Sobre terrorismo e terroristas


Eu fico com a dignidade!

Não coloco a bandeira da França no meu perfil porque não tem espaço suficiente para colocar a bandeira dos inocentes mortos na

  • Brasil
  • África 
  • Palestina
  • Oriente médio
  • ...
E qualquer outro lugar do universo

A vida como ela é


Aprenda
Enquanto vivo
Viva e agradeça 

Pelas pessoas que 
Passaram 
E pelas pessoas que estão em tua vida

Mas
Se 
Iluda não

Que vale
São as que ficam
No coração.

Coizas de amor


- Ei, você sabe de uma coizita?

- Coisas pequenas? Sei não!

- Te amar é pequeno?

- Diante do meu amor por você, é!

- O meu amor por você é o maior desta galaxia.

- Vê como ele é pequeno?

- Como assim?

- O que é uma galaxia ante o infinito?

A interpretação de Latuff sobre a desumanidade em Paris


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Compreendo e respeito a visão do artista sobre o acontecido.
Mas 
Eu teria pintado o mapa da Síria e demais países do Oriente Médio
Que
Não estão alinhados com os EUA e a União Européia
com o vermelho mais vermelho 
Que
O ser humano possa ver

Amo você rimava

[não estaria de acordo com a verdade]

Não interessa onde você está 
Ou o que esteja fazendo
Muito menos interessa o que você fez Ou o que irá fazer 
De uma coisa você não pode esquecer...
Eu te amo!

As raízes do terror islâmico

por Paulo Nogueira
A reação dos jornais franceses
A reação dos jornais franceses
Diante de uma tragédia como a de ontem em Paris, duas atitudes se impõem.
A primeira é chorar cada morte. Na última contagem, 120 pessoas foram mortas pelos atos conjuntos de terrorismo, e dezenas estão feridas, muitas em estado crítico.
A palavra mais comum nos jornais franceses deste sábado é, previsivelmente, horreur, horror.
Derramadas todas as lágrimas, vem a segunda atitude. Tentar compreender como uma violência de tal magnitude pôde acontecer.
É um passo essencial para evitar que outros episódios dantescos como o desta sexta em Paris possam se repetir.
Mas há, aí, uma extraordinária dificuldade em sair de lugares comuns como a “violência radical” do islamismo e dos islâmicos.
Trechos do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, são citados em apoio dessa tese falaciosa e largamente utilizada.
A questão realmente vital é esta: o que leva ao extremismo tantos muçulmanos, sobretudo jovens? Por que eles abandonam vidas confortáveis em seus países de origem, abraçam o terror e morrem sem hesitar pela causa que julgam justa?
Os líderes ocidentais não fazem este exercício porque a resposta àquelas perguntas é brutalmente indigesta para eles.
O terror islâmico nasce do terror ocidental, numa palavra.
Há muitas décadas os países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, promovem destruição em massa nos países islâmicos.

'A arma deles é a desesperança. Não passarão'

Não se amarrota uma nação dessas na vala comum das economias aleijadas pelos mercados. O destino do país não pode ser se encolher e se entregar.
Por Saul Leblon:
A decana dos economistas brasileiros tem se recusado a dar entrevistas, a participar de conferências ou debates.

A parcimônia obedece a um diagnóstico. 

Maria da Conceição Tavares, um feixe de 85 anos de argúcia intelectual, inquietação metabólica e vivência histórica enciclopédica depara-se com um problema singular, mesmo para quem acumula longa trajetória de engajamento apaixonado na luta pela construção da nação brasileira.

O país vive uma nova encruzilhada do seu desenvolvimento.

Mais uma das tantas das quais essa portuguesa de nascimento participou, desde que desembarcou aqui no ano em que Getúlio Vargas, com um único tiro, impôs uma década de protelação ao golpe que a coalizão empresarial-militar só lograria desfechar em 1964.

Conceição militou ativamente no esforço progressista de dilatar o tempo histórico e empurrar a roda do desenvolvimento até o ponto em que ele se tornasse autossustentado pelas forças por ele favorecidas.

Em 1964 não deu.

O percurso interrompido, da forma como se sabe, seria parcialmente resgatado nos anos 80, com a derrubada do regime militar e a tentativa frustrada do Cruzado –da qual participaria diretamente também; esforço interrompido com a ascensão neoliberal nos anos 90.

A agenda da construção de uma democracia social na oitava maior economia da terra seria resgatada com a vitória presidencial do metalúrgico, e amigo, Luís Inácio Lula da Silva, em 2002.