No caso de Zé Dirceu é, no mínimo, desumana, excessivamente draconiana, a posição do Juiz Sergio Moro por considerar como propinas contratos legais existentes com construtoras em d
PARA REFRESCAR A MEMÓRIA
Tanto o ex- Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, quanto o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, ambos sustentaram que não haviam provas contra Zé Dirceu, mas inventaram a Teoria do "Dominio do Fato" para tentar justificar o que até hoje não conseguiram, tanto que o próprio STF em fase posterior considerou que o ex-ministro não era chefe de quadrilha.
E se não era, e como não havia nem há provas, por que puni-lo?
A CAUSA É INTERNACIONAL
José Dirceu foi alvejado em tempo anterior à condição de ter podido ser candidato e presidente da República, se se tivesse mantido na Casa Civil, porquanto o mesmo se daria como se deu com a então Ministra Dilma Rousseff.
A diferença, entretanto, era monstruosa porque Zé Dirceu conquistara respeitabilidade internacional a partir de toda a América do Sul, logo sua existência como Presidente da República do Brasil levaria o País à uma liderança internacional maior ou tanto quanto fez Lula ao liderar os BRICS.
É esta a essência que a Justiça Federal, setores do MPF, PF liderados pelo Capital e a Grande Midia construíram para tentar alijar o PT e seus lideres da politica nacional.
O APELO DRAMÁTICO DE DIRCEU
Ainda repercute nos meios juridicos e politicos a postura do ex-ministro em repetir o apelo para que flexibilize e conceda sua liberdade para responder o processo em condições ainda de gerar sustento para sua familia.
Embora os inimigos de Zé Dirceu ignorem a verdade dos fatos, pois há muito a Justiça o puniu severamente sem provas a partir do Caso Mensalão, o que se constata é a degradação dele e da familia do ex-ministro, logo a realidade posta é o mais forte elemento de prova para atestar que Zé Dirceu não tem contas bancarias escondidas no Exterior nem dispõe de fortuna, como explorado pela Midia e seus inimigos politicos.
A realidade em torno de Zé Dirceu é de um Réu punido sem provas e, no caso mais recente da Lavajato com todos os contratos sustentados em serviços de consultoria prestados e comprovados em Imposto de Renda, logo não se trata de propinas.
Até quando não se sabe, mas é chegada a hora da Justiça fazer menos politica para reparar excessos de injustiça inominável.
Como diz a canção, quem é que vai pagar por isso?
WALTER SANTOS
Walter Santos é publisher da Revista NORDESTE e do Portal WSCOM