Lula - sem luta a classe trabalhadora não consegue nada

247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta terça-feira, 4, do 2º Congresso da IndustriALL Global Union, com o tema "A Luta Continua". Em seu discurso, Lula lembrou dos avanços sociais do Brasil durante os últimos 13 anos de governos do PT. "Por isso que eu acho que a fome pode ser debelada, na Ásia, na África, na América Latina, como foi debelada aqui no Brasil, reconhecido pela ONU", afirmou.

"Estamos vivendo hoje uma situação em que o pobre no mundo tem que entrar em cena outra vez. Em disse na reunião do G20, em abril de 2009, que se o mundo quisesse sair da crise do subprime, da quebra do Lemann Brothers, era preciso coragem para incluir os pobres do mundo. Onde os pobres foram incluídos no Orçamento, deu certo", disse o ex-presidente.

"Toda vez que um governante falar em corte dos gastos públicos, significa falar em corte nas obras de infraestrutura, em desemprego, em cair os salários dos trabalhadores", afirmou. Lula também fez críticas ao que chamou de "precarização do trabalho" e falou sobre os avanços da indústria naval brasileira. "Criamos 82 mil postos de trabalho na indústria naval brasileira. E eles agora estão destruindo. Já destruíram 40 mil", disse o ex-presidente, em referência aos estragos causados pela operação Lava Jato na indústria naval.

Lula pediu aos trabalhadores brasileiros que impeçam a aprovação no Congresso na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que limita gastos públicos. "Sem luta, a classe trabalhadora não conquista nada, no Brasil e em nenhum lugar do mundo", afirmou.

O ex-presidente Lula também falou sobre a ex-presidente Dilma Rousseff. "Uma mulher, eleita para o seu segundo mandato, não conseguiu governar este país, porque a direita conservadora, a mesma que está aí ganhando as eleições na Europa, que é contra a emigração, aqui no Brasil chegaram à conclusão que não podiam deixar esta governando este país, e fizeram um golpe parlamentar que você já sabem como foi", disse Lula. 

Apesar da crise no País, Lula se mostrou confiante sobre as possibilidades para os trabalhadores. "É possível construir uma nova pauta para os trabalhadores. É necessário. (...) Mas o Estado tem que funcionar como o indutor do crescimento econômico. Não há possibilidade de qualquer país do mundo crescer, se o Estado não tiver competência de alavancar", afirmou. 

"Se os trabalhadores forem convidados para participar das decisões, poderemos ter soluções muito mais eficazes do que muitos economistas com vários diplomas", disse Lula. 

A IndustriALL é uma organização sindical internacional fundada em 2012 e que congrega trabalhadores metalúrgicos, químicos e têxteis de todo o mundo, representando aproximadamente 50 milhões de pessoas.

Psdb e Pmdb, partidos mais corruptos do Brasil

Eleitorado nacional foi as urnas sob a propaganda midiática de combate a corrupção?

Não diga...

Então dá para explicar como os dois partidos com mais ficha suja (Psdb e Pmdb) foram os mais votados?

Conseguem explicar não?

Pois explico:

Os eleitores que deram seus votos a tucanos e peemedebistas, são tão FHCs (Farsantes, Hipócritas, Canalhas) quanto eles.




Ataque contra Lula foi espetáculo midiático


Ministro do Supremo, Teori Zavaski, desmoraliza o power point do Dallagnol:

"Essa espetacularização do episódio não é compatível nem como objeto da denúncia nem com a seriedade que se exige na operação desses fatos''





Teori desmoraliza <BR>o show do Dallagnol

Poesia da noite


Deixe que o vento leve o que não tem mais lugar. Mágoas, angústias, receios. Rancores. 
Deixe que o vento lhe despenteie os cabelos, desarrume a rotina, desafie a mesmice.
Deixe os sapatos do lado de fora e traga novos caminhos para dentro de si. 
Plante sementes de dias melhores, colha seus frutos, ignore os espinhos, abra a porta para o rumor que se aproxima e sinta que é a felicidade quem está chamando..

________________________________________♥
 _________________Flávia Brito

Lula está vivo!



E vai liderar uma frente amplíssima

Porta-retrato

A menina que mora no meu porta-retratos, sorri
Ela não sabe das dores das despedidas
Na sabe da saudade, do vazio
do vazio
Ela nem sabe do tempo que vai passar

By Nydia Bonetti




O museu de Lula, por Mauro Santayana

Nestes tempos em que os museus estão em voga – o do Amanhã, do Rio de Janeiro, acaba de ganhar, na Inglaterra, o Prêmio Leading Culture Destinations Awards, em cerimônia fartamente badalada pela Globo, o ex-presidente Lula faria bem, muito bem, se alugasse um galpão em São Paulo para expor as "provas" e contra-provas dos numerosos crimes que, supostamente, cometeu.

Desse Museu do Lula poderiam fazer parte coisas improváveis em que, sem embargo, muita gente acredita e afirma na internet, de pés juntos, já ter visto; como Presidencialismo de Coalizão sem negociação de apoio no Congresso; a escritura das numerosas fazendas do Lulinha; a enorme sede de uma delas, que depois se revelou ser a Escola de Agricultura de Piracicaba; os originais, revisados, dos trabalhos de consultoria que os adversários de seu pai dizem que ele não prestou, ou simplesmente copiou e colou da Wikipedia; as ações da JBS Friboi em nome da família; a escritura passada em nome de Lula e de Dona Marisa, do famoso "triplex" do Guarujá, quem sabe grampeada à escritura do não menos famoso sítio de Atibaia; o crucifixo que juram que Lula roubou da parede do Palácio do Planalto; o tal faqueiro de ouro cuja foto fake foi tirada de um site de leilões norte-americano, que circula, há uns quatro anos, como se fosse dele, na internet; um esquema mínimo de defesa institucional de Lula, Dilma e do PT na web – afinal, quem cala, consente – a partir de 2013; uma estratégia também minimamente viável de defesa do legado da sigla à frente da Presidência da República, que tenha ido além da imbecilidade da contumaz marquetagem de plantão.

Na outra ponta, a dos itens "reais", de existência mais ou menos comprovada, poderiam figurar os pedalinhos da família; as 23 caixas com objetos pessoais (adagas, quadros, livros, etc) apreendidos pela Operação Lava-Jato cuja avaliação foi pedida pelo Juiz Sérgio Moro, que o TCU – em mais uma interpretação retroativa inventada "a priori" sob medida para Lula e o PT afirma que são todos públicos e devem ser incorporados automaticamente e sem exceção ao pátrimônio da União (falando nisso, por onde andam os presentes recebidos, por exemplo, por Fernando Henrique, em seus oito anos como Presidente da República?); os documentos e papéis do ex-presidente que estão em depósitos custeados por uma empreiteira; os cartazes, as matérias com a repercussão, quem sabe, os vídeos, rodando em loop em monitores na parede, das diversas palestras feitas por Lula por meio do instituto que leva seu nome; fotos e vídeos das obras obtidas por ele para empreiteiras, logo, também para trabalhadores e fornecedores brasileiros, no exterior, depois que deixou a Presidência da República, e até mesmo antes disso, como faz qualquer Chefe de Estado que se preze, em apoio a empresas de seu país, na Europa ou nos Estados Unidos; gráficos com os 370 bilhões de dólares economizados em seu governo em reservas internacionais; e de dados macroeconômicos da dívida pública comparando sua gestão com outras gestões; fotos e vídeos das hidrelétricas, refinarias, plataformas de petróleo, projetos de infraestrutura, expansão de ferrovias, duplicação de rodovias, aviões, tanques, submarinos, mísseis, rifles de assalto, etc, desenvolvidos, iniciados ou construídos por seu governo, em um país em que não se viam, há muito tempo, programas e obras semelhantes.

Com o Museu Lula, o ex-presidente poderia cobrar de seus amigos, e de seus muitíssimos inimigos, uma quantia módica, digamos, de 10 reais por ingresso, para que cidadãos comuns pudessem ver de perto, coisas de que a imprensa e muitos internautas falam todos os dias, financiando, dessa forma, a guarda dos objetos e documentos que acumulou à frente da Presidência da República, fechando-os, para exibição – principalmente a estrela do PT – atrás de vidros blindados, para que eles não viessem a sofrer algum atentado, ou, Deus nos livre disso, não corressem o risco de ser roubados por algum amigo do alheio.

O difícil seria colocar, dentro do museu (dependendo do pé direito do prédio) a torre de telefonia celular, de algumas dezenas de metros de altura, que a Polícia Federal está investigando se foi instalada perto do sítio de Atibaia pela OI (Andrade Gutierrez) como forma de corromper o ex-presidente da República, embora quem esteja recebendo aluguel do terreno seja outra pessoa – claro, o terreno da torre, pelo menos até agora, ainda não foi atribuído a Lula – e não se saiba, também, por enquanto, da eventual configuração de uma senha, ou de um código exclusivo para ele, para que apenas o sapo barbudo, como é carinhosamente chamado nas redes sociais – e não as centenas, milhares de usuários de telefone celulares da região – possa enviar e receber sinais por meio das antenas da estrutura.

Se a moda pega – ou se investiga todo mundo a sério e do mesmo jeito, respeitando a Constituição, ou não se investiga ninguém – outras figuras do universo político brasileiro poderiam tomar iniciativa semelhante, expondo objetos fantásticos, que com certeza exerceriam um enorme interesse sobre a curiosidade popular.

Quem não gostaria, por exemplo, de ver, de perto, um certo helicóptero que, reza a lenda, foi apreendido com 445 quilos de cocaína em uma fazenda, no Espírito Santo, cujo dono foi nomeado outro dia pelo Ministério dos Esportes como Secretário Nacional de Futebol?

Ou um clone, quem sabe de plástico, impresso em 3D, só para efeito ilustrativo, do piloto que foi detido com a aeronave, que já está solto há muito tempo e aguada o desenrolar desse caso em liberdade?

Ou o inútil passaporte do Sr. Paulo Maluf, que não pode sair do país, sob risco de detenção pela Interpol?

Ou, colados na parede, em notas de cem dólares, os milhões injustamente atribuídos ao Sr. Eduardo Cunha, com direito a uma explicação de como funciona um "trust" e para que serve essa modalidade de guarda de recursos financeiros muito usada nos bancos suíços ?

Em tempo, caso houvesse espaço, Lula poderia exibir, na primeira parte de seu museu, ao lado de uma cabeça salgada de bacalhau, da imagem de um santo com óculos e de uma coruja dormindo no escuro, outro objeto ainda mais difícil de ser encontrado, nesse absurdo Brasil de hoje.

Um selfizinho a três, com a isonomia no centro, abraçando, de um lado, a Justiça, e, do outro, a Verdade, pode ser?