Luiz Marinho dá o tom que o PT deveria adotar

Sérgio Roxo (O Globo) entrevista o petista Luiz Marinho, reeleito prefeito de São Bernardo dos Campos - SP.

Confira:
O senhor já foi lá no sítio de Atibaia?
Eu já fui, conheço o sítio.
Há notícias de que a Odebrecht fez obras lá.
Eu desconheço.
O sítio está em nome de amigos da família, mas o Lula foi lá ao menos 111 vezes.
Não sei se foi 111 vezes ou 2 mil vezes. Eu não contei. Do que eu conheço, tem duas pessoas que compraram o sítio e disponibilizaram para ele usar, com comprovação de fontes pagadoras. Portanto, não tem absolutamente nenhum problema. Rigorosamente, hoje, o sítio não é dele. O sítio é de amigos.
Mas ele usa o sítio regularmente.
Vamos imaginar que eu tenho uma casa na praia e disponibilize para você usar todo final de semana, alguém tem alguma coisa ver com isso? É o caso do sítio.
Mas disponibilizar quer dizer o quê? Dar a chave?
Toma (faz o gesto de entregar a chave). Pode mobiliar, é tua. Se um dia você resolver comprar, eu te vendo. Se não, um dia meu filho vai exercer o poder de herança.

Eleição 2018 - se for candidato, Lula vence

(...)
Lula vence livre, pois será líder, vence preso, pois será mártir e dará origem a um movimento, o Lulismo, que será imbatível por gerações, mais forte, mais capilarizado e mais profundo do que o Peronismo na Argentina. O Lulismo de hoje, com Lula entre nós, não é nada se compararmos com aquele Lulismo que um dia nascerá. Esse Lulismo futuro será herdeiro e sucessor do próprio Lula, será multipartidário, e não somente petista, e continuará cobrando à direita tudo o que já lhe dá dor de cabeça hoje. O Lulismo será a plataforma que decidirá o segundo turno das eleições no Brasil por décadas. Setenta anos depois o Gaullismo, conservador, é força viva na França...

Ion de Andrade, Rosas para Lula

Lula é um grande problema para a oposição!
Não se trata de uma pessoa física, é uma Lenda. No plano pessoal é a figura que conseguiu percorrer um itinerário de privações e dificuldades de toda ordem e ter êxito. Ninguém encarnaria a meritocracia burguesa com maior desenvoltura do que ele. Lula, porém, foi além da hipnose meritocrática que impede a percepção do sucesso como o resultado de um esforço coletivo. A ilusão desse “mérito” produz apenas a desidentificação do sujeito com a sua  origem social, adesão aos de cima e desprezo pelos que lá ficaram. Mas com Lula isso não aconteceu. Cedo ele entendeu o vínculo entre sucesso individual e esforço coletivo e que a sua emancipação só poderia servir a guiar outras como a dele. Em lugar de ser mais um boi no pasto, foi o boi que arrombou a cerca para a passagem da boiada, a alavanca que permitiu a emancipação da miséria de 40 milhões de brasileiros.
A história do Brasil dará a Lula papel mais relevante do que o que reserva hoje a Getúlio ou Juscelino. Lula é ícone mundial, como Gandi ou como Martin Luther King. Essa condição independe do que quer que o judiciário brasileiro venha a fazer com ele. Ao contrário, tais Lendas, só fazem ganhar, ganham quando ganham e ganham também quando parecem perder.
Na verdade, Lula é que será o parâmetro para julgar quem foi e quem não foi canalha na atual quadra da história desse pobre país.
Mas as forças que o combatem são intranscendentes, no sentido de que não se importam com o futuro. A sua cosmologia é pobremente formada por um eterno hoje e apenas com ele se preocupam. Esse hoje, pobre e intranscendente os leva a querer “pegar Lula”.
Essa intranscendência os impede de perceber e de se inquietar com o significado último do que fazem. Não sabem o que fazem... O que importa é enxovalhar o homem, não percebem que não podendo enxovalhar a Lenda são eles que serão tidos como culpados. O que fará o dono da vinha?
Quem será mais forte em 2018? O Lula líder ou o Lula mártir? Preso injustamente numa carceragem de Curitiba ou de São Paulo por um apartamento no Guarujá e uma canoa? ou livre nas ruas? Eis a questão que está muito além da compreensão de alguns detratores.
A oposição não entendeu, mas é pedir demais, reconheço, que nessa Lenda universal; que tem versões em todas as culturas, e que conta a história de um líder que saiu do povo e o redimiu; o protagonista sempre vence.
Lula vence livre, pois será líder, vence preso, pois será mártir e dará origem a um movimento, o Lulismo, que será imbatível por gerações, mais forte, mais capilarizado e mais profundo do que o Peronismo na Argentina. O Lulismo de hoje, com Lula entre nós, não é nada se compararmos com aquele Lulismo que um dia nascerá. Esse Lulismo futuro será herdeiro e sucessor do próprio Lula, será multipartidário, e não somente petista, e continuará cobrando à direita tudo o que já lhe dá dor de cabeça hoje. O Lulismo será a plataforma que decidirá o segundo turno das eleições no Brasil por décadas. Setenta anos depois o Gaullismo, conservador, é força viva na França...
A oposição não se interessa pelo futuro, mas ele nos verá da seguinte forma:
I Por um lado a) um judiciário parcialíssimo, para quem o que incrimina o PSDB não interessa, b) uma polícia que deixa passar o tráfico por helicóptero de meia tonelada de cocaína, (poucas coisas poderiam ser mais graves), não prende os proprietários, solta o piloto e devolve a aeronave, (pertencente a uma família de apoiadores de Aécio Neves), e c) uma oposição chefiada por um personagem inimputável quatro vezes delatado na mesma Operação que, no entanto prendeu o Almirante Othon, pai da energia nuclear brasileira.
II Por outro o personagem que encarna a Lenda que redimiu 40 milhões de miseráveis e que sobreviverá a nós é tratado como um criminoso a priori, humilhado juntamente com a sua esposa e filhos, faltando-lhe apenas o crime, nunca definido, mas que quando encontrado o levará ao judiciário, (convertido num cadafalso), onde será, finalmente, julgado e enforcado ao amanhecer.
Intranscendentes as forças que pretendem solapar a sua imagem não percebem que já perderam. Não interessa se conseguirão vê-lo preso. É tarde demais para quem queria “pegar o Lula”.
Lula é líder ou será mártir e a ele se seguirá um portentoso e invencível Lulismo que durará gerações.
Como na Parábola dos Lavradores Maus, (de grande atualidade), Lula é a “pedra rejeitada que se tornou pedra angular”. Tarde demais, ele já se tornou a pedra angular. Por isto o jogo já está perdido para aqueles que querem humilhá-lo ou destruí-lo.
Os que somam com ele venceram. Toda a questão agora é a sua proteção enquanto ser humano, sua família, sua privacidade, as pessoas que ama e que por isto se tornaram alvo de covardes e canalhas. Devem ser alvo do carinho e do amor do seu povo. Temos, aliás, que ser muito expressivos na manifestação desse carinho que mostra muitíssimo mais que a solidariedade política.
O homem é frágil e estaremos com ele e com os que ele ama. Mas a Lenda, bem, a Lenda venceu, é imorredoura, e é ela que nos alimenta e que guiará e galvanizará o Brasil a ser um país mais justo, mais democrático e mais humano.
Se estivesse em São Paulo no dia da vergonha levaria uma rosa, ou um cartão de agradecimento, ou o desenho de uma criança e deixaria para Lula na frente do pelourinho em que converteram a justiça e o ministério público. Aquele dia da vergonha talvez venha a ser a primeira estação da Via Crucis que atravessará.
Deixar esse Pelourinho coberto da nossa expressão de carinho seria forte, seria fortíssimo.

Frase do dia


Se o sofrimento dos teus irmãos não te causam dor, és mais necessitado de compaixão do que eles.


A "padaria de Dona Mariza", os mafiosos midiáticos e seus pena-de-aluguel


padariaQue os capachos das redações são canalhas e puxa-saco dos patrões é de conhecimento geral da nação. Porém, é necessário lembrar que pior que eles, são os seus coronéis midiáticos, famílias de mafiosos que vivem num mar de lama encoberto com luxo e cheiro de perfumes caros. Mas, fazem tudo isso porque tem a proteção do mais corrupto dos poderes: o Judiciário.



Abaixo um desabafo do jornalista Fernando Brito - Tijolaço

Sou, normalmente, uma pessoa moderada nos adjetivos e muito ciosa de não ofender pessoalmente a qualquer um.

Prisão de Dirceu e cerco a Lula causam embaraços à Justiça brasileira

Assistido por juízes, advogados e jornalistas, nos EUA e em alguns países da Europa, o vídeo com o depoimento do ex-ministro José Dirceu ao titular da Vara Federal do Paraná, juiz Sérgio Moro, teve um efeito didático sobre o funcionamento do Judiciário, no Brasil; além dos efeitos causados à aplicação da lei pela interferência política da ultradireita brasileira nas principais Cortes de Justiça do país. Até no STF.

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu

Advogado por profissão e capaz de exercê-la, a ponto de se estabelecer na elegante Avenida República do Líbano, nos Jardins da capital paulista, em uma casa de dois andares, espaçosa, com sua empresa de consultoria, o líder petista, frente a frente com seu inquisidor, afirma ao juiz Moro que não entendia o motivo porque foi preso. E está preso há seis meses. Nem Dirceu, nem o experiente barrister londrino, Sir Jeffrey Jowell e seus associados Timothy Otty e Naina Patel, da banca Blackstone, uma das mais bem remuneradas da City. Nem centro mundial do capitalismo, ao qual serve o juiz paranaense, a prisão de Dirceu — inimigo jurado do stablishment desde que concluiu o curso de guerrilha em Cuba, no século passado — foi comemorada como uma vitória dos conservadores sobre a esquerda brasileira. Mas encarada como um sinal preocupante quanto à saúde do sistema jurídico nacional.
Como afirmou o jornalista Paulo Nogueira, editor do site Diário do Centro do Mundo, desde Londres, afirmou em artigo, logo após a divulgação do vídeo com o depoimento de Dirceu, que aquele era “um retrato perturbador da Lava Jato e do próprio Moro”.
“Você vê um entrevistador, ou interrogador, hesitante, despreparado e munido de acusações de extrema fragilidade. Na contrapartida, o entrevistado, ou interrogado, responde a todas as questões com a clareza que faltou por completo a Moro. Dirceu está cansado, claramente, abatido – mas mantém o raciocínio límpido e rápido. A não ser que você seja um antipetista fanático, ao fim do vídeo você vai se perguntar: ‘Mas o que este cara tá fazendo preso há tantos meses?”, ressalta Nogueira.
Assista ao depoimento de Dirceu:

A Globo censura, por Pisquila


A palavra "furnas" deve estar proibida na TV GLOBO.

No JN de ontem (sábado), numa matéria sobre o campeonato mundial de salto de penhasco (High Deep), realizado na represa de Furnas, a repórter enrolou, enrolou, mas não disse o nome da represa. Disse mais ou menos o seguinte: " Está sendo realizado numa represa de uma grande hidrelétrica no Rio Grande, em Minas Gerais, o campeonato mundial de High Deep."

Sacaram qual é a grande represa? Até filmaram a dita cuja na reportagem. Foi aí que reconheci o local: é Furnas!!! Já devem ter percebido que o nome furnas está ligado subliminarmente ao Aécio. É a chamada semiótica, pois furnas faz lembrar da famosa "Lista de Furnas", onde o Aecinho está atolado até o pescoço. Por isso, creio que de agora em diante, caso haja algum problema em Furnas vão dizer que faltou energia por causa de uma grande hidrelétrica em Minas... (rs...rs...).

E ainda tem gente que acredita na Globo e nas suas operações Lava Jato...