Xadrez no desmonte Nacional






por Luis Nassif
Se algum historiador ou cientista político quiser um estudo de caso porque países seguidamente perdem as janelas de oportunidade abertas pela história, debruce-se sobre o Brasil.
Durante um breve período de tempo o país conquistou avanços inéditos. Avançou nas formas de participação popular nas políticas públicas, definiu uma nova estratégia diplomática, inovou em políticas sociais, industriais, na diplomacia comercial.
No período Dilma foram abandonadas várias dessas iniciativas. Faltava à presidente dimensão política para entender o alcance tanto da diplomacia quanto das formas de participação.
Deixou de lado, mas não desmontou as políticas recebidas. Esta é a diferença central em relação ao interino Michel Temer.
Mesmo sendo interino, o governo Temer está promovendo o maior desmanche de políticas públicas da história. É uma nuvem de gafanhotos avançando sobre qualquer grama à vista, em uma demonstração tão ostensiva de despreparo e prepotência que lembra as mais atrasadas republiquetas latino-americanas.
A montagem de políticas públicas é trabalho de ourivesaria. Envolve segmentos sociais e econômicos, definição de práticas, consolidação de valores, de conceitos, abertura de canais de participação. Foi graças a esse trabalho pertinaz que o país manteve a continuidade nas políticas de saúde, com a apropriação da pasta por sanitaristas a partir da Constituinte; que avançou na educação, na diplomacia, graças à continuidade de sucessivos governos.
De repente, entra um novo governo que se aboleta no poder e não dispõe de quadros minimamente preparados sequer para entender os pontos centrais de cada área.
Nem o Ministério do governo Sarney conseguiu acumular tal dose de ignorância bruta. Ministros da Educação sem um pingo de conhecimento sobre a área; chanceler totalmente jejuno em questões diplomáticas; Ministro da Casa Civil empenhado em destruir qualquer organização que tenha o cheiro do governo anterior.
Desmanche na Educação


Ator Guilherme Weber fala Fora Temer



\o/ Ator e diretor do filme Deserto encaixa um Fora Temer no final da entrevista com Jo Soares e é aplaudido bastante, confira

Paulo Nogueira - quais as chances de Dilma voltar? Todas!

No momento do afastamento pelo Senado, elas pareciam zero. O triunfo do golpe e dos golpistas tinha ares de definitivo.

Era a percepção generalizada.

Mas aí entrou em cena uma coisa chamada realidade. Temer desde o primeiro dia se revelou uma desgraça. Prometeu um ministério de notáveis e entregou uma equipe de nulidades sobre as quais pesavam e pesam fortes suspeitas de corrupção em alta escala.

O símbolo maior disso foi Jucá, que se pode qualificar de chave de cadeia com seu bigode caricato e seu passado nebuloso.

A presença no novo governo de homens ligados a Eduardo Cunha — como seu advogado — contribuiu também para reforçar a imagem de uma conspiração de corruptos para afastar uma mulher honesta que levou o combate à roubalheira a níveis inéditos.

Ficou demonstrado que o real poder por trás da administração usurpadora era Cunha, e não o decorativo Temer.

As conversas gravadas por Sérgio Machado destruíram o que restava de credibilidade dos golpistas. E acrescentaram oficialmente um novo elemento no complô antidemocracia: a participação do STF.

O decano do golpe, FHC, depois que foi enxotado de uma palestra em Nova York sobre democracia na América Latina, evocou o STF para dar legitimidade ao impeachment.

Arremessado o STF na lama, nem isso sobrou. Passaram a ser entendidas aberrações como a demora de quatro meses do ministro Teori para acatar o pedido de afastamento de Eduardo Cunha.

Cunha teve todo o tempo do mundo para comandar o impeachment na Câmara como se fosse um homem probo, justo, puro.

Houve ainda, antes que Temer se instalasse no Planalto, um fato capital para que o golpe fosse desmascarado: a infame sessão da Câmara dos Deputados em que corruptos abraçados à bandeira nacional gritaram um sim estridente sob as mais ridículas alegações.

Aquela sessão se tornou mundialmente conhecida pelo horror cômico que foi e virtualmente enterrou o golpe antes que ele fosse consumado.

Novos governos, isto é básico, necessitam do que se chama de "choque positivo" para espalhar otimismo na sociedade. Um clássico "choque positivo" na história moderna foi dada, no Reino Unido, por Tony Blair. Virou referência internacional. Blair avisou que não retomaria práticas trabalhistas que haviam se tornado obsoletas e ruinosas.

Lula, em 2003, deu seu "choque positivo" ao dizer que respeitaria os contratos — coisa que aliás Temer não está fazendo — e não nacionalizaria o que fora privatizado. O mercado, que estava inquieto, se acalmou, e Lula pôde colocar em prática, sem maiores obstáculos, seus programas sociais inovadores.

Pois bem. Temer produziu um formidável "choque negativo". Não poderia haver errado mais. Logo mostrou por que sempre foi um nanico na política nacional.

Não colocou sequer uma mulher em seu ministério. Quando finalmente preencheu a Secretaria da Mulher, foi com uma evangélica que condenava o aborto mesmo em casos de estupro.

No capítulo das mesquinharias, mandou demitir o garçom do Planalto e retirar o tratamento de "presidenta" de Dilma na EBC por meio do interventor que colocou lá, Laerte Rimoli, outro homem de Cunha. (O STF reconduziu nesta semana, provisioramente, Ricardo Melo ao comando da EBC, em mais uma entre tantas derrotas de Temer.)

Tudo isto posto, Temer é quase que um homem morto que anda. Parece estar colado na testa de sua administração: corrupta.

Tudo isto para dizer o seguinte. Poucos dias se passaram desde a sessão do Senado que tirou provisoriamente Dilma, mas a percepção sobre o impeachment se alterou completamente.

Desconte os senadores que votariam e votarão contra Dilma em quaisquer circunstâncias, de Caiado a Aécio.

Mas e os que votaram sim porque, naqueles dias, achavam que Temer iria abafar, sob a proteção da Globo e da mídia em geral? Eles certamente não contavam, além de tudo, com a reação popular ao golpe.

Penso, especificamente, em Cristovam Buarque. Reafirmar o voto pelo impeachment na sessão inicial do Senado foi uma coisa. Repetir o gesto agora é outra coisa. Você se expõe à execração geral, e corre o risco de passar para a história como um fâmulo da plutocracia, sem contar os berros de golpista a que você estará condenado onde quer que esteja.

Os senadores como Cristovam Buarque não são muitos. Mas são em número suficiente para que um impeachament que parecia inevitável seja revogado.

E não há nada que Temer possa fazer para melhorar a imagem de seu governo — porque é inepto, vacilante, sem carisma e, se não bastasse tudo isso, come na mão de Eduardo Cunha.

Aos que alegam que Dilma não teria mais como governar, a resposta é simples: tem muito mais que Temer, com a diferença que carrega mais de 54 milhões de votos.

Tucano insiste no golpe

\o/:
Além de acelerar o processo de impeachment no Senado, o relator Antonio Anastasia (PSDB-MG) proibiu a inclusão dos áudios de Sérgio Machado com o senador Romero Jucá (PMDB-RR) na defesa da presidente Dilma Rousseff; nas gravações, Jucá confessa que o impeachment foi uma conspiração da elite política para derrubar a presidente Dilma, colocar Michel Temer em seu lugar, e tentar parar a Lava Jato; divulgação dos áudios provocou a demissão de Jucá e desmoralizou de vez o impeachment na imprensa internacional; por isso mesmo, Anastasia quer um julgamento sumário sem direito de defesa

Mensagem para vida inteira, eu quero saber a autoria

A nossa vida é como uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, agradáveis surpresas em muitos embarques e grandes tristezas em alguns desembarques.
Quando nascemos, entramos nesse magnífico trem e nos deparamos com algumas pessoas que, julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco: os nossos pais.
Infelizmente isso não é verdade, em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho, amizade e companhia insubstituível. Isso porém não nos impedirá que durante o percurso, pessoas que se tornarão muito especiais para nós, embarquem. Chegam nossos irmãos, amigos, filhos e amores inesquecíveis!
Muitas pessoas embarcarão nesse trem apenas a passeio, outras encontrarão no seu trajeto somente tristezas e ainda outras circularão por ele prontos a ajudar quem precise.
Vários dos viajantes quando desembarcam deixam saudades eternas, outros tantos quando desocupam seu assento, ninguém nem sequer percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros que se tornam tão caros para nós, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos, portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles. O que não nos impede, é claro, que possamos ir ao seu encontro. No entanto, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já haverá alguém ocupando aquele assento.
Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas… Porém, jamais, retornos. Façamos essa viagem da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os outros passageiros, procurando em cada um deles o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em algum momento eles poderão fraquejar e precisaremos entender, porque provavelmente também fraquejaremos e com certeza haverá alguém que nos acudirá com seu carinho e sua atenção.
O grande mistério é que nunca saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros de viagem, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado. Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades. Acredito que sim, me separar de muitas amizades que fiz será no mínimo doloroso, deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos será muito triste com certeza… Mas me agarro na esperança de que em algum momento estarei na estação principal e com grande emoção os verei chegar. Estarão provavelmente com uma bagagem que não possuíam quando embarcaram e o que me deixará mais feliz será ter a certeza que de alguma forma eu fui uma grande colaboradora para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
Amigos, façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranquila, que tenha valido a pena e que quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.

Briguilina


\o/ Verdade seja dita:

Quem puxa aos deles só desoneram.

O filhos do...

São tão imundos quanto o verme.

Vero!

Mas, perderam faz tempo.

Morreram faz tempo.

Inda não foram enterrados.

Golpistas.

Que descasem em paz.

\o/

ANYONE FOR SECONDS?