Charge do dia

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Os golpistas e ladrões Marinhos apóiam o roubam nossos votos e depois nos chamam de ladrões. Corja!

Depois de apoiar o golpe sem base legal liderado por Eduardo gângster Cunha (PMDB-RJ), a Rede Globo agora define, em editorial, a proposta de eleições diretas já como também uma manobra golpista; mais do que isso, diz que se trata de um casuísmo comparável ao que levou os militares ao poder, com apoio da Globo; "Marina Silva diz que reconhece haver base legal no impeachment de Dilma e na consequente posse do vice — 'mas não resolve o problema'. O perigo mora nesta frase. Foi por pensar o mesmo da permanência de Jango no Planalto que o general Olímpio Mourão, em março de 64, desceu com tropas de Juiz de Fora para o Rio, e as trevas se abateram sobre o Brasil durante 21 anos", diz em editorial o golpista João Roberto Marinho.

Canalha, canalha, canalha!!!

A lição de Erundina ao STF, por Bernardo Mello Franco

Em dezembro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal recebeu um pedido para afastar o deputado Eduardo Cunha da presidência da Câmara. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sustentou que a medida era necessária e urgente para proteger a Lava Jato e a "dignidade do Parlamento".

Enquanto fosse mantido no cargo, escreveu Janot, o peemedebista continuaria a usá-lo "em benefício próprio e de seu grupo criminoso, com a finalidade de obstruir e tumultuar as investigações". Em 183 páginas, o procurador acusou o deputado de "destruir provas, pressionar testemunhas e intimidar vítimas".

"É imperioso que a Suprema Corte do Brasil garanta o regular funcionamento das instituições, o que somente será possível se (...) adotada a medida de afastamento do deputado Eduardo Cunha", afirmou Janot.

Apesar do pedido de urgência, os juízes do STF saíram de férias sem analisar o documento. Voltaram em fevereiro, mas a ação continuou na gaveta, onde adormece há 135 dias. Neste período, alguns ministros da corte foram à TV dizer que as instituições estão funcionando. Nunca explicaram por que o pedido para afastar Cunha ainda não foi julgado.

Enquanto o Supremo lavou as mãos, o deputado recuperou força política ao chefiar o processo de impeachment contra Dilma Rousseff. Conseguiu uma trégua da oposição e encorajou aliados a falarem abertamente numa "anistia" para salvá-lo.

Na quarta-feira, Cunha retomou uma prática antiga. Derrotado num debate que opunha a bancada evangélica à minoria feminina na Câmara, parou a sessão e forçou o plenário a votar de novo até reverter o resultado, em prejuízo das mulheres.

A deputada Luiza Erundina, do PSOL, subiu à presidência para protestar. O peemedebista se levantou, e ela se sentou por alguns minutos na cadeira que ele não deveria mais ocupar. Aos 81 anos, a paraibana deu uma lição aos ministros do Supremo que continuam de braços cruzados.

na Folha de São Paulo

A coragem e a dignidade de um ser humano não se medem apenas por seus atos, mas por quando os pratica


\o/O cidadão que vê alguém ser agredido e só grita “covarde!” quando o agressor já vira a esquina, talvez o esteja gritando para si mesmo.

O “pega-ladrão” dito quando o gatuno já some na poeira, levando o roubo, torna quem o diz cúmplice da perda que já não pode ser recuperada.

Ao Supremo Tribunal Federal, a esta altura, tanto faz condenar ou absolver Eduardo Cunha.

O que são os R$ 52 milhões de reais que, na denúncia feita hoje na folha pelo seu ex-cúmplice Fábio Cleto (sairá livre o rapaz bem apessoado?) perto dos 54 milhões de votos que ele furtou, domingo passado, ao povo brasileiro?

Se o Supremo o condena, ficará em todos a impressão que executa, como nas quadrilhas, a mão que fez o serviço sujo. Queima o arquivo, como se diz no dialeto policial.

Se o absolve, soará como paga ao trabalho imundo que realizou.

O resto, as alegações, o rito, os prazos, os artigos, alíneas, incisos, precedentes, arestos, assentadas e outras terminologias afetadas serão apenas, para seguir no Direito, lana caprina.

Lã de cabra, coisa sem valor, sem influência, inútil, que deve ser desprezada por sem serventia prática.

Bernardo de Mello Franco, na Folha de hoje, recorda que o afastamento de Cunha da Presidência da Câmara foi pedido em dezembro passado, em nome “dignidade do Parlamento”, que estava sendo usado “”em benefício próprio e de seu grupo criminoso”. E, dizia Rodrigo Janot, o “regular funcionamento das instituições (…) somente será possível se (…) adotada a medida de afastamento do deputado Eduardo Cunha”.

Se, agora, depois destes 135 dias e de quantos mais se passarem até que o Supremo examine o pedido, concluir-se que são procedentes aquelas razões, não se poderá dizer, então, que neste interregno o Parlamento foi indigno, que beneficiou um criminoso e seu grupo e que a instituição não funcionou de forma regular?

Um período em que, simplesmente, propôs-se e consumou-se um processo de impedimento de uma presidente eleita pelo sufrágio universal, notória vítima dos instintos mais primitivos de Cunha.

A discussão sobre a dignidade do Supremo, em termos jurídicos, “perdeu o objeto”.

Não pode mais ser restaurada.

Que vá discutir direitos autoriais, como fez ontem, ou se é possível entrar no cinema com a pipoca comprada no carroceiro; cada um tem a estatura que se dá.

PS. Para quem não sabe, poltrão diz-se de quem é medroso ou covarde. Ou do animal que engorda e se torna preguiçoso, o que não vem ao caso, não é?
por Fernando Brito - Tijolaço

E aí Michel [traíra] Temer disse: Isto é um assalto! por Armando Coelho Rodrigues Neto


\o/Muito já se disse sobre o golpe em curso. Vozes lúcidas de todos os matizes já provaram o absurdo. Historiadores voltaram a pergaminhos e escaninhos para desmascarar a farsa. Analistas políticos contemporâneos já mostraram os parâmetros de outros golpes pelo mundo, desencadeados com as mesmas características.

Está tudo claro. A cada postura da grande mídia, a cada voto a favor do golpe em nome de sobrinhos, amantes ou de um cãozinho pinscher, um quadro vergonhoso e tenebroso se cristaliza. Aqui ali, constato criticas da mídia internacional quanto ao papel de sarjeta exercido pela imprensa nacional. No lugar da autocrítica, colunistas de supostos jornais de prestígio afirmam que a mídia internacional se deixou levar pelo “mimi da Dilma”.

Giro em volta e vejo a Polícia Federal, que já matou sem terra, em novo vídeo amador que circula pelas redes sociais, membros da PF, atual capitã do mato do golpe, bate num sem teto até desfalecer. Morreu? Nâo sei. As imagens falam por si. Enquanto isso, a Polícia Militar, que já espancou adolescentes acampados em escolas públicas, já pisoteia universitários na Pontifícia Universidade Católica (PUC) – São Paulo/SP, por defenderem a democracia.

Ainda perplexo com o purulento e escatológico circo do dia 17 de abril, vejo que no dia seguinte um senador teria viajado para os Estados Unidos para buscar o jeton dos votos a favor do golpe. Vejo que a Polícia Federal já tem dia e hora marcada para conversar sobre seu reajuste salarial. A farsa policialesca, igualmente judicialesca que servira de pano de fundo para o golpe está quieta, como se tivesse ladrões de estimação.

E assim, quase ao mesmo tempo, o candidato a substituto no golpe, como quem já comprovou o juiz da partida no primeiro tempo, já discute como será a festa da vitória e como será o novo time. Tudo no melhor estilo do personagem “Gavetão” do escritor e humorista Jô Soares ou do “Justo Veríssimo” – corrupto profissional criado pelo irônico Chico Anísio.

Perdido nesse meu olhar se soslaio sobre a tentativa de golpe, sou intimado pelas circunstâncias a buscar alívio na Corte Suprema. Eis que observo personagens turvos, enigmáticos, reticentes, obtusos diante do maniqueísmo criado pela mídia. Constato um aparente respeito casuístico a independência dos poderes. Paira no ar certa nebulosidade: as motivações da Presidente Dilma Rousseff são “viciadas” e os do Eduardo Cunha, não.

Num país em crise, ainda que em grande parte alimentada por uma farsa política e uma crise econômica internacional, o interesse público está à sorrelfa. Pouco importa que o Governo Federal necessite de um articulador, de alguém com a experiência de quem projetou o Brasil mundialmente de forma positiva. Mais importante que isso são as baboseiras raivosas expostas em pleitos convertidos em liminares. O interesse público, tão proclamado por tironóides de primeira instância, ganha tonalidade furta cor.

Na estranha crise de separação de poderes, senadores não podem ser presos. Mas, foi possível um “flagrante preparado” de ato preparatório, ainda que eu tenha aprendido durante toda minha precária vida no Direito, que “flagrantes preparados são nulos e que atos preparatórios não são puníveis”. Um deplorável contexto que leva alguns a pensar o que fazer com o título de eleitor e eu com o meu diploma de Direito.

Num lampejo de esperança, juristas lúcidos tentam explicar a lei, princípio da legalidade, isonomia, vício de vontade, inexistência de dolo, que atos políticos quando vinculados ao Direito não são meramente políticos e estão sujeitos a reparo pelo Supremo Tribunal Federal... Resumindo, mostram que o país tem uma Constituição que deve ser respeitada.

Mas, de repente, não mais que de repente, Michel Temer, com o aval de Eduardo Cunha, não disse, mas é como tivesse dito: “isto é um assalto”. E aí, como todos sabem, diante do ladrão não adianta explicar que você é honesto, que seu dinheiro é suado, que é um cidadão de bem e que seu único erro foi andar naquela rua escura, por onde tantos passaram e nunca nada aconteceu. Tudo em vão: o ladrão pega sua carteira e vai embora...

Dilma anuncia prorrogação do Programa Mais Médicos


\o/Os municípios com médicos brasileiros formados no exterior e estrangeiros poderão contar com os profissionais por mais até três anos. A medida será adotada a partir desta sexta-feira (29), com a assinatura de Medida Provisória pela presidenta Dilma Rousseff, prorrogando por três anos o prazo que permite a atuação de médicos sem diploma revalidado no Brasil para que continuem atuando no Programa. A MP foi proposta ao governo federal pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), pela Associação Brasileira de Municípios (ABM) e pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS). Para as entidades, é essencial a permanência dos 7 mil médicos graduados fora do Brasil que encerrariam o período de atuação em 2016.

De acordo com a FNP, a ABM e o CNS, muitas cidades dependem dos médicos intercambistas para manter os serviços básicos de saúde à população, e a descontinuidade criaria um caos nas cidades em período eleitoral. Os gestores também consideram que os significativos resultados gerados pela atuação dos profissionais, dos quais 73% são intercambistas, justificam a prorrogação do tempo de atuação. Entre os intercambistas individuais que vêm de mais de 40 países, além dos médicos brasileiros e cubanos, 98% manifestaram o interesse em permanecer no Brasil, segundo pesquisa realizada com o apoio da Universidade de São Paulo e Organização Pan-Americana da Saúde.

O Ministério da Saúde e a prefeitura de São Paulo também assinaram nesta sexta-feira (29) um termo de cooperação (TC). O objetivo é expandir em 160 o número de profissionais do Mais Médicos atuando na capital paulista. Pelo TC, o município ficará responsável por pagar a bolsa-formação dos médicos, além de moradia e alimentação. O Ministério da Saúde é responsável por financiar as bolsas até o limite máximo de profissionais estabelecidos pelo Programa. Caso o município queira exceder, a prefeitura pode assumir os custos. Caberá a pasta selecionar os profissionais, garantir o curso de especialização e realizar a supervisão dos médicos, bem como emitir registros e monitorar o acolhimento dos médicos intercambistas.

O Programa

Briguilina da manhã



\o/\o/\o/Os netinhos dos minis do STF - Supremo Tribunal Federal - pergutaram:
- Vovô (ó) por que o senhor (a) deixou gângsters e traíras darem um golpe numa presidente honesta? E todos responderam:

- Meu netinho, nós tivemos mais de 41,47% de motivos. Isso sem falar noutras vantagens impublicáveis.