ficaria na conta dos destemperos que têm marcado este tempo de muita mídia e pouca reflexão. Mas um texto ao pé da reportagem sobre a "coluna Aécio", publicada pelo Estado de S. Paulo, informa que outro grupo de cidadãos, denominado "Vem pra Rua", deveria chegar a Brasília nesta quinta-feira, abrigado sob o manto genérico de uma tal "Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos".

Esses não caminham pelas estradas nem tomam ônibus para chegar à Capital Federal. Viajam de avião e têm carros com motorista esperando no aeroporto. Em seu manifesto oficial, dizem representar 40 grupos surgidos após as manifestações de protesto que marcaram o início do ano em várias capitais, e que organizaram pelas redes sociais os panelaços contra a presidente da República e o Partido dos Trabalhadores. Eles não defendem o pedido de impeachment, mas apoiam a iniciativa do PSDB de propor uma ação penal contra a presidente na Justiça comum.

São, portanto, a autêntica representação do principal partido oposicionista nessa nova tentativa de reverter o resultado da eleição de 2014. Seus participantes usam terno e gravata, se expressam em bom português e não podem ser tidos como politicamente mal-educados, como disse o jurista Miguel Reale Jr. sobre os integrantes da marcha.

Eles têm uma pauta mais elaborada, não entraram para a crônica política por meio de páginas do Facebook, possuem assessoria de imprensa profissional e consultores especializados.

Esse é o verdadeiro núcleo ideológico por trás das manifestações. Se levam em uma das mãos o porrete da ação judicial, na outra escondem o único propósito de sua mobilização: eles querem evitar que o Executivo aprove a proposta de taxação de grandes fortunas e a criação do imposto sobre heranças. Chegam a Brasília para propor uma barganha. A crise de governabilidade lhes convém.

Seus fundadores, como informa o Estado, são "grandes empresários e executivos do mercado financeiro". Como sempre, movem-se em defesa de seus interesses específicos, mas não costumam se expor nas ruas. Como sempre, é a classe média despolitizada que lhes serve de anteparo, como massa de manobra ruidosa e insana. Essa é a autêntica "coluna Aécio", que os jornais mantiveram oculta sob a balbúrdia dos panelaços e dos carros de som.

Que se investigue

o México para assinar acordos comerciais com o país, a Presidenta Dilma Rousseff comentou as investigações que apontaram corrupção na Fifa e o indiciamento de 14 pessoas, incluindo o ex-presidente da CBF, José Maria Marin.

"Não penso que será danosa ao Brasil, e o futebol brasileiro só pode se beneficiar disso [investigação]. Há que investigar. E isso vale para todos. Desde a Operação Lava Jato até essa questão " afirmou Dilma nesta quarta-feira (27).

"Se tiverem de investigar a candidatura do Brasil para a Copa do Mundo, devem investigar todas as candidaturas", ressaltou a Presidenta.

Para completar: "Tudo que foi na Copa do Mundo relativo a dinheiro nosso, e não deles [Fifa], temos total direito de investigar. Nós [Executivo], MPF [Ministério Público Federal] e PF. Agora, a Polícia Federal tem direito de invesstigar qualquer ação inidônea no Brasil".