Paulo Nogueira - Esta quarta-feira tem tudo para ser o primeiro dia do fim do governo Temer


Foi tarde. Foi estupidamente tarde. Foi tragicamente tarde.

A prisão de Eduardo Cunha deveria ter vindo muito antes. Ele jamais poderia ter conduzido, de mãos inteiramente livres, o processo que levou ao impeachment de Dilma.

Todos os argumentos apresentados agora para sua prisão já estavam detalhados no documento que o MPF de Janot entregou a Teori, no final de 2015.

Não há nada de novo.

E mesmo assim demorou uma eternidade que Eduardo Cunha fosse preso. Um internauta disse que depois que uma velhinha deu sandalhadas em Cunha num aeroporto ficou impossível não fazer nada. É o humor no meio do caos.

A real coincidência não é com o ataque da brava senhora. É com o crescimento vertiginoso das críticas a Moro mesmo fora da esquerda.

Terá sido um lance de marketing para ele mostrar que não é durão apenas contra o PT? Se sim, foi inútil pelo tempo absurdo que Cunha gozou em liberdade mesmo depois de flagrado com contas na Suíça.

(Não esqueçamos que a denúncia partiu das autoridades suíças, que entregaram numa bandeja os documentos aos pares brasileiros. Moro não tem mérito nenhum nisso.)

Na esquerda, o maior receio é que à prisão de Cunha se siga uma nova onda de brutalidades pseudojurídicas contra a esquerda. O fantasma que mais assusta, aí, é Lula preso.

Ao que tudo indica, é mais fantasia que realidade. Prender Lula é uma operação tremendamente complexa e arriscada para Moro e a plutocracia.

E agora?

Já fervem as especulações em torno de uma delação premiada de Cunha. Que sobrará de Temer e seu governo caso ela ocorra? Nada!

É virtualmente impossível imaginar que um homem com o caráter de Cunha — e com seu fabuloso manancial de informações — aceite resignadamente a prisão enquanto seus ex-companheiros e comparsas se divertem lá fora.

Esta quarta-feira tem tudo para ser o primeiro dia do resto do governo Temer. Será um milagre que Temer aguente se sustentar até 2018.

Veremos em breve.

Mas a questão mais doída em toda esta história é: por que só agora?

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Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Prisão de Eduardo Cunha é para proteger Michel Temer

Pelo não vazamento da Operação de prisão, busca e apreensão do ex todo poderoso, Eduardo Cunha (Pmdb/RJ), pela ausência do japonês de Curitiba e pela falta do espetaculoso Power Point e da entrevista dos artistas comandados pelo procurador Deltan Dallagnol, tenho certeza:

O objetivo desta ação é proteger o Traíra e Golpista Michel Temer da delação premiada que Cunha já negocia a algum tempo.

Quanto as afirmações feitas acima, não tenho provas, mas tenho convicção.

Lula, a força da Paz e do Povo

Cresceu para 34% a intenção de voto para Lula em 2018, líder disparado de qualquer outro candidato; o melhor presidente para 43%, injustiçado para 41%. 

Números da Vox Populi divulgados em 18/10, após todos os desmandos da Lava Jato, que nunca foi republicana e muito menos importante para o Brasil.

Pelo contrário, desestabilizou as instituições, afrontou a democracia e produziu milhões de desempregados e uma recessão histórica.

Há margem para enfrentar o arbítrio.

Só com a ajuda de Lula pode haver pacificação do Pais. Sem ele em 2018, na marra, jogarão o Brasil num conflito sem precedentes.

E para quem quer sair do PT, boa viagem.

Para quem fica, stand with Lula, pois só o "lulismo" salva.

LEOPOLDO VIEIRA - Sócio-diretor da Trajeto-Inteligência Estratégica

Paulo Nogueira: Como Lula lidera as pesquisas mesmo sendo massacrado pela imprensa?

Os barões da mídia devem estar se perguntando: como a gente bate tanto em Lula e ele aparece na frente nas pesquisas, como mostrou a Vox Populi divulgada ontem?

O pesadelo aumenta de tom quando se pensa que, na época de campanha, Lula vai aparecer na televisão, para todo o país, com sua própria versão dos fatos.

E nos debates: alguém pode imaginar Lula no meio de Aécios, ou Alckmins, ou Marinas?

São cenários que apavoram os donos da mídia.

Eles serão forçados a reflexões.

Um fato inescapável é que não basta acusar. Não, pelo menos, quando se trata de Lula. É necessário haver qualidade, consistência nas acusações, e você não encontra nada disso contra Lula.

Ao contrário: o que se viu resvalou muitas vezes o humorismo, como os pedalinhos do mítico sítio de Atibaia. Ou a própria ignorância: duvidaram da existência das palestras de Lula, mesmo com ele sendo sabidamente, depois do segundo mandato, um dos conferencistas mais requisitados e mais caros do mundo.

Mas o erro maior foi a frequência dos ataques. Foram tantos, e tão intensos, que acabaram perdendo a força original.

Em muitos brasileiros — descontados aqueles para os quais o PT é demoníaco — começou a aparecer uma incômoda sensação de perseguição, de vale tudo para acabar com Lula. Muita gente, paradoxalmente, pode ter pensando: "Esse cara deve ter virtudes para ser tão massacrado pelos ricos."

Entra aí a imagem de Lula como mártir.

E entram também aí as posições de liderança de Lula nas pesquisas — e seu favoritismo claro para 2018.

Moro, o herói do Brazil, zomba do Brasil

:

O juiz(?) Sérgio Fernando Moro recebeu uma denúncia do Ministério Público Federal por corrupção ativa pelo recebimento de R$ 10 milhões em propina para o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra (falecido em 2014).


Enquanto isso os tucanos graúdos e vivinhos da silva - FHC, José Serra, Geraldo Alckmin, Aécio Neves, Aloysio Nunes Ferreira etc -, são delatados a dúzias e a Quadrilha de Curitiba não abre processo nenhum contra eles. Isso sem falar em Michel Temer e seus comparsas do Pmdb - Renan, Eliseu Padilha, Geddel Lima, Romero Jucá, Picciani, Eduardo Cunha e por aí vai -.


Isso sim, podemos dizer que é um ESCÁRNIO!


Mensagem da manhã

Estar cheio de vida é respirar profundamente, mover-se livremente e sentir com intensidade.


Alexander Lowen

Resultado de imagem para vida

Gilmar Mendes acusa juizes de fazerem chantagem contra políticos

A acusação foi usada para defender seus colegas de ministério no governo FHC - José Serra, Pedro Parente e Pedro Malan -. Para ele juizes estão usando a Lei da ficha limpa (feita por bêbados), para chantagens contra "gente de melhor quilate", como os seus parceiros citados acima.

O ministro não deu nome aos ratos togados, nem lhe foi perguntado. Gilmar Mendes é a grande imprensa...uma parceria de resultados.

Me reservo o direito de inclui-lo entre os roedores de toga, visto ele não nomina-los.