Poesia da Noite

São olhares que se cruzam e se desviam
São sorrisos que se procuram, se esbarram
São águas de saudades, são rios de mar
São sonhos que se completam, rosas no falar
São jardins com borboletas, flores a voar
São pegadas na areias, são amassos
São toques em pensamentos,
São aconchegos, chamegos no olhar
São quero e não quero, vê se deixa disso
São não dá, fica como está, deixa rolar...
São depoises, vamos vê
São quem sabe...esperar
São quente, tá frio,
São qualquer coisa, qualquer lugar
São bolero, vem que eu te quero
São na cama, na rede
São na fonte, beijar.
São na música, no tocar
São cantando, dançando
No vento, coladinhos, no ar !

Leônia Teixeira

Recadinho da Vovó Briguilina





Você está esperando aquela pessoa que vai mudar tua vida para melhor?...Então dá uma olhadinha no primeiro espelho que encontrar.

Dilma se reúne com premiê da Noruega e presidente da Bolívia nos preparativos da COP21


SELO_COP21A presidenta Dilma Rousseff comentou, por meio de uma rede social, sobre os encontros que teve nos últimos dias em Paris. Ela está na capital francesa para participar da 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP21), que começa nesta segunda-feira (30).

No sábado, Dilma participou de reunião de trabalho com os delegados brasileiros que irão participar das discussões na COP21. Neste domingo, a presidenta teve dois encontros bilaterais: com a primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg.

Segundo a presidenta, o tema da conversa foram as posições dos dois países sobre a COP21 e a Declaração de Alto Nível sobre florestas.  "Tratamos da parceria que anunciaremos amanhã na Declaração de Alto Nível sobre Florestas", escreveu.

A presidenta também se encontrou com o presidente da Bolívia, Evo Morales, e os dois líderes sul-americanos discutiram as posições a serem tomadas durante as negociações da COP21. "Estamos alinhados: esperamos um acordo justo, ambicioso e duradouro. Concordamos que a reunião de Paris deve consagrar o princípio de responsabilidades comuns, porém diferenciadas, num acordo vinculante", finalizou.

Jânio de Freitas, Delcídio para nós

 


As dúvidas sobre a propriedade da prisão de Delcídio do Amaral, decretada por cinco ministros do Supremo Tribunal Federal, vão perdurar por muito tempo. Assim como a convicção, bastante difundida, de que a decisão se impôs menos por fundamento jurídico e equilíbrio do que por indignação e ressentimento com a crença exposta pelo senador, citando nomes, na flexibilidade decisória de alguns ministros daquele tribunal, se bem conversados por políticos.
Às dúvidas suscitadas desde os primeiros momentos, estando o ato do parlamentar fora dos casos de prisão permitida pela Constituição, continuam tendo acréscimos. O mais recente: Delcídio planejou a obstrução judicial que fundamentou a prisão, mas não a consumou. E entre a pretensão ou tentativa do crime e o crime consumado, a Justiça reconhece a diferença, com diferente tratamento.

A sonhadora reunião de Delcídio até apressou a delação premiada de Nestor Cerveró, buscada sem êxito pela Lava Jato há mais de ano. Ali ficou evidente que seu advogado Edgar Ribeiro estava contra a delação premiada. Isso decidiu o ex-diretor da Petrobras, temeroso, a encerrar aceitá-la, enfim.

Em contraposição às dúvidas sem solução, Delcídio suscitou também temas e expectativas que tocam a preocupação ou a curiosidade de grande parte da população. Sabe-se, por exemplo, que Fernando Soares, o Baiano, ao fim de um ano depositado em uma prisão da Lava Jato, cedeu à delação premiada. O mais esperado, desde de sua prisão, era o que diria sobre Eduardo Cunha e negócios com ele, havendo já informações sobre a divisão, entre os dois, de milhões de dólares provenientes de negócios impostos à Petrobras.

Informado dos depoimentos de Baiano, eis um dos comentários que o senador faz a respeito: ele "segurou para o Eduardo". Há menções feitas por Baiano que não foram levadas adiante pela escassa curiosidade dos interrogadores. Caso, por exemplo, de um outro intermediário de negociatas citado por Baiano só como Jorge, sem que fossem cobradas mais informações sobre o personagem e seus feitos. Mas saber tudo o que há de verdade ou de fantasia em torno do presidente da Câmara é, neste momento, uma necessidade institucional e um direito de todo cidadão.

Se Fernando Baiano "segurou para Eduardo Cunha", a delação e os respectivos prêmios -a liberdade e a preservação de bens- não coincidem com o que interessa às instituições democráticas e à opinião pública. E não se entende que seja assim.

Entre outras delações castigadas de Delcídio, um caso esquisito. Investigadores suíços confirmaram, lá por seu lado, que Nestor Cerveró tinha dinheiro na Suíça. Procedente de suborno feito pela francesa Alstom, na compra de turbinas quando ele trabalhava com Delcídio, então diretor Gás e Energia da Petrobras em 1999-2001, governo Fernando Henrique. A delação do multipremiado Paulo Roberto Costa incluiu o relato desse suborno. Mas a Lava Jato não se dedicou a investigá-lo e o procurador-geral da República o arquivou, há oito meses. Os promotores suíços foram em frente.

Na reunião da fuga, Delcídio soube com surpresa, por Bernardo, que Cerveró entregara o dinheiro do suborno ao governo suíço, em troca de não ser processado lá. É claro que a Lava Jato e o procurador-geral da República estiveram informados da transação. E contribuíram pela passividade. Mas o dinheiro era brasileiro. Era da Petrobras. Foi dela que saiu sob a forma de sobrepreço ou de gasto forçado. Não podia ser doado, fazer parte de acordo algum. Tinha que ser repatriado e devolvido ao cofre legítimo.

A Procuradoria Geral da República deve o esclarecimento à opinião pública, se fez repatriar o dinheiro do suborno ou por que não o fez. E, em qualquer caso, por que não investigou para valer esse caso. Foi ato criminoso e os envolvidos estão impunes. Com a suspeita de que o próprio Delcídio seja um deles, como já dito à Lava Jato sem consequência até hoje.

Mas não tenhamos esperanças. Estamos no Brasil e, pior, porque a ministra Cármen Lúcia, no seu discurso de magistrada ferida, terminou com este brado cívico: "Criminosos não passarão!" [toc-toc-toc, esconjuro] Foi o brado eterno de La Passionaria em Madri, que não tardou a ser pisoteada pelos fascistas de Franco. De lá para cá, em matéria de ziquizira, só se lhe compara aquele [ai, valei-me, Senhor] "o povo unido jamais será vencido", campeão universal de derrotas.



Briguilina do Dia





Pobre que faz faculdade graças ao PT e fica perseguindo a presidente Dilma Rousseff, é como aquele filho que larga os pais no asilo depois que fica rico.

by @AnaVilarino1

Oração dominical

Foto de Fernando Fernandes.

O matuto e o advogado





Um advogado viajava de carro pelo sertão do Ceará. Quando chega no município de Quixeramobim e lá no Riacho da Cruz, distrito de Pirabibu e próximo uma porteira viu um matuto e gritou:

- Abre logo essa porteira pra mim passar.

- Quem o sinhô pensa qui é pra falá cumigo desse jeito?

- Eu sou um doutor, advogado.




- E qui diabo é um dotô adivogado?

- É alguém que estudou muito e sabe de tudo.

- Pois intão vos micê qui sabe de tudo cum certeza sabe abri uma portêra