O poder do irmãos Marinho II

Agropecuária dona de mansão dos filhos de Roberto Marinho (Rede Globo) divide sala e agente no Panamá com o delator star premiado e predileto do Moro e MPF de Curitiba, Paulo Roberto Costa.


conexoes
Os provocadores da direita que vêm a este blog perguntar o que tem a ver a mansão dos Marinho com a Lava Jato iriam sumir, se tivessem vergonha na cara.
E o mesmo se aplicaria, se tivessem a mesma nas faces , aos policiais e procuradores do Dr. Sérgio Moro.
O que tem a ver?
***
O filme 'Trumbo', mesmo que o filme não faça justiça ao protagonista, mostra como se comporta um homem coerente diante de tribunais de exceção.

 ***
- Leia imaginando que em vez de um artista o personagem principal é um político. 

Então o título seria:


Dirceu, o homem íntegro diante de um tribunal de exceção. 



E o texto terminaria com a seguinte frase:



(...) 

Já Barbosa e Moro, bem, todos sabem, são lixo da História. Continua>>>

Trumbo: O homem íntegro diante de um tribunal de exceção, por Léa Maria Aarão Reis*

Do blog Uma Coisa e Outra
O filme 'Trumbo', mesmo que o filme não faça justiça ao protagonista, mostra como se comporta um homem coerente diante de tribunais de exceção.
 ***
- Leia imaginando que em vez de um artista o personagem principal é um político. Então o título seria:

Dirceu, o homem íntegro diante de um tribunal de exceção. 

E o texto terminaria com a seguinte frase:

(...) Já Barbosa e Moro, bem, todos sabem, são lixos da História.
***
Nos anos 40, nos Estados Unidos, um escritor e roteirista de filmes consagrados e produzidos pela então superpoderosa máquina de Hollywood, se chamava James Dalton Trumbo. Era contratado a peso de ouro pelos grandes estúdios, possuía uma imensa capacidade de trabalho e era adorado pelo público, por conta das histórias e dos diálogos memoráveis que criou para o cinema.

A Princesa e o Plebeu, Spartacus, Exodus, O homem de Kiev, Kitty Foley, Por amor também se mata, Arenas Sangrentas, O roseiral da vida, Johnny vai à guerra (este, dirigido por ele a partir de um livro de sua autoria) foram alguns clássicos escritos com seu imenso talento. Descendente de suíços, e nascido no Colorado, Trumbo era um ídolo da inteligência nacional. Uma espécie de Chico Buarque, guardadas as diferenças de época e de cultura.

Uma noite, ao sair de uma sessão de cinema, em Los Angeles, e reconhecendo-o como a mesma pessoa que vira momentos antes, no cine jornal, sendo acusado de comunista e traidor, um agressivo midiota, perguntou: ’você é o Trumbo?’ e à afirmativa do escritor insultou-o, não o chamando de merda, como ocorreu com Chico, mas  atirando um copo cheio de bebida na sua cara.

Estava começando a temporada fascista que levou a sociedade americana ao inferno com o macartismo, e tendo como um dos seus alvos principais artistas de Hollywood. Pressionados a delatarem companheiros de trabalho filiados ao Partido Comunista e “com idéias marxistas”, dez deles se negaram a dedurar colegas, enfrentaram o temido senador Joseph McCarthy, um obcecado caçador de esquerdistas, e resistiram, durante anos, à marginalização profissional e aos preconceitos estimulados pela mídia da época. A repugnante colunista de fofocas de Los Angeles, Hedda Hopper, do influente jornal Hollywood Reporter, trabalhava nesse sentido na linha de frente – como faz a nossa mídia velha, corporativa, daqui. Era outra obcecada em manter Trumbo como um morto-vivo, sem nome e sem trabalho.
Muitos roteiristas e diretores, na época, perderam os empregos e dez deles foram incluídos na célebre Lista Negra do cinema americano. Trumbo era um deles. Em 1947 passou um ano em uma prisão federal condenado por desobediência civil. Recusou-se a delatar. Entrou na história do cinema como legenda, figura emblemática de um episódio de triste memória.

O diretor Jay Roach agora, conta, no seu filme, aspectos da vida desse que foi um dos maiores roteiristas de filmes. Faz um registro da vida dele superficial, leviano e “restrito a um drama familiar”, com assinalam, com razão, os seus admiradores apaixonados – como nós -, e desrespeitoso com um personagem histórico do cinema que foi tão coerente durante os anos sombrios da Lista Negra. Não  se detém na origem da opção ideológica dos dez da lista de McCarthy nem mostra como os seus companheiros enfrentaram os dedos-duros.”

O grande ator Edward G. Robinson foi um delator assim como os brilhantes diretores Elia Kazan e Edward Dmytrik, que ficaram estigmatizados por isto até perto do fim de suas vidas.

Política

DESALENTO PETISTA (MAS HÁ OUTRO CAMINHO)
por Julian Rodrigues, especial para o Viomundo

Após mais de uma década sob a hegemonia de uma estratégia que elegeu a conciliação como valor absoluto; do pragmatismo consolidado como caminho único para mudanças (sempre graduais); da estigmatização da mobilização social e do enfrentamento ideológico, eis que hoje a maioria dos quadros petistas e boa parte da militância de base se encontra prostrada.

Converso com meus companheiros e companheiras, militantes, quadros intermediários e mesmo dirigentes do PT e, em quase todos, só vejo desalento, pessimismo e desorientação sobre o cenário político-econômico. Sobram derrotismo, passividade, conformismo.

Mas, ora: nunca o PT e o projeto democrático-popular estiveram tão atacados. Estivemos à beira do impeachment de Dilma e Lula pode até ser preso! A conjuntura exige mais do que nunca reflexão, coesão, clareza, disposição de luta, mobilização.

TODAVIA, a responsabilidade sobre esse estado de torpor não pode ser atribuído apenas à militância e aos quadros médios.

Defensivismo, falta de combatividade, burocratismo, acomodação, ausência de formação política, hiper-pragmatismo, distanciamento da luta social foi um arcabouço construído pela maioria da direção petista e pelo nosso Lula nos últimos 20 anos.

O mais grave: mesmo nesse momento de crise mais aguda, nem a maioria da direção do PT, nem Lula, e muito menos Dilma fazem qualquer movimentação assertiva, combativa, de enfrentamento ao tsunami reacionário.

Parecemos todos avestruzes, com nossas cabecinhas docemente enfiadas no chão.

Será que a tática (genial e secreta) é apanhar seguidamente sete rounds e reagir no final do oitavo, com um nocaute espetacular, mimetizando Mohamed Ali – naquela lendária luta contra Foreman?

Um exemplo: alguém sabe explicar o que foram aquelas três inserções do PT veiculadas semana passada?

A protagonizada pelo Rui trouxe bom discurso, mas sem um chamado mais concreto à luta. A outra, reproduziu um senso comum, meio auto-ajuda, na linha “sou brasileiro, não desisto nunca” – inócua. E a terceira, pior de todas: conclamou todos brasileiros, os azuis, os verdes e os vermelhos a abaixarem suas bandeiras, porque o momento agora é de união nacional. Cumã? Será que combinaram com os tucanos isso? Really?

Logo agora, no momento que deveria ser de absoluta resistência, de organizar a contra-ofensiva ao golpismo e à tentativa de destruição do PT e linchamento do Lula?

Nesse quadro crítico, a linha da nossa direção é baixar as bandeiras vermelhas? Fugir do enfrentamento político? Torcer para crise passar? É conciliar com quem quer nos exterminar?

Todos os dias fico me perguntando o que mais precisa acontecer para o governo Dilma mudar sua política econômica ou para a presidenta trocar o Ministro da Justiça e dar um basta aos abusos da Polícia Federal tucana?

Luis Nassif - quem é quem no xadrez do impeachment






Os jogos em torno do impeachment não são de fácil diagnóstico. Que existe um movimento articulado, não se discute. Mas existem também tendências internacionais, estados de espírito internos que induzem as pessoas a certas atitudes, de tal maneira que se torna difícil separar o que é conspiração ou tendência induzida pelas circunstâncias históricas.
É evidente que a conspiração atua sobre as características políticas do momento. Mas nem todos que endossam esse movimento agem com intenção conspiratória. Meramente seguem tendências tornando-se massa de manobra.
Para facilitar o raciocínio, vamos separar as principais peças do jogo para tentar remonta-las mais adiante.

Primeiro conjunto: as tendências internacionais

A institucionalização da bestificação do discurso político não é meramente uma obra da mídia. Grupos de mídia são empresas comerciais, com interesses econômicos claros, que atuam quase sempre pró-ciclicamente – isto é, acentuando os movimentos de opinião pública.
Mas não são meros agentes passivos. Em tempos de alta intolerância, o poder dos grupos de mídia se potencializa. Com os ânimos exaltados, os nervos desencapados, a opinião pública fica muito mais suscetível à manipulação. Quebram-se os filtros da verossimilhança, qualquer denúncia cola, avultam as teorias conspiratórias e consegue-se manipular o estouro da boiada através da recriação de alguns mitos históricos, como o do inimigo externo, das ameaças insondáveis à família, do castigo eterno aos ímpios e outros mitos que, tendo como pano de fundo a superstição, alimentaram os piores episódios de intolerância do século 20.
É quando a besta – esse sentimento de intolerância massificado – sai da jaula a passa a ser tangida por palavras de ordem emanadas da mídia ou de lideranças populares. Aí, a  mídia adquire poder de vida e de morte sobre personalidades públicas. Vide o macarthismo, o uso da informação de massa pelo fascismo ou, mesmo sem o modelo de mídia ocidental, mas navegando nas mesmas águas da intolerância, a revolução cultural chinesa.

Os fatores de intolerância

Charge do dia




Aroeira
– Via Aroeira.

Mensagem da madrugada





Tenha paciência

Tudo tem seu tempo
Tudo vem ao seu tempo

Há o tempo de:
 Nascer, Crescer
Florescer e plantar...

É o ciclo 
Infinito da vida
Aprenda 
isto lhe feliz!

Iguatu - O outro lado da moeda

Prefeitura de Iguatu (minha amada terra natal) aceita trocar terrenos públicos por terrenos de particulares.

Sem saber quais são os particulares proprietários que aceitam fazer esta permuta, sem levantar nenhuma suspeita, sem desconfiar da boa-fé e generosidade de ninguém, faço apenas uma pergunta:

Se o papel fosse invertido, esses senhores cambiariam da mesma forma?

Aposto que não.

Portanto não é negócio para o município concretizar essa negociação.




***

Lula Invocado:
Visitamos apartamento
Viajamos para sítio em Atibaia
Compramos isopor e enchemos de bebida
Marisa comprou uma canoa de alumínio pra gente pescar

E daí?

Aos incomodados, digo apenas o seguinte:

Fodam-se!