Mensagem da Vovó Briguilina

A manhã
A tarde
A noite
A madrugada

O dia
A semana
O mês
O ano

Tem que começar
Com o pé esquerdo
Com a mão direita
Sem pés e sem mãos

Tanto faz
Com o que esteja
Ou te vejam

Seja!

Joel Neto





Rir é o melhor remédio

Quem bebe uísque é um cachaceiro metido a besta.

A criança não diz, faz. O velho mente sobre o que fez e o idiota fez, faz e fará idiotices enquanto vida tiver.

Os homens nascem diferentes, mas no dia seguinte se tornam iguais.

Ignorante é o homem que não enxerga sua sabedoria.

Aécio Neves é um tambor, faz barulho porque é vazio.

O Psdb é uma tragédia em dois atos: um na situação outro na oposição.

Os dois círculos que estão na logomarca da Globo significa que ela cobra duas vezes, uma quando elogia outra quando critica.

Se tempo é dinheiro, porque nossos credores não recebem esta moeda?







Mensagem da Vovó Briguilina

A vida não é fácil.

As vezes observar e não agir é covardia.

As vezes observar e não agir é sabedoria.

O que fazer?

Quando somos sábios?

Quando somos covardes?

Quando agimos?

Quando não agimos?

Quando reagimos?

Esta resposta apenas tua consciência lhe dará.

Os demais farão comentários. Liga não. Tem horas que é necessário ficar mudo, cego e surdo.

O mais é blablabla.

Joel Neto


Luis Nassif é Dez em Economia e Zero em política

Já tinha lido muitas baboseiras do meu Cândido sobre o momento político atual e como a presidente se comporta. Mas, essa de hoje, ele vai ter trabalho para superar.

Vamos aos fatos, ao cerne da questão, o que Dilma está fazendo?

E o que os grandes ladrões do país estão querendo?

O que é?

Dilma está lutando (como sempre fez) para o Brasil ser um país democrático, republicano e menos desigual

Os que vivem ameaçando-a com impeachment querem continuar roubando e permanecerem impunes.

Esta é a verdade, nua e crua, curta e grossa.

Ela está absolutamente correta. É uma Estadista. Mais que zeitgeist, ela está além deste tempo. Dilma é o sinal, a semente dos tempos que virão.

Enquanto isso?...

A oposição procura outro Cunha para eleger presidente da Câmara.

Se Michel Temer fosse deputado federal, com certeza seria eleito com uma maioria nunca dantes vista. E se Luis Nassif também deputado federal votaria nele.

O texto acima é um comentário que fiz a Os que querem acreditar em Dilma artigo assinado por Luis Nassif


Quem é Aécio Neves

"Ele é inconsistente. Uma figura menor no Senado. Quando ele sobe na tribuna para falar, ninguém o escuta. Ninguém o leva a sério".

A definição acima é de Roberto Requião - Senador pelo Pmdb do Paraná

E acrescenta: 

"Esse frenesi em torno do impeachment é inflado pela mídia. Mas, ele pensa que é por causa dele".





Dieta natural

Japoneses comem menos gorduras que estadunidenses e britânicos e também tem menos ataques cardíacos que eles.

Brasileiros comem mais gorduras que os japoneses mas, também tem menos ataques cardíacos que eles.

Portanto, o problema não é comer mais ou menos gorduras.

O problema é falar inglês.



Moralistas e taradinhos onestos, só pensam naquilo

Janio de Freitas
Na Folha
A situação pessoal embaraçosa, com o presumido risco de perder milhões de dólares resguardados no exterior para não os perder, deve ter mexido com a frieza de Eduardo Cunha. Mas Eduardo Cunha exagera, supondo-se "execrado". Muito ao contrário. Eduardo Cunha não está sozinho, não foi abandonado por causa de acusações. E tanto conta com fraternidades espontâneas, como dispõe de armas para produzir interessados em não o incomodar. Ou só fazê-lo em último desespero de causa.
A verdadeira atitude do PSDB, até ontem (10), de benevolência quando as provas contra Eduardo Cunha já levam a pedidos de sua cassação, provém de duas vertentes. Os taradinhos do impeachment preservam o presidente da Câmara porque esperam dele que instale a ação para a derrubada de Dilma e não têm pudor de dizê-lo. Aécio Neves não foi sugerir a Eduardo Cunha que se licenciasse coisa nenhuma, se nem disfarçou o desejo de que seja poupado para encaminhar o processo. O "aquilo" em que esses taradinhos só pensam não é aquilo, é o impeachment.
A outra vertente de proteção peessedebista a Eduardo Cunha veio dos mais velhos que ainda influem no partido. São remanescentes do governo Fernando Henrique. Ou seja, do escândalo das privatizações causado por grampos telefônicos que levaram à saída forçada de ministros e de outros do governo, comprometidos com fraudulências surpreendidas pelas gravações.
Confrontado de repente com uma pergunta sobre a origem das fitas, o general Alberto Cardoso, da Casa Militar, disse que foram encontradas sob um viaduto em Brasília. A verdade era outra. A maior parte dos procedimentos para as privatizações transcorreu no Rio, sede das empresas e do BNDES, além das extensões de ministérios também envolvidos, como Indústria e Fazenda. Tudo se passava, portanto, nos domínios territoriais e operacionais de Eduardo Cunha, presidente da Telerj, a telefônica estatal do Rio, no governo Collor e até a posse de Itamar Franco.
Logo, nada de extraordinário que, pelas investigações ou por dedução, o circuito fechado do governo Fernando Henrique desse as gravações como obra de Eduardo Cunha, que em anos recentes já fora dado como responsável por grampos em série. No seu "diário" de presidente, Fernando Henrique refere-se a Eduardo Cunha deste modo, transcrito da revista "piauí" pela Folha: "O Eduardo Cunha foi presidente da Telerj, nós o tiramos de lá no tempo do Itamar porque ele tinha trapalhadas, ele veio da época do Collor". Esse "nós" é invenção da vaidade. Fernando Henrique estava indo para Relações Exteriores e nada teve com a exoneração rápida de Eduardo Cunha, decidida e feita por Itamar. Sem sequer considerar trapalhadas, mas, como muitas outras demissões, por ser ligado a PC Farias.
Gravações clandestinas não começam no exato momento comprometedor da conversa. Quem as instalou pode fazer coleções de conversas, personagens e assuntos. E quem sabe que gravações podem trazer-lhe complicações, diretas ou indiretas, não ousa contra o possível colecionador. A não ser quando o veja batido, esvaído, inerte. Como muitos têm esperado ver Eduardo Cunha, para lembrar-se de que são grandes defensores da moralidade. Privada e pública.
Mas não só de grampeamentos se fazem coleções biográficas. Como ex-presidente da Telerj, Eduardo Cunha sabe –e ninguém duvide de que também comprove– que a estatal dava dinheiro a políticos. Quantias fixas. Mês a mês. Por nada.
E Eduardo Cunha não só investigou. Também pagou. Se vai cobrar, ainda não se sabe.