A Guerra de Canudos

Causas da guerra, situação do Nordeste na época, os conflitos, significado

Situação do Nordeste no final do século XIX (contexto histórico)

- Fome – desemprego e baixíssimo rendimento das famílias deixavam muitos sem ter o que comer;

- Seca – a região do agreste ficava muitos meses e até anos sem receber chuvas. Este fator dificultava a agricultura e matava o gado.

- Falta de apoio político – os governantes e políticos da região não davam a mínima atenção para as populações carentes;

- Violência – era comum a existência de grupos armados que trabalhavam para latifundiários. Estes espalhavam a violência pela região.

- Desemprego – grande parte da população pobre estava sem emprego em função da seca e da falta de oportunidades em outras áreas da economia.

- Fanatismo religioso: era comum a existência de beatos que arrebanhavam seguidores prometendo uma vida melhor.

Dados da Guerra de Canudos:

- Período: de novembro de 1896 a outubro de 1897.

- Local: interior do sertão da Bahia

- Envolvidos: de um lado os habitantes do Arraial de Canudos (jagunços, sertanejos pobres e miseráveis, fanáticos religiosos) liderados pelo beato Antônio Conselheiro. Do outro lado as tropas do governo da Bahia com apoio de militares enviados pelo governo federal.

Causas da Guerra:

O governo da Bahia, com apoio dos latifundiários, não concordavam com o fato dos habitantes de Canudos não pagarem impostos e viverem sem seguir as leis estabelecidas. Afirmavam também que Antônio Conselheiro defendia a volta da Monarquia.

Por outro lado, Antônio Conselheiro defendia o fim da cobrança dos impostos e era contrário ao casamento civil. Ele afirma ser um enviado de Deus que deveria liderar o movimento contra as diferenças e injustiças sociais. Era também um crítico do sistema republicano, como ele funcionava no período.

Os conflitos militares

Nas três primeiras tentativas das tropas governistas em combater o arraial de Canudos nenhuma foi bem sucedida. Os sertanejos e jagunços se armaram e resistiram com força contra os militares. Na quarta tentativa, o governo da Bahia solicitou apoio das tropas federais. Militares de várias regiões do Brasil, usando armas pesadas, foram enviados para o sertão baiano. Massacraram os habitantes do arraial de Canudos de forma brutal e até injusta. Crianças, mulheres e idosos foram mortos sem piedade. Antônio Conselheiro foi assassinado em 22 de setembro de 1897.

Significado do conflito

A Guerra de canudos significou a luta e resistência das populações marginalizadas do sertão nordestino no final do século XIX. Embora derrotados, mostraram que não aceitavam a situação de injustiça social que reinava na região.

Indicação de filme sobre o tema:

-  Guerra de Canudos
   Ano: 1997
   Direção: Sérgio Rezende
   Gênero: Guerra, Drama, Histórico
   Temas: conflitos sociais no início da Républica, Guerra de Canudos

Dilma Bolada

- Se sentindo aliviada -
Primeiramente, Bom dia!
Em segundo lugar Aécio Neves (Psdb).
Em terceiro, vou informar três coisas para Eduardo Cunha:

  • 1º-) Presidente da República não controla ação da Polícia Federal, do Ministério Público, da Procuradoria Geral da República nem do Judiciário.
  • 2º-) Não se perde um aliado, se esse aliado nunca existiu.
  • 3º-) Coisa ruim a gente não perde. Se livra.

Eduardo Cunha é o melhor exemplo do que é politicagem


"O presidente da Câmara é um dos melhores exemplos do que há de pior na política brasileira: corrupção, oportunismo, arrogância, autoritarismo, conservadorismo, demagogia e chantagem. Fora o fundamentalismo religioso que mais parece biombo para encobrir os pecados", descreve Hélio Doyle, colunista do 247, defendendo o afastamento de Eduardo Cunha até a conclusão das investigações, o que, para ele, deveria ser procedimento padrão; "Mas não é assim, e Eduardo Cunha não só continua presidente da Câmara como faz ameaças e tenta intimidar os que o acusam. Na verdade, ele está sendo coerente com o baixo nível dos políticos brasileiros. O jeito, para os que querem mesmo dar um jeito, é traduzir para o português: que se vayan todos! Fora, todos. Aí será possível reconstruir o Brasil"; no Twitter, a hashtag #CunhaNaCadeia está entre as mais comentadas no Brasil. Continua>>>

Charge do dia


Esse Bessinha

A melhor notícia do ano


O governo se ver livre desse "trombadinha da Telerj" (rayalts para PC Farias) é uma ótima notícia para o país e o governo da presidente Dilma Roussef. A primeira vista e a curto prazo haverá danos políticos. Mas, a médio e longo prazo trará grandes benefícios político eleitoral para Dilma/Lula e o PT. É esperar pra ver.

Luis Nassif: os abusos que colocam em risco o Ministério Público


O Ministério Público Federal é um poder intemporal, que independe de governos ou de meras situações conjunturais. Desde a Constituição de 1988 transformou-se em salvaguarda dos direitos sociais e individuais, um esteio na luta civilizatória – apesar dos exageros cometidos em alguns momentos da história.
Por ser intemporal, tem não apenas o dever funcional, mas a responsabilidade institucional de manter-se neutro, de não exorbitar de seus poderes, de não embarcar em ondas, de não se comportar como um partido político.
Pelo fato de haver garantias constitucionais de independência de atuação do procurador, cada qual é responsável direto pela imagem, pela credibilidade e pela garantia de independência futura do órgão. E essa garantia está diretamente relacionada com a capacidade do órgão – através de suas associações e de seus órgãos de controle – de não permitir o uso desmedido da força.
***
Por tudo isso, não se compreende como um procurador , Valtan Furtado, com histórico de pouca assiduidade ao trabalho, consegue se apropriar de um caso delicado, e abrir uma ação preliminar de investigação contra o ex-presidente Lula, com repercussão nacional e internacional.
O caso estava nas mãos de uma procuradora, que admitiu ter pouca consistência e solicitou um prazo de 90 dias para despachar. Nesse ínterim, tira dez dias de férias, e sabe-se lá porque artes da burocracia, o tal Valtan se apossa do processo e abre a ação.
Foi uma medida extremamente abusiva e com agravantes.
Primeiro, pelos motivos invocados.
Segundo ele, Lula é suspeito de ter influenciado agentes públicos de outros países, em favor da Construtora Odebrecht. O Procurador lança suspeitas sobre atividade exercida por praticamente todos os ex-presidentes de países desenvolvidos, sobre um trabalho de lobby legítimo praticado por George Bush pai e filho, por Bill Clinton, Tony Blair.
Crime é autoridade pública valer-se de seu cargo para influenciar decisões em seu próprio país. Como criminalizar a atuação de um ex-presidente, sem cargo público, influenciando autoridades de outros países em favor de uma empresa brasileira?
E o que seria essa influência? As “evidências” divulgadas ontem pelos jornais são ridículas:
  1. Na viagem para Cuba, Republica Dominicana e Estados Unidos, em janeiro de 2013, Lula foi acompanhado pelo ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Alexandrino Alencar. Onde o crime?
  2. A empresa teria pagado as despesas de voo do ex-presidente, mesmo não sendo uma viagem de trabalho para a empreiteira. Ora, Lula viajou na qualidade de ex-presidente, sem nenhum cargo público. Qual a irregularidade? (http://migre.me/qNnZm).
  3. Lula é acusado de usar sua influência para facilitar negócios da Odebrecht com governos estrangeiros (http://migre.me/qNo2m).
Não se fica nisso. O tal Valtan quer comprovação de que Lula de fato fez palestras nesses países, para justificar o pagamento de cachês.
***
Contra qualquer outra pessoa, esse tipo de procedimento seria abusivo. Contra um ex-presidente da República – seja ele FHC ou Lula – denota uma absoluta falta de limites e de respeito institucional.
É falta de respeito com os milhões de brasileiros que votaram em Lula, e falta de respeito com o próprio país, na medida em que Lula tornou-se a personalidade pública brasileira internacionalmente mais conhecida. E falta de respeito em relação ao próprio MPF, ao comprovar que qualquer procurador sente-se à vontade para investir até contra ex-presidentes, armado de argumentos inconsistentes.
Não se pode banalizar de forma tão extremada o poder individual de um Procurador.
A incapacidade da corporação de coibir essas demonstrações de poder constitui-se em veneno na veia do MPF.
Procuradores passam, o MPF fica. E seus inimigos também.

Lamparinas

Conhecida como lâmpada a óleo, lâmpada de azeite e candeia, a lamparina é feita a partir de um recipiente (bacia, caldeira, balde) contendo óleo combustível. Em cima do líquido inflamável, coloca-se um pedaço de cortiça ou de madeira, que flutua sobre a solução. No pedaço de cortiça fixa-se um pavio encerado que fica acima de todo o recipiente, direcionado para o alto. A iluminação do ambiente ocorre quando o pavio é aceso. As lamparinas são utilizadas há muito tempo, remetem à pré-história e nunca perderam sua utilização desde que foram inventadas.
lamparinaDe acordo com a definição do Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, lamparina é uma “pequena lâmpada que fornece luz de pouca intensidade, composta de um reservatório para líquido combustível (azeite, querosene etc.) no qual se mergulha um pavio que traspassa uma pequena rodela de madeira e se acende na outra extremidade”.
Para fazer uma lamparina caseira, são necessários os seguintes materiais: um pedaço de papel alumínio, 4 alfinetes, barbante (pavio), uma rolha (cortiça), alicate, prego, faca, martelo e tesoura. (Não é recomendado que crianças façam esta experiência sem a supervisão de adultos).
Primeiramente, é necessário fazer um corte reto na rolha, deixando-a com a espessura de cerca de um centímetro. O segundo passo é furar o centro da rolha utilizando o prego e o martelo. A seguir, deve-se enrolar a rolha em papel alumínio, que protegerá a cortiça da chama da lamparina e poderá ser fixada na cortiça com os 4 alfinetes.
Depois, corta-se uma tira de barbante de aproximadamente 30 centímetros, unindo suas duas pontas e dobrando-a ao meio. Ao segurar o barbante duplo por um tempo, ele torna-se um só, mais grosso. Após este passo, coloca-se o barbante dentro do buraco feito na rolha e acerta-se suas pontas com a tesoura.
A rolha pronta deve ser colocada em um recipiente (copo ou xícara) preenchido com óleo de cozinha e apenas 1/3 de água, deixando um espaço na borda para a rolha. Depois, basta colocar a rolha com o pavio para a parte de fora e acender a lamparina.
Existem diversos tipos de lamparinas, que tem suas categorias definidas de acordo com sua forma, desenho, estrutura e material utilizado em sua construção, que pode ser cerâmica, ouro, bronze, prata, pedra e argila. Existe um tipo de lamparina chamada poronga, que é desenvolvida com latas de óleo e querosene. Esse tipo de lamparina é bastante utilizada por extratores de borracha para iluminar o caminho entre as seringueiras.

por Felipe Araújo
Fontes:http://houaiss.uol.com.br/busca?palavra=lamparinahttp://www.ehow.com.br/sua-propria-lamparina-oleo-chamas-coloridas-como_11301/http://www.infopedia.pt/$lampadahttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A2mpada_a_%C3%B3leo
Foto: http://www.osertaoenoticia.com/2012/09/o-sertao-em-prosasolidao-sem-lamparina.html
Arquivado em: Curiosidades