Briguilinas

Depois de prometer acabar com *boquinha de petistas, o Traíra e golpista Michel Temer aumentou *cargos de confiança.

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Só mesmo sendo midiota, coxinha e paneleiro para acreditar na palavra de Traíra, golpista e canalha
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*Quando o governo é do PT ou de algum outro partido de Esquerda
** Quando o governo é do Psdb ou de algum outro partido de Direita
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Briguilinks

Um parlamento desse nível, não tem conserto

Moro, o surfista

por Silvio L. Morais

A pergunta simples que se poderia fazer ao Torquemada de Curitiba seria a seguinte: você acredita que o seu amado USA toleraria a divulgação de um grampo ilegal entre Obama e Bill Clinton? Mais ainda: juiz Moro e senhores desembargadores do TRF4 de Curitiba, França, Inglaterra, Alemanha, Itália, Espanha e Portugal tolerariam as ilegalidades cometidas na Lava Jato invocando o "Estado de Exceção" de Agamben? Do alto de uma imensa ignorância , os senhores perverteram completamente o conceito de "Estado de Exceção" de Agamben e rasgaram a Constituição para proteger Moro.

Moro surfou na onda fascista midiático-judicial porque a imprensa golpista conseguiu convencer a maioria das pessoas que ele realizava uma grande cruzada moral contra a corrupção. Completamente falso, mas colou e hoje o Brasil caminha a passos largos para o abismo de mais desigualdade social.

A luta de todos os progressistas - intelectuais ou não - deveria ser no sentido de denunciar ao Brasil e ao mundo essa grande fraude chamada "Vaza a Jato". Faz muito bem para a democracia o questionamento do site de Lula a respeito da postura antidemocrática, parcial e intolerante do comandante maior da "Vaza a Jato", o juiz Moro.

Em tempo: se os progressistas não agirem a tempo, a maior virtude da operação comandada por Moro será rapidamente percebida por todos: a destruição a jato de um país chamado Brasil!

Política

Auler e a fogueira de Moro

POR FERNANDO BRITO 

Marcelo Auler, em seu blog, publica uma longa e detalhada análise em torno do possível (ou provável ) passo da perseguição política a Lula: a prisão do ex-presidente.

Concordo com ela e a estendo, também, ao Ministério Público Federal, partner de Moro neste balé do arbítrio.

Auler chama a atenção para o editorial da Veja desta semana, que só surpreende quem não entende que já começou a se delinear a previsão de Rogério Cézar de Cerqueira Leite, no artigo que tanto incomodou o raciocínio raso de Sérgio Moro, que não entendeu – ou preferiu fazer que não tinha entendido – que a fogueira a que o professor se refere é política, não de achas e gravetos.

"Cuidado Moro, o destino dos moralistas fanáticos é a fogueira. Só vai vosmecê sobreviver enquanto Lula e o PT estiverem vivos e atuantes. Ou seja, enquanto você e seus promotores forem úteis para a elite política brasileira"

O editorial da Veja, segundo  Auler, pode ser o primeiro traço do esboço deste "freio".

Longe de ser uma sugestão para que a população ataque fisicamente o magistrado, o alerta mostra que todo o apoio que Moro e seus pupilos da "República de Curitiba" corre o risco de corrosão quando quando, em nome do combate à corrupção, acha que todos os métodos são válidos e permitidos, mesmo os ilegais.

Ou mesmo quando já começa a ser desnecessário àqueles que foram seus aliados até hoje, como previu o físico. E isto, por incrível que pareça, fica patente no editorial que – quem diria? – a revista Veja publicou na edição deste sábado (15/10) como descreve a revista eletrônica Consultor Jurídico.Em editorial,Veja diz que autoridades jurídicas têm poder demais. Diz o editorial em determinado trecho:

"É desnecessário dizer que o físico — e o padeiro, o músico, o banqueiro — tem direito de fazer as críticas mais ácidas à atuação de uma autoridade pública, ainda que a autoridade em questão seja o juiz Moro, cujo trabalho reacendeu a esperança nacional no fim da histórica impunidade em relação aos crimes dos fortes.

Toda autoridade precisa ser vigiada, contida nos excessos, precisa saber ouvir críticas, servir a quem lhe paga o salário. O único agente público que pode desfrutar de muito poder é o povo. Atribui-se a Thomas Jefferson (1743-1826) afirmação que ele possivelmente nunca fez, mas cujo conteúdo é oportuno lembrar: quando o povo teme o governo, há tirania; quando o governo teme o povo, há liberdade."

Lógico que o veterano repórter não acha que tenha havido uma epifania na redação da Veja e tenha havido por lá uma conversão democrática e legalista.

Mas é um sinal, porque já contam com o adversário morto e temem que uma aventura de Moro possa ressuscitá-lo.

Leia aqui, na íntegra, a análise de Marcelo Auler.

Aviso aos navegantes: Lula não sairá do país. Não pedirá asilo nem se abrigará em qualquer embaixada. Isso é decisão por ele tomada e comunicada a seus companheiros


Por Breno Altman, em seu Facebook

O ex-presidente está plenamente convencido de que se exilar enfraqueceria sua defesa, debilitaria o PT e seria um mau exemplo ao povo brasileiro.

Lula irá enfrentar, pelas ruas e instituições do país, contando sempre com a solidariedade internacional, a perseguição da qual é vítima.

Não se renderá nem fugirá. Se vier a ser preso, será do calabouço que continuará lutando contra o arbítrio e o golpismo.

Encarcerado, mais do que se exilando, colocará a nu com mais rudeza e sem disfarces o Estado policial que está sendo forjado no interior de nossa combalidos democracia.

Essa é a clara posição que transmite a todos os que com ele conversam a respeito da escalada liderada pelos setores mais reacionários da PF, do MPF e do Poder Judiciário.

Teto generalizado ou indiscriminado de gastos é uma brutalidade, Por Janio de Freitas

Folha de S. Paulo

Henrique Meirelles e o grupo de Michel Temer reproduzem, combinadas em seu comportamento, as mirabolâncias de Collor que salvariam a economia do país e as criações do caos que ressuscitariam o Plano Cruzado, no governo Sarney.

O projeto que fixa um teto estrangulante para os gastos de governo durante 20 anos, cortando todo o necessário para a retomada do crescimento econômico, equivale à extorsão de 50% dos recursos financeiros de pessoas e de empresas, executado por Collor a pretexto de sustar gastos inflacionários. A incapacidade de Meirelles, Temer & cia. de apresentar ideias convincentes, ou de ao menos fazer uma demonstração respeitável das suas hipóteses, repete o blablablá e o gasto em propaganda no governo Sarney contra igual carência.

A campanha defensiva do tal teto, por parte do governismo, recorre a argumentos patéticos. Meirelles: "Sem o teto, a alternativa será muito pior". Onde está um mínimo de demonstração disso? A alternativa pode ser ótima, a depender da criatividade e da competência técnica já vistas, por exemplo, no Plano Real, de André Lara Resende. E ausentes agora.

Rodrigo Maia, presidente da Câmara, avisa que só o teto salvará o Brasil de ficar "como o Haiti". Se fosse exagero, seria ridículo. É, porém, um ato de propósito enganador e nenhuma inteligência. Michel Temer: "Se as medidas fossem tomadas antes, agora não se precisaria disso". Foi o que Joaquim Levy, com os mesmos princípios conservadores e sem aventureirismo, tentou durante todo o 2015, em negociações com as lideranças do Congresso. Sempre bloqueado por PSDB e PMDB. Sozinho, o primeiro nada poderia. Decisivo foi o outro: o PMDB então presidido por Michel Temer. Já era a conspiração.

É dessa maneira que o governismo defende seu projeto milagroso. Nesta ocasião, também, em que uma pesquisa internacional faz oportuna constatação (editorial da Folha, 14.out). Apesar de incluir-se nos países de maior violência interna, o Brasil continua mais preocupado com o sistema de saúde (50%) do que com os problemas de violência (48%). O que lhes reserva a respeito o projeto governamental do teto?

Estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) estima perda até de R$ 743 bilhões no sistema de saúde, durante a vigência do teto. O presidente do instituto, Ernesto Lozardo, tratou de emitir uma nota antiética para dizer aos de cima que o Ipea é a favor do teto. Mas não é, nem contra, por ser instituição apenas de pesquisa, não de política econômica. Ainda assim, Fabíola Sulpino Vieira, economista co-autora da pesquisa, deixa seu cargo no Ipea.

Se a violência não tem estudo, outra preocupação nacional aumenta o alarme: a Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara –a Conof dos melhores técnicos da Casa em questões orçamentárias– concluiu que a educação perderá R$ 20 bilhões por ano, R$ 480 bilhões na pretendida vigência do teto.

Mas a solidez do plano e o critério que determinou sua duração estão expostos pelo próprio Temer, segundo o qual, na GloboNews, a duração pode ficar em "uns quatro, cinco, seis anos". O fato, simples e incontestável, é que teto generalizado ou indiscriminado de gastos é uma brutalidade. E nega a razão de ser dos governos, que é administrar circunstâncias a cada dia, a cada hora, e seu provável futuro.

O Brasil necessita é de racionalização de gastos. E isso não requer alterações constitucionais. Só precisa de critérios competentemente honestos e de um presidente firme e íntegro, que não se caracterize por oscilações e recuos. 

ODEBRECHT PAGOU R$ 11 MILHÕES A FILHO DE EX-MINISTRO DO STJ

Documento da Polícia Federal na força-tarefa da Lava Jato mostra que o escritório do advogado Marcos Meira, filho do ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) José de Castro Meira, recebeu pelo menos R$ 11,2 milhões da Odebrecht entre os anos de 2008 e 2014; o então ministro Meira foi o relator em 2010 de um processo contra a Braskem, braço petroquímico da Odebrecht, em que ele considerou prescrita uma dívida de R$ 500 milhões cobra da Fazenda Nacional contra a empresa; processo começou a tramitar no STJ após a Procuradoria da Fazenda recorrer de um acórdão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região sobre créditos tributários a favor da Braskem.