A maldição das grifes, por André Araújo
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Fora Temer
ais que um presidente interino
Churchill foi um frasista insuperável.
Certa vez, ao se referir ao líder trabalhista Clement Attle, que o derrotara nas primeiras eleições pós-guerra, Churchill disse: "Um táxi chegou vazio à Downing St [sede do governo] e dele desceu o Attle."
A frase vale para Michel Temer, que acaba de completar um mês como presidente interino. Temer, ao entrar no Planalto, representava o vazio.
As comparações param aí. Pois Attle foi um gigante: ele construiu o estado de bem estar social britânico. É dele, por exemplo, o NHS, o fabuloso sistema de saúde pública local. Nem Thatcher conseguiu desfazer a obra de Attle em favor dos menos favorecidos no Reino Unido.
Quanto a Temer, ele vem tentando destruir o pouco de proteção social que o Estado brasileiro oferece aos desfavorecidos. É o oposto de Attle.
Colocou nas principais posições econômicas gente que quer implantar um tardio thatcherismo no Brasil. É incrível. Os próprios conservadores britânicos rejeitaram o thatcherismo, que serviu apenas para ampliar exponenciamente a desigualdade social na Inglaterra.
Há um agravante em Temer. Ele não teve votos para subverter a política econômica em curso. O programa escolhido por 54 milhões de homens foi outro.
Isto é um crime. Temer vem se comportando como se fosse não um interino, mas um presidente sagrado pelas urnas. Esta ousadia indecente o faz ainda menor do que já é.
Temer era ignorado até trair Dilma. Em um mês, tornou-se o homem mais odiado do Brasil. É Temer, o mal amado.
O início de qualquer governante registra altos índices de aprovação, que vão baixando à medida que os dias correm. Temer desceu ao abismo numa velocidade inédita. Como mostrou uma pesquisa da CNT, ele chafurda em 11% de apoio — mesmo com a Globo ajudando-o como pode.
Prometeu um ministério de notáveis, e entregou uma malta de enjauláveis. Falou em salvação nacional, e não foi capaz de salvar sequer a si próprio.
Não é um presidente; é uma desgraça.
Cada dia que passa com ele no Planalto é um dia a mais de suplício para a nação.
Há uma condição básica e essencial para a recuperação política, econômica e moral do Brasil: que Michel Temer, o mal amado, seja enxotado.
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.
Fernando Brito - quem disse que o crime não compensa?
Da coluna de Lauro Jardim, sobre Sérgio Machado – o delator do gravador -, que está se juntando à galeria dos novos heróis pátrios, onde já estão insculpidos os ilustres vultos de Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco, empreiteiros et caterva.
Sérgio Machado desviou, gravou, delatou e… não mofará numa cela. Mas terá que andar com tornozeleiras eletrônicas. Ficará dois anos em regime domiciliar.
Livrou ainda seus três filhos (Expedito, Sérgio e Daniel), que também fizeram delação, de serem até mesmo denunciados pela Justiça.
Este é o escopo do acordo de delação premiada fechado entre os advogados de Machado e Rodrigo Janot e homologado pelo Supremo.
Machado terá que devolver aos cofres públicos, como multa compensatória, R$ 70 milhões, do total que assumidamente desviou para si em propinas nos onze anos em que mandou na Transpetro, sob Lula e Dilma.
Por terem usufruído da propina, Expedito e Daniel pagarão a multa com o pai.
Sérgio Filho, que entrou no acordo em caráter acessório, ficou livre da pena pecuniária.
Há algo de muito errado num sistema de "delações premiadas" – 60, até agora – capaz de fazer com que bandidos, ladrões públicos, pela "virtude" da alcaguetagem, possam estar fruindo da liberdade e de bens que não são poucos.
Parece ter virado um grande negócio, garantido e validado pela Justiça.
Mudou o ditado.
Agora é "ladrão que deda ladrão tem na hora o seu perdão".
Mas se, ao contrário, insistir na sua inocência, prisão perpétua para ele…
Estranha ética essa proposta pela Justiça brasileira.
Marcela Morais, Gislaine Queiroz e outras 15 pessoas querem compartilhar com você no Facebook
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Poesia do dia
Dia dos namorados
O amor não acaba
É a certeza que sei
Não existe amei
Existe te amo
E se engano houver
Não é meu
É teu
Te amo!
Que Lemiinski ria