Armandinho e o golpe




Briguilinks

A sociedade civil está com Dilma e a Democracia

A urbanista Ermínia Maricato listou no seu blog dezenas de manifestos de artistas, intelectuais, professores, pesquisadores, jornalistas, governadores e movimentos sociais que se posicionaram a favor da presidente e da democracia nos últimos dias. Confira abaixo: 

SOMOS MUITOS!

Vejam numerosas manifestações de entidades da sociedade brasileira pela democracia e contra o golpe: religiosos, cientistas, professores, pesquisadores, governadores, trabalhadores operários, movimentos sociais, arquitetos, geógrafos, economistas, planejadores, profissionais da saúde, evangélicos, jornalistas, artistas e intelectuais, movimento negro, movimento LGBT, músicos, juristas, entre muitos outros . . .

Fórum 21 

Promotores e procuradores de MP, MPF e MPT 

Entidades, Jornalistas Livres, blogueiros e ativistas digitais

Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES)

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (ANPARQ) 

Movimento Negro 

Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) 

Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)

Central Unica dos Trabalhadores (CUT Brasil) 

Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ)

Igreja Presbiteriana Unida do Brasil

Associação dos Docentes da USP (ADUSP)

Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (SASP)

Associação de Docentes da UFABC  

Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil 

Universidade Federal do ABC (UFABC)

Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) 

Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU) USP São Carlos

Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ANPUR) 

Igreja Povo de Deus em Movimento

Artistas e intelectuais 

Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo 

Conselho Federal de Psicologia

Federação Nacional dos Arquitetos (FNA)

Conselho das Cidades (Concidades)

Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico (IBDU)

Mackenzistas pela Democracia

Evangélicos

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (FAU-USP)

Governadores do Nordeste

Povos e Comunidades Tradicionais do Sul do Brasil

Movimentos sociais, coletivos culturais, organizações da sociedade civil e ativistas que atuam nas periferias (periferias contra o golpe)

Bomba atômica: encontraram Lula na lista da Odebrecht




MicheL Temer

             EdUardo Cunha  

        GeraLdo Alckmin

              Aécio Neves


Esquema da Odebrecht e de todas empreiteiras vem desde a fundação





- Pior, muitas delas foram fundadas exatamente para servir ao esquema -

Porém, o sistema que destina um percentual de cada obra para agentes e partidos políticos teve sua implementação durante o governo Sarney (Pmdb-MA). 

A empreiteira possui um "Livro de códigos" que detalha a relação de "parceiros", com codinomes de políticos, agentes públicos (delegados, promotores, juízes, jornalistas) e empresários relacionados às obras da Odebrecht das quais foram renumerados, legal e ilegalmente.

Nesses documentos estão os nomes de todos os golpistas que pretendem derrubar a presidente Dilma Rousseff.

Eis uma pequena mostra:

  • do PMDB - Eduardo Cunha, Michel Temer, Romero Jucá, Jarbas Vasconcelos.
  • do Psdb - Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin, Antonio Imbassay, Arthur Vigílio.
  • do DEMO - Agripino Maia, Mendonça Filho, Rodrigo Maia
  • do SDD - Paulinho da Força
  • do PPS - Roberto Freire

São 24 partidos que receberam dinheiro da empreiteira.

A ex-funcionária Conceição Andrade afirmou: "O esquema naquela época era mais ou menos como esse divulgado essa semana, só não tão organizado assim. Esse esquema de propina, de fraudar licitações, sempre existiu na empresa. Aliás em todas as grandes, o esquema sempre foi esse (...)Eram porcentagens de valores das obras. Era feito o fechamento, e determinava um percentual. A partir daí ocorria o superfaturamento e o pagamento. Tudo isso era feito através de transações bancárias e dinheiro. É bem semelhante ao que foi divulgado na Lava Jato, mas hoje tem um departamento específico para isso. Naquela época era feito em nível de gerência, mas acredito que tenha funcionado em diretoria e presidência também".

15 razões para ser contra o impeachment [Golpe]

1. Não há crime de responsabilidade por parte da presidenta. Sem crime, é um procedimento ilegal e ilegítimo. Se fosse legal, não haveria tantos juristas, intelectuais, acadêmicos e gente de muitos outros setores e lugares se colocando contra.

2. Parece que todos em volta da presidenta estão denunciados em alguma coisa, menos a própria. O Congresso, que é quem votaria o impeachment, é formado por muitos corruptos, a começar pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

O Augusto Nardes, que é quem deu um parecer negativo sobre o governo no TCU (Tribunal de Contas da União), é denunciado por ter recebido mesadas em esquemas de corrupção. E só para ficar em alguns poucos exemplos.

Seria uma desmoralização completa do país se uma presidenta que não é denunciada em nada, que nunca teve uma única acusação de corrupção contra ela, ser derrubada por tantos corruptos.

3. Se o processo é ilegal e ilegítimo, haverá reação. E não terá como calar todos que vão se colocar contra, porque não vivemos numa ditadura militar e não terá como colocar medo em todo mundo. O país entrará em um período de turbulência política e certamente haverá uma escalada de violência.

4. Não é como se nunca mais fossem haver eleições. Elas vão acontecer daqui dois anos. Por que não esperar por elas e preservar algo mais importante, que são as instituições?

5. As instituições brasileiras precisam se solidificar. Elas não podem ficar reféns nas mãos de interesses de ocasião e grupos oportunistas. Se, por exemplo, um presidente que foi eleito democraticamente puder ser deposto por qualquer motivo, simplesmente estamos jogando nossa democracia no lixo.

Nenhum presidente no futuro estará garantido. Precisamos fortalecer a instituição democracia, não a enfraquecer. Que cada um espere sua vez, em eleições de quatro em quatro anos.

6. Crise econômica não é motivo para retirar presidente. Mais uma vez, o que vale são as instituições. Se em qualquer crise, que pode acontecer por motivos os mais diversos, o presidente for deposto por qualquer grupo, estamos jogando também fora a democracia. O voto dos que o elegeram não é respeitado.

Deixar nossas decisões sobre o país, como a escolha de presidentes, nas mãos de conchavos e jogadinhas políticas de bastidores, é pregar o vale-tudo. Ganha aquele que for mais esperto. Lutamos muito para termos uma evolução, que é o direito do povo votar. Tirar isso e "terceirizar" (para um bando de corruptos, diga-se de passagem), em lances os quais não temos controle e participação, é um retrocesso imenso.

Abre-se um precedente perigosíssimo para que isso seja repetido em outros momentos futuros. Precisamos lutar pela democracia, para que ela resista a esse tipo de oportunismo, independentemente de concordarmos ou não com o governo atual.

7. Não se sabe o que vem no lugar da presidente. A beleza do processo democrático é que temos eleições, temos informações sobre os candidatos, num período que dura alguns meses e em que todos discutem sobre as opções dadas e podem fundamentar suas decisões. Isso não está acontecendo no momento. Outra pessoa irá governar e ninguém sabe absolutamente nada sobre o seu plano de governo.

É como se nós estivéssemos em uma "eleição disfarçada" no momento. Só que, no caso, nós não votamos e só observamos. E o outro candidato ninguém sabe o que é e ninguém o elegeu. Há duas opções somente, que é Dilma continuar ou Temer assumir. Só que Dilma nós sabemos um pouco o que é, Temer ninguém sabe. E eles fazem questão de fazer com que ninguém saiba.




Frase do dia

"É guerra e quem tiver artilharia mais forte ganha", brada Lula.

Frase foi dita em conversa com o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).