O crime de Lula é resistir ao fascismo

por Jeferson Miola

crime do Lula é liderar todas as pesquisas para a eleição presidencial de 2018, a despeito da violência brutal e permanente do condomínio jurídico-midiático-policial contra ele.

Outro crime do Lula é resistir à perseguição e à caçada ideológica implacável de fascistas contra um ser humano e, ainda assim, continuar sendo o maior líder popular da história do Brasil.

A resistência de Lula às arbitrariedades e falsidades dos justiceiros do MP, do Judiciário e da PF e às manipulações dos canalhas midiáticos, faz aumentar a ferocidade dos ataques contra ele.

Não estranha, portanto, que no mesmo dia em que o Vox Populi divulgou nova pesquisa confirmando Lula na dianteira, o justiceiro Moro e seus parceiros de empreitada fascista tiram da gaveta a acusação que já estava pronta; uma cartada que apenas aguardava a oportunidade política mais conveniente para ser jogado no xadrez político.

Os justiceiros jogam ao vento acusações contra Lula sem amparo fático, sem comprovação material. Janot, por exemplo, diz que "essa organização criminosa jamais poderia ter funcionado sem que Lula dela participasse".

O Procurador da República não apresenta nenhum fato e nenhuma prova que ampare acusação tão grave. Para alvejar Lula, Janot apenas acusa, e isso é o suficiente para os fins políticos desejados.

Em tempos de ataque fascista à democracia, ao Estado Democrático de Direito e ao devido processo legal, não é preciso provar, não é preciso investigar, não é preciso ouvir o contraditório e não há presunção da inocência – basta simplesmente sentenciar que "essa organização criminosa jamais poderia ter funcionado sem que Lula dela participasse". Provas? Bobagem ...

A sanha condenatória e a obsessão patológica de incriminar e condenar Lula prevalecem sobre a Justiça e a democracia. É incrível a ginástica desses procuradores, policiais e juízes justiceiros.

Contra Lula vale o desejo acusatório e a arbitrariedade. Em relação a Cunha, Temer, Aécio, Jucá e outros políticos do PMDB, PSDB, PP, PSB, PTB – estes sim, donos de contas secretas e cifras milionárias roubadas e sócios-fundadores da engenharia de corrupção na Petrobrás – a postura é de complacência com o crime e de acobertamento da bandidagem.

Fez bem o ex-presidente Lula em denunciar no Comitê de Direitos Humanos a ameaça de fascistização irreversível da justiça brasileira. O fascismo já não é só uma ameaça, é um mecanismo concreto que está se plasmando na vida política, cultural, social e jurídica do Brasil. É imperioso combatê-lo, para impedir esse mal de destruir a democracia.

Odebrecht também irá a ONU

Caso não seja homologada a delação premiada (todas com provas incontestáveis) de Marcelo Odebrecht e demais executivos da empresa, os advogados de defesa já decidiram que todos eles denunciarão a ONU o desrespeito dos direitos humanos dos seus clientes.

O principal argumento será a seletividade da equipe de Procuradores, Moro e ministros do STF em relação às denúncias. 

Se atingir Lula, Dilma, PT e aliados, não precisa apresentar provas, basta delatar e recebe  benefícios da delação premiada.

Se for contra golpistas: Isso não vem ao caso. E não homologam a delação porque acham ser o melhor para eles. E as provas? Ninguém sabe ninguém viu.

A extinção do PT

O tucano e mininistro do STF - Supremo Tribunal Federal -, Gilmar Mendes deseja extinguir o Partido dos Trabalhadores.

Babaca.

Idéias não morrem!

Ele tá agindo como corno que flagrando a mulher com outro, resolve solucionar o problema tirando o sofá da sala.

Corno, é um nome para esse verme de bico comprido.

Corno!

Tereza Cruvinel - acusações contra Temer fortalece o Plebiscito

Confirmada a delação de Marcelo Odebrecht, de que repassou R$ 10 milhões em ajuda eleitoral não declarada (caixa dois) ao PMDB, a pedido do vice-presidente em exercício Michel Temer, só restará ao Brasil a saída pelas urnas. Diante do imperativo de uma relegitimação da Presidência da República, a saída que ganha força é a do plebiscito sobre a antecipação das eleições presidenciais, defendida por Dilma. Este seria o caminho trilhado por um Congresso realmente empenhado em encontrar uma solução legal, legítima e estabilizadora da situação política. Fora disso,  e consumado o golpe contra Dilma, estará o país condenado a conviver com um presidente acusado de grave crime eleitoral e rejeitado pela população, situação que promete mais instabilidade política,  maior deterioração econômica e conturbação social.

A reportagem publicada pela revista Veja, a partir do acesso a parte do acordo prévio da delação de Marcelo Odebrecht, até este momento foi tratada com discrição pelo resto da mídia, num sinal de que haverá esforço para proteger o presidente interino da mais grave ameaça à sua efetivação. O foco maior do noticiário dos jornais, neste sábado, foi dirigido para as acusações improvadas de procuradores,  de que o ex-presidente Lula teve atuação efetivada e destacada no esquema do petrolão. Mas, homologada a delação, a exposição de Temer e do PMDB será inexorável, assim como o repique da crise, que exigirá providências mais drásticas da elite política, se é que ainda temos isso.  Pois boa parte dela também será implicada pela delação de Odebrecht, o que só reforça a necessidade de uma saída legal e legítima, acompanhada de uma reforma política que represente o fim do sistema que está na origem da crise atual. Vale dizer, o do conluio entre políticos e empresas para financiar, através dos contratos com o Estado, a própria atividade político-eleitoral.

Homologada a delação e confirmada a denúncia contra Temer, que farão o juiz Sergio Moro e os procuradores? Enviarão o caso de Temer ao procurador-geral Rodrigo Janot, que seria obrigado a pedir ao STF autorização para investigá-lo.  Esta seria a via jurídica, plena de sinuosidades e válvulas de escape.  Poderá Temer ser investigado por algo ocorrido em 2014, antes, portanto, do início de seu atual mandato como vice-presidente? A resposta a esta pergunta, por exemplo, poderá inviabilizar qualquer investigação. Então, a saída não será dada pela via judicial. Exigirá uma resposta política.

Existe ainda outra porta mas está trancada e o ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE, é que tem a chave. Trata-se do julgamento da ação do PSDB pedindo a cassação da chapa Dilma-Temer. A dupla condenação por uso de recursos irregulares levaria, se tal julgamento ocorresse este ano, à realização de nova eleição. Ou à realização de eleição indireta,  se ocorrer no ano que vem. Trata-se, portanto, de saída hipotética, sujeita a variáveis e interesses diversos,  e temporalmente incerta para a urgência da situação que deve ser criada a partir da homologação de tal delação.

Neste quadro, a proposta de convocação de um plebiscito,  consultando a população sobre a antecipação da eleição presidencial de 2018, afigura-se como a saída mais producente.  Dilma se comprometerá com ela na Carta aos Brasileiros que divulgará em breve. A consulta poderia ser feita agora,  em outubro, no pleito municipal. Uma vez que o SIM teria, como indicam as pesquisas, o apoio da maioria absoluta dos eleitores, o Congresso estaria forçado a aprovar emenda constitucional fixanda a data das eleições presidenciais para, por exemplo, janeiro próximo. O presidente eleito (ainda que para um mandato tampão de dois anos), legitimado,  teria condições de, realmente, pacificar o país, direcionar a economia para sua estabilização, negociar a reforma política imprescindível e preparar as novas eleições. Estas já seriam realizadas sob regras de um  sistema político-eleitoral saneado dos vícios que nos levaram à situação atual. 

Brasil 247 - o desgoverno do Traíra e Golpista Michel Temer chegou ao fim

LMotivo 1: uma pesquisa Vox Populi, divulgada no sábado pela revista Carta Capital, revelou que 79% dos brasileiros defendem sua saída.

Motivo dois: Temer recebeu ontem, na abertura da Rio 2016, uma das maiores vaias da história, que atingiu 105 decibéis, mesmo tendo pedido para não ser citado na nominata das autoridades presentes.

Motivo três, e mais importante: o interino é um dos principais personagens da delação premiada de Marcelo Odebrecht, maior empreiteiro do País, que começou a ser feita na última quinta-feira.

De acordo com reportagem de Daniel Pereira, Temer, na condição de vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, promoveu um jantar com Marcelo Odebrecht, em que pediu ajuda extra para os candidatos do partido. Marcelo concordou e doou nada menos R$ 10 milhões, via caixa dois, em dinheiro vivo.

Desta montanha de dinheiro, R$ 4 milhões foram entregues ao braço direito de Temer, Eliseu Padilha, que é o atual chefe da Casa Civil. O restante foi doado a outras candidaturas, como a de Paulo Skaf, presidente da Fiesp, que concorreu ao governo de São Paulo, em 2014.

Em nota, o interino confirmou o jantar, mas disse que ele e o empresário conversaram "sobre auxílio financeiro da construtora Odebrecht a campanhas eleitorais do PMDB, em absoluto acordo com a legislação eleitoral em vigor e conforme foi depois declarado ao Tribunal Superior Eleitoral".

Em 2014, a Odebrecht repassou R$ 11,3 milhões ao PMDB, mas Marcelo pretende provar que, além desses recursos, também doou outros R$ 10 milhões, via caixa dois, ao partido.

Eliseu Padilha também confirmou a negociação. "Lembro que Marcelo Odebrecht ficou de analisar a possibilidade de aportar contribuições de campanha para a conta do PMDB, então presidido pelo presidente Michel Temer", afirmou.

Além de Marcelo, outros 50 executivos da empreiteira farão delações premiadas – o que deve implodir todo o sistema político brasileiro.

Abertura dos Jogos Olímpicos 2016

O Brasil mostrou mais uma vez sua competência ao mundo. Depois da organização da Copa do mundo de futebol, foi a vez da Olimpíada 2016, ambos eventos conquistado pelo ex-presidente Lula e organizado pela Presidenta Dilma Rousseff. Nenhum deles compareceu a show de criatividade e beleza apresentado a humanidade ontem à noite. O lugar onde eles deveriam estar foi ocupado por um traíra golpistas.

Pena, o Brasil e o mundo não mereciam ouvir e ver um rato proclamar a abertura de uma festa tão linda.

Como é bonito quando não somos vira latas

POR FERNANDO BRITO ·

Não sei o que vai acontecer no restante, mas o início da cerimônia de abertura das Olimpíadas é deslumbrante.

Dá uma ideia do que somos capazes, além do "peito e bunda" – nada contra ambos – que fazem ser a imagem do nosso país. Até isso foi resolvido com Gisele Bundchen de "Garota de Ipanema".

Não tem nada da "gambiarra" depreciativa que fizeram crer que se teria.

Arte cênica da melhor qualidade. Deslumbrante.

Nada daquela cenografia primária que, infelizmente, vimos na Copa, porque aquilo foi um espetáculo de festinha infantil de colégio que Deborah Colker e Andrucha Waddington recusaram.

Bravo!

Ainda não vi, mas acho que até o Wesley Safadão resolverão com grandeza, em homenagem à biodiversidade, embora isso , em si, já seja uma obra de arte. Menor, porém que o Hino Nacional com Paulinho da Viola.

Só falta mesmo – tomara que tenha daqui a pouco – um baita "Fora Temer".

Que evitaram, até agora, mudando o roteiro, escondendo o usurpador, como registra a Folha:

 COI muda roteiro e exclui anúncio de nome de Temer
Abertura tem alteração no roteiro. Estava previsto o anúncio do nome do presidente interino, Michel Temer. Não teve, porém. O nome dele seria anunciado logo após o presidente do COI, Thomas Bach.Operação para abafar vaias dá certo. Folha revelou que a organização do evento planejava medidas para que Temer não fosse vaiado no Maracanã.

Porque um país tão grande, tão lindo, tão talentoso, tão variado, não pode ser governado por uma figura minúscula, que apereceu com uma cara de muxôxo, do lado de seu "segurança" do Ministério da Polícia.

Viva o Brasil e seu povo, que se viu com a grandeza história e cultural que tem, não como algo primário e oferecido como nos mostram!