Mandato se consegue é com votos, não com caminhão


Foto de Osvaldo Bertolino.

O problema da defesa do golpismo é que, como eu repeti inúmeras vezes, abre perigosos precedentes e justifica uma escalada antidemocrática. Um movimento de caminhoneiros que fecha estradas em diz que "não negocia com esse governo", e que "depois que Dilma renunciar começaremos a tratar a pauta de reivindicações" não é um movimento de trabalhadores, mas um movimento de golpe. Não existe diferença entre caminhoneiros fechando rodovias e fazendo a população de refém para derrubar a presidente e um movimento militarizado de invasão do Planalto para retirar a presidente a força. As lideranças desses movimentos pregam o golpe, agridem a democracia e conspiram contra a República, constituindo-se em um movimento criminoso.

Política

Impeachment na marra? Seu Zé Cardozo, isso pode?
caminhon
Do Estadão, com meus grifos:
O caminhoneiro Fábio Luís Roque, uma das lideranças do Comando Nacional do Transporte (CNT), reforçou nesta segunda-feira, 9, que o grupo não pretende estabelecer nenhum tipo de diálogo com o governo federal para levar reivindicações dos transportadores autônomos a Brasília. “Não queremos contato”, disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
O Comando Nacional do Transporte está organizando a paralisação iniciada nesta segunda-feira em várias regiões do Brasil. Diferente de mobilizações anteriores da categoria, desta vez o objetivo principal do movimento é provocar a saída da presidente Dilma Rousseff.
Não se trata, portanto, de um movimento reivindicatório, classista. Trata-se da ocupação e paralisação das principais estradas brasileiras, para impedir a circulação de pessoas e cargas com objetivos meramente golpistas.
E isso é um atentado à Constituição, às leis e aos direitos da sociedade.

Uma pergunta "Liberal"

Quem paga esse "almoço de gratís"
Os novíssimos neoliberais tupiniquins aderem ao 0800. Olha o pão com "mortandela" rolando aí, gente!
O aprendiz (já quase mestre) de picareta: começa desse modo, dindim na conta pessoal para o moleque "brincar" de $uper-$uper-herói; aí ele toma gosto pela brincadeira; terminada a missão, passará a sonhar com outras aventuras, com o dindim que vai financiá-las...
Tem muita gente "brincando" de $uper-herói assim, começaram do mesmo modo, recebendo dinheiro de movimentos e campanhas em suas contas pessoais, depois "administrando" suas "eventuais" sobras. É exatamente o que fazem todos os corruptos que ele diz combater.
Tem "meninos" crescidinhos que bancam o almoço 0800 e adotam $uper-heróis:

Notícias de Lula



"Incomoda muita gente um projeto que permitiu que o pobre estudasse"




O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta quinta-feira (5), em Brasília, do encerramento da 5º Conferência Nacional do Conselho de Segurança Alimentar (Consea). Lula fez uma forte defesa das políticas sociais do seu governo e do governo Dilma e lembrou figura importante para o combate à fome no Brasil, como o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, Josué de Castro, Dom Mauro Morelli, e José Gomes da Silva, que elaborou no Instituto Cidadania a primeira versão do projeto Fome Zero, que seria iniciado no governo Lula pelo seu filho, José Graziano, atual diretor-geral da FAO, das Nações Unidas. O ex-presidente...
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Mensagem da noite

Nada é exatamente como parece ser. Visto de perto o mar é azul, de longe é verde e de fato é transparente.
Tudo é diferente do que parece.
Então o que fazer?...
Mergulhe fundo em tudo que deseje conhecer.
Boa noite!

Frase do dia

“As doações políticas são feitas para que se obtenha uma vantagem, seja ela devida ou indevida, seja para que partido for.”

do dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa

Eduardo Cunha entrega esposa e filha para salvar a pele

POR  ·
caixinha
Folha, hoje, dá destaque a um dos “furos” da incrível história de Eduardo Cunha de dizer-se “usufrutuário” – usufrutário, na palavra dele – das contas abertas em seu nome – lembre-se sempre, com seus documentos e assinatura – na Suíça. A chave de seu pífio argumento é que, como jamais teria retirado e trazido os recursos para cá, não os precisaria declarar.
Em resumo, que era um “futuro” beneficiário de um dinheiro “virtual”, potencial, que só se tornaria efetivamente seu quando o misterioso “trust” o “devolvesse”. Neste caso, a conta suíça seria meramente contábil – e por que então estar em seu nome, com seus dados, sua documentação e assinatura? – pertencendo de fato ao “trust”.
Só que isso gera um “pequeno” problema “conjugal”. É que a conta de sua mulher, Cláudia Cruz, aberta no mesmo banco e nas mesmas circunstâncias, recebia dinheiro da “conta-trust” e, com ele, pagava despesas lá e, sobretudo, aqui: academias, cursos e outros caros “alfinetes” da senhora.
E a atitude de Cunha, ao admitir ao “Jornal Nacional” no sábado,  que a mulher é uma sonegadora, pois deveria ter sido declarada e pagar impostos, é própria mesmo de quem tem uma mente acanalhada, capaz de entregar a própria companheira (e a filha) como praticante de um crime do qual elas foram – ah, agora sim a palavra cabe! – usufrutuárias, pois não teriam condições de, sozinhas, tê-lo cometido.
A esta hora, muitos dos verdadeiros evangélicos devem estar pensando em como Eduardo é a negação de tudo o que professam: de usar o nome de Jesus para ocultar a propriedade de carros de luxo a entregar a família às feras, a mentira e a corrupção acabam até perdendo o protagonismo na extensa lista de pecados morais do cidadão.
A degradação de Eduardo Cunha, creiam, ainda não chegou ao extremo. Esperem para ver o que vai acontecer à medida em que a lenta roda da Justiça o for apertando, agora que seus aliados tucano-midiáticos deixaram-no de lado, por inservível para o impeachment.