Mensagem para vida inteira

Após a morte do pai, um jovem e bem sucedido empresário internou sua mãe no asilo e de quando em vez lhe fazia uma visita. Um dia recebeu uma ligação da direção da instituição avisando que ela esta morrendo. Ele deu as instruções do dia na empresa e foi ver a mãe, antes que ela falecesse. Chegando lá perguntou:

- Mãe, o que eu posso fazer pela senhora?

- Meu filho, peço que doe ventiladores, geladeiras e comida para o asilo. É que aqui faz muito calor, tem dias que comida se estraga por falta de uma geladeira, outras dias falta o que a gente comer. Passei muita fome aqui.

- Mãe, mas por que a senhora está dizendo isso agora, quando está morrendo??? Por que não reclamou antes?

- Meu filho, eu me acostumei com a fome, frio e calor. Meu medo é que quando você estiver velho teus filhos colocarem você aqui.

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A mãe respondeu triste: eu me acostumei com a fome e o calor, mas o meu medo é você não se acostumar quando seus filhos colocarem você aqui, quando estiver velho!!

A quadrilha de toga é unida, que o diga Mendes e Moro

Além de não investigar tucanos graúdos e vivos (FHC, Aécio Neves, Serra e Alckmin) e os elefantes Marinho, todos envolvidos e delatados na Lava jato, MOuseRO agora resolveu mandar no TSE. Mas, é compreensível, o atual presidente é Gilmar Mendes. Outro empregadinho de FHC e dos Marinhos.

Vê a penúltima tucanice do rato:
Paraná 247 – O juiz Sergio Moro, que conduz a Operação Lava Jato, fez mais do que simplesmente enviar documentos referentes ao caso, para serem juntados à análise do processo movido pelo PSDB que pretende cassar a presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer, empossando o senador Aécio Neves (PSDB-MG) na presidência da República.
Moro se manifestou e reforçou a tese de que doações oficiais seriam fruto de propina desviada da Petrobras. "Destaco que na sentença prolatada na ação penal 5012331-04.2015.404.7000 reputou-se comprovado o direcionamento de propinas acertadas no esquema criminoso da Petrobras para doações eleitorais registradas", afirmou Moro, em seu ofício encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral.
Moro recomentou, ainda, aos ministros do TSE que ouçam, na ação, os delatores da Lava Jato.  "Saliento que os criminosos colaboradores Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa, Pedro José Barusco Filho, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, Milton Pascowitch e Ricardo Ribeiro Pessoa declararam que parte dos recursos acertados no esquema criminoso da Petrobras era destinada a doações eleitorais registradas e não-registradas. Como os depoimentos abrangem diversos assuntos, seria talvez oportuno que fossem ouvidos diretamente pelo Tribunal Superior Eleitoral a fim de verificar se têm informações pertinentes", afirmou.
Nesta ação, Michel Temer já teve a oportunidade de se manifestar e afirmou que as doações oficiais não podem ser criminalizadas. Ele lembrou ainda que as mesmas empreiteiras que doaram para a chapa Dilma-Temer também doaram para os demais candidatos – em especial, para o senador Aécio Neves.
O tucano, por sinal, já foi citado por diversos delatores da Lava Jato. Alberto Youssef afirmou que recolhia propinas da ordem de US$ 100 mil mensais em Furnas, na diretoria de Dimas Toledo, indicado por Aécio. O lobista Fernando Moura também fez afirmações indicando o poder de Aécio em Furnas. Já o entregador de recursos Ceará disse que Aécio era "o mais chato" na cobrança da propina da UTC.
Desde que o impeachment perdeu força no Congresso, o PSDB passou a concentrar suas esperanças de retomar o poder, após quatro derrotas presidenciais, na ação movida no TSE.

Desculpa aí

É que vejo tudo
Por outro ângulo
De outra maneira

Desculpa aí
É que vejo almas
Enxergo espíritos

Desculpa o meu jeito
Não é por mal

É que chego onde poucos vão
Onde a maioria não consegue chegar

Leônia Teixeira

Fragmentos de Nydia Bonetti

Hum violino na parede
e hum retrato
o que restou da Tia Margarida
me vejo no retrato
sem violino

***

Os dias
foram para onde?
um a um
se foram, não sei para onde
se foram os dias

***

Trago ilhas nos olhos
e onde quer que eu vá
eu as carrego

Nydia Bonetti



Os MouseRos não dão um pio sobre o assunto

Conversa Afiada - A Globo perde (sempre) no oitavo round


Lula guarda o Golpe que vai simbolizar a carreira
Em 1974, em Kinshasa, capital do então Zaire (hoje Republica Democratica do Congo) realizou-se a luta tira-teima entre os pesos pesados Cassius Clay - depois Mohammad Ali - e George Foreman. 
Foi uma genial jogada de marketing do controvertido empresário Don King: realizar a luta no Congo e chamá-la de "Rumble in the Jungle" - estrondo, barulho na selva!

O escritor Norman Mailer cobriu o evento e escreveu antológico "A Luta":

"(Quando faltavam vinte segundos para o fim do oitavo round), Ali atingiu Foreman com uma combinação de golpes tão rápidos quanto os que deu no primeiro round. Porém, mais fortes e em sequência mais rápida. Foreman se deu conta de que estava em perigo e começou a procurar sua última proteção. O adversário estava atacando. E não havia (como nos rounds anteriores) cordas nas costas do oponente. O eixo da sua existência tinha sido revertido. Era ele nas cordas, agora. Então, um enorme projetil, exatamente do tamanho de um punho numa luva, penetrou no meio da mente de Foreman - foi o melhor golpe da noite deslumbrada. O golpe que Ali reservou para cingir uma carreira." (Traducão irresponsável de PHA)
 Para assistir à luta memorável: https://www.youtube.com/watch?v=EAXTvi2W6JA
Em tempoMarcos Coimbra, na Carta Capital, já tinha, a seu modo, descrito como, no oitavo round, o Lula esmurra a Globo ...

Luis Nassif - Quem são os "radicais, porém sinceros" da Lava Jato

O caso Mossack Fonseca provocou um rebuliço enorme na Lava Jato.
Quem foram os responsáveis por essa trapalhada, que expôs de tal maneira a operação? Há um desgaste interno nítido. Mas o desgaste maior é com o parceiro maior da operação, as Organizações Globo.
Como Sherlock Holmes identificaria os responsáveis pela trapalhada?
Os Marinho têm seus pontos de contato com a Lava Jato através de seus jornalistas. Dificilmente se imiscuiriam com os movimentos internos da operação.
Sendo assim, não teria verossímil nenhuma retratação pessoal dos responsáveis pela trapalhada, tipo, “fui imprudente e coloquei vocês no fogo”. Zeus fornece a carruagem mas não permite contatos pessoais – a não ser em cerimônias oficiais de premiação.
A parceria é midiática. Por isso, a única maneira da ponta – procuradores, delegados, jornalistas – se comunicarem com o centro é através dos canais de parceria permitidos pelos Marinho.
Para decifrar o enigma, portanto, há a necessidade de analisar movimentos estranhos no lado público da Lava Jato: a mídia. Quem poderia estar demonstrando necessidade de firmar posição, de purgar algum erro cometido?
Do lado da mídia, um dos diretores da Lava Jato, Diego Escosteguy que, de repente, volta a tuitar matérias passadas sobre o escândalo, como se quisesse mostrar saldo positivo na conta corrente da Lava Jato.

Do lado do Ministério Público Federal, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, na surpreendente entrevista ao Estadão, em que abriu mão de qualquer cautela e assumiu definitivamente a postura de um deus ex-machina expondo claramente seu alvo.
Passei horas imaginando as razões que o teriam levado a se expor tanto: alguma ameaça à Lava Jato; a tentativa de requentar o impeachment. Nada disso. O maior provável é tentar se redimir do caso Mossack Fonseca.
Mencionei Sherlock porque estou seguindo a série pela Netflix, produção da BBC. E, nos capítulos atuais, Sherlock enfrenta aquele que o roteiro define como o mais perigoso vilão de Londres, Charles Augustus Magnussen, o dono de um poderoso conglomerado de mídia, apelidado de “o Napoleão da chantagem”, mostrando um pouco do estado de espírito britânico depois das aventuras de Rupert Murdock por lá.
no GGN